MCoutinho compra concessionários em Coimbra e Leiria com 138 funcionários

Grupo de Marco de Canaveses fecha aquisição da Bomcar, concessionária das marcas automóveis BMW, Mini e MG em Coimbra e Leiria. Passa a ter um total de 1.200 colaboradores em oito distritos do país.

O grupo MCoutinho vai passar a ter mais dois concessionários em Coimbra e em Leiria, das marcas automóveis BMW, Mini e MG, na sequência da aquisição da Bomcar. O grupo nortenho, que encerrou o exercício do ano passado com um volume de negócios de 355 milhões de euros, reforça a equipa com 138 colaboradores.

Bomcar Leiria

“A Bomcar reforça significativamente a presença de marcas MCoutinho nos distritos tão importantes de Leiria e de Coimbra, materializando um amplo crescimento na quota BMW”, sublinha o presidente da comissão executiva do grupo, António Coutinho.

Do portefólio de negócios da Bomcar fazem ainda parte as motos BMW Motorrad e a representação das emblemáticas marcas Husqvarna, KTM e Gás Gás. “É com grande satisfação que aumentamos o nosso portefólio de marcas automóveis e de motas”, acrescenta o empresário.

A Bomcar reforça significativamente a presença de marcas MCoutinho nos distritos tão importantes de Leiria e de Coimbra, materializando um amplo crescimento na quota BMW.

António Coutinho

Presidente Comissão Executiva do grupo MCoutinho

Este negócio — cujo valor não quis revelar — insere-se no âmbito da estratégia de expansão deste grupo de Marco de Canaveses, fundado por Manuel Moreira, com 67 anos de experiência na distribuição automóvel. Já este ano, a MCoutinho assumiu a representação da Green Motion, trazendo para o país a rede internacional de rent-a-car do segmento de turismo.

Em 2022, o grupo vendeu um total de 12.533 automóveis novos e usados. No ano anterior, a MCoutinho já tinha comprado as empresas de comércio automóvel FXP e Lisboa Oriente, num investimento na ordem dos 5,5 milhões de euros.

Representando marcas automóveis e tendo a reparação autorizada de 29 marcas, o grupo passa agora a ter um total de 1.200 colaboradores em oito distritos do país, desde Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria até Lisboa. A MCoutinho suporta a atividade em 60 pontos de venda de viaturas novas, 18 oficinas, oito pontos de venda de viaturas usadas, 14 centros de colisão e ainda dois centros logísticos de peças (Lisboa e Porto).

Esta aquisição da Bomcar assume destaque na estratégia do grupo. “Temos uma forte ambição para este projeto, adaptando-o aos desafios do próprio setor – sempre no respeito do valor da sustentabilidade que tanto valorizamos no nosso grupo”, conclui António Coutinho.

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Euribor sobe a três meses para novo máximo desde novembro de 2008

  • Lusa
  • 16 Maio 2023

No prazo de três meses, a Euribor, que entrou a 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou para 3,382%, mais 0,024 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três e a 12 meses, atingindo, no prazo mais curto, um novo máximo desde novembro de 2008. Já no prazo de seis meses, a taxa Euribor desceu.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,807%, mais 0,002 pontos, mas abaixo do máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo a 6 de junho de 2022, desceu esta terça-feira, para 3,658%, menos 0,005 pontos, depois de ter subido a 15 de maio para 3,663%, um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou a 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou para 3,382%, mais 0,024 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, a 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, a 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

A 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Pedro Subtil é o novo líder da área de Consulting da EY em Portugal

Profissional acumula o novo cargo com a liderança da área de Energy & Resources da consultora.

Pedro Subtil é o novo líder da área de Consulting da EY em Portugal, Angola e Moçambique, cargo que acumula com a liderança da área de Energy & Resources da consultora, confirmou o ECO Trabalho junto da empresa.

