Sonae recebe 42 milhões com venda de 50% da Universo ao Bankinter

Está concluída a joint-venture entre a Sonae e o Bankinter com a venda de 50% da unidade de crédito ao consumo Universo aos espanhóis por 42 milhões. Alberto Ramos e Luís Reis lideram parceria.

Está consumada a joint-venture entre a Sonae e o Bankinter Consumer Finance no Universo, com a retalhista portuguesa a receber 42 milhões de euros pela venda de 50% da unidade de crédito ao consumo ao banco espanhol, acima dos 19 milhões indicados inicialmente.

“Esta diferença resulta de um aumento de capital realizado pela Universo com o objetivo de absorver a sua carteira de crédito que será adquirida ao Banco CTT, assim como financiar o seu crescimento futuro. Esta operação gerou uma mais-valia para a Sonae no valor de cerca de 12 milhões de euros”, segundo comunicou a Sonae esta quinta-feira ao mercado.

Foi há quase um ano que as duas entidades anunciaram esta parceria, que se encontrava dependente das autorizações das autoridades, incluindo da Comissão Europeia, que avalizou a operação no verão.

A nova joint-venture será assim co-controlada pela Sonae e pelo Bankinter Consumer Finance e “gerida por uma equipa experiente e reconhecida no setor”, segundo dizem as duas entidades em comunicados separados. Alberto Ramos, country manager do Bankinter em Portugal, será o presidente do conselho de administração, enquanto Luís Reis, administrador financeiro da Sonae, assumirá as funções de CEO.

Na sequência desta transação, a Sonae desconsolidou a sua participação de 100% na Universo, com os restantes 50% a serem agora consolidados através do método da equivalência patrimonial.

Do lado do Bankinter, salienta-se a estratégia de crescimento da Universo na “aposta na criação de uma empresa líder no crédito ao consumo no mercado nacional e com potencial de internacionalização, disponibilizando uma oferta alargada de soluções diferenciadoras”.

O volume de negócios da Universo atingiu 30 milhões de euros em 2022 e 36 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2023.

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Telavive retira embaixadora de Madrid “para consultas” após declarações de Sánchez

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

Pedro Sánchez disse ter "francas dúvidas" de que Israel esteja a respeitar o Direito Internacional na ofensiva militar na Faixa de Gaza. Governo israelita retirou embaixadora de Madrid.

A embaixadora de Israel em Espanha foi chamada de regresso pelo Governo israelita “para consultas em Jerusalém”, atendendo às “indignas declarações” do primeiro-ministro espanhol sobre a guerra em Gaza, anunciou esta quinta-feira o executivo de Telavive.

Na sequência das indignas declarações do primeiro-ministro espanhol [Pedro Sánchez], que mais uma vez repetiu acusações sem fundamento, decidi chamar de volta a nossa embaixadora em Espanha para consultas em Jerusalém”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, numa publicação nas redes sociais. O ministro acrescentou que Israel “está a agir, e continuará a agir, de acordo com a lei internacional, e vai continuar com a guerra até todos os reféns serem devolvidos e o Hamas ser eliminado de Gaza”.

Apenas uma entidade é responsável pelo massacre de 7 de outubro e a atual situação na Faixa de Gaza, a organização de terror Hamas”, escreveu Eli Cohen, que acrescentou que o Hamas “está a cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade contra os cidadãos de Israel e contra os residentes na Faixa de Gaza”. Antes deste anúncio, o Governo de Israel chamou também a embaixadora de Espanha em Telavive para lhe transmitir uma advertência, pela segunda vez numa semana, por causa de declarações de Pedro Sánchez.

A embaixadora Ana Sálomon Pérez foi chamada por Eli Cohen por causa de uma “vergonhosa declaração” de Sánchez “no dia em que os terroristas do Hamas estão a matar israelitas em Jerusalém”, segundo um comunicado do Governo de Telavive, citado pelos meios de comunicação social em Espanha. Segundo o mesmo comunicado, foi o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quem ordenou a convocatória da embaixadora.

Numa entrevista esta quinta à televisão pública espanhola (TVE), Pedro Sánchez disse ter “francas dúvidas” de que Israel esteja a respeitar o Direito Internacional na ofensiva militar na Faixa de Gaza com que está a responder ao ataque de 07 de outubro do grupo islamita Hamas, que controla este território palestiniano.

