Agricultores já podem candidatar-se aos apoios à produção na plataforma do IFAP

Agricultores podem, a partir desta segunda-feira, candidatar-se na plataforma do IFAP aos apoios à produção no âmbito do Pacto para a Estabilização e Redução de Preços dos Bens Alimentares.

Os agricultores podem, a partir desta segunda-feira, candidatar-se na plataforma do IFAP aos apoios à produção no âmbito do Pacto para a Estabilização e Redução de Preços dos Bens Alimentares. A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, garante ao ECO que, “durante as próximas semanas, estes apoios serão disponibilizados aos agricultores”.

Depois de aprovados os apoios em Bruxelas no que diz respeito aos auxílios de Estado, e de publicadas as portarias com as regras para a atribuição dos apoios que visam ajudar os produtores a mitigar os impactos da inflação, estes podem, partir desta segunda-feira, recorrer à “medida excecional e temporária”, “sem que seja necessária qualquer candidatura”, explica o Ministério da Agricultura numa nota enviada às redações.

“Basta apenas aceder à área reservada do Portal do Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas (IFAP) e confirmar a intenção de obter essa ajuda, num prazo de dez dias úteis, entre 15 e 26 de maio”, acrescenta a mesma nota.

Por outro lado, os agricultores têm um outro apoio para o gasóleo colorido e marcado e “eletricidade verde”, que “será pago nos próximos dias” e para o qual não é preciso “qualquer tipo de confirmação”, porque se trata do prolongamento da medida já existente nos anos de 2021 e 2022.

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Quase oito em dez trabalhadores inquiridos tinham pelo menos um sintoma de “burnout”

  • Lusa
  • 15 Maio 2023

Estudo português inquiriu trabalhadores e notou elevada prevalência do "burnout". Quase oito em cada dez tinha pelo menos um sintoma.

A intervenção na saúde mental e prevenção do burnout é prioritária nas empresas, concluiu um estudo do Laboratório Português dos Ambientes de Trabalho Saudáveis, indicando que os trabalhadores da saúde, educação e administração pública são os de maior risco.

Neste grupo de maior índice de risco estão igualmente os trabalhadores dos setores dos transportes, área social e comércio e retalho.

O estudo aponta também para a necessidade de as empresas desenvolveram estratégias de gestão de conflitos e chama a atenção para as empresas trabalharem a questão da liderança.

O trabalho, a que a Lusa teve acesso e que analisou cerca de 2.000 trabalhadores de setores de atividade como a saúde, administração pública, transportes, alojamento e restauração, educação e industria, entre outras, identificando níveis de risco elevado em termos da saúde mental, com quase 80% dos trabalhadores a apresentarem pelo menos um sintoma de burnout.

“Normalmente, a avaliação do ambiente das empresas é feita de forma segmentada. (…) Este instrumento de avaliação que usamos [EATS – Ecossistemas de Ambientes de Trabalho Saudável] permite fazer uma avaliação integral, no mesmo momento, de todas as áreas e relacioná-las, porque elas influenciam-se mutuamente e estão relacionadas”, explicou à Lusa a coordenadora deste trabalho, Tânia Gaspar.

Os investigadores avaliaram várias organizações a nível nacional e, depois, fizeram estudos específicos por setores de atividade, uma vez que o comportamento de alguns setores de atividade “envolve mais risco do que outros”.

O estudo envolveu cerca de 2.000 participantes, a maioria trabalha numa grande empresa/organização (250 ou mais pessoas).

Segundo os dados a que a Lusa teve acesso, são três as dimensões que apresentam maior risco: saúde mental e burnout, as lideranças e os recursos, ou, neste caso, a falta deles.

Muitas vezes quando se fala de burnout parece que é excesso de trabalho, mas, às vezes, não é só o excesso de trabalho. Há vários fatores de risco para o burnout’ Por exemplo, pode haver exigência extrema a nível do esforço físico e psicológico, emocional ou até cognitivo, mas também [contribuem] as tensões e relações tóxicas com as lideranças e com os próprios colegas de trabalho”, explicou.

