Sport TV assegura transmissão na íntegra do Rali de Portugal

A Sport TV vai também disponibilizar a opção de ver todas as 19 classificativas em direto, com o áudio original, que inclui as comunicações nos carros entre co-pilotos e pilotos.

A transmissão em direto do Rali de Portugal será assegurada, na íntegra e pela primeira vez, pela Sport TV. O canal vai assim transmitir as 19 classificativas da prova, ao longo de mais de 30 horas de emissão em direto, entre os dias 11 e 14 de maio.

“A decisão de transmitir na íntegra o Rali de Portugal é o nosso compromisso em oferecer o melhor aos nossos clientes amantes de motores, diversificando assim os conteúdos oferecidos pelo nosso Pack Motores e ainda aumentando a divulgação do desporto motorizado junto de todos os portugueses“, refere Nuno Ferreira Pires, CEO da Sport TV, citado em comunicado.

Nuno Ferreira Pires acrescenta ainda que, ao ser “um dos maiores eventos do país“, o Rali de Portugal “tem agora uma transmissão à altura da sua grandeza“, sendo que, pela primeira vez, “a Sport TV irá proporcionar aos fãs do desporto motorizado toda a emoção da prova transmitindo todas as etapas ao vivo, levando assim todo o rali de Portugal diretamente às casas de todos os nossos clientes”.

A prova contará assim com uma “cobertura única com diversas equipas no terreno e com um estúdio em direto (localizado na Exponor)”, de modo a levar até aos fãs do automobilismo quatro dias de rali, ao longo de mais de 329 quilómetros de estrada entre troços “históricos” como Arganil, “entusiasmantes” como o de Lousada ou entre “novidades absolutas” como a super especial da Figueira da Foz, refere-se em nota de imprensa.

Para analisar a “prova mais importante do rali em Portugal” – que receberá pilotos como Kalle Rovanpera (atual campeão mundial), Ott Tanak, Armindo Araújo ou Bernardo Sousa – a transmissão conta com Pedro Nascimento e Sérgio Veiga.

A Sport TV vai ainda disponibilizar a opção de ver todas as 19 classificativas transmitidas em direto, com o áudio original, que inclui as comunicações nos carros entre co-pilotos e pilotos, adianta o canal.

O programa completo (com horários) está disponível aqui.

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Notificação a Bruxelas sobre alterações à lei do Alojamento Local está em curso, diz Costa Silva

Executivo melhorou "significativamente proposta original" e continua a trabalhar nela, diz Costa Silva. Mas agora é tempo de o Parlamento intervir. "Espero que no final saia uma proposta equilibrada".

O ministro da Economia deixou aos deputados a garantia de que a notificação a Bruxelas das alterações à lei do Alojamento Local está em curso. António Costa Silva considera que agora é “tempo do Parlamento intervir” e manifestou o desejo de que, “no final, saia uma proposta equilibrada”.

“Trabalhámos no Ministério da Economia para melhorar o Alojamento Local, um dos setores que nos preocupa, um dos pilares de desenvolvimento do país”, disse Costa Silva esta quarta-feira aos deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

O ministro garante que o Executivo melhorou “significativamente a proposta original” e que continua a trabalhar. Mas, agora é tempo do Parlamento intervir”. “Espero que no final saia uma proposta equilibrada, que permita salvaguardar a operacionalidade deste setor que é sem dúvida importante”, concluiu.

Questionado pelo deputado do PSD, Rui Cristina, sobre se Portugal tinha notificado a Comissão Europeia das alterações à lei do Alojamento Local, nomeadamente, a proposta de taxar a 20% as casas sujeitas a este regime e o facto de os artigos 49º e 56º do Tratado de Funcionamento da União Europeia obrigarem a que restrições como as que se prendem com o alojamento de curta duração têm de respeitar princípios de “proporcionalidade” e de ser “apropriadas e fundamentais para proteger os objetivos de interesse público”, Costa Silva revelou que o Instituto Português da Qualidade alertou para a “necessidade de notificar a Comissão”. Sendo que essa notificação “está em curso”. “Esperamos que sejam respeitadas todas as regras”, disse.

António Costa Silva recordou aos deputados que o Pacote da Habitação não é tutelado pelo seu Ministério, mas garante que “o Governo é solidário” neste matérias e foram feitas muitas reuniões com o Ministério da Habitação para concertar posições. “Houve uma interação com a senhora ministra [Marina Gonçalves] no que concerne o AL e houve múltiplas reuniões”, garantiu.