“É com entusiasmo e motivação que abraço a posição de Consulting Leader da EY em Portugal, Angola e Moçambique. Confio na competência e nas capacidades das nossas pessoas para, gerando valor para os nossos clientes, mantermos a fidelidade ao nosso propósito de construir um melhor mundo de negócios. Com a integridade, sempre, no centro das atenções”, afirma Pedro Subtil, ao ECO Trabalho.

Licenciado em Gestão de Empresas pelo ISCTE-IUL, com um mestrado em Banca e serviços financeiras pela Universidade Católica de Lisboa, Pedro Subtil tem mais de 29 anos de experiência em consultoria, tendo trabalho em Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Espanha, Polónia e Grécia.

Pedro Subtil é o novo líder da área de Consulting da EY Portugal, Angola e Moçambique

Foi responsável pelo lançamento da prática de Gestão de Risco, Regulatória e de Compliance da EY Brasil (2011- 2015), tendo ainda, entre 2016 e 2023, assumido como sócio do departamento de Fraud Investigations and Dispute Services (“FIDS”) da EY, atualmente designado Forensic & Integrity Services, para os mercados de Portugal e PALOP, entre outras funções ao longo da sua carreira de quase três décadas no setor.

O profissional conta ainda “com uma larga experiência em projetos de transformação, gestão de risco, controlo interno, auditoria interna, compliance, investigações, post-merger integration e estratégia operacional”, segundo informa a EY.

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Constructel Visabeira compra empresa alemã que fatura 50 milhões

Empresa liderada por Nuno Marques, que opera na área das telecomunicações e energia, enquadra a aquisição da Tavan, com 200 trabalhadores, na “estratégia de expansão da marca no mercado europeu".

A Constructel Visabeira, subsidiária do grupo de Viseu para os setores das telecomunicações e da energia que é participada pela Goldman Sachs Asset Management, acaba de reforçar a presença no mercado alemão com a aquisição da empresa Tavan Tiefbau GmbH & Co.KG, que emprega mais de 200 pessoas e tem um volume de negócios anual de cerca de 50 milhões de euros.

Com atividade concentrada na região da Baixa Saxónia e nas áreas de engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de telecomunicações e de energia, a Tavan tem clientes como a EWE Netz GmbH, a Wesernetz Bremen GmbH ou a HTP GmbH. A “combinação de competências técnicas e humanas” que faz desta empresa “o integrante ideal para fortalecer a presença da Constructel Visabeira na Alemanha, um dos mais importantes mercados europeus”.

Há precisamente um ano, a Constructel Visabeira, tinha fechado a compra de outra empresa alemã, a Elektro-Würkner, fundada em 1965 e com 230 trabalhadores, que apresentou na altura como uma das maiores empresas germânicas no ramo das telecomunicações, além de ter presença no negócio das energias renováveis.

Nuno Marques, CEO da Constructel VisabeiraPedro Ferreira/Visabeira

“Esta aquisição [da Tavan] enquadra-se na estratégia de expansão da marca no mercado europeu e, em particular, no mercado alemão, no qual a Constructel Visabeira tem apresentado um crescimento sustentado. (…) É com orgulho e respeito pelo que foi alcançado até agora que ambas as empresas renovam o seu otimismo e confiança quanto ao futuro, potenciando sinergias através da otimização de competências e recursos técnicos, revigorando a continuidade dos contratos atuais e impulsionando a conquista de novos”, resume o CEO, Nuno Marques.

Em comunicado, a empresa portuguesa que faturou mais de 1.000 milhões no ano passado e que tem operações em França, Reino Unido, Irlanda, Bélgica, Alemanha, Dinamarca, Itália, Espanha, Suécia e EUA, assegura a continuidade da atual equipa de gestão da Tavan, liderada por Ismail Tavan, que fala numa parceria de “importância estratégica, proporcionando novas oportunidades de investimento, bem como o desenvolvimento das competências da empresa”.

Em outubro de 2021, a Constructel Visabeira, a subsidiária do grupo viseense especializada na engenharia de redes de telecomunicações e energia, anunciou a entrada de um novo acionista de peso. A Goldman Sachs Asset Management, o braço de gestão de ativos do gigante norte-americano, pagou 200 milhões por uma participação minoritária na empresa.