O facto de cerca de 80% dizer que tem pelo menos um dos destes sintomas – tristeza, irritabilidade, exaustão e cansaço extremo é algo que nos preocupa

Tânia Gaspar, coordenadora do estudo

A psicóloga refere igualmente que para a situação de burnout, que se vai instalando com o tempo, também pode contribuir o facto de a pessoa sentir que seu trabalho não é reconhecido ou que as suas competências estão mal aproveitadas.

Tânia Gaspar disse que, muitas vezes, estas pessoas chegam ao consultório e as queixas são relativas a problemas de sono: “Nós efetivamente conseguimos compreender [em consultório] que a pessoa não está a conseguir dormir porque ou alterou o seu padrão de relações interpessoais, está mais hostil, mais intolerante para os outros”.

“O facto de cerca de 80% dizer que tem pelo menos um dos destes sintomas – tristeza, irritabilidade, exaustão e cansaço extremo é algo que nos preocupa”, sublinhou a especialista, frisando que 63% das pessoas apresentam os três sintomas”.

Esta situação afeta o profissional em diversas áreas da sua vida, incluindo a saúde física, social e a saúde laboral. “Logo, a própria empresa acaba por ficar afetada”, observou.

“A pessoa acaba por ter um desempenho mais debilitado, (…) tende a trabalhar menos e a fazer mais erros, a ter mais stress, a criar mais relações menos positivas também no contexto laboral, afetando o trabalho de equipa”, disse a responsável, insistindo: “ter uma pessoa nesta situação também não é positivo para a própria organização e há aqui um trabalho de prevenção a fazer”.

Neste estudo, os trabalhadores disseram igualmente que se sentem pouco valorizados, que sentem que não são envolvidos na tomada de decisões, que a liderança está focada na obtenção de resultados e não o suficiente no bem-estar dos profissionais e consideram que, muitas vezes, não têm um sentimento de pertença à entidade empregadora.

“Isto é algo em que a organização também tem que refletir e pensar que, se calhar, ou não está a fazer algo bem ou não está a comunicar bem aquilo que está a fazer”, alertou.

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PS defende aumentos na Função Pública em 2024

  • ECO
  • 15 Maio 2023

Eurico Brilhante Dias, líder da bancada parlamentar socialista, defende que o Orçamento do Estado para 2024 deve contemplar aumentos na Função Pública para valorizar peso dos salários no PIB.

O líder parlamentar do PS defende que o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) “tem de dar um passo em frente, em particular nos salários da Função Pública”. Além disso, em entrevista ao Público, Eurico Brilhante Dias destaca a importância de “fechar o processo de revisão constitucional”, bem como de retomar a “agenda dos idosos”.

“A estabilização da inflação vai dar-nos um horizonte de maior previsibilidade que permita que o Governo possa olhar para o seu objetivo de valorização do peso de salários no PIB e, em 2024, tem de dar um passo em frente, em particular nos salários da Função Pública, porque me parece relevante“, afirma Eurico Brilhante Dias. Outra das prioridades dos socialistas diz respeito aos idosos, dado que para o líder parlamentar do PS “o país tem imensas lacunas” na oferta desses serviços e que estas são caras e limitadas.

O líder da bancada socialista garante ainda não estar preocupado com o que a comissão parlamentar de inquérito à TAP poderá revelar, mas vê como “preocupante” a “degradação do ambiente político”, “em particular na Assembleia da República”. Questionado sobre a decisão do primeiro-ministro de não aceitar o pedido de demissão de João Galamba, Brilhante Dias realça que “essa é uma avaliação do próprio” chefe de Governo e que “foi um momento particularmente clarificador”.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 15 de maio

  • ECO
  • 15 Maio 2023

Ao longo desta segunda-feira, 15 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Fundos querem PER na Efacec e esperam vender empresa em cinco anos

  • ECO
  • 15 Maio 2023

Os fundos interessados na compra da Efacec não preveem o desenvolvimento da empresa no longo prazo. Um dos candidatos quer avançar com um PER prévio e os outros dois preveem a venda em cinco anos.

Das quatro propostas em cima da mesa para a compra da Efacec, três são de fundos que não contemplam, nos respetivos modelos de negócios, o desenvolvimento da empresa.

