PIB da Zona Euro contraiu 0,1% no terceiro trimestre

Enquanto a economia da Zona Euro contraiu em cadeia, o PIB da União Europeia estabilizou no terceiro trimestre, segundo a estimativa rápida do Eurostat.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro contraiu 0,1% entre julho e setembro deste ano, face ao trimestre anterior, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta terça-feira, confirmando a estimativa preliminar. Este desempenho segue-se a um crescimento económico de apenas 0,2% na Zona Euro no segundo trimestre, face ao primeiro trimestre deste ano.

Já o PIB da União Europeia estabilizou no terceiro trimestre na comparação em cadeia, avançou também o Eurostat. O gabinete de estatísticas inclui também neste destaque a economia dos EUA, que cresceu 1,2% em cadeia.

Fonte: Eurostat

Entre os Estados-membros da UE para os quais já há dados disponíveis, foram 11 os que contraíram no terceiro trimestre do ano. Neste grupo inclui-se Portugal, cujo PIB caiu 0,2% face ao trimestre anterior. As quedas mais pronunciadas registaram-se na Irlanda (-1,8%), Finlândia (-0,9%) e Áustria (-0,6%).

Já dois países — Suécia e Itália — estabilizaram na comparação trimestral e nove registaram um crescimento em cadeia.

Quanto à comparação com o período homólogo, o PIB ajustado sazonalmente aumentou 0,1% tanto na Zona Euro como na UE no terceiro trimestre de 2023. Nesta métrica, a economia portuguesa teve um comportamento mais favorável, ao crescer 1,9%. É a terceira maior subida, após o Chipre (2,2%) e Roménia (2,1%).

O Eurostat divulga também dados sobre o emprego, que mostram que o número de pessoas empregadas aumentou 0,3% na área do euro e 0,2% na UE no terceiro trimestre de 2023, em comparação com o trimestre anterior.

(Notícia atualizada às 10h30)

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Espanha precisa de Portugal para pedir prolongamento do mecanismo ibérico. Governo não esclarece posição

Espanha já admitiu que deverá avançar com um pedido de extensão, mas isso só será possível de Portugal acompanhar. Governo não esclarece posição.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) não esclarece se vai acompanhar Espanha num pedido de prolongamento do mecanismo ibérico para lá de 31 de dezembro. Na semana passada, várias fontes adiantaram ao El País que o Governo espanhol, que aguarda a investidura, deverá avançar com um pedido de extensão na próxima reunião do Conselho Europeu. No entanto, não foi feita referência quanto à posição de Portugal. O pedido de extensão do mecanismo, e a eventual aprovação da parte de Bruxelas, carece de articulação com o Governo português.

À margem da audição plenária, esta segunda-feira, na Assembleia da República, o ministro Duarte Cordeiro admitiu ao ECO/Capital Verde que “sobre esta matéria ainda não fizemos nenhuma reflexão”.

Antes de ser confrontado à margem da audição, o ECO/Capital Verde já havia questionado o gabinete sobre se Portugal está alinhado com a vizinha Espanha no pedido de prolongamento do mecanismo para lá de 31 de dezembro. Na resposta, fonte oficial do MAAC também não esclareceu a posição do Governo, mas apontou que um pedido de extensão e a sua apresentação formal à Comissão Europeia “decorrerá sempre da formulação” de uma proposta conjunta assinada pelos dois Governos da Península Ibérica, tal como ocorreu em março de 2022, quando a medida foi inicialmente apresentada, e mais tarde quando foi pedido um primeiro prolongamento até ao final deste ano.

A extensão do mecanismo ibérico para lá de 31 de dezembro de 2023 decorrerá sempre da formulação, pelos Governos de Portugal e de Espanha, de proposta conjunta, a ser apresentada posteriormente à Comissão Europeia, da qual depende a necessária autorização – de resto, tal como se verificou no desenho inicial da medida e do seu prolongamento“, respondeu ao ECO/Capital Verde fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

De acordo com o El País, o pedido de extensão do mecanismo ibérico deverá ser feito na próxima reunião do Conselho Europeu, agendada para o dia 14 de dezembro, em Bruxelas, onde será avaliado o quadro de medidas de emergência formalizadas na sequência da invasão russa da Ucrânia — no qual se inclui o mecanismo ibérico.

O mecanismo ibérico, solicitado por Portugal e Espanha em março do ano passado devido à crise energética e à guerra da Ucrânia, está inativo desde o final de fevereiro devido à queda acentuada do preço do gás no mercado grossista e, mais recentemente, o aumento gradual do limiar do preço do gás a partir do qual entra em vigor.