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Heineken reforça ligação à música com a Heineken Silver

Para além do Nos Alive, a marca vai estar no Festival Neopop, no Brunch Electronik e em festas exclusivas da Fox em universidades. Ampliar a afinidade com o target jovem é o objetivo.

A Heineken, através da Heineken Silver, vai reforçar a sua presença no território da música. Para além de presente no Nos Alive, a marca da Central de Cervejas vai ter ativações no festival Neopop, no Brunch Electronik, em festas exclusivas da Fox em universidades e será também a cerveja oficial do concerto dos Coldplay no Estádio Cidade de Coimbra, avança ao +M. A par das ativações, até ao final de julho a associação à música será potenciada com passatempos que oferecem bilhetes para festivais e cartões oferta da Fnac.

“Vive a música ao teu ritmo” é o mote da campanha global, adaptada ao mercado local pela Publicis, com a qual a marca assinala a associação ao território da música. Televisão, digital (geotargeting), social media, mupis e outdoors (OOH) são os meios utilizados.

A associação à música será também amplificada por Bárbara Bandeira, Ivandro, João Sousa e Sofia Barbosa, embaixadores aos da marca aos quais se juntam, influenciadores digitais com outros “perfis táticos”, como Artur Catfish, Carolina Castelinhos, Cláudia Pascoal, Luís Marvão, Mariana Ribeiro e Miguel Paraíso.

A música é um pilar fundamental na estratégia de Heineken, tendo em conta o tipo de eventos que a compõem, assim como a sua audiência característica. Ao marcar presença neste território, que é um dos temas relevantes para o nosso target (Gen Z e Y), conseguimos reforçar os laços com o consumidor português, associando a música a um momento de consumo único e a uma experiência refrescante”, justifica ao +M Filipa Magalhães, responsável de marketing de Heineken em Portugal.

A nossa presença na música permite-nos ampliar a nossa afinidade com o nosso target, reforçar o ADN da marca e continuar a potenciar a experimentação do nosso portfólio, ao qual recentemente juntámos a Heineken Silver”, prossegue.

“Sabemos que a música tem um significado diferente para cada pessoa. É por isso que queremos que todos a possam viver ao seu ritmo. Se todos vivem à sua maneira, Heineken vai mover-se ao ritmo de cada um, de quem gosta de festa, de quem é artista ou simplesmente admira os artistas. O objetivo passa não só por respeitar a individualidade, mas também aproximar quem tem algo em comum”, reforça Filipa Magalhães.

Lançada no último ano, a Heineken Silver chegou à hotelaria e restauração em abril.

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Metro do Porto autorizada pelo Governo a gastar 435 milhões com linha Rubi

  • Lusa
  • 10 Maio 2023

Dotação para a nova linha entre Porto e Gaia, que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, sobe de 299 milhões de euros para 435 milhões. O projeto do metrobus na Boavista mantém-se nos 66 milhões.

A Metro do Porto foi autorizada pelo Governo a gastar até 435 milhões de euros com a futura linha Rubi (Casa da Música – Santo Ovídio), cujo concurso público é lançado esta quarta-feira, incluindo uma nova ponte sobre o rio Douro.

Segundo a resolução do Conselho de Ministros que dá substância à aprovação feita, por via eletrónica, na segunda-feira, à realização de despesa e reprogramação de encargos para a linha Rubi e para o metrobus, a dotação para a nova linha sobe de 299 milhões de euros para 435 milhões, e a do metrobus mantém-se nos 66 milhões.

A resolução, consultada pela Lusa, justifica a revisão de valores com o “expressivo aumento”, após setembro de 2020, “dos custos de mão-de-obra, das matérias-primas, dos materiais de construção e, não menos significativo, um aumento de custo dos combustíveis e da energia, que impactam diretamente no valor global da estimativa da obra”.

O aumento decorre “da situação excecional nas cadeias de abastecimento, da pandemia da covid-19, da crise global de energia e dos efeitos resultantes da guerra na Ucrânia”, argumenta o Governo.

“Para além destes fatores, acresce, designadamente, o cumprimento das medidas impostas pela avaliação de impacte ambiental, a evolução dos estudos em resposta às condicionantes locais e às solicitações das autarquias, a evolução do projeto da nova ponte sobre o rio Douro e a verificação da necessidade de expropriações não previstas”, pode ainda ler-se na resolução.