De acordo com o Jornal de Negócios, enquanto um dos fundos impõe como condição um Plano Especial de Revitalização (PER) prévio, os outros dois preveem a venda de empresa ao fim de cinco anos. Os três fundos que apresentaram propostas vinculativas para a compra de 71,73% da Efacec, são a portuguesa Oxy Capital, a norte-americana Oaktree e a alemã Mutares.

O quatro candidato, o agrupamento que junta a Visabeira e a Sodecia, tem na sua proposta uma separação entre a Sociedade Gestora de Participações Sociais (SGPS) e as áreas operacionais da empresa localizada em Leça do Balio. Ainda assim, asseguram ao jornal que irão manter todas as áreas operacionais assim como a totalidade dos trabalhadores. A Efacec emprega atualmente mais de duas mil pessoas.

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Ministério da Educação vai fechar duas escolas no próximo ano letivo por falta de alunos

Ao ECO, o Governo revela que vai conceder uma "autorização excecional de funcionamento" a 37 escolas para que se mantenham abertas até ao final do ano letivo 2023/2024. Duas escolas vão fechar portas.

O Ministério da Educação vai conceder uma “autorização excecional de funcionamento” a 37 escolas primárias para que se mantenham abertas até ao final do próximo ano letivo, no âmbito da reorganização da rede escolar. Ainda assim, vai fechar duas escolas por falta de alunos.

“O movimento de reorganização da rede e encerramento de escolas do 1.º ciclo ocorreu há já alguns anos atrás, pelo que, nos últimos anos, as situações são excecionais. Assim, para o próximo ano letivo há 37 casos de situações de autorizações excecionais de funcionamento e haverá duas escolas que encerrarão por falta de alunos“, adianta fonte oficial do Ministério da Educação, em resposta ao ECO.

A tutela liderada por João Costa justifica a decisão de encerrar as duas escolas “com a diminuição da população escolar”, relembrando ainda que neste ano letivo houve duas escolas a fecharem portas e “em 2021/22 houve duas”.

Assim, e à semelhança do que aconteceu neste ano letivo, o Ministério da Educação vai conceder uma “autorização excecional de funcionamento” a 37 escolas primárias, referindo que esta modalidade é adotada “nas situações em que, por razões diversas, como sejam as distâncias a percorrer ou a dificuldade dos trajetos, se considera mais adequado para os alunos a manutenção em funcionamento da escola“, realça ainda fonte oficial, em resposta ao ECO.

O processo de reorganização da rede escolar teve início com o Governo de José Sócrates, que decidiu encerrar todas as escolas primárias com menos de 21 alunos. Só nos nos anos letivos 2005/2006 e 2006/2007 encerraram 1.615 escolas públicas, segundo noticiou o Diário de Notícias. Desde então, continuou a haver escolas a fecharem portas todos os anos, mas nunca nessa mesma dimensão.

Grande parte das escolas que surge na lista do Ministério da Educação vive há cerca de uma década nesta incerteza, dado que todos os anos o seu nome volta a constar na nova lista. De acordo com a portaria publicada em Diário da República, a lista de escolas que tiveram “uma autorização excecional de funcionamento” este ano letivo (2022/2023), constam estabelecimentos de ensino em Aljustrel, Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Guarda, Caldas da Rainha, Chamusca, Vinhais, entre outras.

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Hoje nas notícias: Efacec, aumentos no Estado e fundos

  • ECO
  • 15 Maio 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O líder parlamentar do PS diz que no Orçamento do Estado para 2024 deve constar um aumento dos salários da Função Pública. Um dos fundos que está na corrida à compra da Efacec coloca como condição para a aquisição um Plano Especial de Revitalização (PER) prévio, enquanto os outros dois desenharam uma proposta que culmina na venda da empresa ao fim de cinco anos. Conheça estas e outras notícias nas manchetes desta segunda-feira.

“Tem de se dar um passo em frente” nos “salários da Função Pública”, diz Brilhante Dias

O líder da bancada do PS defende que o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) “tem de dar um passo em frente” nos “salários da Função Pública”. Além disso, Eurico Brilhante Dias destaca a importância de “fechar o processo de revisão constitucional”, bem como de retomar a “agenda dos idosos”. “O país tem imensas lacunas na área da oferta de serviços às pessoas com mais idade, que, com dignidade, precisam de ser apoiadas”, afirma.