A ferramenta foi eficaz sobretudo no segundo semestre de 2022, quando os preços do gás no mercado europeu atingiram sucessivos recordes, resultando em impactos significativos nos consumidores e empresas.

O mecanismo estipula um preço de referência máximo para a venda da eletricidade por parte das centrais alimentadas a gás natural, de forma a que os períodos de pico nos preços deste combustível não contagiem igualmente o preço de mercado da eletricidade. Atualmente, o mecanismo é ativado apenas se o preço do gás natural superar os 65 euros por megawatt hora (MWh). Esta segunda-feira, os futuros do holandês TTF – que são a referência para os mercados europeus – para entrega em dezembro, situam-se nos 45 euros por MWh, ou seja, abaixo do preço de ativação do mecanismo.

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Marcelo promulga o regime jurídico das sociedades profissionais

O Presidente da República promulgou o decreto que estabelece o regime jurídico da constituição e funcionamento das sociedades de profissionais que estejam sujeitas a associações públicas.

O Presidente da República promulgou esta terça-feira o decreto da Assembleia da República que estabelece o regime jurídico da constituição e funcionamento das sociedades de profissionais que estejam sujeitas a associações públicas. Entre as justificações dadas pelo Chefe de Estado para a nova Lei das Associações Públicas Profissionais (LAPP) está a necessidade de assegurar o “estrito cumprimento das obrigações éticas e deontológicas das sociedades multidisciplinares”.

“Tendo em conta a necessidade de, em sede de regulamentação, se assegurar o estrito cumprimento das obrigações éticas e deontológicas das sociedades multidisciplinares, não obstante o conteúdo da declaração de voto de um conjunto de deputados do PS (único partido que votou a favor) alertando para as dificuldades no procedimento legislativo que conduziu à aprovação deste diploma em urgência, e, apesar de a norma relativa aos sócios destas sociedades parecer excluir a sua propriedade por pessoas coletivas, o Presidente da República promulgou o Decreto da Assembleia da República”, lê-se na nota no site da Presidência.

As alterações aos estatutos das Ordens Profissionais foram aprovados no passado dia 13 de outubro, em votação final global na Assembleia da República, depois de, no final de setembro, o Governo ter alertado que este tema tinha de estar fechado no parlamento de forma a não perder fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Ou seja, para serem aprovados o terceiro e quarto pedidos de pagamentos no âmbito do PRR ainda este ano pela Comissão Europeia, estes tinham de ser submetidos no dia seguinte à aprovação da reprogramação do plano por parte do ECOFIN, ou seja, no dia 18 de outubro.

Várias ordens profissionais, como a dos advogados e a dos arquitetos, foram criticas do texto aprovado, chegando a afirmar que precisava de melhorias, que continha problemas ao nível da regulação das profissões e admitindo mesmo reações judiciais contra a lei aprovada.

Por exemplo, a Ordem dos Advogados posicionou-se contra este diploma, mostrando-se “muito preocupada”, e assegurou que iria recorrer a todos os meios que tem ao seu dispor para conseguir lutar contra esta situação. “Como é evidente, conta, com certeza, com a ajuda do senhor Presidente da República, também está muito preocupado com esta situação, porque é evidente que nós percebemos perfeitamente que as pessoas têm de legislar, mas tem de legislar com seriedade. Nós não podemos legislar por legislar”, disse na altura a bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro.

Depois do início desta crise política, Fernanda de Almeida Pinheiro voltou a pedir a Marcelo Rebelo de Sousa o veto da LAPP, aproveitando assim o contexto de crise que atravessamos. “Como sempre expusemos, as alterações ao Estatuto da Ordem dos Advogados e à Lei dos Actos Próprios dos Advogados e Solicitadores foram levadas a cabo pelo Governo de modo apressado, precipitado, pouco transparente e sem a reflexão necessária que a importância e sensibilidade das matérias exigiam, colocando em perigo o Estado de Direito democrático e os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa promulgou ainda esta sexta-feira o decreto da Assembleia da República que cria o subsídio para acompanhamento no âmbito de deslocação a unidade hospitalar localizada fora da ilha de residência da grávida, alterando os Decretos-Leis n.º 91/2009, de 9 de abril, e n.º 89/2009, de 9 de abril.

(Notícia atualizada às 11h35 uma vez que o regime aprovado foi o das sociedades de profissionais que estejam sujeitas a associações públicas)

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Já foram abertas mil ações para reconhecimento de trabalhadores das plataformas

Ministra do Trabalho adianta que, desde que a lei passou a prever essa possibilidade, já foram abertas mil ações para reconhecer estafetas como trabalhadores dependentes das plataformas digitais.

