Ryanair quer contratar 100 profissionais de tecnologia em Portugal

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Abril 2023

A companhia irlandesa abriu 100 posições no "hub" em Lisboa para desenvolvimento de software, business intelligence, garantia de qualidade, segurança e gestão de projetos.

A companhia aérea irlandesa Ryanair anunciou esta quinta-feira o lançamento de uma campanha para recrutar 100 profissionais de tecnologia para novos empregos em Portugal. As vagas disponíveis são para áreas como o desenvolvimento de software, business intelligence, garantia de qualidade, segurança e gestão de projetos.

Em comunicado, a transportadora low cost refere que vai organizar um “Dia Aberto de Recrutamento Tecnológico” no Hotel Tivoli, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, na próxima quinta-feira, dia 13 de abril, entre as 16 horas e as 20 horas. Para participar, é necessário preencher um formulário de inscrição aqui.

“Os candidatos bem-sucedidos (…) irão conduzir soluções tecnológicas internas excitantes para pilotos, tripulação de cabine e operações em terra”, lê-se no comunicado.

De acordo com o diretor de tecnologia da Ryanair, John Hurley, os candidatos selecionados irão trabalhar a partir do hub de tecnologias de informação da companhia em Lisboa (Ryanair LABS Lisboa), que opera remotamente, mas colabora com as equipas da Ryanair em Dublin, Madrid e Breslávia (Polónia).

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Estatuto dos oficiais de justiça gera críticas de partidos à inércia do Governo

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

O BE, PCP, PSD, Chega e PAN uniram-se relativos ao suplemento de recuperação processual dos funcionários de justiça, acusando o executivo de inércia na revisão do estatuto dos oficiais de justiça.

O debate parlamentar sobre os projetos de lei do BE, PCP, PSD, Chega e PAN relativos ao suplemento de recuperação processual dos funcionários de justiça uniu na quarta-feira estes partidos nas críticas ao Governo, acusando o executivo de inércia na revisão do estatuto dos oficiais de justiça.

Numa altura em que os funcionários de justiça já entraram no segundo mês consecutivo de greve, causando o adiamento de milhares de diligências e julgamentos, coube a Pedro Filipe Soares (BE) iniciar o debate para lembrar que estes profissionais, cujo salário oscila entre os 800 e 900 euros, são “as formiguinhas” que garantem que o sistema de justiça funcione, sem que o Governo resolva o problema da integração em 14 meses no ordenando do suplemento de recuperação processual.

O deputado do BE lamentou que neste debate não tenha havido uma proposta do PS para resolver esta reivindicação dos funcionários judiciais e apelou aos socialistas que não inviabilizem a discussão do projeto em análise em sede de especialidade, por forma a desbloquear o “impasse negocial” e a pôr fim à greve que afeta o normal funcionamento dos tribunais.

Também Alma Rivera (PCP) defendeu que o “Governo devia estar a negociar” as reivindicações dos oficiais de justiça e não a pedir pareceres sobre a greve deste profissionais, lembrando que a situação salarial dos funcionários judiciais se está a deteriorar face à inflação, recordando ainda que a verba para o suplemento de recuperação processual esteve previsto em dois Orçamentos do Estado do atual Governo (em 2020 e 2021) e não foi concretizado.

O défice de funcionários nos tribunais, o envelhecimento desta classe profissional, a necessidade de valorizar e dignificar a carreira e a “falta de vontade política” do Governo em resolver as reivindicações em causa foram outros aspetos abordados pela deputada comunista.

Mónica Quintela (PSD) enfatizou que as reivindicações dos oficiais de justiça são “justas e legítimas” e criticou o Governo por fazer “zero” nos últimos sete anos para resolver uma greve que já provocou mais adiamentos do que a pandemia por covid-19.

Integração em 14 meses no ordenado do suplemento de recuperação processual, revisão do Estatuto da classe e atribuição de compensação pelo “dever de disponibilidade” destes profissionais, a par de alterações no regime de aposentação, foram algumas das medidas sugeridas pela deputada social-democrata.