Leia a entrevista completa no Público (acesso pago).

Fundos querem pôr Efacec em PER e vender em cinco anos

Entre as quatro propostas que estão na corrida final à compra da Efacec, três são de fundos, os quais apostam em rentabilizar o investimento numa lógica de curto prazo ao invés do desenvolvimento da empresa. Um dos fundos coloca como condição para a aquisição da Efacec um Plano Especial de Revitalização (PER), enquanto os outros dois desenharam uma proposta que resulta na venda da empresa ao fim de cinco anos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Ainda há empresas da Zona Franca à espera de ordem para devolver ajudas ilegais no IRC

Ainda há empresas da Zona Franca da Madeira que estão à espera de receber as notificações finais do Fisco para devolver ao Estados as ajudas de IRC que foram consideradas ilegais por Bruxelas há mais de dois anos. Até agora, a Autoridade Tributária e Aduaneira apenas emitiu 125 liquidações de IRC quando, no total, tem de emitir 1.013.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Regras da UE cortam oferta de fundos a investidores portugueses

A obrigatoriedade de disponibilizar informação na língua oficial do país antes de os aforradores comprarem pacotes de produtos financeiros (PRIIP) está a levar as corretoras a reduzirem a oferta que disponibilizam ao mercado português, gerando queixas dos investidores.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

ASAE instaurou 254 coimas por falta dos custos das chamadas

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica instaurou 254 processos de contraordenação a empresas públicas e privadas pelo incumprimento do dever de prestar informações sobre o preço das chamadas no apoio ao consumidor. A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), Águas de Portugal, Metro de Lisboa, Transtejo e Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) são algumas entidades que ainda não indicam o custo da chamada nos contactos disponibilizados online.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso livre).

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Erdogan perde maioria absoluta. Turquia vai para segunda volta nas eleições presidenciais

  • Lusa e ECO
  • 15 Maio 2023

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, perdeu a maioria absoluta necessária para evitar uma segunda volta nas eleições presidenciais.

O Presidente da Turquia, o islamista Recep Tayyip Erdogan, perdeu a maioria absoluta necessária para evitar uma segunda volta nas eleições presidenciais, quando estão contabilizados 99% dos votos do escrutínio realizado este domingo.

O presidente da Comissão Eleitoral da Turquia, Ahmet Yener, disse esta segunda-feira em Ancara que já foram contados 99,4% dos votos nacionais e 84% dos votos no estrangeiro, sendo que, Erdogan, — que está há duas décadas no poder –, tem nesta altura 49,4% dos votos, e Kemal Kilicdaroglu, 45% dos votos. O terceiro candidato, o nacionalista Sinan Ogan, obteve 5,2% dos votos, até ao momento.

Durante a contagem dos boletins de voto, o partido de Kiliçdaroglu, o CHP (Partido Republicano do Povo), acusou a agência Anatólia de não dar informação fiável e o AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento) de Erdogan de ter bloqueado a contagem, impugnando as atas nas zonas onde a oposição é mais forte. Por isso, o próprio candidato da oposição pediu aos apoiantes e aos voluntários que participam no escrutínio para “não abandonarem os seus postos”, para garantir que a contagem é corretamente feita.

O presidente da câmara de Ancara, o social-democrata Mansur Yavas, afirmou que, quando se incluísse a contagem total das grandes cidades, o candidato da oposição teria a maioria absoluta para ganhar as presidenciais já nesta primeira volta.

Erdogan criticou o CHP por divulgar resultados antes do anúncio oficial da contagem e pediu também aos seus delegados de mesa para não se afastarem enquanto decorresse o escrutínio dos votos. “Apesar de as eleições se terem realizado num ambiente tão positivo e democrático, a contagem dos votos ainda continua, tentar anunciar os resultados com precipitação significa usurpar a vontade nacional”, declarou o Presidente.