Nos seis meses que passaram desde que a lei passou a admitir que os estafetas sejam considerados trabalhadores dependentes das plataformas, foram desencadeadas mil ações de reconhecimento de contratos de trabalho, revelou esta terça-feira a ministra da tutela, numa audição parlamentar. As plataformas, como Glovo e Uber Eats, ainda podem contestar.

A Agenda do Trabalho Digno começa a mostrar os seus resultados. Na ação dedicada às plataformas digitais, foram já desencadeadas mil ações de reconhecimento de contratos de trabalho de trabalhadores que estavam irregularmente a trabalhar sem proteção“, sublinhou Ana Mendes Godinho, que está a defender esta terça-feira o Orçamento do Estado para 2024 no Parlamento.

Em maio entrou em vigor um pacote de alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, que abre a porta a que os estafetas sejam considerados trabalhadores das plataformas digitais, desde que sejam identificados alguns indícios de subordinação. Por exemplo, se a plataforma fixa a retribuição, tem poder disciplinar ou controla a prestação de serviço, pode estar em causa um laço de subordinação.

Foi com base nessas novas normas que foram desencadeadas as mil ações referidas esta terça-feira pela ministra do Trabalho, que avançou também que, dos 350 mil trabalhadores precários à margem da lei que tinham sido identificados no mercado de trabalho no verão, já só estão por regularizar cerca de 16 mil, “relativamente aos quais a ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho] está a preparar fiscalização individual”. Aliás, das 80 mil empresas notificadas nesse sentido, 76 mil já regularizaram os vínculos, apontou a governante, no Parlamento.

Ainda quanto aos vínculos dos trabalhadores portugueses, Ana Mendes Godinho realçou que o país conta atualmente com mais 630 mil trabalhadores com contratos sem termo do que em 2015. Referiu também que Portugal tem 1,6 milhões de trabalhadores com ensino de superior.

Além disso, Ana Mendes Godinho destacou que a diferença salarial entre géneros está agora em 11,9%, abaixo da média europeia. Também a diferença entre elas e eles nas pensões está a recuar: nas pensões atribuídas em 2023 é de 38,5%, quando em 2015 era de 50%.

Por outro lado, a ministra chamou a atenção para o dinamismo dos trabalhadores estrangeiros no mercado de trabalho português: as contribuições sociais feitas por estes trabalhadores totalizaram até agosto de 2023 1,7 mil milhões de euros, quando no ano inteiro de 2018 rondaram os 1,8 mil milhões de euros. “Este é um país de todos os que escolham Portugal para viver, garantindo que têm condições de trabalho digno e uma integração real“, salientou a responsável.

Já no que diz respeito à digitalização dos serviços da Segurança Social, a ministra do Trabalho adiantou que só nos primeiros três dias o novo balcão virtual, o E-Clic, registou 23 mil pedidos. E cerca de 75% das pensões já são atribuídas de forma automática, reforçou a ministra do Trabalho.

No que às pensões concerne, a ministra do Trabalho avançou também, em resposta à Iniciativa Liberal, que na próxima semana terá uma reunião com a comissão que está a estudar a sustentabilidade do sistema de Segurança Social. O relatório desse grupo de especialistas deveria já ter sido, mas foi adiado para janeiro. Ora, com o Governo em queda, tal poderá ficar em risco.

“Condições políticas difíceis”

Na audição desta terça-feira, a ministra do Trabalho não deixou de comentar a atual situação política — o primeiro-ministro demitiu-se e o Presidente da República já anunciou a dissolução do Parlamento –, qualificando as atuais condições políticas como “difíceis”.

Ainda assim, Ana Mendes Godinho frisou que este, que será o último Orçamento do Estado do Governo de António Costa, inclui “conquistas coletivas” que são motivo de orgulho.

Uma das maiores conquistas do atual Executivo na área do trabalho foi o acordo de rendimentos assinado em Concertação Social, que prevê várias das medidas que integram o Orçamento do Estado para 2024, salientou a ministra. Conforme já escreveu o ECO, apesar de o Governo estar em queda, esse acordo continua a resistir, precisamente porque o Chefe de Estado permitiu que o Orçamento do Estado fosse aprovado antes de a demissão de António Costa ser oficial.

(Notícia atualizada às 13h37)

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PSD propõe descida do IRC para 19% no Orçamento do Estado para 2024

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Novembro 2023

A descida da taxa do IRC tem sido uma prioridade para o PSD, que quer baixar o imposto para 19% já no próximo ano com o objetivo de "aumentar a competitividade das empresas portuguesas".