Na operação militar de Israel já morreram cerca de 15 mil pessoas em Gaza e Telavive mantém cercado este território, condicionando a entrada de ajuda humanitária e abastecimento. “Com as imagens que estamos a ver e o número crescente, sobretudo de meninos e meninas, que estão a morrer, tenho francas dúvidas de que [Israel] esteja a respeitar o Direito Internacional humanitário”, disse Sánchez, que considerou que “não é aceitável” o que está a acontecer em Gaza.

O primeiro-ministro espanhol disse que a relação de Espanha com Israel é “correta” e que “os países amigos também têm de dizer as coisas que são verdade”. Na semana passada, o Governo de Israel chamou os embaixadores de Espanha e Bélgica para se queixar de declarações que considerou serem de “apoio ao terrorismo” dos respetivos primeiros-ministros.

Pedro Sánchez e Alexander de Croo, líderes dos Governos dos países que têm a atual e a próxima presidência semestral do Conselho da União Europeia (UE), fizeram na semana passada uma deslocação, em conjunto, ao Médio Oriente.

Numa conferência de imprensa no Egito, na fronteira com Gaza, Sánchez e de Croo condenaram o ataque do Hamas a Israel e pediram a libertação dos reféns israelitas por parte do grupo islamita, mas criticaram Telavive pelo desrespeito pelo Direito Internacional e a morte de “demasiados civis” palestinianos.

“Penso firmemente que temos de fazer um apelo a Israel para que cumpra com as suas obrigações em matéria de Direito Internacional”, disse Pedro Sánchez, que usou expressões como “matança indiscriminada de civis inocentes” em Gaza ou “resposta não justa” por parte de Israel ao ataque terrorista do Hamas de 7 de outubro.

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Repsol admite levar investimentos de 1.500 milhões de euros em hidrogénio para Portugal e França

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

"Se temos um imposto para produzir hidrogénio que não existe em França ou em Portugal com certeza a nossa decisão será ir para Portugal ou França", disse o presidente da Repsol.

O presidente da empresa petrolífera Repsol, Antonio Brufau, admitiu esta quinta-feira levar para Portugal e França os investimentos de 1.500 milhões de euros em hidrogénio que a empresa tem previstos para Espanha, por razões fiscais.

Se temos um imposto para produzir hidrogénio que não existe em França ou em Portugal com certeza a nossa decisão será ir para Portugal ou França”, disse Antonio Brufau, em Madrid, citado pelos meios e comunicação social espanhóis.

O presidente da Repsol, uma empresa espanhola, disse que estão em causa “investimentos que, se não se fizerem num quadro de estabilidade e com um quadro fiscal atrativo, nem melhor nem pior, competitivo em relação às regiões próximas” de Espanha, não avançarão.

Antonio Brufau considerou incompreensível que Espanha, ao contrário de outros países, queira manter um imposto extraordinário e transitório para as empresas da área da energia baseado em “hipotéticos” lucros extraordinários. “Os custos a que o Governo submete as suas empresas colocam-nas em clara desvantagem competitiva”, defendeu.

O Governo espanhol criou um imposto extraordinário e temporário para taxar o que considera serem lucros extraordinários das empresas energéticas e da banca associados à inflação elevada. No caso das empresas energéticas (petrolíferas, elétricas e de gás), o imposto é de 1,2% sobre o volume de negócios em 2022 e 2023.

O imposto é aplicado às empresas que têm como atividade principal a energia e que em 2019 faturaram mais de mil milhões de euros, ficando excluídas as vendas que fizerem fora de Espanha.

O executivo espanhol afirmou que a receita servirá para financiar as medidas que tem adotado desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, para tentar diminuir os efeitos da inflação na economia e nos rendimentos das famílias.

No mês passado, tomou posse um novo Governo em Espanha, saído das eleições de 23 de julho, que volta ser uma coligação do partido socialista (PSOE) com a plataforma de forças de esquerda Somar.

Segundo o acordo de coligação, os dois partidos pretendem avançar com “uma reforma fiscal justa que faça com que a banca e as grandes energéticas contribuam para a despesa pública”.

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Governo “cumpriu sempre, sempre, sempre a lei” no lítio e hidrogénio

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

Se tiver "votos e deputados para isso", após as eleições legislativas, o Chega vai avançar "no primeiro dia da próxima legislatura com uma comissão parlamentar de inquérito" sobre estes negócios.

