China e turismo impulsionam recuperação do mercado internacional no primeiro trimestre
As exportações e importações saíram de terreno negativo em março, muito por conta da recuperação da economia chinesa e do turismo.
Após dois trimestres consecutivos de quedas das exportações, as 20 maiores economias do mundo (G20) fecharam o primeiro trimestre com uma subida de 2,2% das exportações de bens e 2,4% das exportações de serviços, quando medido em dólares.
Segundo dados divulgados esta quinta-feira pela OCDE, comparativamente ao quarto trimestre do ano passado, as exportações de bens entre os países do G20 aumentaram 2,2% nos primeiros três meses do ano, em parte devido ao relançamento da atividade económica na China.
Já as importações de mercadorias tiveram uma contração de 1,2%, refletindo a descida dos preços da energia. “As fortes vendas de veículos e peças contribuíram para o crescimento das exportações na América do Norte, com as exportações a aumentarem 1% nos EUA, 1,2% no Canadá e 1,2% no México”, refere o relatório da OCDE.
Na União Europeia, as exportações de bens aumentaram 3%, tendo sido impulsionadas pelo aumento da exportação de maquinaria por parte de França, Alemanha e Itália. Enquanto isso, as importações da União Europeia registaram uma contração de 1,1%, “principalmente devido à descida dos preços da energia.”
Nos serviços, a aceleração de 2,5% das exportações e de 4,9% das importações entre os países do G20 foi provocada pela “recuperação da atividade turística, que alimentou o comércio de transportes de passageiros e de viagens, compensando o declínio acentuado do transporte de mercadorias”, refere a OCDE em comunicado.
A OCDE revela que as exportações de serviços foram fracas no primeiro trimestre nos EUA e no Canadá, enquanto as importações cresceram 1,2% e 3,4%, respetivamente, devido ao aumento das despesas com viagens.
O relatório revela também que “o ressurgimento das viagens também impulsionou o crescimento em França, Itália e Turquia no que respeita às exportações (+7,3%, +8,4% e +18,1%, respetivamente), e da Alemanha no que respeita às importações (+6,4%).”
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