O PSD já entregou no Parlamento mais de 100 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), entre as quais a redução do IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas) de 21% para 19% em 2024.

A proposta, assinada por quatro deputados sociais-democratas, não quantifica o impacto orçamental. No entanto, o maior partido da oposição justifica que “é uma prioridade aumentar a competitividade das empresas portuguesas” a partir da descida do imposto sobre os rendimentos das empresas já no próximo ano.

Além disso, o PSD salienta que, entre os 38 países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal é o que tem a taxa máxima de IRC mais elevada, de 31,5% (incluindo derrama).

Daí que baixar a carga fiscal irá aumentar a “competitividade internacional de Portugal face aos seus concorrentes diretos”, sublinham os sociais-democratas na proposta já entregue na Assembleia da República.

No documento, o PSD indica também que a redução do IRC é “igualmente essencial para promover a sobrevivência das empresas em maior dificuldade, bem como dos respetivos postos de trabalho”.

No caso das empresas que já têm uma taxa de IRC mais reduzida (17%), como as pequenas e médias empresas (PME), a proposta do partido liderado por Luís Montenegro é que a taxa mais reduzida seja aplicada a um maior volume de matéria coletável, segundo noticia esta terça-feira o Observador (acesso pago). Significa isto que, se esses 17% são aplicados atualmente aos primeiros 50 mil euros de matéria coletável, este valor passará para o dobro, 100 mil.

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Portugueses tencionam gastar 359 euros na Black Friday, um aumento de cerca de 10%

Tecnologia, moda/acessórios e eletrodomésticos são as categorias mais procuradas nesta campanha. A ideia de que é 'marketing enganador' continua a ser o maior entrave. Portugueses vão gastar mais.

Os portugueses tencionam gastar em média 359 euros nesta Black Friday, um aumento de cerca de 10% em relação ao último ano. A quase a totalidade da população entre os 18 a 54 anos já sabe o que é esta campanha (98%), associando espontaneamente esta data a compras com desconto/preços mais baixos e a maioria considera este tipo de ações interessante ou muito interessante (84%). Cerca de metade dos inquiridos considera que a Black Friday tem a duração de um dia, mas 28% referem que depende das marcas. Oitenta e oito por cento dos portugueses tencionam aproveitar a campanha deste ano.

Televisão e redes sociais são os principais touchpoints com campanhas Black Friday, estando a televisão a decrescer desde 2021 (quebra de 8% ao ano). São os amigos/ familiares e sites/ apps das marcas os meios com maior impacto na adesão à campanha.

Estas são algumas das conclusões do estudo Black Friday 2023, elaborado pela NetSonda para a Worten, e partilhado com o +M. O objetivo é analisar a notoriedade e impacto da campanha, os touchpoints e os hábitos de compra dos portugueses.

A compra na Black Friday mantém-se estável desde 2021, com cada três em cada quatro pessoas a afirmarem já ter comprado produtos nesta campanha. Os adultos entre os 25 e os 34 anos são os maiores adeptos da iniciativa, transversal em termos de género.

Quanto a intenções de compra, 12% dos inquiridos afirma ter a certeza que irá comprar algum produto na campanha deste ano, a mesma percentagem que afasta a hipótese de compra. A eventualidade de aproveitar os descontos associados à Black Friday é a opção escolhida por 75% dos inquiridos.

Quarenta e cinco por cento dos inquiridos prevê fazer as compras tanto online como nas lojas físicas, o que traduz uma diminuição da compra em ominicanal face ao ano anterior (51%). Dos que vão comprar ou vão eventualmente comprar, 28% pretende fazê-lo exclusivamente online e 21% exclusivamente offline, assinala a Worten.

Tecnologia é a categoria que recolhe mais intenções de compra (55%), seguida de moda/acessórios (40%), electrodomésticos (33%) e livros (29%). O objetivo de comprar moda/acessórios, perfumes/cosméticos e jogos/brinquedos diminui significativamente face a 2022, destaca o estudo, que apresenta para estas categorias variações negativas de, respetivamente, 7, 10 e 4 pontos percentuais.

Comparando com 2022, a tecnologia reforçou o estatuto de categoria mais procurada, sendo seguida pelos eletrodomésticos. Por outro lado, e analisando as compras cruzadas, um em cada quatro compradores de tecnologia na Black Friday do ano passado também comprou eletrodomésticos e um em cada cinco comprou livros.

Aproveitar as promoções para o próprio continua a ser a vantagem mais associada à campanha Black Friday. Poder comprar com promoções e antecipar as compras de Natal são as outras duas vantagens que os portugueses mais associam à iniciativa, com dois em cada cinco potenciais compradores na Black Friday deste ano a afirmarem que costumam começar a acompanhar preços com antecedência, sobretudo quem já comprou nestas campanhas. Um terço dos inquiridos não faz qualquer tipo de preparação para esta promoção, refere o estudo.