A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares defendeu esta quinta-feira que o Governo “cumpriu sempre, sempre, sempre a lei” no que toca aos negócios do lítio e do hidrogénio, e acusou o Chega de marcar um debate por “urgência eleitoral”.

“O Governo em momento algum, na defesa do interesse público, ultrapassou aquilo que é o estritamente legal. Cumpriu sempre, sempre, sempre a lei”, salientou Ana Catarina Mendes.

A ministra falava no parlamento, durante o debate de urgência requerido pelo Chega sobre o centro de dados de Sines e os negócios relacionados com o lítio e o hidrogénio verde.

“Aliás, é um desígnio que o Governo sempre teve, e que é firmado naquilo que são os resultados, que é atrair investimento para Portugal, investimento estrangeiro que desenvolva o país e é por isso hoje podemos falar de cerca de 56 mil milhões de investimento estrangeiro que criou 640 mil postos de trabalho”, indicou.

Ana Catarina Mendes apontou também que “o Governo continua firme na defesa do interesse público e firme no respeito pelas instituições e pela lei, porque de outra forma não podia ser”.

Na sua primeira intervenção, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares acusou o Chega de ter agendado este debate na Assembleia da República por ter uma “urgência claramente eleitoral, e não para esclarecimentos”. A ministra acusou também o líder do partido, André Ventura, de querer “fazer o seu momento de redes sociais” e não “debater estratégias” para o país.

Ana Catarina Mendes defendeu que o debate devia ser político e “não de insinuações” em resposta às acusações de “conluio” e “compadrio” do presidente do Chega.

Na abertura do debate, André Ventura tinha questionado se o Governo poderia assegurar que “os negócios do lítio, do hidrogénio e do ‘data center’ foram feitos em consonância com a lei, cumprindo a lei, a Constituição e as regras da contratação administrativa”.

“Devemos tentar perceber se podemos estar tranquilos enquanto país com os negócios de centenas de milagres de milhões de euros do lítio, do hidrogénio e do ‘data center’, ou se isto vai ser o maior escândalo e o maior polvo de corrupção dos próximos anos”, afirmou.

O presidente do Chega reiterou também que se tiver “votos e deputados para isso” após as eleições legislativas de 10 de março, o partido vai avançar “no primeiro dia da próxima legislatura com uma comissão parlamentar de inquérito” sobre estes negócios.

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Nos assinala o Natal com “gratidão”

  • + M
  • 30 Novembro 2023

Assinada pela O Escritório, a campanha de Natal foi produzida pela More Maria, com realização de José Pedro Sousa. Gratidão é o tema deste ano.

“Às vezes já temos o presente que mais queremos” é o mote da campanha de Natal deste ano da Nos. Lançada esta quinta-feira, a campanha “procurou uma história simples, capaz de reavivar o espírito original do Natal, para um reenfoque no que realmente importa: as ligações”, explica a operadora.

“Como rede da vida de milhões de pessoas, a Nos tem também a missão e vocação de inspirar a qualidade das ligações, procurando sempre a máxima pertinência contextual. No Natal de ‘22 contrapôs ao tema da solidão, a importância da atenção. Em maio de ‘23 respondeu ao estado geral de intolerância, acordando a empatia. E neste Natal responde ao estado anímico de desalento com um convite à gratidão”, diz citada em comunicado Rita Torres-Baptista, diretora de marca e comunicação da Nos.

Apesar de o Natal ser celebrado em todo o mundo, é diferente em cada casa – nos rituais e formas de o viver. Conseguimos encontrar um denominador comum no espírito do Natal – a gratidão, algo que tem sempre lugar, seja em que casa for“, acrescenta Nuno Jerónimo, diretor criativo executivo da agência O Escritório, que assina a campanha.

A produção é da More Maria e a realização de José Pedro Sousa.

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Açores: Vice-presidente defende eleições antecipadas para 4 de fevereiro

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

Artur Lima, número dois do executivo açoriano, acusou ainda a Iniciativa Liberal e o Chega de se aliarem à esquerda para “derrubar um Governo de direita”.

O líder do CDS-PP/Açores e vice-presidente do Governo Regional defendeu esta quinta-feira a realização de eleições antecipadas em 4 de fevereiro, dada a impossibilidade de se conseguir aprovar uma segunda versão do orçamento para a região.