Nas eleições legislativas, que também decorreram este domingo, a aliança formada em torno do AKP, o partido islamista de Erdogan, obteve 50% dos votos e 325 dos 600 assentos parlamentares, com o que manterá a maioria absoluta de que dispõe há 20 anos. O CHP e seus aliados conquistaram 34% e 215 mandatos parlamentares e o partido esquerdista pró-curdo HDP (Partido Democrático dos Povos) e seus aliados asseguraram 60 deputados, quando estavam contabilizados 82% dos votos.

Erdogan perdeu a maioria absoluta este domingoLusa

Erdogan confiava em vitória à primeira volta

Durante a manhã, quando ainda decorria a contagem dos votos, Erdogan afirmou ter uma “clara vantagem” na corrida presidencial e não afastava ainda a hipótese de obter a maioria absoluta na primeira volta das eleições realizadas no domingo.

“Embora os resultados não sejam ainda claros, lideramos a contagem com uma clara vantagem”, disse o chefe de Estado turco, perante uma multidão de apoiantes reunidos de madrugada em Ancara (2h30 locais, 00h30 de Lisboa), acrescentando que, graças ao voto no estrangeiro, ainda tinha a possibilidade de obter novamente a maioria absoluta que tem desde 2014 e que renovou em 2018.

Apesar disso, acrescentou que, se for necessário, está pronto para disputar uma segunda volta, afirmando: “Respeitamos este escrutínio e respeitaremos o resultado da próxima eleição”. “Não sabemos se isto vai acabar na primeira ou na segunda volta”, afirmou o islamista Erdogan, no discurso proferido perante os apoiantes na capital turca.

Kiliçdaroglu promete vitória “na segunda volta”

O candidato da oposição na Turquia, o social-democrata Kemal Kiliçdaroglu, prometeu derrotar o atual presidente, Recep Tayyip Erdogan “na segunda volta” das eleições realizadas no domingo.

“Se a nossa nação pedir uma segunda volta, aceitaremos com prazer. E com certeza venceremos essa segunda volta”, disse Kiliçdaroglu de madrugada, na capital Ancara, rodeado por representantes da coligação inédita de seis partidos da oposição que o apoiam.

Se nenhum dos candidatos conseguir ultrapassar 50% dos votos, realizar-se-á uma segunda volta das eleições presidenciais, em 28 de maio.

Comissão Eleitoral confirma segunda volta nas presidenciais turcas

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, venceu as eleições presidenciais realizadas no domingo, mas terá que disputar a segunda volta por não ter obtido mais de 50% dos votos, anunciou esta segunda-feira a Comissão Eleitoral.

O presidente da Comissão Eleitoral, Ahmet Yener, declarou que, com a contagem praticamente finalizada, nenhum dos candidatos conseguirá ultrapassar 50% dos votos, o que seria necessário para vencer as eleições logo na primeira volta.

Com 49,5% dos votos, Erdogan terá que disputar uma segunda volta em 28 de maio frente ao social-democrata Kemal Kiliçdaroglu, que, de acordo com dados ainda provisórios da Comissão, tem 45% dos votos.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h52 com novas informações)

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“Não há perspetivas de venda”, garante CEO da Indaqua

Pedro Perdigão assegura que não existem perspetivas de venda dos acionistas. CEO garante que Indaqua tem conseguido manter a estratégia e assegura que "mudanças de acionista não se refletem na gestão"

A gestora de sistemas de abastecimento de água portuguesa não está em processo de venda. A garantia é dada pelo CEO da Indaqua, Pedro Perdigão, ao ECO/Capital Verde, onde sublinha que, de momento, não existem perspetivas de concretizar a venda da Indaqua por parte dos acionistas.

Não há perspetiva de venda por parte dos acionistas. Não tenho conhecimento de nenhum projeto de venda da Indaqua“, revela Pedro Perdigão em entrevista ao ECO/Capital Verde, rejeitando as últimas notícias que dão conta de um processo de venda que tem estado em curso nos últimos meses. Segundo o responsável, “há mais notícias do que factos nessa matéria“.