Quanto a quem fez compras no ano passado, 33% dos inquiridos afirmam que vão gastar o mesmo montante do que no último anos e 26% dizem que vão gastar mais este ano. A percentagem dos inquiridos que tencionam gastar menos é mais alta, situando-se nos 42%. Há assim uma diminuição face a 2022 na percentagem de indivíduos que referem que vão gastar mais este ano do que no ano anterior e um aumento nos que referem que vão gastar o mesmo (-5 pp e +5pp, respetivamente), refere a NetSonda.

 

O valor médio, entre os 88% de inquiridos que tencionam fazer compras na campanha deste ano, aumenta contudo cerca de 10%, situando-se agora nos 359 euros. A confirmar-se o aumento de cerca de 30 euros, e após o arrefecimento projetado para 2022, é o maior aumento desde 2019.

Quanto às barreiras à adesão a esta promoção, o “marketing enganador para o cliente” mantém-se no topo dos motivos evocados, sendo referido por 30% dos inquiridos que afirmam que não vão aderir às promoções da Black Friday. Falta de necessidade/interesse, questões financeiras e a ideia que “as lojas aumentam os preços neste dia” são outros dos motivos apontados por quem não tenciona fazer compras nesta promoção, com este último argumento a ganhar terreno nos últimos três anos. Em sentido contrário, o “não gostar de confusão” é cada vez menos referido como entrave às compras nesta promoção.

Em termos de imagem, oportunidades, preços baixos e bons preços são os atributos mais associados à Black Friday. Pela negativa, os inquiridos associam a esta promoção o consumismo, preços fraudulentos e o caos.

Apesar do peso dos atributos positivos e negativos, três em cada quatro inquiridos valorizam as marcas que aderem a esta promoção, percentagem que é mais alta entre quem já comprou nesta campanha. Há, no entanto, uma diminuição relevante na valorização das marcas aderentes, com este item a cair sete pontos percentuais.

Entre os 58% dos inquiridos que responderam ter feito compras na Black Friday em 2022, 57% dizem ter comprado algum produto na Worten, 21% na Fnac e 18% na Amazon. Sport Zone e Media Markt completam o top cinco das marcas mais procuradas nesta altura.

A televisão as redes sociais continuam a destacar-se como os principais pontos de contacto com as campanhas Black Friday, assistindo-se nos últimos dois anos a uma diminuição do canal TV, já ultrapassado pelas redes sociais na população entre os 18 e os 34 anos.

 

Amigos e familiares, sites e apps das marcas são os canais que mais contribuem para a adesão à Black Friday, seguidos de newsletter, redes sociais, internet e TV. A contribuição dos amigos e familiares, redes sociais, internet, publicidade em lojas físicas e outdoors/ cartazes de rua diminuiu significativamente face a 2022 enquanto o impacto da rádio aumentou (+7pp), nota o estudo.

A Worten é a marca com maior recordação espontânea, tanto em top of mind como no total espontâneo, e regista um um crescimento de 4 pontos percentuais face ao último ano. Fnac e Rádio Popular completam o top 3, tendo ambas aumentado 3 p.p. face ao ano passado. A Zara é a loja de roupa mais recordada, na quinta posição, e a Amazon surge em sétimo lugar na tabela.

A Worten foi também a marca na qual mais inquiridos compraram algum produto na Black Friday do ano passado. Segue-se a de Fnac, Amazon e Sport Zone.

O estudo Black Friday 2023, realizado pela NetSonda para a Worten, decorreu entre os dias 14 e 21 de setembro. Foram realizadas mil entrevistas online, com uma amostra representativa da população portuguesa entre os 18 e os 54 anos. Esta dimensão amostral corresponde a uma margem de erro de próxima dos 3,10%

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CIM Tâmega e Sousa quer atrair tecnológicas estrangeiras e fixar talento

Um dos projetos estratégicos da CIM é a criação do primeiro Centro de Tecnologia e Inovação das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do país, em Paços de Ferreira.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa quer atrair investimento de tecnológicas estrangeiras e fixar mão-de-obra mais qualificada para elevar a competitividade num território caracterizado por setores económicos mais tradicionais, como a confeção, o mobiliário ou o calçado. Para isso, conta com um trunfo na manga: “Uma maior oferta do solo industrial bem infraestruturado em termos tecnológicos, com serviços partilhados”, assim como a aposta na formação através centros tecnológicos, para revitalizar a economia local, avança Telmo Pinto, primeiro secretário desta CIM, em declarações ao ECO/Local Online.