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Antigo diretor da Audi declara-se culpado no âmbito do caso “dieselgate”

  • Lusa
  • 16 Maio 2023

Rupert Stadler disse que "aceitou" que os veículos fossem colocados à venda com ‘software’ não autorizado e "falhou" em informar os parceiros da Volkswagen.

O antigo diretor executivo da Audi, filial da Volkswagen, que está a ser julgado na Alemanha no âmbito do caso “dieselgate“, admite as suas responsabilidades no escândalo dos motores diesel manipulados, anunciou a sua defesa no tribunal de Munique.

Rupert Stadler disse que “aceitou” que os veículos fossem colocados à venda com ‘software’ não autorizado e “falhou” em informar os parceiros da Volkswagen, de acordo com a curta declaração lida pela advogada, Ulrike Thole-Groll.

O antigo patrão da empresa, de 60 anos, é o principal arguido no primeiro processo penal alemão relativo ao escândalo mundial do “dieselgate”. Quando questionado após a breve declaração da sua defesa, Rupert Stadler confirmou a declaração com um “sim”.

Stadler está a ser julgado há dois anos e meio, juntamente com outros antigos executivos da Volkswagen, e até agora tem negado as acusações.

Mas as negociações com o tribunal de Munique alteraram a situação há algumas semanas: Rupert Stadler aceitou declarar-se culpado e, em troca de uma confissão total das acusações, receberia uma pena mais leve do que os dez anos de prisão.

Rupert Stadler, financeiro de formação, não é acusado de instigar a fraude, mas de ter conhecimento da instalação do ‘software’ ilegal e de não ter feito nada para o impedir, continuando a apoiar a venda dos automóveis manipulados.

O arguido “lamenta” não ter sido “capaz de resolver a crise” no seio da Volkswagen ligada aos motores manipulados e, por conseguinte, aceita a responsabilidade penal, segundo o seu advogado.

A sentença do tribunal deverá ser proferida em junho.

O antigo diretor executivo deverá receber uma pena de prisão suspensa até dois anos e pagar uma multa de 1,1 milhões de euros, se a proposta do tribunal for aceite.

O gigante automóvel Volkswagen admitiu, em setembro de 2015, ter instalado dispositivos em 11 milhões de veículos das marcas do grupo que os faziam parecer menos poluentes em testes laboratoriais do que eram na realidade.

O “dieselgate” provocou um escândalo mundial e prejudicou fortemente a reputação da indústria automóvel alemã.

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Natixis procura jovens talentos para hub no Porto. Tem mais de 200 vagas para estágios

São elegíveis ao programa de estágios remunerados jovens elegíveis para estágios profissionais (Estágios Ativar) do IEFP. Candidaturas estão a decorrer.

A Natixis está à procura de mais de 200 jovens talentos para o seu hub no Porto. A quarta edição da campanha de recrutamento para estágios remunerados, We Want Your Brain, decorre entre maio e outubro. Procura perfis de Engenharia e Tecnologia da Informação, Gestão, Economia, Contabilidade, Finanças, Relações Internacionais, Direito, entre outras áreas.

“O talento jovem tem sido uma aposta relevante para o projeto da Natixis em Portugal e com a quarta edição deste programa de trainees reafirmamos esta convicção. Em 2022, acolhemos 240 jovens, sendo que nos últimos dois anos 85% dos estagiários ficaram na empresa com contrato permanente, após o estágio”, começa por referir Maurício Marques, diretor de Recursos Humanos da Natixis em Portugal, citado em comunicado.

“É uma oportunidade excelente para iniciar a vida profissional e uma carreira e é também uma porta para outras oportunidades dentro da empresa. Este programa é a escolha ideal para jovens que pretendam ter a sua primeira experiência profissional numa atmosfera de banca tecnológica, com um marcado espírito de inovação e empreendedorismo”, acrescenta.