O concurso público internacional para a construção da linha Rubi, que ligará a Casa da Música (Porto) a Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia), e incluirá uma nova ponte sobre o rio Douro entre o Campo Alegre (Porto) e a Arrábida (Gaia), é lançado às 14h30, na Alfândega do Porto.

A resolução acrescenta que os encargos que superam os inicialmente previstos serão suportados pelo Fundo Ambiental (40 milhões de euros) e “através de verbas provenientes do Orçamento do Estado [OE]”, até ao montante de 96 milhões de euros, mas “caso seja atribuído financiamento adicional” por outras vias, o montante do OE “é reduzido na respetiva proporção”.

Na sexta-feira, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, disse que a empreitada, “em números redondos, rondará os 450 milhões de euros”, e o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, afirmou, sobre o aumento de custos, que avaliaria quais seriam “as melhores condições para esses financiamentos”: se o PRR, se empréstimos bonificados, se o Fundo Ambiental ou o OE.

Em Gaia, as estações previstas para a Linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música, estando prevista a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro.

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Portugal é muito estável ao nível político, assegura Marcelo

  • Lusa
  • 10 Maio 2023

O Presidente da República diz que Portugal "é muito estável" politicamente e que isso "não depende" do Presidente da República ou do primeiro-ministro, dada a pertença à União Europeia.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje “não ter dúvidas” que Portugal “é muito estável” politicamente e que isso “não depende” do Presidente da República ou do primeiro-ministro, dada a pertença à União Europeia (UE).

“Há sete anos e uns meses, tratava-se de reafirmar o óbvio, que Portugal é europeu e que não dependia do Presidente, do primeiro-ministro ou do Governo. Havia dúvidas sobre o ciclo da vida política, [mas] não houve dúvidas nenhumas e não há dúvidas nenhumas hoje”, declarou.

Esta posição do chefe de Estado português foi transmitida em conferência de imprensa após uma reunião bilateral com a Presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, antes de Marcelo Rebelo de Sousa se dirigir aos eurodeputados num discurso no hemiciclo europeu sobre a sua visão relativa aos desafios da Europa.

“Portugal é muito estável”, apesar de ter “os seus problemas”, garantiu o Presidente da República, quando questionado sobre as atuais divergências com o primeiro-ministro, António Costa.

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Portugal foi o segundo país da OCDE em que rendimento das famílias mais cresceu em 2022

Rendimento real das famílias aumentou 1,5% no ano passado, um ritmo superado apenas pela Polónia. Portugal teve também o segundo melhor crescimento do PIB.

Portugal foi o segundo país da OCDE que mais cresceu em 2022, superado apenas pela Irlanda, indica a informação estatística divulgada esta quarta-feira pela organização. É também o segundo país com maior crescimento do rendimento disponível, num ano em que este caiu na grande maioria dos membros.

O rendimento real per capita das famílias portuguesas aumentou 1,5% no ano passado, um ritmo só superado pela Polónia, onde o crescimento foi de 2,8%. De resto, só sete dos 22 países para os quais existem dados viram o rendimento real crescer.

No conjunto da OCDE, este indicador caiu 3,8%, com a organização a sublinhar que se trata “a maior queda anual desde o início da série”, em 2007. As maiores quebras verificaram-se no Chile (-15,3%), nos Estados Unidos (-6%) e em Espanha (-3,6%).

Quando se olha apenas para o último trimestre de 2022, Portugal destaca-se como o país que apresentou a melhor evolução, com o rendimento real das famílias a aumentar 5,8%, numa forte inversão face à quebra observada nos dois trimestres anteriores. O crescimento entre outubro e novembro do ano passado é mesmo o mais robusto desde o segundo trimestre de 2007, o primeiro para o qual a OCDE disponibiliza dados.

O desempenho de Portugal volta a ser melhor do que o conjunto da OCDE, onde o rendimento real das famílias cresceu 0,6%. “Dos 21 países para os quais há dados disponíveis, oito registaram um aumento no rendimento das famílias per capita, enquanto os outros 13 registaram uma queda”, nota a organização.

Portugal foi também o país com o segundo melhor crescimento do PIB. A evolução de 6,83% em 2022 só é superada pela Irlanda, onde a economia cresceu 9,87%. Grécia, com 6,54%, Colômbia com 6,33% e Polónia com 6,08% são os outros países que completam o top 5.