Bruno Nunes (Chega) partilhou de muitas das críticas feitas ao Governo, mas alargou essas mesmas críticas a outras bancadas parlamentares que nos últimos 24 anos não souberam exigir que os diversos governos concretizassem um acordo aprovado em 1999, no governo de António Guterres, para os funcionários judiciais e que ficou por cumprir desde então.

Inês Sousa Real (PAN), Patrícia GilVaz (Iniciativa Liberal) e Rui Tavares (Livre) manifestaram também, cada um à sua maneira, a solidariedade com a luta dos funcionários de justiça, considerando que a mesma é justa e que é altura de o Governo agir.

A deputada do PAN apelou que o PS viabilize e participe nos trabalhos na especialidade para resolver as reivindicações dos oficiais de justiça que passam ainda pelo preenchimento de lugares vagos e revisão da tabela salarial.

Paulo Araújo Correia (PS) interveio para criticar o PSD por se mostrar “esquecido” e “amnésico” em relação ao período em que esteve no Governo e não resolveu tais problemas, tendo sido criticado por Mónica Quintela por alegadamente estar a desfocalizar o debate parlamentar.

O deputado socialista reiterou contudo a promessa do Ministério da Justiça que irá rever o estatuto dos funcionários judiciais até final deste ano, satisfazendo as exigências destes profissionais em matéria de suplemento de recuperação processual.

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Portugal pagou em 2022 mais de 323 mil euros em indemnizações decididas por Tribunal dos Direitos Humanos

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

Portugal pagou mais de 323 mil euros em indemnizações em 2022 por condenações pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, face a 140.097 em 2021, segundo um relatório do Comité de Ministro do TEDH.

Portugal pagou mais de 323 mil euros em indemnizações em 2022 por condenações pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH), face a 140.097 no ano anterior, indica um relatório do Comité de Ministros do tribunal divulgado esta quinta-feira.

O relatório anual relativo a 2022 do Comité de Ministros, responsável pela supervisão da execução dos acórdãos do TEDH, adianta que se registou o pagamento integral da compensação concedida pelo tribunal em nove processos, aguardando-se “a confirmação do pagamento integral e/ou dos juros de mora em seis processos para os quais o prazo indicado no acórdão do Tribunal já passou há mais de seis meses”.

O TEDH, criado em 1959, é um tribunal internacional do Conselho da Europa que analisa queixas sobre violações da Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH).

Os Estados membros são atualmente 46, depois da saída da Rússia em março do ano passado, e estão obrigados a respeitar as decisões definitivas do tribunal, incluindo a Federação Russa, de acordo com o direito internacional.

O número de processos contra Portugal no Tribunal de Estrasburgo com execução suspensa aumentou em 2022 para 39, face a 28 no ano anterior. Dos 39 processos com execução pendente por parte de Portugal, três eram casos principais “classificados com procedimento reforçado” e 12 eram casos principais “classificados com o procedimento ‘standard’”.

Dos três primeiros, “um está pendente há cinco anos ou mais” e “cinco dos principais casos sob procedimento padrão estão pendentes há cinco anos ou mais (em comparação com quatro em 2021 e três em 2020)”.

Entre os processos pendentes estão “um grupo de casos relativos à duração excessiva dos processos civis e administrativos e outro grupo relativo à sobrelotação e às condições materiais das prisões e à falta de soluções eficazes”, adianta a análise.

O 16.º relatório anual do órgão político do Conselho da Europa, ao qual a sentença definitiva do TEDH é transmitida, refere que este recebeu do tribunal europeu 16 processos contra Portugal para fiscalização da sua execução (face a 11 em 2021 e nove em 2020).

O balanço de 2022 sobre Portugal adianta que o Comité de Ministros encerrou cinco casos e que “as autoridades apresentaram dois planos de ação, 10 relatórios de ação e duas comunicações”.