Tal como o ECO/Capital Verde noticiou, em janeiro, o fundo Equitix estava em fase de negociações exclusivas para a compra da Indaqua ao fundo Antin Infrastructure Partners, um negócio avaliado em cerca de 800 milhões de euros. No entanto, de acordo com o Jornal Económico, o negócio terá caído por terra em abril, tendo a entidade desistido de avançar com a aquisição. Caso se tivesse concretizado, esta seria a quarta vez que uma das maiores empresas privadas no setor da água em Portugal saltava de mãos.

Questionado sobre se os sucessivos processos de venda comprometem a gestão da empresa, Pedro Perdigão garante que não, assegurando que a Indaqua tem conseguido manter a estratégia a médio e longo prazo. “São alterações acionistas que não têm afetado a empresa”, vinca.

“Temos acionistas de muito longo prazo, o que nos permite estar com uma postura correta. Estas mudanças de acionista não se refletem na gestão“, partilha, dando conta de que a empresa fechou o ano com um volume de negócios de 100 milhões de euros e concluiu a aquisição da Plainwater, empresa do setor do abastecimento, recolha e tratamento de águas residuais em Portugal. Com esta transação, a Indaqua passou a ser responsável pela concessão em três regiões: Barcelos, Marco de Canaveses e Paços de Ferreira.

A gestora já foi detida pela Mota-Engil que, em 2016, vendeu por 60 milhões de euros a sua posição à empresa israelo-americana Myia, por sua vez controlada, a partir de 2019, pelo fundo de private equity Bridgepoint, até ser adquirida pelo fundo Antin em setembro de 2020. Segundo o Jornal Económico, esta última transação terá tido o valor de 625 milhões de euros.

A Indaqua tem atualmente oito concessões municipais de distribuição de água – em Santo Tirso/Trofa, Santa Maria da Feira, Matosinhos, Vila do Conde, em Oliveira de Azeméis, Barcelos, Marco de Canaveses e Paços de Ferreira – e uma parceria público-privada (PPP), abastecendo 800 mil pessoas e contabilizando mais de 700 trabalhadores.

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5 coisas que vão marcar o dia

No arranque desta semana o Ministério da Educação volta a reunir com os sindicatos. Já o BCP apresenta os resultados do trimestre e Comissão Europeia divulga as previsões económicas da primavera.

A semana começa marcada pelo regresso ao diálogo entre o Ministério da Educação e os sindicatos sobre os efeitos assimétricos decorrentes do descongelamento das carreiras. Na banca, o BCP vai divulgar os resultados que obteve no primeiro trimestre do ano e o Banco de Portugal os números referentes aos créditos ao consumo. Ao mesmo tempo, é a vez da Comissão Europeia apresentar as suas previsões económicas da primavera. Já o Eurostat vai publicar dados sobre as dormidas em alojamentos turísticos registadas no segundo mês do ano.

Sindicatos dos professores reúnem com Ministério

O Ministério da Educação volta a reunir com os sindicatos do setor, tendo em vista a discussão sobre os efeitos assimétricos decorrentes do descongelamento das carreiras. As negociações tinham terminado a 21 de abril sem acordo. O Governo propõe-se a compensar alguns professores – numa medida cujo impacto está estimado em 161 milhões de euros e que, segundo o Ministério, visa abranger 60 mil professores –, mas afasta a recuperação integral do tempo de serviço que ainda está congelado. Por isso, e tal como previsto na lei, as estruturas sindicais avançaram com um pedido de reunião suplementar que vai decorrer esta segunda-feira.

BCP apresenta resultados do trimestre

O BCP apresenta esta segunda-feira os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano. Em 2022, o banco alcançou lucros de 207,5 milhões de euros, o que representa uma subida de 50% em relação ao ano anterior, apesar de o resultado ter sido novamente penalizado pelos problemas na Polónia, designadamente com o caso dos créditos em francos suíços. Em Portugal, o resultado disparou para 353,6 milhões de euros, um crescimento de 100% em relação aos 172,8 milhões obtidos em 2021.

