Suécia vai atingir o mínimo de 2% do PIB para a Defesa em 2024

  • Lusa
  • 11 Setembro 2023

“Estamos perante tarefas históricas na política de Defesa. Devemos intensificar o trabalho com o maior reforço desde a década de 1950”, disse o ministro da defesa sueco.

O Governo sueco anunciou esta segunda-feira que vai aumentar em 2024 o seu orçamento da Defesa para atingir o mínimo de 2% do produto interno bruto (PIB) destinado a essa área que é recomendado pela NATO.

O Executivo de direita liderado pelo conservador Ulf Kristersson que inclui o seu aliado de extrema-direita Democratas da Suécia, chegou a acordo para adicionar uma verba de 700 milhões de coroas (59 milhões de euros) do orçamento à Defesa e que permitirá elevar para cerca de 119 mil milhões e coroas (dez mil milhões de euros) a despesa anual com esta área.

Os números totais implicam um aumento de quase 23% face ao orçamento para a Defesa previsto em 2023. “Estamos perante tarefas históricas na política de Defesa. Devemos intensificar o trabalho com o maior reforço desde a década de 1950”, disse em conferência de imprensa o ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, numa referência à guerra na Ucrânia e à situação de segurança na Europa.

Segundo o acordo, em 2025 serão destinados mais 1,2 mil milhões de coroas suecas (105 milhões de euros) e em 2026 outros 7,4 mil milhões (621 milhões de euros) adicionais.

A intervenção militar russa na Ucrânia em fevereiro de 2022 implicou que a Suécia e Finlândia terminassem com séculos de não-alinhamento militar e solicitassem a entrada na NATO, aprovada na cimeira de junho de 2022 em Madrid, e após a Turquia ter retirado o seu veto em troca de diversas condições, incluindo a extradição de ativistas curdos exilados nos dois países nórdicos.

A adesão da Finlândia foi ratificada na primavera passada pela Hungria e Turquia, mas os dois países ainda não confirmaram a integração da Suécia na organização militar ocidental, uma decisão que poderá ocorrer no próximo outono após um novo compromisso alcançado na cimeira aliada de Vilnius em julho deste ano.

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Água Castelllo regressa à comunicação e apresenta nova imagem

  • + M
  • 11 Setembro 2023

Assinada pela Publicis, a campanha será gradualmente alargada a várias plataformas, adianta a marca que, desde 2019, integra o portefólio da Sociedade Central de Cervejas.

A água Castello tem uma nova identidade visual e uma nova campanha para a comunicar. “Não é Água, é CASTELLO®”, é a assinatura da marca que, desde 2019, passou a integrar o portefólio da Sociedade Central de Cervejas e volta a apostar na comunicação.

“O espírito diferenciador e empreendedor foi o que trouxe CASTELLO® do Alentejo, onde nasce, para o resto do país e além-fronteiras. Atualmente, a água gaseificada está associada a momentos de consumo específicos, como por exemplo, após as refeições. Queremos mudar essa perceção, porque existe uma diversidade de ocasiões de consumo para esta bebida“, começa por explicar Martim Manoel, gestor de marketing de portefólio e inovação da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, citado em comunicado.

Com a nova campanha, o nosso objetivo é mostrar que a marca, visionária desde sempre e com mente aberta, evoluiu. Queremos que os consumidores saiam da sua bolha, explorem o caráter único desta água e se deixem surpreender pelos novos momentos com CASTELLO® que combina com tudo na perfeição”, conclui.

Assinada pela Publicis, a campanha será gradualmente apresentada em várias plataformas, incluindo outdoors, plataformas digitais, cinema e Spotify, “uma abordagem multicanal que permitirá alcançar um público diversificado“, destaca a marca.

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Ronaldo e Botton ganham concurso para construção e exploração da Cidade do Padel

Cidade do Padel vai nascer no Jamor, em Oeiras, com 17 campos e um investimento da ordem dos seis milhões de euros. Concessão tem prazo de 20 anos, prorrogável por mais dez anos.