Além de um resumo dos principais progressos e desafios registados na execução dos julgamentos do Tribunal, este relatório fornece pela primeira vez dados estatísticos por país e informações sobre os casos novos, pendentes e encerrados, bem como sobre o pagamento de indemnizações pelos Estados arguidos.

Durante o ano de 2022, “marcado pela agressão da Federação Russa contra a Ucrânia, em flagrante violação do Estatuto do Conselho da Europa”, o Comité de Ministros “examinou 145 processos ou grupos de processos relativos a 32 Estados (incluindo processos contra a Federação Russa), 53 dos quais foram analisados (…) mais de uma vez”.

Também concluiu “a supervisão da execução de 880 casos, incluindo 200 casos principais que exigiam medidas específicas e muitas vezes abrangentes dos Estados para garantir a não-repetição das violações”.

Entre estes Estados encontra-se a Arménia, que realizou “emendas constitucionais e estatutárias relativas à competência do governo para declarar estado de emergência” e uma revisão judicial de tais decisões, enquanto a Croácia alterou legislação sobre as investigações de crimes de guerra e a Grécia modificou a legislação criminal em relação às investigações sobre crimes com motivação racial.

No caso da Lituânia foi alterada a Constituição “para permitir que políticos impugnados se candidatassem às eleições para o Parlamento após um determinado período de tempo” e a Turquia mudou procedimentos da administração prisional de modo a aumentar a proteção dos presos LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero e Intersexo).

O comité continuou a análise dos três casos entre Estados pendentes e de oito processos ou grupo de processos relacionados com situações pós-conflito ou de conflitos não resolvidos, que “são particularmente desafiadores, demorados e difíceis devido às suas dimensões e complexidades políticas”, refere o relatório.

Adianta que a comissão recebeu um número recorde de participações de organizações da sociedade civil e de órgãos nacionais de direitos humanos (217 relativas a um total de 29 Estados), considerando aquelas comunicações “um desenvolvimento especialmente incentivador”.

Segundo o relatório, o Comité de Ministros enfrenta um duplo desafio, não só continua a aumentar a complexidade e sensibilidade política e jurídica das questões analisadas, como tal é agravado pelo “elevado número de problemas sistémicos ou complexos de longa data que não foram resolvidos pelos Estados envolvidos”.

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Em memória de José Manuel Galvão Teles. Edição de abril da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 6 Abril 2023

Na Advocatus de abril pode ler um especial em memória de José Manuel Galvão Teles e ainda textos sobre o impacto do ChatGPT e da nova lei das Ordens Profissionais no setor da advocacia.

Nasceu em Lisboa, a 8 de abril de 1938. Curiosamente, o mês em que esta edição, dedicada a José Manuel Galvão Teles, estará nas bancas. Mas este é um trabalho que não pretende ser uma homenagem à sua partida, mas à sua vida. O que foi, o que é e o que perdurará. José Manuel Galvão Teles, fundador de um dos mais importantes escritórios portugueses, que durante antes carregou por extenso o seu apelido, exerceu advocacia durante mais de 60 anos. Licenciou-se em direito na Universidade de Lisboa e, enquanto estudante, foi dirigente da JEC (Juventude Escolar Católica), da JUC (Juventude Universitária Católica) e presidente nacional da Juventude Católica. Entre 1964 e 1967 fez também fez parte da Junta Central da Ação Católica.

José Manuel Galvão Teles morreu no dia 2 de março. Deixa um legado aqui testemunhado por muitos dos seus amigos e colegas. Leia na edição deste mês da Advocatus o que foi, o que é e o que perdurará do advogado que lutou ferozmente contra a doença de Parkinson e que se agarrou à sua liberdade com todas as forças.

“Sim, os advogados podem beneficiar significativamente com a Inteligência Artificial (IA)”. Foi esta a resposta que o ChatGPT, o chatbot mais famoso dos últimos tempos, deu à Advocatus quando questionado sobre o mesmo. O ChatGPT tem estado na “boca do mundo” nos últimos meses e causado alvoroço. Na edição de abril a Advocatus questionou três escritórios de advogados sobre o impacto da Inteligência Artificial, em particular do ChatGPT, no setor da advocacia. Todos defendem que beneficia e auxilia o setor e que dificilmente irá substituir o papel do advogado, pelo menos para já.