Hoje tivemos a notícia de que não há garantia de o orçamento passar. Não havendo garantia de o orçamento passar não vamos estar a atrasar os Açores. O nosso princípio é da estabilidade, da estabilidade orçamental, da estabilidade social. Precisamos de um orçamento o mais rápido possível. Só há uma hipótese. Eleições antecipadas e o mais rápido possível”, afirmou Artur Lima.

O número dois do executivo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que está hoje a receber no Palácio de Belém, em Lisboa, os partidos representados no parlamento açoriano sobre a situação política na região, após o chumbo do Plano e Orçamento para 2024, e a possibilidade de dissolução da assembleia regional.

Artur Lima acusou ainda a Iniciativa Liberal (IL) e o Chega de se aliarem à esquerda para “derrubar um Governo de direita” e pediu aos açorianos para que “tenham isso em conta e castiguem esses partidos” no próximo ato eleitoral. “Devido à irresponsabilidade da IL e do Chega, que se juntaram ao Bloco de Esquerda para chumbarem o orçamento, resta-nos responder aos açorianos que tenham isso em conta e castiguem esses partidos. Que lhes sirva de exemplo nacional de partidos que se andam a juntar à esquerda para derrubar um Governo de direita”, sublinhou.

As reuniões do Presidente da República com os partidos com assento na Assembleia Legislativa Regional dos Açores foram anunciadas na semana passada, logo a seguir ao chumbo do Orçamento regional para 2024. Os documentos foram chumbados na quinta-feira passada, na votação na generalidade, com os votos contra de IL, PS e BE e as abstenções do Chega e do PAN.

Os partidos que integram o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) e o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) votaram a favor dos documentos. O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, já anunciou que o executivo tenciona apresentar uma nova proposta de Orçamento regional, tal como previsto na Lei de Enquadramento do Orçamento da Região Autónoma dos Açores

O executivo chefiado por Bolieiro deixou de ter apoio parlamentar maioritário desde que um dos dois deputados eleitos pelo Chega se tornou independente e o deputado da IL rompeu com o acordo de incidência parlamentar. O Governo de coligação PSD/CDS-PP/PPM mantém um acordo de incidência parlamentar com o agora deputado único do Chega.

A Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados e, na atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois do BE, um da Iniciativa Liberal, um do PAN, um do Chega e um deputado é independente (eleito pelo Chega).

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Negócio sob pressão, prejuízos e crash: três gráficos que explicam queda da Farfetch na bolsa

A Farfetch afundou 50% na bolsa na sessão desta quinta e está sob pressão do mercado. O negócio, com a margem cada vez mais pressionada, acumula prejuízos. Ex-unicórnio vale menos de 400 milhões.

A Farfetch está sob intensa pressão em Wall Street. As ações caíram 50% nesta quarta-feira (recuperam 12% esta quinta), depois de ter adiado a apresentação dos resultados, mas há muito que estão em trajetória descendente. Apesar da subida das receitas, o negócio está cada vez mais pressionado nas margens. E este ano deverá voltar aos prejuízos, depois de dois anos “atípicos” de lucro.

O momento de tensão já levou um dos principais investidores a declarar que não tem mais dinheiro para investir na plataforma de comércio online de artigos de luxo fundada em 2008 por José Neves. Esta quarta-feira, o grupo suíço Richemont frisou que está a “monitorizar a situação com atenção”, mas lembrou que “não tem quaisquer obrigações financeiras em relação à Farfetch e nota que não prevê empréstimos ou investimentos na empresa”, disse o grupo suíço.

Face à pressão do mercado, José Neves está a avaliar a possibilidade de retirar o ex-unicórnio – já vale menos de 400 milhões de dólares – de bolsa com a ajuda do JPMorgan e da Evercore.

José Neves detém 15% da Farfetch, mas controla 77% dos direitos de voto, graças a uma estrutura acionista de duas classes de ações. Outros grandes investidores além da Richemont incluem a gigante chinesa do e-commerce Alibaba e a Artemis, a holding familiar da família bilionária Pinault.