Quem pode candidatar-se

As vagas destinam-se a “jovens elegíveis para estágios profissionais (Estágios Ativar) do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), fluentes em inglês, sendo que conhecimento de francês é também valorizado, e com interesse nas posições de desenvolvimento de software, administração de sistemas informáticos, cibersegurança, gestão de risco no contexto de mercado de capitais e direito comercial no contexto de banca e finanças”, informa a Natixis.

Para 26 de maio e 28 de julho, entre as 18h e as 20h30, a empresa está ainda a organizar dois eventos de networking, dando aos potenciais candidatos a oportunidade de uma visita guiada aos escritórios da Natixis em Portugal.

A Natixis Purple Tour, marcada para o arranque do ano letivo, estará também de regresso e contará com ações de ativação e eventos de networking de final de tarde, em diferentes cidades do país.

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Vice-presidente da câmara de Gaia e mais cinco suspeitos detidos pela PJ

  • Lusa
  • 16 Maio 2023

A PJ está a realizar buscas nas câmaras de Gaia e do Porto no âmbito de uma investigação relacionada com crimes cometidos, alegadamente, na área do urbanismo. Seis pessoas foram detidas.

A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar esta terça-feira buscas nas câmaras de Vila Nova de Gaia e do Porto no âmbito de uma investigação relacionada com crimes cometidos, alegadamente, na área do urbanismo. O vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, e outras cinco pessoas, foram detidas pela PJ durante as buscas.

Fonte judicial disse à agência Lusa que o autarca socialista, com o pelouro do Planeamento Urbanístico e Política de Solos, Licenciamento Urbanístico, Obras Municipais e Vias Municipais, foi detido no âmbito da operação em curso, envolvendo dezenas de buscas e de inspetores da PJ, que investiga um alegado “esquema de corrupção e de favorecimento” relacionado com licenciamentos urbanísticos.

Entre os detidos estão “alguns empresários da construção civil”. Em causa estão suspeitas, nomeadamente, da prática dos crimes de corrupção e de recebimento indevido de vantagem.

Além de vice-presidente no executivo liderado por Eduardo Vítor Rodrigues (PS), Patrocínio Azevedo, de 48 anos, é ainda presidente da Comissão Política Concelhia do PS Gaia.

Fonte da Câmara do Porto confirmou anteriormente a realização das buscas da PJ no município, acrescentando que foram apreendidos os telemóveis do vereador do urbanismo, Pedro Baganha, e de uma chefe de divisão do urbanismo.

Cerca das 10h50, à entrada no edifício da divisão do urbanismo, junto à Câmara do Porto, o vereador disse aos jornalistas que ainda não tinha falado com a Polícia Judiciária e que tudo o que sabia era pela comunicação social. Pela mesma hora, alguns elementos da PJ e o juiz de instrução criminal tinham já tinham deixado a câmara. A Lusa tentou contactar a Câmara de Gaia, mas tal não foi possível até ao momento.

(Notícia atualizada às 11h30)

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Knight Frank: Portugal no top 10 no residencial de luxo

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  • 16 Maio 2023

No top 10 dos destinos residenciais de luxo no mundo, em 2022, o Algarve surge em sétimo lugar e o Porto aparece pela primeira vez no ranking, ocupando o décimo lugar.

Para além de Lisboa, que figura na 40ª posição do ranking e mantém mesma posição, equiparada a Florença, Madrid e Val d’Isère, o Porto ocupa uma posição à frente dos Hamptons, de Zurique e de Cannes.

Os dados constam do The Wealth Report um estudo produzido anualmente pela Knight Frank onde se identificam as mais importantes tendências e perspetivas do mercado imobiliário mundial. A apresentação em Lisboa do Wealth Report foi promovida pela Quintela + Penalva | Knight Frank, que desde 2021 é associada da imobiliária sediada em Londres. O relatório foi apresentado por Alex Koch de Gooreynd responsável pelas networks portuguesa, austríaca e suíça.

Olhando ainda a padrões de compra, Portugal é o destino europeu número 1 dos investidores norte-americanos, que, pela primeira vez, se encontra no top 5 dos investidores em Portugal.

