“SNS está a viver a maior e mais profunda alteração orgânica em quatro décadas de existência”, assegura Pizarro
Manuel Pizarro defende que o SNS continua a ser "o porto seguro para todos os portugueses" e garante que "está a viver a maior e mais profunda alteração orgânica em quatro décadas de existência".
O ministro da Saúde sinalizou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a ser “o porto seguro para todos os portugueses” e que garantiu que o sistema público de saúde “está a viver a maior e mais profunda alteração orgânica em quatro décadas de existência”.
“O SNS é o porto seguro para todos os portugueses, independentemente da sua condição económica” ou do local onde residem, afirmou o ministro da Saúde, durante o debate do Estado da Nação, na Assembleia da República, lembrando que este “mostrou o seu valor” durante a pandemia, nomeadamente através do “sacrifício pessoal” dos profissionais de saúde.
“O Governo tem feito esforço assinalável para reforçar o SNS”, realçou Manuel Pizarro, elencando que desde 2015, há “mais 30 mil profissionais” e que o “orçamento do SNS cresceu 56%”. O ministro referiu ainda que a atividade assistencial continua a recuperar do impacto da Covid. No ano passado, foram feitas “758 mil cirurgias, tendência que se mantém em 2023 com mais de 424 mil cirurgias [feitas] na primeira metade do ano”.
“O SNS não vacila e nunca desiste”, assegurou o ministro da Saúde, apesar de admitir que “está sujeito a um esforço especial, a novas e crescentes necessidades”. Lembrando ainda algumas das medidas que tomou desde que chegou ao Governo, nomeadamente a proposta de revisão da lei do tabaco, a generalização das USF de modelo B – que permitirão que mais 200 mil portugueses tenham médico de família – ou a expansão dos centros de responsabilidade integrada (CRI), garantiu que o “SNS está a viver a maior e mais profunda alteração orgânica em quatro décadas de existência“. “Leva tempo sim, mas está a acontecer. O SNS avança, resiste, vive e continuará a progredir“, afiança.
Quanto à direção executiva do SNS, Manuel Pizarro realçou que as medidas adotadas “têm permitido enfrentar com segurança as dificuldades nas estruturas materno-infantil com resultados”, adiantando que nos primeiros seis meses deste ano “nasceram 30. 698 mil bebés nas maternidades públicas”, isto é, mais 4,4% do que em igual período do ano passado.
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