Faturação sobe, mas cada vez mais difícil fazer dinheiro

A pandemia deu um forte impulso ao comércio online e o segmento dos bens de luxo também beneficiou disso. As receitas anuais mais do que duplicaram entre 2019 e 2022, atingindo 2,3 mil milhões de dólares. O ano de 2023 estará no mesmo caminho, depois de ter faturado 1,13 mil milhões na primeira metade do ano, mas…

O problema está na margem bruta, que corresponde à faturação menos o custo da mercadoria e tem vindo a deteriorar-se de ano para ano. Em 2018, ano do IPO, a margem era de 50%: ganhava metade daquilo que vendia.

Embora as receitas tenham praticamente duplicado desde então, a margem desceu para 44% em 2022 e continuou a descer no primeiro semestre deste ano, mostrando que o negócio enfrenta um mercado muito desafiante.

Para acelerar o crescimento, a Farfetch chegou a um acordo para ficar com uma participação de 47,5% na Yoox Net-a-Porter, uma plataforma de comércio de artigos de luxo online da Richemont. O grupo suíço receberá ações da Farfetch em troca. O negócio aprovação dos reguladores da UE no mês passado. A saída da Farfetch da bolsa pode ter impacto nesta transação.

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Acumula prejuízos de 2,5 mil milhões em cinco anos

Nos cinco anos em que está na bolsa, a Farfetch soma prejuízos de 2,5 mil milhões de dólares. Esta quarta-feira deveria anunciar os resultados do terceiro trimestre, os quais agravariam ainda mais estas contas.

Para os investidores, este anúncio foi uma “red flag” depois de um primeiro semestre em que contabilizou prejuízos de 455 milhões de dólares devido ao impacto cambial negativo e a um ambiente de mercado desafiante, sobretudo porque na China ainda se mantinham restrições por causa da Covid e o comércio com a Rússia foi suspenso.

Em 2021, a retalhista online registou o seu melhor lucro, a rondar os 1,5 mil milhões de dólares, à boleia da expansão do e-commerce devido às restrições da pandemia. O ano passado trouxe já uma redução significativa do resultado líquido.

José Neves tem explicado que a consistência dos prejuízos se deve ao facto de a empresa ainda estar em modo de investimento. A Farfetch vende artigos de luxo através da sua plataforma online, obtendo inventário a partir de boutiques independentes e diretamente de algumas marcas de luxo. Adicionalmente, também licencia a sua tecnologia para marcas e lojas, incluindo a Harrods.

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Crash na bolsa

Esta quarta-feira, as ações da Farfetch tombaram 50% em poucas horas em Wall Street, mesmo com a notícia de que José Neves está a ponderar tirar a empresa da bolsa. Cada título vale agora menos de 1 dólar, conferindo-lhe um valor de mercado de menos de 400 milhões de dólares – bem longe do estatuto de unicórnio dos mil milhões.

Quem investiu na estreia em bolsa em setembro de 2018 está a perder cerca de 95% do seu investimento.

No seu auge, a Farfetch chegou a valer mais de 23 mil milhões de dólares. Foi em fevereiro de 2021, quando cada ação passou a custar mais de 73 dólares, com a explosão do comércio online de luxo na pandemia. Desde então perde 99%.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o artigo no browser e visualizar os gráficos corretamente.

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Governo suspende extinção da empresa que gere SIRESP

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

A extinção da empresa que gere o SIRESP foi suspensa devido à realização das eleições legislativas antecipadas, segundo o MAI.

O Governo suspendeu a extinção da empresa que gere o SIRESP, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Administração Interna (MAI), indicando que esta entidade vai receber uma indemnização compensatória de cerca de 26 milhões de euros no próximo ano.

Numa resposta enviada à Lusa, o MAI refere que o Governo tinha como propósito para 2024 extinguir a empresa que gere o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), passando as atribuições para a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), mas este processo de transformação institucional foi suspenso devido à realização das eleições legislativas antecipadas.

“O recente anúncio de realização antecipada de eleições legislativas para 10 de março de 2024 impõe a suspensão deste processo de transformação institucional, permitindo que o processo decorra posteriormente sem interrupção”, precisa o MAI. O Ministério da Administração Interna sublinha que, face a esta situação, vai manter-se o atual modelo da SIRESP SA “até à integral implementação do modelo de estrutura de gestão integrada de redes de segurança e emergência do Estado”.

O MAI avança que, como contrapartida pela prestação do serviço público, o Estado deve atribuir à empresa pública SIRESP SA uma compensação financeira que “reveste a forma de indemnização compensatória, destinada a compensar aquela empresa pelos encargos diretos e indiretos decorrentes do cumprimento das respetivas obrigações de serviço público”.