Entre os 11 municípios que integram esta comunidade intermunicipal, “Baião, Cinfães, Penafiel, Felgueiras e Lousada já estão a ter muita procura de investimento”, adianta Telmo Pinto, vincando que “a oferta de solo industrial no território da CIM ainda é, em termos económicos, mais vantajosa do que nas grandes cidades”. Por isso, sustenta, “uma das prioridades [ao abrigo do Portugal 2030] é ter áreas muito diferenciadas no território, com espaços muito amplos para atrair empresas internacionais e tecnológicas”. Mas também “é necessária mão-de-obra qualificada” e dar competências à existente, sublinha.

Baião, Cinfães, Penafiel, Felgueiras e Lousada já estão a ter muita procura de investimento.

Telmo Pinto

Primeiro secretário da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa

Num território com cerca de 410 mil habitantes distribuídos por 11 municípios, a CIM Tâmega e Sousa está, assim, apostada na formação e requalificação das competências da população ativa, maioritariamente no setor secundário. “É preciso valorizar estas áreas que são muito estratégicas para o país e para região, como o imobiliário, o têxtil, o calçado e a metalomecânica“, nota. O grande desafio, destaca, “é integrar quadros qualificados nessas mesmas empresas para termos níveis de competitividade mais elevados“.

A solução passa por apostar em centros tecnológicos de excelência, como é o caso do futuro Centro de Formação do Tâmega e Sousa que vai nascer em 2024, em Lousada, e que vai dar formação a 400 formandos. Ou o primeiro Centro de Tecnologia e Inovação das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do país, na cidade de Paços de Ferreira, conhecida como Capital do Móvel, num investimento na ordem dos 5,2 milhões de euros, a concretizar até ao final de 2024, ao abrigo do PT2030.

Em declarações ao ECO/Local Online, o presidente do Conselho Intermunicipal da CIM, Pedro Machado, qualifica de “estratégica” a criação deste centro, tendo em conta “os desafios que se impõem em matéria de competitividade, num contexto fortemente concorrencial”.

Este centro de tecnologia e inovação setorial vai dedicar-se à produção, difusão e transmissão de conhecimento, e será orientado para a competitividade das empresas e para a criação de valor económico. Será constituída uma associação, que terá como sócios-fundadores a CIM do Tâmega e Sousa, e os município de Paços de Ferreira e Paredes, a Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal. Assim como a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins, a Associação Empresarial de Paços de Ferreira, a Associação de Empresas de Paredes, e a Moveltex – Centro de Competências e de Incubação de Empresas. Entre os associados estão também os institutos politécnicos do Porto e de Viseu, assim como as universidades de Aveiro, do Minho e do Porto.

Este centro funcionará em complementaridade com a Academia Profissional de Paços de Ferreira, um outro projeto estratégico desta CIM, potenciando ganhos de escala e sinergias entre as duas entidades. Este é um dos 25 projetos “estruturantes para este território e para a sua estratégia de desenvolvimento para o período correspondente à execução dos fundos do PT2030”, frisa Pedro Machado.

O Tâmega e Sousa é a segunda sub-região (NUT III) do país com maior concentração de empresas de fabrico de mobiliário e colchões, apenas superada pela Área Metropolitana do Porto (AMP).

“Marco de Canaveses também tem um projeto ambicioso com o Instituto Politécnico do Porto para acolher Ensino Superior virado para as tecnologias; o que vai contribuir para uma maior produtividade da nossa indústria através da qualificação e aposta tecnológica”, acrescenta, por sua vez, Telmo Pinto. O primeiro secretário da CIM realça o facto de a “CIM Tâmega e Sousa ser das comunidades intermunicipais com mais verbas contratualizadas” no âmbito do próximo quadro comunitário – cerca de 187 milhões de euros, mais 72% do que os 108 milhões do PT2020.

A CIM do Tâmega e Sousa é constituída pelos municípios de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende.

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Câmara Luso-Francesa junta 50 empresas francesas no Porto para aproximar investidores das comunidades locais

O Fórum Local Invest vai reunir, no Porto, mais de 50 empresas, investidores e autarquias. Em 2022, França foi o segundo maior investidor estrangeiro em Portugal.

A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF) vai realizar, esta terça-feira, no Sheraton Porto Hotel & Spa, o Local Invest – Fórum do Investimento em Portugal e das coletividades locais. O evento vai contar com a participação de mais de 50 empresas francesas, investidores e representantes de 20 autarquias portuguesas. O objetivo do certame passa por “aproximar investidores das coletividades locais”.