Um consórcio que juntou Cristiano Ronaldo e o empresário Filipe de Botton ganhou o concurso para a construção e exploração da Cidade do Padel, uma concessão por um prazo de 20 anos, prorrogável por dois prazos de cinco anos, com um investimento previsto da ordem dos seis milhões de euros, apurou o ECO junto de duas fontes que acompanham o processo. A decisão do júri poderá ser anunciada nas próximas horas.

A Cidade do Padel tem um plano de construção de 12 a 18 meses, vai ser desenvolvida em Oeiras, na zona do Jamor, num terreno com cerca de 15 mil metros quadrados, destinado à construção de 17 campos de padel, 11 deles cobertos, um campo central com até duas mil pessoas na assistência, ginásios, um edifício de suporte às atividades do padel e estacionamento autónomo. O projeto terá também uma preocupação de sustentabilidade. A modalidade ganha relevância crescente, tem cerca de 250 mil praticantes e 330 clubes inscritos numa federação com um orçamento da ordem dos três milhões de euros. Contactada a federação, escusou-se a fazer quaisquer comentários e remeteu mais informação para para uma futura comunicação oficial.

A Cidade do Padel será o embrião do treino, estágios e formação das seleções nacionais, treinadores e árbitros, e terá condições para que lá se realizem campeonatos Internacionais, como provas dos Circuitos Profissionais ou Mundiais e Europeus, bem como os Campeonatos Nacionais“, lê-se num comunicado da Federação Portuguesa de Padel, liderada por Ricardo Oliveira, quando anunciou o concurso.

Cristiano Ronaldo gosta particularmente da modalidade. Ainda recentemente, fez uma visita a Singapura e jogou Padel (veja o video).

(Notícia atualizada às 19h10 com números de praticantes e clubes inscritos na federação)

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Obrigacionistas da Efacec consideram que existem “condições para fechar rapidamente” um acordo

A Maxyield esteve reunida com o secretário de Estado da Economia na quinta-feira “neste contexto de negociação. Obrigacionistas acreditam que nova AG pode ser já no final de setembro.

Os obrigacionistas da Efacec consideram que existem “condições para fechar rapidamente” um acordo relativamente ao corte de dívida que deverão sofrer no âmbito do processo de reprivatização da empresa e acreditam que poderá ser reagendada uma nova assembleia geral no final de setembro.

“Há condições para fechar rapidamente” um acordo, disse ao ECO, Carlos Rodrigues, presidente da Maxyield, a associação que defende pequenos acionistas e representa alguns dos obrigacionistas da Efacec, confirmando que em cima da mesa está uma “redução do haircut”.

O ECO avançou que “o acordo alcançado com uma maioria significativa dos obrigacionistas”, que levou ao cancelamento da assembleia geral de obrigacionistas prevista para esta terça-feira, passava por uma redução do corte da dívida de 58 milhões de euros de 50 para 10%. Ou seja, em vez de perderem 29 milhões de euros, como estava inicialmente previsto, os obrigacionistas vão perder apenas 5,8 milhões. Carlos Rodrigues não levantou a ponta do véu e disse apenas que “o acordo ainda não está completamente fechado, mas há boas perspectivas de o ser”.

O presidente da Maxyield admite que “poderá haver outros níveis de negociação”, nomeadamente “a inclusão de garantias”. Ou seja, “apesar do haircut os obrigacionistas terão garantias de que irão receber o remanescente”.

Todas as partes têm interesse numa resolução rápida desta questão, porque o tempo não joga a favor da Efacec”, recorda o responsável.

Esta redução do perdão da dívida já se vinha a desenhar alguns dias. A Maxyield esteve reunida com o secretário de Estado da Economia na passada quinta-feira, uma “reunião que ocorreu neste contexto de negociação e que corresponde a uma evolução notória face à proposta inicial”.

Recorde-se que a proposta do fundo alemão Mutares pressupunha uma perda inicial para o Estado de, pelo menos, 112,8 milhões de euros que injetou na empresa, com a Parpública a aceitar a perda total deste montante e os bancos 80% da dívida. No entanto, foi negociado um acordo (do qual não se sabem quaisquer detalhes) para que o Estado possa ser ressarcido desta perda, caso a Efacec se torne numa empresa de sucesso. Já aos obrigacionistas era pedido um corte de 50% e é nas suas mãos que reside o futuro deste negócio. No total, a proposta da Mutares tinha subjacente um perdão de dívida de quase 182 milhões de euros.