"Desde que a Knight Frank começou a trabalhar no mercado português, há mais de duas décadas, no Algarve, e desde 2019 em Lisboa, Porto e Setúbal com a Quintela e Penalva, temos visto um aumento da procura de produto residencial. Portugal deixou de ser um mero local de residência de férias para um dos destinos de localização mais populares para famílias que procuram uma mudança de estilo de vida.”

Alex Koch de Gooreynd, Partner at Knight Frank e responsável pelas networks portuguesa, austríaca e suíça.

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VdA é o escritório de advogados com melhores práticas de ESG, segundo a OnStrategy. Veja quem ficou no top 5

Segundo conclusões da consultora OnStrategy, a Vieira de Almeida foi a marca de serviços jurídicos com melhor perceção nas práticas de ESG, com um índice de 66,7.

A Vieira de Almeida (VdA) foi considerada a sociedade de advogados com melhor perceção nas práticas de ESG, uma conclusão apresentada pela consultora OnStrategy. Entre as cinco firmas citadas pelo estudo está ainda a CMS, Cuatrecasas, Garrigues e PLMJ.

No ranking das marcas mais relevantes do setor dos serviços jurídicos a VdA ficou em primeiro lugar com um índice de 66,7, seguida da CMS com 65,5 e da Cuatrecasas com 65,2. Ainda no top cinco a Garrigues foi pontuada com 63,4 e a PLMJ com 61,6.

Numa escala de 100 pontos, entre as marcas com melhores resultados está a Delta com 85,9 pontos, Nestlé com 83,5 pontos, Danone com 80,6 pontos, Água das Pedras com 80,3 pontos, e Luso com 80,1 pontos, entre mais de 2.000 marcas auditadas.

Relativamente aos setores de atividade os que mais se destacaram foram o de Retalho Alimentar, com 66,8 pontos, seguido de Energia, com 66,3, e de Empresas Holdings, com 66 pontos. O setor jurídico atingiu o nível de 60,7 pontos.

Pedro Tavares, managing partner da OnStrategy, destacou que apenas cinco marcas recolhem uma avaliação de perceção de excelência, ou seja, com mais de 80 pontos, e que os setores que se destacam pela positiva são retalho alimentar, energia, holdings e retalho de saúde e bem-estar. Entre os setores mais expostos destacou o da indústria financeira (banca, seguros, crédito ao consumo), luxo e acessórios de moda, engenharia e construção.

“De uma forma consolidada, juntando todos os setores de atividade, Portugal recolhe uma avaliação moderada na prática de ESG (60 pontos), e nenhum setor de atividade atinge sequer uma avaliação robusta (mais de 70 pontos)”, disse. Entre as três dimensões que compõem o índice de ESG, Pedro Tavares destacou a de Governo com a melhor avaliação (69 pontos) e a de Responsabilidade Ambiental com a avaliação mais baixa (46 pontos).

A OnStrategy consolidou assim a informação referente à avaliação que decorreu entre 1 de abril de 2022 e 31 de março de 2023, junto de mais de 50.000 cidadãos que “refletem a sociedade portuguesa em termos de distribuição geográfica, género, idade, grau de formação e classe social”.

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Portugal teve segundo maior crescimento da UE no primeiro trimestre, atrás da Polónia

Quando apenas existiam dados para 12 países, Portugal liderava o crescimento económico no primeiro trimestre. No entanto, a Polónia cresceu mais do que Portugal, revela o Eurostat.

Portugal foi o segundo país da União Europeia (UE) que mais cresceu em cadeia no primeiro trimestre de 2023, segundo a estimativa rápida divulgada pelo Eurostat esta terça-feira. Numa nota anterior, quando só existiam dados para 12 países, Portugal surgia na liderança, ao crescer 1,6%. Agora, o país fica atrás da Polónia, que cresceu 3,9%.

No cenário global, a Zona Euro cresceu em média 0,1% face ao último trimestre do ano passado, enquanto o PIB da UE avançou 0,2%, um número que foi revisto em baixa face aos 0,3% que tinham sido indicados no final de abril.