Segundo o MAI, a compensação financeira da SIRESP SA vai estar “devidamente orçamentada na proposta de orçamento para o ano de 2024 da SGMAI” até ao montante de 26 milhões de euros. A indemnização compensatória à SIRESP SA pelo cumprimento das obrigações de serviço público para 2024 foi aprovada na quarta-feira pelo Governo. A empresa pública SIRESP SA tem como missão planear, gerir, manter e modernizar a rede SIRESP.

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Governo facilita acesso ao apoio ao emprego na indústria

Acesso ao Programa Qualifica Indústria vai ser mais simples: quebra de fatura mínima passa de 25% para 20% e grandes empresas também podem pedir este apoio.

O Governo decidiu facilitar o acesso das empresas ao apoio ao emprego na indústria, baixando a quebra de faturação mínima exigida. Logo no lançamento desta medida, os empresários tinham pedido essa flexibilização, mas o secretário de Estado do Trabalho afastou essa hipótese, em declarações ao ECO. Dois meses e meio depois, dá agora razão aos empregadores.

“Foi alterado o requisito de acesso relativo ao decréscimo extraordinário do número de encomendas e subsequente quebra de faturação, passando a exigir-se uma quebra de faturação igual ou superior a 20%”, lê-se na portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República.

Até aqui, foi exigida uma quebra de, pelo menos, 25%, valor que os empresários consideraram “demasiado elevado“, desde o início. Em contraste, Miguel Fontes tinha garantido ao ECO que esse mínimo tinha sido “muito ponderado”, sinalizando que o Governo não estaria disponível para o alterar. “É preciso perceber o racional desta medida para perceber os 25%. Esta medida nasce com o objetivo de apoiar empresas saudáveis que estão viáveis e que, por uma perturbação na cadeia de abastecimento num determinado momento, [tiveram quebras nas encomendas]”, sublinhou o secretário de Estado.

Em causa está o Programa Qualifica Indústria, que prevê a atribuição de um apoio à formação profissional dos trabalhadores de empresas que estejam a verificar uma redução da sua atividade, e com vista a evitar esses despedimentos.

Numa altura em que a indústria tem visto as encomendas encolher face à conjuntura internacional, este apoio varia entre sete e dez euros por trabalhador.

Inicialmente, a legislação indicava que estes apoios serviam para cobrir somente os custos salariais e os custos de formação, mas a portaria publicada esta quinta-feira esclarece que também pretendem abranger as despesas com subsídio de refeição.

Por outro lado, o Governo decidiu também facilitar o acesso de grandes empresas a este apoio. No desenho original, dizia-se que estas poderiam ter acesso, “desde que dentro dos limites de dotação definidos para estas empresas em sede de aviso”.

Agora, a portaria deixa claro que “poderão aceder ao Programa grandes empresas desde que a respetiva candidatura não exceda o limite de 100 trabalhadores“.

Além disso, é agora revogada a norma que ditava que cada entidade empregadora podia apenas apresentar candidatura até ao número máximo de 100 trabalhadores, por empresa.

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Prestações sociais encolhem excedente orçamental para 6,2 mil milhões de euros

O resultado, ainda positivo devido à receita de IRS, é pior face aos 7,3 mil milhões de euros alcançados em setembro, devido ao pagamento de prestações sociais.

O excedente orçamental encolheu 1.062 milhões de euros, em outubro, para 6.215 milhões de euros, face ao mês passado, sobretudo devido ao impacto da despesa com prestações sociais, segundo o comunicado do Ministério das Finanças sobre a síntese da execução orçamental dos primeiros 10 meses do ano. Em setembro, o saldo atingiu os 7.277 milhões de euros.

“Do lado da despesa, destaca-se o aumento das prestações sociais a cargo da Segurança Social, das despesas com pessoal e da aquisição de bens e serviços”, de acordo com a mesma nota.

Em outubro, verificou-se um aumento da despesa efetiva de 4,9%, que passa para 7,5% se ajustado do efeito das medidas covid-19 e do impacto do choque geopolítico, que foi fortemente influenciado “pelas medidas de reforço de rendimentos, pelas prestações sociais, bem como pelo reflexo da inflação nos contratos públicos”, destaca o gabinete de Fernando Medina.