Com as novas condições em cima da mesa, Carlos Rodrigues acredita que será possível agendar uma nova assembleia geral até ao final de setembro e resolver a questão logo na primeira chamada.

Ainda não é claro de que forma este novo acordo vai impactar na capitalização da Efacec por parte da Parpública — que está a injetar mensalmente 12 milhões de euros na empresa — e do Banco de Fomento. O presidente da Maxyield garante que o tema não foi abordado no encontro com o secretário de Estado da Economia, mas o Carlos Rodrigues admite que este acordo obrigue a negociações com a Parpública, que mensalmente, tem vindo a injetar 12 milhões de euros por mês na empresa.

O ECO questionou os ministério da Economia e das Finanças, a Parpública e o Banco de Fomento, mas ainda não obteve respostas.

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ViniPortugal avisa para “abandono” de viticultores por falta de revisão regulamentar do Douro

  • Lusa
  • 11 Setembro 2023

“É muito provável que, a não se fazer nada, haja muito abandono de vinha na região do Douro e ninguém quer isso”, diz o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.

O atraso na revisão do quadro regulamentar da Região Demarcada do Douro pode resultar num abandono de viticultores devido à falta de sustentabilidade económica, advertiu esta segunda-feira o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.

A região tem que encontrar soluções, porque da forma como estão a caminhar não é sustentável e, portanto, é muito provável que, a não se fazer nada, haja muito abandono de vinha na região do Douro e ninguém quer isso”, afirmou Frederico Falcão à Lusa, em Londres, à margem de uma prova de vinhos portugueses.

O responsável comentava o recente abaixo-assinado, de mais de mil pessoas ligadas à região, a pedir uma reforma urgente do quadro regulamentar da região, imutável há quase 100 anos, na sequência de uma intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no mesmo sentido.

Segundo Falcão, em causa está um “problema estrutural” devido à produção na região de Vinho do Porto e de vinhos não fortificados, criando um “desequilíbrio muito grande em termos de preços”. “É uma região de pequenas propriedades, em que as pessoas dependem muito daquela atividade e em que muitas vezes o preço da uva fica abaixo do preço de produção”, explicou.

O problema é conhecido há muito tempo e já foram feitos vários estudos, recordou, mas “não se decidem sobre o caminho a tomar e é urgente que se tome uma decisão”. “É um meio muito, muito rural e cada vez mais desertificado, e quem tem pequenas propriedades, se continuar a perder dinheiro com a venda das uvas, naturalmente vai abandonar a atividade”, advertiu.

O Ministério da Agricultura adiantou à Lusa, no início deste mês, que foi “criado um grupo de trabalho e estimulada a elaboração de um estudo analítico ou masterplan, com o objetivo de serem estudadas propostas e medidas concretas com vista à valorização da região demarcada e da sua competitividade e sustentabilidade”.

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Portugal Tech Week regressa em novembro e quer realizar mais de 200 eventos

A organização do festival procura curadores e embaixadores para angariar eventos. Quer superar os números de participações do ano passado.

A Portugal Tech Week regressa em novembro e tem como objetivo duplicar o número de eventos, para mais de 200. O festival, cuja segunda edição decorre de 12 a 22 de novembro, está à procura de curadores e embaixadores para atrair eventos para este encontro do ecossistema tecnológico.

“Em 2023, pretendemos alcançar ainda melhores resultados do que na primeira edição. O nosso objetivo de colocar Portugal no mapa de inovação, empreendedorismo e tecnologia mundial mantém-se inalterado, e contamos com vários parceiros para nos apoiar nessa missão. Acreditamos que podemos fazer a diferença no ecossistema português e gerar maior interesse por parte de negócios, não só potenciando as empresas e empreendedores nacionais, como facilitando as conexões e parcerias internacionais, promovendo assim a economia e a visibilidade do nosso país”, afirma Apo Zedeh, um dos gestores do projeto Portugal Tech Week, citado em comunicado.