Banco de Portugal divulga evolução dos créditos ao consumo

Como é habitual a cada dia 15 (ou no dia útil seguinte), o Banco de Portugal divulga os valores mais recentes – ainda que provisórios e sujeitos a revisões – de que dispõe relativos à evolução dos novos créditos aos consumidores. Os dados publicados no mês passado, referentes a fevereiro, concluíram que os bancos e outras instituições de crédito emprestaram 613,7 milhões de euros aos consumidores no segundo mês do ano, o que representou uma descida de 2,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. O crédito pessoal foi o principal responsável pela quebra, recuando 7%, para 294,9 milhões de euros.

Previsões da primavera da Comissão Europeia

A Comissão Europeia vai apresentar aquelas que são as suas previsões económicas da primavera. É esperada uma conferência de imprensa após a reunião do Eurogrupo com Paschal Donohoe, presidente do Eurogrupo, Pierre Gramegna, diretor executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade, e Paolo Gentiloni, comissário europeu da Economia.

Eurostat publica dados sobre dormidas em alojamentos turísticos

O Eurostat vai publicar os dados referentes a fevereiro que dão conta do número de dormidas em alojamentos turísticos nos Estados-membros da União Europeia (UE). No ano passado, registaram-se 2,72 mil milhões de noites passadas em alojamentos turísticos da UE, apenas 5,6% abaixo do período pré-pandemia. Portugal encerrou 2022 acima da média europeia, ficando cerca de 1% abaixo dos números de 2019.

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Buraco do BES “mau” quase triplica desde resolução em 2014

Banco falido registou prejuízos de 255 milhões no ano passado, aumentando buraco para 7,42 mil milhões, o triplo do que era em 2014.

Com prejuízos de 255 milhões de euros, o BES “mau” voltou a aumentar o seu buraco no ano passado, quase triplicando desde a medida de resolução aplicada ao banco em agosto de 2014, superando já os 7,4 mil milhões.

O passivo da instituição, que se encontra em processo de liquidação, atingiu os 7,6 mil milhões de euros no final de 2022, mais 253 milhões em relação ao anterior – e que corresponde praticamente ao resultado líquido negativo registado no ano passado. Enquanto isso, o ativo encolheu novamente, passando para 171,6 milhões.

Contas feitas, o capital próprio do banco é negativo em 7,42 mil milhões de euros, praticamente o triplo do que era o buraco em 2014, na casa dos 2,6 mil milhões.

Da perspetiva de um lesado do BES, o agravar da situação financeira do banco não é uma boa notícia, na medida em que reduz as possibilidades de recuperar o seu investimento. Contudo, esta tendência não é nova e o mais certo é que a situação patrimonial continue a deteriorar-se nos próximos anos.

Atualmente, o banco tem 2,26 euros de património por cada 100 euros de responsabilidades. Do lado do passivo, há sobretudo três contas que explicam o atual estado financeiro do BES:

  • 3,17 mil milhões de euros (+150 milhões em relação a 2021) de responsabilidades representadas por títulos, onde se incluem as obrigações retransmitidas em dezembro de 2015 por decisão do Banco de Portugal, uma medida que está a ser contestada em tribunal por um grupo de grandes investidores internacionais, como a Pimco e a BlackRock.
  • 1,89 mil milhões de euros de provisões, que visam essencialmente a cobertura de responsabilidade com as impugnações judiciais das listas de credores reconhecidos e não reconhecidos.
  • 1,5 mil milhões de euros de passivos subordinados que dizem respeito a obrigações perpétuas emitidas pelo BES e a empréstimos subordinados obtidos do BES Finance.

Só por conta das obrigações retransmitidas em 2015 o banco voltou a contabilizar 151 milhões de euros em juros que ficaram por pagar – dificilmente serão pagos, mas a comissão liquidatária tem de registar nas contas. Já as obrigações perpétuas do BES e os empréstimos subordinados do BES Finance representaram um encargo de mais de 85 milhões de euros em juros de mora (também por liquidar) em 2021.

Os juros não pagos explicam os prejuízos que o BES teve no ano passado. E vão continuar a pesar nas contas do banco até ao fim do processo.

Em relação ao ativo, o banco retirou alguns milhões em aplicações nos outros bancos para apostar na dívida pública. Comprou, designadamente, 38,9 milhões em obrigações do Tesouro e 17,7 milhões em bilhetes do Tesouro, de acordo com o relatório. Com isso, os instrumentos financeiros ao justo valor através de outro rendimento praticamente duplicaram para 94 milhões, enquanto as aplicações em instituições caíram para metade, totalizando os 56,5 milhões.