Nesta edição pode ler também um especial sobre o impacto da nova lei das Ordens Profissionais nos escritórios de advogados. A Advocatus foi tentar saber junto das principais sociedades de advogados o que vai mudar nos seus escritórios, em concreto, com a aprovação do novo regime das ordens profissionais, mas sem sucesso. Apenas duas firmas decidiram partilhar a sua posição.

Miguel Pereira Coutinho, Associado Sénior da Cuatrecasas, em entrevista ao ECO/Advocatus - 03MAR23
Miguel Coutinho, Associado Sénior da Cuatrecasas, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Miguel Coutinho é o advogado do mês desta edição. O associado sénior da Cuatrecasas admite que há setores que ainda não acordaram para a necessidade do compliance e defende que as empresas dizem que aprovaram códigos de conduta, mas “depois não refletem esse espírito internamente”. “Até se pode ter os códigos de conduta mais perfeitos e completos do mundo, mas se não são conhecidos pelos trabalhadores, não cumprem a sua função”, concluiu o advogado.

Luís de Andrade Pinhel, sócio da Legal Latin Advisors, esteve à conversa com a Advocatus e fez um balanço do primeiro ano de atividade do escritório. Revelou que áreas como as de marítimo e arbitragem serão uma “verdadeira aposta” no futuro. O advogado avançou ainda que a abertura de um escritório no Porto é “uma realidade que está para acontecer a breve trecho”. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Escritório de Lisboa da Legal Latin Advisors (LLA)Hugo Amaral/ECO

A Galp chegou a um acordo com a Somoil – Sociedade Petrolífera Angolana para vender ativos que controla em Angola para exploração e produção petrolífera (upstream) por cerca de 830 milhões de dólares (777 milhões de euros aproximadamente). O negócio foi anunciado no mesmo dia em que a petrolífera portuguesa revelou ter fechado 2022 com um lucro de 881 milhões de euros. Do lado do Grupo Galp esteve a PLMJ. Por seu lado, a Somoil teve como advisers a White & Case e a Eversheds Sutherland FCB. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 145.ª edição.

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Marcelo recusa visitar mais obras do PRR com Costa

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Objetivo do Executivo é fechar até junho as negociações das agendas mobilizadoras. Agenda da Volkswagen será contratualizada muito em breve. Falhou meta de adiantar até março 200 milhões às empresas.

Depois das visitas em conjunto com o primeiro-ministro a obras financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), fontes de Belém adiantam ao Expresso (acesso pago) que Marcelo não deverá participar mais nessas visitas, já que dizer em voz alta o que está mal não consta do seu guião. O próprio Presidente da República continua a demarcar-se do registo das Presidências Abertas de Mário Soares, pelo que, daqui até às europeias, procurará insistir sobretudo no poder da palavra e na ameaça de veto de diplomas.

Os atrasos na execução das verbas são um alerta constante do Chefe de Estado e Marcelo Rebelo de Sousa considera que o conteúdo da obra visitada nos distritos de Aveiro e Viseu “não foi grande coisa”. Uma visita que decorreu no dia indicativo para Portugal pedir o terceiro cheque do PRR – que está condicionado à entrega da reprogramação no final de abril – e em que Espanha recebeu o seu tendo assim já do seu lado 53% do envelope. Portugal ainda está em 17%.

No capítulo das empresas, o objetivo do Executivo é fechar até junho as negociações das agendas mobilizadoras. Em causa estão 53 consórcios que deverão receber um apoio de três mil milhões de euros. Neste momento estão contratualizados 2,3 mil milhões de apoios a 43 agendas, mas segundo o secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, a agenda da Volkswagen já tem o processo fechado e será contratualizada muito em breve. O objetivo é entrar no segundo semestre de 2023 com tudo assinado, tirando a da Galp, na cadeia de valor de baterias, que está dependente do aval de Bruxelas.

