Governo propõe mais 228 euros de salário para atrair informáticos para o Estado
Na nova carreira de especialista, os trabalhadores podem ganhar mais 228 euros por mês na base da carreira e mais 340 euros no topo. Técnicos podem perder 350 euros nos níveis mais altos.
Com a extinção das carreiras de informática existentes na função pública, substituindo-as por duas novas carreiras — a de especialista e a de técnico de sistemas e tecnologias de informação –, o Governo propôs aos sindicatos uma reformulação da tabela salarial. Segundo avança o Público (acesso pago), no caso dos especialistas, significa mais 228 euros por mês na base da carreira e mais 340 euros para quem conseguir chegar ao topo, enquanto os técnicos perdem cerca de 350 euros nos níveis mais altos.
Neste momento, um especialista de informática em início de carreira tem um salário de 1.526 euros brutos e, se conseguir chegar ao topo, este valor sobe para 3.221 euros. Quem venha a ser admitido na nova carreira começa a ganhar 1.754 euros brutos, uma diferença de 228 euros, e o nível mais alto é de 3.561 euros, mais 340 euros do que atualmente. No caso dos técnicos, a diferença face ao modelo em vigor é menos expressiva e no topo da carreira poderá haver uma perda: o salário de entrada é ajustado em 10,5 euros (para 1.228 euros) e no topo em mais 140 euros (para 2.333 euros).
Estes novos valores, previstos no diploma que está em consulta pública, aplicam-se apenas aos trabalhadores que venham a ser admitidos nestas novas carreiras. Os cerca de 5.200 trabalhadores que agora estão integrados nas várias carreiras de informática transitam para as novas e são colocados numa posição remuneratória criada para o efeito. Os sindicatos da função pública têm criticado a proposta do Governo, considerando que os valores propostos não são competitivos face ao que é pago no setor privado.
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