Como o INE já tinha indicado, o PIB português cresceu 1,6% em cadeia no arranque do ano, o que foi até uma surpresa face às expectativas dos economistas. A recuperação deveu-se em grande parte ao impulso do turismo e das exportações, mais forte do que o esperado.

À frente de Portugal fica apenas a Polónia, que cresceu 3,9% no primeiro trimestre, face ao quarto trimestre de 2022. Além destes dois países, apenas a Finlândia registou um crescimento em cadeia acima de 1% no arranque deste ano (1,1%).

Por outro lado, se a comparação for feita com o período homólogo, isto é, o primeiro trimestre de 2022, Portugal já cai para a 4º posição em termos do crescimento económico, com o PIB a avançar 2,5%. Irlanda, Espanha, Chipre e Roménia registaram subidas mais elevadas quando a comparação é feita com o primeiro trimestre do ano passado.

Ainda esta semana, a Comissão Europeia divulgou as previsões económicas de primavera, onde reviram em alta as projeções para a economia portuguesa. Calculam que o PIB de Portugal deve crescer 2,4% este ano, o que é mesmo o “dobro da UE”, como salientou o comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni.

Emprego cresce 0,6% na Zona Euro

O Eurostat revela ainda números referentes ao emprego, ainda que sem ter por agora os dados por país. Segundo o que é possível apurar, o número de pessoas empregadas aumentou 0,6% tanto na Zona Euro como na UE no primeiro trimestre de 2023, em comparação com o trimestre anterior, revela.

É uma aceleração, já que no último trimestre de 2022 a subida tinha sido de apenas 0,3% em ambas as áreas analisadas, de acordo com o gabinete de estatísticas europeu.

Já comparando com o período homólogo, a subida é mais pronunciada. Face ao primeiro trimestre do ano anterior, o emprego aumentou 1,7% na área do euro e 1,6% na UE no primeiro trimestre de 2023. É também uma aceleração, sendo que tinha crescido 1,5% na Zona Euro e 1,3% na UE no quarto trimestre de 2022.

(Notícia atualizada às 10h55)

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Famílias já podem pedir aos bancos bonificação de juros no crédito à habitação

A medida tem retroativos a 1 de janeiro e o pedido é feito "pelos mutuários junto das instituições", indicam as Finanças.

As famílias já podem pedir acesso à bonificação de juros no crédito à habitação, uma medida prevista no âmbito do pacote Mais Habitação, anunciou o Ministério das Finanças esta terça-feira. O apoio tem retroativos a 1 de janeiro e o pedido é feito “pelos mutuários junto das instituições”.

Depois do pedido feito, através dos canais que os bancos disponibilizarem para este efeito, existe um prazo de dez dias úteis para comunicar se as famílias preenchem os requisitos de acesso à bonificação. Se forem elegíveis, “o primeiro pagamento da bonificação será retroativo aos meses de 2023 em que estejam preenchidos os requisitos de elegibilidade“, explica o gabinete do ministro Fernando Medina.

As Finanças asseguram que a “generalidade dos bancos a operar em Portugal já aderiu ao protocolo que operacionaliza a medida”, mas há ainda a possibilidade de mais instituições financeiras aderirem à mesma.

Estão abrangidas por esta bonificação as famílias até ao limite máximo do sexto escalão de rendimentos de IRS, sendo que a “percentagem de bonificação vai depender do rendimento anual: é de 75% quando o rendimento não superar o limite máximo do 4.º escalão do IRS e de
50% quando o rendimento corresponder ao 5.º e 6.º escalão de rendimentos”.

Estão em causa os agregados com créditos à habitação própria e permanente, celebrados até 15 de março de 2023, cujo montante inicialmente contratado não exceda os 250 mil euros e que apresentem uma taxa de esforço igual ou superior a 35% do seu rendimento anual com o valor das prestações anuais do seu crédito.

É de recordar que as regras foram apertadas, sendo que ao contrário do inicialmente previsto, o cálculo da taxa de esforço considera apenas a prestação do crédito à habitação e não a totalidade de encargos com outros créditos.