Pedro Cilínio tinha como meta atingir 200 milhões de euros em adiantamentos às empresas até ao final de março, mas ficou nos 188 milhões. A nova meta é atingir 230 milhões em meados de abril. “Com muita pena minha, ficámos ligeiramente aquém do objetivo. Mas já temos aqui mais cinco agendas em processo final de validação, para podermos pagar mais 42 milhões entre esta semana e a próxima”, disse ao Expresso.

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Executivo falha prazo para reestruturar serviços a integrar nas regiões

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Após falhar o prazo para a reestruturação das CCDR, o Governo falhou agora o reenquadramento dos serviços que serão transferidos para as regiões.

A reestruturação dos serviços a integrar nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) deveria acontecer “até ao final de março de 2023”, mas o prazo não foi cumprido, visto que a própria “reestruturação das CCDR” também continua por completar — passo este que estava previsto ser concluído em janeiro –, noticia o Público (acesso pago).

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, revela que, depois de aprovada em Conselho de Ministros a lei orgânica das CCDR, o decreto-lei foi agora “aprovado em definitivo [pelo Governo] após auscultação da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e da Associação Nacional de Freguesias (Anafre)“. Entretanto, o diploma, que fará com que as CCDR passem a ter estatuto de institutos públicos especiais, “irá para o Presidente da República para ser promulgado”.

De seguida, será necessário fechar o contrato-programa que visa alinhar as orientações de política pública nacional com a sua implementação a nível regional – na prática, explica Ana Abrunhosa, consagra o “compromisso das regiões para com os objetivos nacionais”. Em paralelo, é necessário “fazer os estatutos das CCDR”, aponta ainda a ministra, detalhando ser preciso definir “tudo o que são as competências” das regiões, trabalho este “quase terminado com os diferentes ministérios”.

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Linha de Évora arrisca só ficar pronta em 2025 e perder fundos europeus

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Segundo a Mota-Engil e a Teixeira Duarte, responsáveis pela colocação da via e catenária, há atrasos por não terem ainda sido entregues as plataformas a cargo da Comsa e da Sacyr.

A construção da ligação ferroviária entre Évora e a fronteira espanhola arrisca ficar concluída apenas em 2025 devido aos atrasos que se verificam nos troços que estão a cargo dos consórcios da Sacyr e da Comsa, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Isto antecipa para a Infraestruturas de Portugal (IP) um problema com o financiamento comunitário, já que esta linha está incluída no plano Ferrovia 2020, que exige que os projetos estejam concluídos até ao final de 2023, e não é reprogramável para o Plano Nacional de Investimentos 2030.

Fonte oficial do consórcio da Mota-Engil e da Teixeira Duarte, responsável pela colocação da via e catenária em toda a extensão da linha, confirmou haver atrasos nos trabalhos, pelos quais responsabiliza o facto de “não ter sido ainda disponibilizada a entrada em obra em dois troços”, isto é, por não ter tido autorização para iniciar a colocação de via nas plataformas a cargo da Comsa e da Sacyr, que não foram ainda entregues.

No website da IP, é possível verificar os atrasos na entrega das plataformas. No caso do troço a cargo da Comsa, estava previsto que fosse disponibilizado em janeiro de 2022, pelo que soma já um atraso de cerca de 15 meses. No caso da terceira plataforma, a cargo da Sacyr, a data para a sua disponibilização termina no início de maio, mas, segundo o Negócios, os atrasos serão neste momento de mais de seis meses.

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Fim dos vistos gold interrompe projetos de 34 milhões na cultura

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Estavam previstos investimentos na área da cultura, no âmbito dos vistos gold, envolvendo cerca de 170 investidores estrangeiros.