É este património que a massa insolvente tem para responder aos 5.000 credores reconhecidos. Mas eles arriscam-se a ver o Fundo de Resolução a levar tudo do processo de liquidação, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter confirmado no início do ano o seu estatuto de credor privilegiado.

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BES alerta para impacto na liquidação se Fundo de Resolução for credor privilegiado

Liquidação pode sofrer "alterações significativas", nomeadamente quanto à situação dos credores, se o Supremo confirmar o Fundo de Resolução como credor privilegiado, alerta comissão liquidatária.

Se o Fundo de Resolução for considerado credor privilegiado do BES, o processo de liquidação do banco mau pode sofrer “alterações significativas”, nomeadamente no que diz respeito à situação dos 5.000 credores já reconhecidos e também dos não reconhecidos, alerta a comissão liquidatária liderada por César Brito.

Em janeiro, o Tribunal da Relação de Lisboa, na sequência do recurso apresentado pela comissão liquidatária, decidiu manter a sentença do Tribunal do Comércio que tinha dado provimento parcial à impugnação apresentada pelo Fundo de Resolução em relação à lista de credores, tendo-lhe sido reconhecido um crédito privilegiado no montante de cerca de 1,2 mil milhões de euros.

Não se revendo na decisão da Relação, e lembrando até que não foi unânime, a comissão liquidatária recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça, no último esforço para tentar fazer valer os seus argumentos e evitar um cenário que poderia complicar as contas para os milhares de credores. A equipa de César Brito aguarda uma decisão.

O problema é que o BES mau só dispõe de ativos de 170 milhões de euros. Que já seriam insuficientes para acudir a todos os credores do banco mau que já foram reconhecidos no âmbito da liquidação: são cerca de 5.000 credores que reclamam créditos de mais de cinco mil milhões. Há ainda uma outra lista de credores não reconhecidos que ainda procuram recuperar os seus investimentos.

Se o Supremo mantiver as anteriores decisões, o Fundo de Resolução passa para a frente da lista e fica a ser o primeiro (e único, diga-se) credor a receber. “Todo o património da massa insolvente do BES responderá prioritariamente ao Fundo de Resolução, podendo ocorrer alterações significativas no decorrer do processo de liquidação, nomeadamente no que respeita ao apenso da verificação de créditos”, avisa a comissão liquidatária no seu relatório relativo ao ano passado.

Neste momento, o tribunal ainda se encontra a validar os credores reconhecidos, enquanto as impugnações dos credores não reconhecidos seguem os seus trâmites. Mas estes processos poderão cair em “saco roto” se se confirmar o estatuto de credor privilegiado do Fundo de Resolução, dado que o património da massa insolvente se esgotaria com o Fundo de Resolução.

Nessa circunstância, os credores só poderiam almejar algum recebimento do Fundo de Resolução no âmbito do princípio “no creditor worse off, que determina que nenhum credor deve suportar na resolução perdas mais elevadas do que teria se o banco tivesse sido liquidado.

No processo junto do tribunal, a comissão liquidatária deu esse argumento: “Tendo o reconhecimento do crédito privilegiado ao Fundo o efeito de diminuir os recursos disponíveis para pagar aos demais credores, estes veriam a sua posição diminuída em relação àquilo que suportariam caso não fosse aplicada uma medida de resolução”.

Uma auditoria independente da Deloitte estimou um nível de recuperação de 31,7% para os credores comuns, enquanto os credores subordinados a nada teriam direito se o banco tivesse sido resolvido. Mas o fundo liderado por Máximo dos Santos já veio avisar que ainda há questões “complexas” por esclarecer em relação a este tema.

O BES voltou a registar prejuízos de 255 milhões de euros no ano passado, em resultado da contagem de juros da dívida que está por pagar. Com isso, o banco aumentou o seu défice de capitais próprios para 7,4 mil milhões, um buraco que é quase três vezes maiores do que quando ocorreu a resolução, em 2014.

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