Novo fundo de 28 milhões quer ajudar PME da economia azul
Ideia é investir em oito a 12 empresas com bilhetes de capital ou quase-capital na faixa de 1,5 a 3,5 milhões dos setores alimentar e do pescado, das energias renováveis e da biotecnologia azul.
A economia azul vai passar a contar com mais 28 milhões de euros. Esta segunda-feira vai ser lançado o Growth Blue I, que visa apoiar o crescimento e a internacionalização de PME, de elevado potencial, que desenvolvam atividades na área da economia azul, em especial nos setores alimentar e do pescado, das energias renováveis e da biotecnologia azul, avançou ao ECO fonte oficial do Ministério da Economia.
“Este instrumento financeiro tem um fundo público alocado de 28 milhões de euros, dos quais 14 milhões serão provenientes do Fundo Azul, encontrando-se na fase de levantamento de capital privado”, precisou a mesma fonte.
O Growth Blue I é o segundo fundo da economia azul lançado no âmbito do Portugal Blue e coinvestido pelo instrumento do Fundo Europeu de Investimento, o InvestEU Blue Economy. Está, presentemente, no processo final de registo e aprovação na CMVM, mas já estão a ser analisados os primeiros investimentos potenciais, apurou o ECO.
O fundo tem como objetivo atingir os 50 milhões de euros, incluindo financiamento da Portugal Blue, InvestEU e compromissos privados de investidores institucionais estratégicos. Em termos de metas, a ideia é investir em oito a 12 empresas com bilhetes de capital ou quase-capital na faixa de 1,5 a 3,5 milhões de euros.
Este novo fundo vai investir em PME e Small & Mid Caps e tem “um amplo foco setorial com preferência para empresas que operam na cadeia de valor de aquacultura, energia offshore, green shipping e biotecnologia azul que contribuem para a descarbonização, a redução de plástico e a conservação dos ecossistemas marinhos”, explica fonte oficial do Ministério tutelado por António Costa Silva.
O Growth Blue I vai ser gerido pela Growth Partners Capital – uma das capitais de risco selecionada pelo Banco de Fomento para receber 50 milhões de euros do Fundo de Capitalização e Resiliência no âmbito do Programa Consolidar – nomeadamente por uma nova equipa de investimento liderada por Miguel Herédia e Juan José Navarro.
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