O fim do programa dos vistos gold, uma das medidas do pacote para a crise na habitação, vem interromper alguns investimentos que já estavam previstos. A cultura é uma das áreas afetadas, sendo que estavam previstos investimentos de 34 milhões de euros para projetos relacionados com a arte cinematográfica, avança o Jornal Económico (acesso pago).

Os projetos previstos nesta área concentravam-se principalmente no interior do país. Tratam-se e 170 investidores estrangeiros, distribuídos por dez projetos num valor total de 34 milhões de euros. Havia clientes dos Estados Unidos, Canadá e Médio Oriente, que estavam a recorrer aos vistos gold para investir no país.

Com as novas medidas que afetam o regime de Autorização de Residência para Atividade de Investimento, há projetos cinematográficos que foram suspensos, sendo que alguns deles estavam até a ser negociados com plataformas de streaming. O Ministério da Cultura salienta que o tema “se encontra em processo legislativo”, deixando os comentários para outro momento.

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Hoje nas notícias: Marcelo, linha de Évora e vistos gold

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Presidente da República não tenciona continuar as visitas conjuntas com o primeiro-ministro a obras financiadas pela ‘bazuca’ europeia, apostando antes no poder da palavra e da ameaça de veto. Há atrasos na construção da linha de Évora, que arrisca perder o acesso a fundos europeus. O fim do regime dos vistos gold interrompe projetos de 34 milhões de euros na cultura. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Marcelo não tenciona voltar às ‘Presidências Abertas’ de Costa

Depois das visitas em conjunto com o primeiro-ministro a obras financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência, fontes de Belém adiantam ao Expresso que Marcelo não deverá participar mais nessas visitas, já que dizer em voz alta o que está mal não consta do seu guião. O próprio Presidente da República continua a demarcar-se do registo das Presidências Abertas de Mário Soares, pelo que, daqui até às europeias, procurará insistir sobretudo no poder da palavra e na ameaça de veto de diplomas.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Linha de Évora arrisca só ficar pronta em 2025 e perder fundos europeus

Os atrasos nos troços que estão a cargo dos consórcios da Sacyr e da Comsa arriscam atirar para 2025 a conclusão da construção da ligação entre Évora e a fronteira espanhola. Esta linha está incluída no plano Ferrovia 2020, que exige que os projetos estejam concluídos até ao final de 2023, o que antecipa para a Infraestruturas de Portugal (IP) um problema com o financiamento comunitário a este corredor, já que não é reprogramável para o Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Executivo falha prazo para reestruturar serviços a integrar nas regiões

A reestruturação dos serviços a integrar nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) deveria acontecer “até ao final de março de 2023”, mas o prazo não foi cumprido. Isto depois da reestruturação das CCDR também ainda não estar completa, um passo que estava previsto ser concluído em janeiro.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Fim dos vistos gold interrompe projetos de 34 milhões na cultura

O fim do programa dos vistos gold, uma das medidas do pacote para a crise na habitação, vem interromper alguns investimentos que já estavam previstos. A cultura é uma das áreas afetadas, sendo que estavam previstos investimentos de 34 milhões de euros para projetos relacionados com a arte cinematográfica, principalmente no interior do país.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Só 35% dos trabalhadores do Estado vão ter aumentos acima da inflação

O Governo decidiu rever o aumento dos funcionários públicos, para ter em conta a inflação de 2022 que ficou mais alta do que o previsto. No entanto, apenas cerca de um terço — 35 % dos trabalhadores do Estado — vai ter aumentos acima da inflação média anual do ano passado, que foi de 7,8%.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Concorrência emite recomendações a comerciantes de bens alimentares

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

A Autoridade da Concorrência sugere uma revisão periódica da atuação comercial para prevenir "comportamentos de risco" ao longo da cadeia de valor.

A Autoridade da Concorrência (AdC) emitiu recomendações sobre a atuação dos comerciantes de bens alimentares, incluindo fixação de preços, sugerindo uma revisão periódica da atuação comercial para prevenir “comportamentos de risco” ao longo da cadeia de valor.