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Critical Manufacturing recruta estudantes de engenharia para estágios remunerados

Critical Manufacturing está a recrutar estudantes para estágios remunerados e as vagas duplicaram em relação a 2022.

A Critical Manufacturing, empresa de desenvolvimento e comercialização de software de apoio à indústria, vai recrutar 20 estudantes de Engenharia Informática para uma nova edição de estágios remunerados, que arranca em julho. A empresa da Maia tem este ano mais do dobro das vagas disponíveis em 2022.

Os interessados podem candidatar-se até 26 de maio e serão submetidos a um criterioso processo de seleção. “Os alunos têm, aqui, a oportunidade perfeita de anteciparem uma experiência no mercado de trabalho”, refere a Critical Manufacturing.

Product Development”, “Deployment Services”, “Managed Services”, “Quality” e “People Operations” são as cinco aéreas disponíveis para as 20 vagas de estágios remunerados com 500 euros, a partir de julho e com a duração mínima de dois meses.

O recrutamento em causa surge no âmbito da iniciativa “Summer Internships – Dive into Industry 4.0”.

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Economia já pagou 630 milhões do PRR a beneficiários finais

"Temos 15 agendas, cujos termos de aceitação já foram assinados e esperamos, a breve trecho, ter 44 das 53 agendas em velocidade de cruzeiro", disse António Costa Silva.

O ministro da Economia revelou que já foram pagos 630 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dos 4,1 mil milhões de euros que tem sobre sob gestão. No Parlamento, António Costa e Silva revelou que ainda há nove agendas mobilizadoras em negociação com Bruxelas.

“Estamos a trabalhar para acelerar a execução do PRR em tudo o que concerne o Ministério da Economia”, disse António Costa Silva aos deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação. “Dos 4.100 milhões de euros que temos sob gestão já executámos, pagámos 630 milhões de euros, cerca de 15% acima da média geral do PRR”, precisou. Vamos “continuar a desenvolver esforços para ter no terreno as respostas às empresas”, acrescentou o responsável.

De acordo com os dados publicado semanalmente pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, a 3 de maio os pagamentos aos beneficiários finais ascendiam a 1,79 mil milhões de euros, ou seja, uma taxa de execução de 11%.

Costa Silva fez ainda um ponto de situação das agendas mobilizadoras, revelando que “29 já estão no terreno e a ser executadas”. “Temos 15 agendas, cujos termos de aceitação já foram assinados e esperamos, a breve trecho, ter 44 das 53 agendas em velocidade de cruzeiro, acrescentou, precisando que já foram pagos 300 milhões de euros em adiantamento às agendas mobilizadoras.

Quanto às nove agendas restantes, o ministro da Economia diz que “têm ainda questões” porque “mudaram de alcance inicial da proposta por intervenções e interações com a Comissão Europeia”. “Esperamos resolver em breve”, completou o responsável.

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Taxa de desemprego sobe para 7,2% no primeiro trimestre

No final de março havia 380,3 mil pessoas desempregadas, mais 71,9 mil (+23,3%) do que em relação ao mesmo período do ano passado, segundo indicam os dados do INE.

A taxa de desemprego no primeiro trimestre fixou-se nos 7,2%, uma subida de 0,7 pontos percentuais (p.p.) face ao último trimestre de 2022 e de 1,3 pp face aos primeiros três meses do ano passado. Havia 380,3 mil pessoas desempregadas de janeiro a março deste ano, mais 37,6 mil (+11%) do que no trimestre anterior e 71,9 mil (+23,3%) do que em relação ao trimestre homólogo do ano passado, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira.

Entre os jovens (16-24 anos) a taxa de desemprego no trimestre foi estimada em 19,6%, menos 0,3 p.p. do que no trimestre anterior e 1 p.p. face ao trimestre homólogo do ano passado.

Nos primeiros três meses do ano, a taxa de desemprego foi superior à média nacional na Área Metropolitana de Lisboa (8,0%) e a Norte (7,6%), igual no Alentejo e Algarve e inferior nas restantes três regiões, com a Região Autónoma da Madeira a registar uma taxa de 6,5%; a Região Autónoma dos Açores 6,2% e o Centro uma taxa de 5,6%.

“Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões, com exceção da Região Autónoma da Madeira, onde diminuiu 0,4 p.p. O maior aumento foi observado no Alentejo (1,7 p.p.)”, refere o INE.

Na comparação homóloga, este indicador “aumentou em todas as regiões do Continente, destacando-se o acréscimo de 2,2 p.p. na região Norte, e diminuiu nas regiões autónomas (Região Autónoma dos Açores: 0,4 p.p.; Região Autónoma da Madeira: 1,0 p.p.), descreve o INE.

 

A taxa de desemprego subiu no trimestre, mas o número de pessoas desempregadas subiu mais. No período havia 380,3 mil pessoas desempregadas, mais 37,6 mil (+11%) do que no trimestre anterior e 71,9 mil (+23,3%) do que em relação ao trimestre homólogo do ano passado.

“Para a evolução homóloga da população desempregada contribuíram, principalmente, os acréscimos nos seguintes grupos populacionais: homens (42,1 mil; 29,9%); pessoas dos 35 aos 44 anos (23,8 mil; 47,1%); que completaram, no máximo, o 3.º ciclo do ensino básico (33,7 mil; 28,9%) ou com ensino secundário ou pós- -secundário (35,9 mil; 32,5%); à procura de novo emprego (73,4 mil; 28,1%); e desempregados há menos de 12 meses (75,8 mil; 45,7%)”, aponta o INE.

Até março, 36,5% da população desempregada encontrava-se nesta condição há 12 ou mais meses (desemprego de longa duração), menos 5,5 p.p. do que face ao trimestre anterior e menos 9,7 p.p. do que no trimestre homólogo do an passado.

“A variação homóloga da proporção de desemprego de longa duração foi impulsionada pelas diminuições entre as mulheres (11,0 p.p.), no grupo etário dos 55 aos 74 anos (15,5 p.p.) e entre aqueles com ensino superior (16,6 p.p.)”, refere o INE.

Já o peso do desemprego de muito longa duração (24 ou mais meses) no desemprego de longa duração (62,6%) diminuiu 2,5 p.p. em relação ao trimestre anterior e aumentou 8,9 p.p. relativamente ao mesmo trimestre de 2022.

“A subutilização do trabalho abrangeu 680,7 mil pessoas, tendo aumentado 7,5% (47,6 mil) em relação ao trimestre anterior e 10,1% (62,5 mil) relativamente ao período homólogo”, aponta ainda o boletim. Uma subida registada igualmente na taxa de subtilização, que aumentou 0,8 p.p. face ao trimestre anterior e 1,0 p.p face ao trimestre homólogo, para 12,5%.

A população inativa com 16 e mais anos (3 537,3 mil pessoas) diminuiu 1,0% (34,6 mil) em relação ao trimestre anterior e 1,6% (55,8 mil) relativamente ao homólogo.

Mais pessoas em teletrabalho

Até março estavam empregadas 4.924,7 mil pessoas, mais 21,8 mil (+0,4%) do que no trimestre anterior e mais 23,8 mil (e +0,5%) face aos primeiros três meses do ano passado — com a “correspondente taxa de emprego situou-se em 56,4%, mantendo-se inalterada em relação ao 1.º e ao 4.º trimestres de 2022”.

Os números do INE também revelam um aumento do número de pessoas em teletrabalho. No trimestre, a percentagem de população empregada que trabalhou a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, foi de 17,9% (881,6 mil pessoas), mais 0,9 p.p do que no 4.º trimestre de 2022.

Contudo o total de pessoas que afirma estar em teletrabalho é superior: Um total de 937 mil pessoas (19%) indicaram ter trabalhado em casa no 1.º trimestre de 2023. “O número médio de dias trabalhados em casa por semana foi de quatro, à semelhança do observado nos três trimestres anteriores”, refere o INE.

“Entre os empregados que trabalharam em casa, 27,0% (252,9 mil) fizeram-no sempre, 31,6% (295,6 mil) fizeram-no regularmente mediante um sistema que concilia trabalho presencial e em casa, 15,2% (142,6 mil) trabalharam em casa pontualmente e 25,7% (240,4 mil) fizeram-no fora do horário de trabalho”, pode ler-se no boletim.

“Comparando estas proporções com as do trimestre anterior, destaca-se o aumento daqueles que conciliaram trabalho presencial e em casa (1,3 p.p.) e dos que trabalharam em casa fora do horário de trabalho (1,0 p.p.), observando-se uma diminuição dos que trabalharam pontualmente em casa (0,6 p.p.)”, destaca o INE.