Já o impacto das medidas associadas ao choque geopolítico ascendeu, até setembro, a 2.257 milhões de euros. Deste montante, 927 milhões de euros são medidas relacionadas, por exemplo, com “o apoio extraordinário às famílias mais vulneráveis, incluindo o apoio para crianças e jovens e o apoio a setores de produção agrícola”, esclarece a tutela.

Apesar do excedente ter recuado em outubro face ao mês passado, verifica-se um resultado bastante positivo, de 6.215 milhões de euros, bem acima do registado no período homólogo de 2022. Nessa altura, o excedente era bem inferior, de 2.721 milhões de euros, ou seja, menos 3.494 milhões de euros.

Este brilharete foi conseguido uma vez mais à boleia da receita arrecada com IRS, que subiu 15,1%, mas também das contribuições sociais, que cresceram 11%. Este fenómeno, segundo as Finanças, reflete sobretudo “a resiliência do mercado do trabalho”.

Em termos globais, houve uma melhoria da receita efetiva, entre impostos e contribuições sociais, de 8,9%, ajustado do efeito da integração do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos.

Considerando a receita fiscal global, registou-se um aumentou de 9,1%, significativamente influenciada pelo crescimento da receita dos impostos diretos (+12,1%), isto é do IRS e IRC, nota ainda o comunicado do Ministério de Fernando Medina.

Despesa primária sem medidas extraordinárias sobe

Excluindo as medidas extraordinárias (relacionadas com a covid-19 e de mitigação de choque geopolítico), a despesa efetiva cresceu 7,5%, enquanto a despesa primária (excluindo juros) aumentou 8,2% em termos homólogos, de 70.997 milhões de euros para 76.807 milhões.

O acréscimo dos gastos até outubro face ao período homólogo continua a ser impulsionado pelos ordenados da Função Pública, aquisição de bens e serviços, investimento e prestações sociais.

As despesas com pessoal aumentaram 7,7%, refletindo as atualizações transversais remuneratórias dos trabalhadores das Administrações Públicas, o impacto do aumento do salário mínimo para 760 euros e o aumento do subsídio de refeição para 6 euros por dia. Neste âmbito, o gabinete de Medina destaca “o contributo dos salários do SNS (+8,8%) e da PSP e GNR (+8,9%)”.

Já o custo com prestações sociais cresceu 16,7% (excluindo pensões, medidas covid e extraordinárias de apoio às famílias e prestações de desemprego), refletindo, em grande medida, a atualização do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), de 443,20 euros para 480,43 euros, e as valorizações remuneratórias.

O Ministério das Finanças salienta ainda “o aumento da despesa com o subsídio familiar a crianças e jovens (+23%), a prestação social para a inclusão (+25,4%), o complemento solidário para idosos (+17,7%) e ainda o pagamento do apoio à renda, que, até outubro, ultrapassou os 154 milhões de euros. De recordar, que o Governo conta gastar, este ano, 250 milhões de euros com esta medida.

“A despesa com pensões aumentou 3,1% até outubro, encontrando-se influenciada pelo pagamento do complemento excecional a pensionistas em 2022”, refere ainda o comunicado.

Os gastos com aquisição de bens e serviços aumentaram 6%, acelerando face ao mês anterior, destacando-se a evolução no Ensino Superior (+23,6%) e na Administração Local (+12,5%). “Excluindo o efeito base de medidas covid-19, cresceu 12,8%”, ressalva a tutela.

Já o investimento na Administração Central e Segurança Social cresceu 15%, excluindo as despesas com parcerias público-privadas. Esta subida foi “influenciada pelo efeito base da execução em 2022 da Universalização da Escola Digital, sem o qual o acréscimo seria de 33,7%”. Para o aumento de despesa nesta rubrica, “concorreu ainda o aumento do investimento no Metro do Porto (+155%), na Ferrovia (+50%) e nas Instituições de Ensino Superior (+68,3%)“, de acordo com a mesma nota das Finanças.

(Notícia atualizada às 17h03)

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Indústria pode concorrer a apoio de 60 milhões do PRR a partir de dia 5

Formulários de candidatura estão disponíveis a partir de 5 dezembro e poderão ser entregues até dia 20. Seleção dos projetos será por processo simplificado. Cada empresa pode recebe 200 mil euros.