Em 2022 a Portugal Tech Week contou com mais de 100 eventos realizados em nove cidades, 90 entidades organizadoras, 2.500 utilizadores da plataforma de 5.300 visualizações de página. Este ano a organização “pretende superar estes números”.

Para isso, a organização procura curadores e embaixadores para angariar eventos para o festival. Os curadores serão responsáveis por atrair eventos relacionados com os oito grandes tópicos do festival, já os embaixadores, “pessoas com uma grande influência local”, irão atrair eventos para as suas cidades. Qualquer pessoa pode candidatar-se a ter um papel ativo nesta iniciativa, bastando apenas preencher um formulário online.

“Qualquer entidade poderá submeter o seu evento sem quaisquer custos, desde que relacionado com os temas da iniciativa, nomeadamente no setor de tecnologia e inovação. São aceites eventos em vários formatos que promovam o networking, o conhecimento e a partilha“, destaca a organização.

AI, Future of Work, Coding, Fintech, Health Tech, Sustainability, Ventures & Investment e Web3 são os temas do festival. Os eventos aprovados serão incluídos na agenda oficial da Portugal Tech Week e divulgados nas suas várias plataformas.

Iniciativa da 351 Associação Portuguesa de Startups, comunidade com mais de 1.500 membros, a Portugal Tech Week conta com o apoio da Startup Portugal, Lisboa Unicorn Capital, Unicorn Factory, Hub Creativo do Beato, Startup Lisboa, ScaleUp Porto, Uptec, Porto Tech Hub, Fintech House, Nova SBE, Startup Leria, IPN, Move to Fundão, BGI Fábrica de Startups, Beta-i, ESOP, Lispolis e Tecmaia, bem como de parceiros internacionais, como a Ioasys (parceiro de desenvolvimento tecnológico) e a EU Digital Skills & Jobs Coalition.

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MOP responde com campanha à Sogrape e S&TG

Com a criatividade da Dentsu Creative, MOP diz que "a Stream and Tough Guy e a Sogrape já não precisam de navegar para tão longe para expor um outdoor que chame a atenção"

No início da última semana a Sogrape, numa ação assinada pela Stream and Tough Guy (S&TG) para aumentar a notoriedade da marca de vinhos Silk & Spice nos EUA, recorreu a um outdoor numa ilha deserta. Agora a MOP, numa campanha desenvolvida pela Dentsu Creative Portugal, vem dar os parabéns pela iniciativa e “lançar uma mão amiga”, pretendendo mostrar o potencial dos seus equipamentos.

Há mais de dois milhões de ilhas desertas no mundo, nenhuma tem outdoors como os nossos“, diz dirigindo-se à Sogrape e à S&TG o anúncio, da dupla Diogo Stilwell e João Mescas.

A Stream and Tough Guy e a Sogrape já não precisam de navegar para tão longe para expor um outdoor que chame a atenção. Agora, a MOP possui a melhor e a mais completa oferta em Portugal”, justifica a empresa liderada por Vasco Perestrelo.

Formigas, Tristão da Cunha ou as próprias Desertas. Se um outdoor numa inóspita ilha dá que falar, imaginem no Saldanha, em Alvalade ou no Restelo“, prossegue a MOP que, em agosto, inaugurou o primeiro dos seus 1.211 novos equipamentos (sobretudo digitais) a instalar em Lisboa, e que vão permitir oferecer mais de 2.700 faces publicitárias na capital.

Para “conquistar a liderança do setor em Portugal”, a MOP conta com um investimento de 25 milhões de euros nas suas várias frentes, mas onde Lisboa desempenha um papel significativo, avançou a empresa no último mês.

Sogrape e SATG, às vezes os verdadeiros tesouros estão mesmo à nossa frente. Contem connosco na próxima descoberta“, desafia a MOP, utilizando a hashtag “MOP #MeantToBeSeen”.

 

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Angola junta ministros do petróleo de cinco países

  • Lusa
  • 11 Setembro 2023

A conferência Angola Oil&Gás, que junta países produtores e gestores de empresas do setor, será centrada nos temas da segurança energética, descarbonização e desenvolvimento sustentável.