De acordo dados partilhados pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa, no ano passado França foi o segundo maior investidor em Portugal, antecedido por Espanha. Existem mais de 700 empresas francesas a operar em território nacional que são responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho. O investimento direito estrangeiro (IDE) francês em Portugal ultrapassou os 17 mil milhões de euros em 2022.

“A pandemia veio reforçar a atratividade do país, que oferece um leque de vantagens comparativas únicas. Os empresários franceses escolhem Portugal pela proximidade geográfica, a relação qualidade/preço do capital humano, a fiscalidade atrativa, entre outros”, adianta a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa, em declarações ao ECO/Local Online.

Fabrice Lachize (presidente da CCILF), Martin Lemerre (sócio da CoBe Portugal), Ema Furtado (deputy CEO na Engie Soluções de Energia), Patrícia Costa (business developper na Legendre Energia), João Amaral (country manager da Voltalia Portugal), José Duarte (diretor-geral da Effigest), José Mário Teixeira (diretor de operações da Siebec Portugal), Sébastien Casteloa (diretor-geral da Fábrica de Produtos de Luxo) e Manuel Cabral (cônsul honorário de França em Portugal) são alguns dos oradores que vão marcar presença no Local Invest.

Além de empresas francesas, também vão estar presentes no evento empresas portuguesas associadas da CCILF e empresas portuguesas dirigidas por franceses, destaca a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa.

Entre as câmaras municipais participantes estão Amarante, Arcos de Valdevez, Braga, Caldas da Rainha, Coimbra, Fafe, Felgueiras e Guimarães. Assim como Leiria, Maia, Marinha Grande, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Paços de Ferreira, Pombal, Porto, Póvoa de Varzim, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão.

Fundada em 1887, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa é uma associação privada com uma rede de mais de 700 associados em Portugal e França.

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Mais de 1,3 milhões de portugueses com 60 ou mais anos vacinados contra gripe

  • Lusa
  • 14 Novembro 2023

Relatório revela ainda que 48,1% dos portugueses com 65 ou mais anos já foram vacinados contra a gripe, percentagem que sobe para 66,3% entre as pessoas com 80 ou mais anos.

Mais de 1,3 milhões de portugueses com idade igual ou superior a 60 anos (32%) já foram vacinados contra a gripe, segundo dados da segunda vaga do Vacinómetro 2023/2024.

O relatório conjunto da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da empresa Sanofi, adianta que 48,1% dos portugueses com 65 ou mais anos já foram vacinados, percentagem que sobe para 66,3% entre as pessoas com 80 ou mais anos.

Da população estudada, 35,5% são mulheres e 26,5% homens, refere o relatório.

O documento, que monitoriza, através de questionários, a vacinação durante a época gripal, mostra também que 48,9% dos portadores de doença crónica já foram vacinados, incluindo 55,9% dos doentes com diabetes e 50,1% da população com doença cardiovascular.

As vacinas contra a gripe foram também já administradas a 35,3% dos profissionais de saúde em contacto direto com doentes.

No que se refere às grávidas, o inquérito revela uma cobertura vacinal de 52,4%, sendo que 72,2% o fizeram por recomendação do médico.

O documento nota igualmente que das pessoas com 65 ou mais anos já vacinadas, 57,1% são da Área Metropolitana de Lisboa, 56,5% da região Norte, 39,4% dos Açores, 39,3% do Alentejo, 34,8% do Algarve, 32,6% da região Centro e 32,4% da Madeira.

Do total de pessoas vacinadas, 50,8% fizeram-no por recomendação do médico, 19,1% no contexto de uma iniciativa laboral, 14,7% por iniciativa própria e 9,9% porque receberam notificação de agendamento pelo SNS.

O inquérito refere ainda que 59,7% das pessoas com 65 ou mais anos que não estão vacinadas tencionam fazê-lo.

No caso dos profissionais de saúde, 21,5% das pessoas não vacinadas manifestaram intenção de vacinação nesta época gripal e, no grupo com mais de 80 anos, 58,9% dos inquiridos não vacinados declararam intenção de o fazer nesta época gripal.

Relativamente à coadministração da vacina da gripe com a da Covid-19, 83,1% dos vacinados pertencentes aos grupos com recomendação optaram pela coadministração.

Sobre os motivos que levaram a optar pela coadministração, 69,6% responderam que pretendem estar protegidos, 21,1% referiram que o médico recomendou a coadministração, 5,2% por fazerem parte dos grupos de risco e 4,2% por recomendação do farmacêutico.