O concurso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para apoiar novos investimentos na implementação integrada de soluções tecnológicas na indústria abriu esta quinta-feira. Em causa está um apoio de 60 milhões de euros, no âmbito da Componente 16 “Empresas 4.0”, integrada na Dimensão Transição Digital e as candidaturas podem ser apresentadas até 20 de dezembro.

Esta medida, que resultou da reprogramação do PRR, visa “apoiar projetos de investimento para a implementação integrada de soluções tecnológicas de indústria 4.0 em processos industriais”, explica o Ministério da Economia em comunicado.

“Em causa estão projetos que demonstrem a aplicação de tecnologias digitais avançadas na transformação de processos ou operações industriais pré-existentes, como designadamente soluções de Inteligência Artificial, ciência dos dados, computação avançada, representações digitais, modelação virtual (gémeos digitais), simulação industrial, realidades aumentada, realidade virtual e visão artificial aplicados aos processos industriais”, refere a mesma nota.

As empresas vão ter os formulários de candidatura disponíveis a partir de dia 5 dezembro e podem receber um limite máximo de 200 mil euros, durante três exercícios financeiros, para comprar equipamentos e componentes; software, incluindo os custos iniciais de subscrição de Software as a Service durante 12 meses; ou ainda serviços de consultoria e engenharia essenciais à integração das soluções. O apoio é não reembolsável, “atribuído à taxa base de 55%” com uma majoração de mais dez pontos percentuais para as médias empresas ou mais 20 pp para pequenas empresas. Já as empresas do Norte, Centro, Alentejo, Açores e Madeira podem contar com uma majoração de mais dez pontos percentuais.

A seleção dos projetos, cuja data limite de candidatura é 20 de dezembro, “seguirá um processo de decisão simplificado”. As candidaturas que cumpram os critérios e condições de acesso são decididas pelo IAPMEI no prazo de dez dias úteis após a data de apresentação da candidatura, mas este será suspenso se forem solicitados esclarecimentos. Depois a “aceitação da decisão da concessão do apoio é feita mediante a confirmação do termo de aceitação”. O termo de aceitação é um documento contratual simplificado em que apenas o beneficiário final precisa de assinar para aceitar os termos da decisão de concessão do apoio e as obrigações inerentes a essa concessão de apoio público.

O aviso é dirigido a empresas setor da indústria extrativa e indústrias transformadoras, tal como o ECO já tinha avançado, legalmente constituídas a 31 de dezembro de 2022 e ter a situação tributária e contributiva regularizada perante, respetivamente, o Fisco e a Segurança Social. Os projetos deverão ter início no prazo de seis meses após data da comunicação da decisão de aprovação e ter uma duração máxima de 18 meses a contar da data da primeira fatura imputável ao projeto.

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Magia do Natal regressa à capital com a Wonderland Lisboa

A última edição da Wonderland Lisboa - que resulta de uma parceria entre a Niu e a Media Capital/TVI - bateu um recorde de visitas, ao registar um total de 750 mil pessoas no recinto.

A magia do Natal regressa à capital com a Wonderland Lisboa, a decorrer entre os dias 30 de novembro e 1 de janeiro, no Parque Eduardo VII.

A organização da Wonderland Lisboa é um desafio que a Niu abraça todos os anos. A nossa capacidade de materialização dos eventos representa uma oportunidade única para valorizar as marcas e as cidades, sendo o Wonderland a perfeita expressão dessa fusão. O nosso lema, ‘Make it happen, reflete a nossa contínua aposta no setor dos eventos e na economia nacional, refere Nuno Santana, CEO da Niu Brand Activation, citado em comunicado.

Aquela que é a sétima edição desta feira de Natal conta com várias atrações como a roda gigante, a casa do Pai Natal, uma pista de patins, uma árvore de Natal e aldeia dos afetos, sem esquecer o Comboio de Natal e muitas outras animações como carrosséis, trampolins, parques infantis ou pistas de carrinhos.

O espaço conta ainda com um food court, onde miúdos podem adocicar o paladar com chocolate quente e graúdos têm oportunidade de desfrutar de um vinho quente.

A última edição da Wonderland Lisboa – que resulta de uma parceria entre a Niu e a Media Capital/TVI – bateu um recorde de visitas, ao registar um total de 750 mil pessoas no recinto entre 30 de novembro e 8 de janeiro.

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