Ministros do petróleo de cinco países e responsáveis das principais organizações e multinacionais do setor vão estar em Angola, esta semana, para a conferência Angola Oil&Gás, centrada nos temas da segurança energética, descarbonização e desenvolvimento sustentável.

Além do responsável do país anfitrião, Diamantino Azevedo, juntam-se no centro de convenções, em Luanda, na quarta e na quinta-feira, os titulares das pastas dos hidrocarbonetos, petróleo e recursos minerais da Guiné Equatorial, que também preside à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC), Senegal, República Democrática do Congo e Venezuela.

Os líderes das grandes petrolíferas mundiais, como a Total, a BP e a Chrevron, vão discutir estratégias de descarbonização e tendências globais no setor da produção upstream, bem como oportunidades de investimento para contrariar o declínio da produção em Angola.

A mobilização de capital para desenvolver as infraestruturas, sobretudo refinarias, vai ser abordada por responsáveis de instituições financeiras e de fundos de investimento e haverá também uma sessão dedicada exclusivamente às mulheres do setor, com sete palestrantes do sexo feminino. A otimização do potencial do gás em Angola é outro tema em destaque, tendo em conta o papel deste recurso como energia de transição.

Angola está a emergir como um player importante neste setor, tendo em curso o primeiro projeto de gás não associado – Quilima e Maboqueiro –, que deverá arrancar em 2026 e envolve um consórcio operado pela Azule Energy, tendo como parceiros a TotalEnergies, Chevron e Sonangol.

Ao longo destes dois dias serão também assinados vários acordos, incluindo um entre a Azule Energy (que associa a BP e a Eni em Angola) e a petrolífera estatal angolana Sonangol, para iniciativas de descarbonização, e outro que envolve a Ambipar e a Kini Energias, relativo à instalação de uma unidade industrial de equipamentos de sucção de resíduos.

Expandir e promover a exploração de novas descobertas, assegurar a participação dos angolanos no principal setor da sua economia, alcançar a autossuficiência em combustíveis, abordar a narrativa de uma transição energética justa, desenvolvendo recursos de gás natural e outras fontes alternativas de energia, garantindo o desenvolvimento económico, são os principais destaques deste evento organizado pela consultora Energy Capital &Power.

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GNR regista mais de 260 infrações em operação de fiscalização de mercadorias

  • Lusa
  • 11 Setembro 2023

Na operação de fiscalização e controlo intensivo de mercadorias foram fiscalizadas 923 viaturas e detetadas 266 infrações.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou “mais de 260 infrações” durante uma operação de fiscalização e controlo intensivo de mercadorias em todo o território nacional, que decorreu na sexta-feira, anunciou esta força de segurança.

Designada “TRIBUTO III”, a operação incidiu sobre os principais eixos rodoviários do país, “com o objetivo de prevenir, descobrir e reprimir situações de infração e fraude tributárias”, informou a GNR, indicando que foram fiscalizadas 923 viaturas e foram detetadas 266 infrações.

A ação de fiscalização privilegiou o controlo dos documentos de transporte e faturação de mercadorias sujeitas a impostos especiais sobre o consumo (IEC), designadamente o imposto sobre os produtos petrolíferos e produtos energéticos (ISP), o imposto sobre o tabaco (IT), o imposto sobre o álcool e bebidas alcoólicas (IABA) e o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), referiu esta força de segurança.

Outra das prioridades desta operação de fiscalização e controlo intensivo de mercadorias foi a verificação da regular condição dos veículos de matrícula estrangeira em circulação no território nacional, apontou a GNR.

Entre as 266 infrações detetadas durante esta operação, que decorreu na sexta-feira, 08 de setembro, em todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, destaca-se o registo de “238 autos no âmbito do regime de bens em circulação, nomeadamente por falta de documentos de transporte e/ou omissões/inexatidão dos documentos de transporte”, informou a Guarda.

Os militares da GNR elaboraram ainda dois autos de contraordenação no âmbito do imposto sobre veículos, nove autos de contraordenação por falta de inspeção periódica obrigatória e 17 autos de contraordenação à legislação rodoviária. “Foram ainda apreendidas duas viaturas por circularem de forma irregular”, acrescentou esta força de segurança.