O sistema de combinação mais comum “foi o que conjuga alguns dias por semana em casa, em todas as semanas (66,9%; 197,9 mil), diminuindo (1,8 p.p.), no entanto, em relação ao 4.º trimestre de 2022.”

Os empregados num sistema híbrido trabalharam em casa, em média, três dias por semana. Ainda entre os que trabalharam em casa, 94,1% (881,6 mil) estiveram em teletrabalho, ou seja, utilizaram tecnologias de informação e comunicação (TIC) para desempenhar as suas funções a partir de casa. Este regime de prestação de trabalho abrangeu 17,9% do total da população empregada, mais 0,9 p.p. do que no trimestre anterior”, refere ainda o boletim.

(Última atualização às 12h40)

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Portugal empurra reembolso de 875 milhões para 2032 e 2042

IGCP conseguiu recomprar 875 milhões em Obrigações do Tesouro que venciam no próximo ano e em 2027, adiando o reembolso para 2032 e 2042.

Na primeira operação de troca de dívida deste ano, o IGCP conseguiu trocar Obrigações do Tesouro no valor de 875 milhões de euros que venciam em 2024 e 2027 por dívida com maturidades mais longas.

De acordo com a Reuters, a agência que gere a dívida pública recomprou 353 milhões de euros de títulos que atingiam a maturidade no próximo ano e 522 milhões de euros em dívida que vencia em 2027, vendendo 466 milhões em dívida que vence em 2032 e 409 milhões em dívida que vence em 2042.

A troca permite a Portugal empurrar para mais tarde o calendário de reembolso de dívida pública, numa altura em que o Banco Central Europeu continua a subir as taxas de juro para tentar controlar a inflação.

Concretamente, em causa nesta operação, que se realizou por volta das 10h, esteve a recompra das linhas OT 5.65% 15fev2024 e OT 4.125% 14abr2027 e, em simultâneo, a venda das linhas OT 1.65% 16jul2032 e OT 1.15% 11abr2042.

Apesar de ter sido a primeira troca de dívida do ano, o IGCP já promoveu duas operações de recompra de obrigações, ambas em março e envolvendo duas linhas com maturidades em outubro de 2023 e fevereiro de 2024. Com essas operações, conseguiu abater 1.954 milhões de euros em dívida que iria vencer nos próximos meses.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h35)

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“Mulheres lutam por igualdade salarial e progressão nos bancos centrais”

  • Lusa
  • 10 Maio 2023

"Os bancos centrais ficam atrás" no tipo de emprego oferecido e pago: "65% do número total de funcionários com contratos a part-time são mulheres".

Menos da metade dos trabalhadores em bancos centrais de economias avançadas são mulheres, mas, em média, apenas um terço das mulheres são economistas ou diretoras, de acordo com um artigo publicado terça-feira no blog do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O artigo, intitulado “Mulheres lutam por igualdade salarial e progressão nos bancos centrais”, assinado pelos economistas Mariarosaria Comunale, Petra de Bruxelles, e D. Filiz Unsal, tem por base um levantamento do FMI, que indica que as mulheres ocupam 80% das funções administrativas e de Recursos Humanos dos bancos centrais.

“Esta é o primeiro inquérito deste tipo que conhecemos, com estudos até agora focados na academia e nos setores público e privado. Os bancos centrais podem estabelecer altos padrões de género para outras instituições económicas e este trabalho lança pistas sobre como as autoridades monetárias podem melhorar seu próprio desempenho”, referem.

Com os dados, os autores desenvolveram um novo índice, o Human Resources Gender Index (HRGI), que usa uma pontuação de 0 a 1, sendo 1 a igualdade máxima, considerando que “as políticas para eliminar as diferenças de género foram apenas parcialmente bem-sucedidas”.

“Os intervalos e a ampla variação nas pontuações sugerem que os bancos centrais participantes poderiam fazer mais para reduzir a diferença de género”, indicam.

Os vários indicadores analisados permite-lhes considerar que “os bancos centrais ficam atrás” no tipo de emprego oferecido e pago: “65% do número total de funcionários com contratos a part-time são mulheres”.

“Em alguns bancos centrais, essa percentagem chega a 80%. Embora esses contratos permitam flexibilidade, podem limitar a progressão na carreira das mulheres, contribuindo para o pequeno número de mulheres em cargos de direção”, assinalam.

