Taxa de desemprego estabiliza nos 6,9% em março
Em março, havia 362,5 mil desempregados em Portugal, o que representa uma diminuição de 0,3% face ao mês anterior, segundo o INE.
A taxa de desemprego em Portugal estabilizou nos 6,9% em março, de acordo com os dados provisórios divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se de um recuo face a janeiro, mas um aumento relativamente a dezembro de 2022, bem como ao período homólogo.
Numa nota informativa divulgada anteriormente, o INE indicava que a taxa de desemprego tinha recuado 0,2 pontos em fevereiro face a janeiro, para 6,8%. Agora, o instituto refere que a taxa de desemprego em fevereiro terá sido de 6,9%.
Quanto a março, o INE adianta que o desemprego em Portugal estabilizou nos 6,9%, isto é, um “valor igual ao de fevereiro de 2023, mas superior ao de dezembro de 2022 e ao de março do mesmo ano”, em 0,2 e 1,1 pontos percentuais percentuais, respetivamente.
Neste contexto, a população desempregada recuou 0,3% em março face a fevereiro, para 362,5 mil pessoas (menos 1,3 mil pessoas desempregadas). Contudo, relativamente a igual período de 2022, há um amento de 21,3% (mais 63,6 mil pessoas desempregadas).
Evolução da população desempregada e taxa de desemprego em Portugal
Quanto à população empregada, foi estimada em 4.911,8 mil pessoas, isto é, uma variação praticamente nula face a fevereiro (estava em 4.910 mil), mas um aumento face aos três meses anteriores (0,9%), assim como face ao período homólogo (0,4%).
Também a população ativa se manteve “praticamente inalterada” face a fevereiro, mas aumentou 1,6% face a igual período de 2022 para 5.274,3 mil pessoas. O INE explica a estabilização da população ativa com o facto de o “acréscimo da população empregada” ter “praticamente igualado a diminuição da população desempregada”.
Já a população inativa “registou uma variação relativa quase nula” face a fevereiro, mas diminuiu 2,4% face a março de 2022 para 2.412,4 mil pessoas. “A ligeira diminuição da população inativa foi explicada pelo decréscimo do número de inativos à procura de emprego que não estavam disponíveis para trabalhar (2,7 mil; 8,7%) e do número de outros inativos, os que não estão disponíveis para trabalhar e que não procuraram emprego (3,7 mil; 0,2%)”, adianta ainda o gabinete de estatísticas.
(Notícia atualizada pela última vez às 11h41)
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