O apoio anual tem um máximo de 720,65 euros e aplica-se a contratos de crédito que tenham sido contratados a taxa variável ou que, tendo sido contratos com taxa mista, estejam no período da taxa variável.

O BCP é um dos bancos que já tem esta medida pronta, como foi referido na apresentação de resultados esta segunda-feira. “Para os clientes do Millennium bcp, estes pedidos podem ser efetuados já no site e na APP do Millennium, e também em qualquer sucursal do Banco”, sinaliza fonte oficial do banco.

“Está disponível para todos os Clientes a consulta aos empréstimos elegíveis, a simulação de enquadramento e cálculo da bonificação, bem como a formalização do pedido com recolha de toda a documentação necessária. No caso de empréstimos com dois mutuários foi igualmente assegurada a validação digital sequencial, por cada um dos intervenientes”, acrescentam.

(Notícia atualizada às 15h25 com mais informação)

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Medway e Captrain têm comboios novos em Espanha que só podem circular em Portugal a partir de 2026

Empresas de transporte de mercadorias pelo comboio compraram material circulante compatível com as regras de Portugal e Espanha. Só que espanhóis estão mais avançados nos sistemas de tradução.

Mais de 1.500 dos 2.562 quilómetros da rede ferroviária nacional estão equipados com balizas do Convel, sistema instalado na década de 1990. O sistema é compatível com todos os comboios que atualmente circulam em Portugal. No entanto, as novas unidades que vão chegar às linhas portuguesas já vão estar equipadas com o sistema de segurança europeu ETCS. Para que um comboio novo consiga ler os sinais do sistema mais antigo, é necessário um tradutor, designado de STM.

Mas a demora no desenvolvimento do STM em Portugal vai obrigar as empresas de transporte ferroviário de mercadorias a atrasar a vinda de novo material circulante. A situação tem impacto para a Medway e a Captrain/Takargo, que compraram novas locomotivas elétricas para circularem na Península Ibérica mas que só as podem utilizar, até ao final de 2025, em território espanhol.

A Medway comprou 16 novas locomotivas elétricas, que vão começar a ser entregues no final deste ano. “Estão aptas para circularem em Portugal e Espanha. No entanto, na primeira fase, só vão circular em Espanha até termos uma solução que permita substituir o sistema Convel“, assinalou o diretor-geral da empresa, Bruno Silva, durante a cimeira ferroviária Portugal Railway Summit, que decorreu no Entroncamento no início do mês.

O modelo Euro6000 da empresa suíça Stadler foi o escolhido para reforçar a frota da Medway. Apenas poderá circular em Portugal a partir de 2026. Até lá, “o desafio será conseguirmos aguentar alguma capacidade para trazer [mercadorias] para Portugal – o crescimento em Espanha tem sido bastante significativo”.

Igual modelo de locomotiva tem reforçado a frota da Captrain, operador do grupo francês SNCF que comprou a Takargo à Mota-Engil em 2022. No início do mês, a Captrain somou oito às 16 unidades da locomotiva Euro6000 compradas à Stadler desde 2020 e que poderiam funcionar em toda a Península Ibérica, independentemente da bitola e da tensão na catenária.

No entanto, “nenhuma das 16 locomotivas elétricas pode circular em Portugal até que seja desenvolvido o STM“, referiu o diretor-geral da Captrain em Portugal, Álvaro Fonseca, na mesma conferência. Até lá, o operador ferroviário apenas poderá circular com locomotivas diesel.

Privados desenvolvem soluções

Apenas o desenvolvimento do sistema STM permitirá a compatibilidade de comboios novos com o sistema Convel e, no longo prazo, que comboios antigos possam funcionar com o sistema europeu STM. Em Portugal, as empresas privadas têm assumido a missão de desenvolver estes tradutores.

O grupo mais alargado é um consórcio constituído pela Critical Software, Medway, Thales, Stadler e Alpha Trains. Em separado, os franceses da Alstom também estão a desenvolver um sistema dual, que permite a interoperabilidade entre os dois sistemas.

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