Indicam ainda que “a diferença de género é ainda mais impressionante quando se trata de remunerações — apenas 27% das mulheres ganham os 20% mais altos dos ganhos anuais”.

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Altice Portugal começa o ano a crescer. Receitas aumentam 14% no trimestre em que subiu preços

Empresa que detém a Meo conseguiu crescimentos robustos dos resultados financeiros e operacionais, fidelizando mais clientes, subindo preços e exportando tecnologia a partir de Aveiro.

A Altice Portugal encerrou o primeiro trimestre com crescimentos de dois dígitos nos principais indicadores financeiros que reporta. Em comparação com os mesmos três meses de 2022, as receitas subiram 14,2% e o EBITDA, que corresponde ao lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, cresceu 10,5%, anunciou esta quarta-feira a dona da Meo, que subiu os preços em 7,8% neste período.

Em termos absolutos, as receitas fixaram-se em 699 milhões de euros e o EBITDA em 245 milhões, ambos os montantes também acima do conseguido no quarto trimestre de 2022. A empresa explica que, ao aumentar a base de clientes, aumentam as receitas, o que puxa pelo EBITDA. Para tal contribui ainda a “disciplina de controlo dos custos operacionais” e as “novas linhas de negócio”.

“No primeiro trimestre de 2023, a performance operacional mantém a tendência positiva. O controlo dos desligamentos continua em níveis históricos e a aquisição de clientes mantém-se sustentada, o que permitiu aumentar a base dos serviços fixos em 5,3% nos últimos 12 meses, tendo a base de clientes do serviço de televisão por subscrição crescido 4,2%”, nota a empresa num comunicado.

“Todos os segmentos e linhas de negócio da Altice Portugal cresceram [em] receitas no primeiro trimestre de 2023, em virtude da contínua expansão da base de clientes, da diversificação do portefólio de serviços cada vez mais digitais, da aposta na inovação e qualidade de serviço, fatores estes que se revelaram determinantes para a evolução positiva registada”, acrescenta a mesma nota.

Analisando o trimestre por segmentos, o consumo, que engloba a operadora Meo, obteve receitas de 335 milhões de euros, um crescimento homólogo de 6,8%. O número de clientes subiu 1,6%, com a operadora a conquistar 26 mil clientes em termos líquidos, para 1,7 milhões. Importa notar que, a 1 de fevereiro, a Meo atualizou os preços em 7,8%, em linha com os concorrentes, uma decisão que já deverá ter tido impacto positivo neste trimestre.

Mas há alguns trimestres que o consumo não é o principal negócio da Altice Portugal. O segmento dos serviços empresariais continuou a crescer, com o qual a empresa obteve receitas de 364 milhões de euros, um crescimento de 22%. O grupo justifica a subida com o “crescimento da Altice Labs”, o polo de investigação e desenvolvimento da companhia em Aveiro.

Em fevereiro, o ECO chegou a questionar a empresa sobre os crescimentos da Altice Labs. A Altice Portugal recusou fornecer detalhes, argumentando não poder “dar valores desagregados”. Desta vez, a Altice destaca no comunicado o contributo positivo da Altice Labs “que exporta tecnologia made in Portugal para o mundo”.

Entre janeiro e março, a Altice Portugal investiu 111 milhões de euros, mais do que os 102,9 milhões que investiu no primeiro trimestre de 2022, mas menos do que os 143 milhões investidos no quarto trimestre. Boa parte deste investimento tem sido canalizado para a rede móvel e “infraestruturas core de última geração”, mas também na rede de fibra ótica, que alcança agora 6,2 milhões de lares no país.

A divulgação dos resultados da Altice Portugal, alinhada com a publicação das contas do grupo a nível internacional, coincide com o último dia do congresso anual da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), no qual se realizará o habitual debate entre os presidentes executivos das três principais operadoras de telecomunicações em Portugal, o único com esta característica e uma importante ocasião para discutir os temas do setor.

Ana Figueiredo, líder da Altice Portugal desde abril de 2022, irá debater com o novo presidente executivo da Vodafone Portugal, Luís Lopes, e com o comandante da Nos, Miguel Almeida, já veterano nesta iniciativa. O debate, marcado para as 17h45, será moderado pelo publisher do ECO, António Costa.

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