A operação da GNR foi desenvolvida através da Unidade de Ação Fiscal e dos Comandos Territoriais dos Açores e Madeira e contou com o reforço dos Comandos Territoriais de Aveiro, Bragança, Évora e Faro, bem com o apoio da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Lisboa. Em comunicado, a Guarda adiantou que irá prosseguir e intensificar este tipo de operações, no âmbito do combate à economia paralela e às práticas de fraude e evasão fiscais.

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Volume de negócios do grupo STEF sobe para 2.179 milhões no 1.º semestre

  • Lusa
  • 11 Setembro 2023

O grupo de serviços de transporte e logística de produtos alimentares com temperatura controlada adiantou que “os países da Europa do Sul são os que mais contribuíram para o crescimento do resultado”.

O grupo STEF alcançou um volume de negócios de 2.179 milhões de euros no primeiro semestre, um crescimento de 11% face a igual período do ano passado, foi divulgado esta segunda-feira..

Em comunicado, o grupo de serviços de transporte e logística de produtos alimentares com temperatura controlada adiantou que “os países da Europa do Sul são os que mais contribuíram para o crescimento do resultado” e que “Espanha e Portugal mantêm a sua dinâmica de crescimento orgânico graças, nomeadamente, à assinatura de novos contratos na restauração coletiva e comercial e ao reforço dos seus dispositivos imobiliários”.

O grupo alcançou um EBIT (lucros antes de juros e impostos) de 113,2 milhões de euros no primeiro semestre, um crescimento de 8,9% face a igual período de 2022.

O 1.º semestre de 2023 marca um importante ponto de viragem estratégico para o nosso Grupo que se recentrou na sua atividade principal após a cessão das suas atividades marítimas. O período foi também marcado pela inflação dos preços dos produtos alimentares que continua a afetar o consumo, bem como pela forte subida das taxas de juro que aumentou os encargos financeiros”, refere o presidente e diretor-geral do STEF, Stanislas Lemor, citado em comunicado.

No que se refere ao resultado líquido, a quota do grupo foi de 94,8 milhões de euros. Sobre as perspetivas para o futuro, o grupo afirma estar “confiante na solidez do seu modelo empresarial e nas suas capacidades de adaptação”.

“O grupo mantém-se concentrado na sua estratégia de especialista na cadeia de abastecimento alimentar, continuando a desenvolver a sua proposta de valor, preservando a sua capacidade de realizar operações de crescimento externo e dando prioridade ao seu compromisso com a transição energética”, refere.

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PRR

Comissão de Acompanhamento do PRR pede “celeridade” na aprovação dos projetos

  • Lusa
  • 11 Setembro 2023

“É fundamental a celeridade na aprovação dos projetos. Há um processo normal de avaliação de candidaturas, mas em alguns casos nós precisamos de ser mais céleres”, disse Pedro Dominguinhos.

O presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) defendeu esta segunda-feira a necessidade de existir “celeridade” na aprovação dos projetos, alertando que a “execução material é superior à execução financeira”.

“É fundamental a celeridade na aprovação dos projetos. Há um processo normal de avaliação de candidaturas, mas em alguns casos nós precisamos de ser mais céleres”, declarou Pedro Dominguinhos. O presidente da comissão de acompanhamento do PRR falava aos jornalistas em Ponta Delgada após ter participado na reunião da Comissão Especializada Temporária para Acompanhamento do PRR/Açores do Conselho Económico e Social da região (CESA).

Além da celeridade, Dominguinhos pediu também uma “atenção especial” para os pagamentos dos investimentos previstos no programa. “Há uma questão relacionada com as plataformas de pagamento. A execução material no terreno é superior à execução financeira em termos de pagamento. Porquê? Porque, ou as plataformas estão atrasadas ou porque há algumas demoras nos pedidos”, assinalou.

O professor universitário defendeu um “reforço das equipas, quer na fase de seleção, quer na fase do acompanhamento dos projetos”, para “garantir a celeridade e a resposta aos beneficiários finais”. “Estamos a falar de um programa que tem milhares de beneficiários finais que estão a implementar no terreno os projetos. Este é um projeto verdadeiramente nacional”, destacou.