De acordo com uma norma da DGS, a vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os grupos prioritários, como pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos com seis ou mais meses de idade e grávidas. Fazem parte da recomendação também os profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

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Elon Musk está enganado quanto ao teletrabalho? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

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Outrora tido como visionário, Elon Musk tem sido dos nomes mais vocais contra o teletrabalho. Já chegou mesmo a considerá-lo “moralmente errado“. Mas será mesmo assim? Neste episódio do podcast Trinta e oito vírgula quatro“, o diretor de recursos humanos da Zurich Portugal junta-se a nós para debater as vantagens e desvantagens do trabalho remoto e híbrido, garantindo que estes novos modelos de trabalho que a pandemia fez florescer podem funcionar e ser mesmo uma mais-valia para quem os pratica.

Ouça o episódio no leitor acima ou aqui.

“Ao contrário do que muitas vezes apregoa, o modelo de trabalho híbrido acaba por promover um espírito de trabalho colaborativo, porque as pessoas precisam de definir mais um conjunto de práticas para articularem informações”, sublinha Nuno Oliveira.

Mas as vantagens não se ficam pela cultura de trabalho: “se nos focarmos na produtividade, hoje não temos dúvidas que somos uma empresa muito mais ágil e eficiente do que éramos há três anos. Ao implementar o híbrido, fomos forçados a automatizar e simplificar os processos”, sublinha o mesmo responsável.

Neste episódio, o diretor de recursos humanos fala ainda dos desafios associados ao teletrabalho e ao regime híbrido, bem como da legislação em torno destes modelos de trabalho.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de novembro, vamos explorar essa questão do ponto de vista dos modelos de trabalho.

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Fotogaleria: As imagens da noite de abertura da Web Summit 2023

Está aberta a edição 2023 da Web Summit. Já sem Paddy Cosgrave, a nova CEO Katherine Maher deu as boas vindas a uma Altice Arena completamente lotada. São esperadas 70 mil pessoas no evento.

Teve início esta segunda-feira a edição 2023 da Web Summit, cimeira tecnológica onde são esperadas 70 mil pessoas ao longo de quatro dias na FIL e Altice Arena, em Lisboa. O evento acontece numa altura marcada pela crise política em Portugal e com nova CEO, depois da saída de Paddy Cosgrave, na sequência de declarações polémicas a propósito da guerra no Médio Oriente.

Como vem sendo habitual, o dia de abertura centrou-se apenas no palco da Altice Arena. Destaque para a estreia da nova CEO da Web Summit, Katherine Maher e a presença de Jimmy Wales, fundador da Wikipedia. Veja na fotogaleria abaixo alguns dos momentos que marcaram o dia inaugural da Web Summit 2023.

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Receitas da Vodafone Portugal aceleram à boleia dos aumentos de preços

Vodafone Portugal obteve melhores receitas de serviços no último trimestre, justificando a aceleração no mercado português com os aumentos de preços à inflação promovidos no início deste ano.

O negócio da Vodafone em Portugal voltou a registar bom desempenho no último trimestre, com o crescimento das receitas a acelerar à boleia dos aumentos de preços aplicados em março deste ano.

A operadora revelou esta terça-feira que as receitas com serviços cresceram para 310 milhões de euros no segundo trimestre do ano fiscal de 2024, que corresponde ao período de julho a setembro de 2023, um aumento de mais de 8% face aos 286 milhões registados em igual trimestre do ano passado.

A Vodafone sublinha que, no mercado português, tanto os segmentos de consumo como de negócios “continuaram a ter bom desempenho, com mais uma aceleração no crescimento da receita com serviços, apoiada por aumentos de preços contratuais indexados à inflação implementados em março de 2023″, lê-se num comunicado.

“Acrescentámos 80 mil clientes móveis e 21 mil clientes de banda larga fixa durante o período”, refere ainda a operadora liderada em Portugal por Luís Lopes.

Enquanto isso, o Grupo Vodafone sofreu prejuízos de 155 milhões de euros entre abril e setembro, que comparam com os lucros de 1,2 mil milhões de euros no mesmo período do ano passado, em parte devido a taxas de câmbio adversas.

Num comunicado enviado à Bolsa de Londres, o grupo de telecomunicações – que em outubro anunciou um acordo com a Zegona para vender 100% da Vodafone Espanha – notou que o lucro operacional deste semestre foi de 1,65 mil milhões de euros, menos 44,2% do que no mesmo período de 2022.

A presidente do Conselho de Administração da Vodafone, Margherita Della Valle, afirmou que a transformação da Vodafone progride à medida que a empresa sai do “desafiante mercado espanhol” para ajustar a dimensão da “carteira para o crescimento”.

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