As recomendações aos operadores da cadeia de valor dos bens de consumo, em especial de bens alimentares, divulgadas em comunicado do regulador da concorrência, e disponíveis na sua página eletrónica, pretendem sensibilizar as empresas para a importância de adotarem estratégias de mercado alinhadas com as melhores práticas de concorrência.

“Tal é crucial para assegurar o eficaz funcionamento dos mercados, contribuindo para que os preços pagos pelas famílias sejam justos e competitivos, nas atuais circunstâncias económicas“, lê-se no documento.

O regulador recomenda aos operadores que revejam periodicamente a atuação comercial de forma a prevenir comportamentos de risco, tendo em consideração, nomeadamente, que é ilegal a imposição de preços de revenda e a troca, direta ou indireta, de informação estratégica e comercialmente sensível, mesmo em contextos promocionais.

Lembra ainda que as margens ao longo da cadeia de valor não devem ser garantidas à custa de uma concertação de preços entre empresas e que “as ferramentas de monitorização de preços de venda ao público (PVP) não devem ser utilizadas como instrumento de coordenação e fixação de preços”.

“Deve observar-se que as perturbações temporárias de cadeias de abastecimento ou qualquer forma de anúncio público de preços não devem ser utilizadas para ocultar ou camuflar práticas restritivas da concorrência”, destaca ainda.

Numa perspetiva preventiva, e com base na experiência adquirida, a AdC identifica potenciais comportamentos de risco para a concorrência, a evitar pelos agentes económicos, e esclarece quais são proibidos pela Lei da Concorrência, incluindo os suscetíveis de surgir no âmbito das relações entre fornecedores e distribuidores, recorrendo a exemplos.

O comunicado aborda ainda os limites da legalidade na atuação das empresas quanto à gestão da comunicação entre fornecedores e retalhistas, focando-se na fixação vertical dos preços de revenda e no alinhamento horizontal de (PVP) alcançado por retalhistas através da intervenção (e dos preços) dos fornecedores.

Numa audição na terça-feira na Comissão de Agricultura e Pescas a AdC garantiu aos deputados a intenção de exercer as suas competências no âmbito do pacto do IVA zero no cabaz de alimentos essenciais, que entra em vigor a 18 de abril. “Esta autoridade vai exercer as suas competências para que isto não possa ser usado para distorcer a concorrência”, afirmou o vogal do Conselho de Administração da AdC, Miguel Moura e Silva.

Para conter o impacto da inflação, o Governo lançou um conjunto de medidas, como a aplicação de IVA de 0%, que vão custar cerca de 600 milhões de euros.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 6 de abril

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Ao longo desta quinta-feira, 6 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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O meu pai apenas recebe a reforma e não tem outros rendimentos. Tenho de continuar a entregar a sua declaração?

  • ECO
  • 6 Abril 2023

O ECO escolheu algumas dicas do Guia Fiscal da Deco Proteste para ajudar os contribuintes na altura da entrega do IRS, que serão partilhadas diariamente.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, mas, mesmo assim, certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2023, da Deco Proteste.

Há vários contribuintes com acesso ao IRS automático e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se pode sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o desdobramento de escalões de IRS, de sete para nove.

O ECO selecionou algumas dicas disponibilizadas pela Deco Proteste para ajudar a esclarecer todas as dúvidas, que serão partilhadas diariamente.

O meu pai apenas recebe a reforma e não tem outros rendimentos. Tenho de continuar a entregar a sua declaração?

Não, desde que os rendimentos anuais da reforma sejam inferiores a 8.500 euros e não tenham sido sujeitos a retenção na fonte. Provavelmente, está abrangido pela entrega automática da declaração. Apenas tem de consultar a liquidação proposta no portal das Finanças e verificar se todos os campos estão corretos. Se não concordar com a proposta, rejeite-a e entregue uma declaração de IRS. Se não se opuser, confirme a aceitação ou, se nada fizer,
a declaração é dada como entregue a 30 de junho.

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