Pedro Dominguinhos reconheceu que o modelo de acompanhamento do PRR criado em Portugal é “muito exigente” por estar baseado em comissões independentes e em “resultados”. “Portugal teve essa capacidade de delegar na sociedade civil esse modelo de acompanhamento que é particularmente relevante para termos uma metodologia que assenta, sobretudo, nos resultados”, reforçou.

Os beneficiários do PRR receberam 2.551 milhões de euros até quarta-feira, mais 19 milhões de euros do que na semana anterior, segundo o relatório de monitorização. O valor pago aos beneficiários diretos e finais do plano corresponde a 15% do total. Com os maiores montantes recebidos estão as entidades públicas (719 milhões de euros) e as empresas (também com 719 milhões de euros).

Depois aparecem as empresas públicas (333 milhões de euros), as escolas (234 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (175 milhões de euros), as famílias (147 milhões de euros) e as instituições do ensino superior (130 milhões de euros).

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Rui Pinto condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa

O hacker estava acusado por mais de 90 crimes, mas foi apenas condenado a nove. Foi amnistiado em 79 crimes devido à lei da amnistia com a vinda do Papa na Jornada Mundial da Juventude.

Rui Pinto foi condenado no âmbito do caso Football Leaks a quatro anos de pena suspensa. Dois anos pelo crime de extorsão, de um ano e três meses a um ano e seis meses por acesso ilegítimo e de seis a nove meses por violação de correspondência. A leitura do acórdão teve lugar esta segunda-feira, no Juízo Central Criminal de Lisboa. O coletivo de juízes sublinhou que o arguido teve mesmo a intenção de extorquir a Doyen e deu como provada a violação de correspondência à PLMJ, PGR e Federação Portuguesa de Futebol mas deu como não provados a violação de correspondência ao Sporting, Bruno de Carvalho e Jorge Jesus.

Assim, o hacker foi condenado por um crime de extorsão, cinco de acesso ilegítimo, amnistiado de 68 crimes de acesso indevido (por desconsiderar a agravação), amnistiado de 11 crimes de violação de correspondência simples e condenado por três crimes de violação de correspondência agravada. Foi ainda absolvido da sabotagem informática.

O tribunal diz que resulta de forma “clara e cristalina” que Aníbal Pinto tinha conhecimento do plano de Rui Pinto na tentativa de extorsão à Doyen – o arguido queria 500 mil euros para parar as publicações. Já Aníbal Pinto foi condenado pelo único crime de que vinha acusado: a tentativa de extorsão, que lhe valeu uma pena de dois anos de prisão com pena suspensa.

“É um sinal positivo para o trabalho que o Rui Pinto desenvolveu em termos de defesa do interesse público que não haja qualquer condenação em prisão efetiva, o que era sempre um risco possível em termos legais. O tribunal entendeu que não o devia fazer e penso que corretamente”, afirmou Francisco Teixeira da Mota.

Em declarações aos jornalistas à saída do tribunal, o advogado do principal arguido deste processo assumiu a sua discordância em relação a algumas partes do acórdão lido pela juíza-presidente Margarida Alves, mas vincou que não esperava uma absolvição do seu cliente, pois este já tinha reconhecido ter cometido ilegalidades e expressado arrependimento.

Depois de algumas propostas de alteração do PS praticamente em cima da votação, a amnistia de um ano nas penas dos crimes cometidos até 19 de junho por jovens entre os 16 e os 30 anos, no máximo até penas de oito anos de prisão, entrou em vigor a 1 de setembro. A limitação da idade, que levanta dúvidas de constitucionalidade, foi mantida na versão final pelo voto dos socialistas apesar da recusa do PSD, Chega e IL.

A leitura do acórdão estava marcada final de julho, depois da juíza responsável pelo processo se recusar a fazer a leitura do acórdão do hacker português, devido a esta lei da amnistia, aprovada pelo Governo a propósito da vinda do Papa na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), .

Rui Pinto estava acusado de 90 crimes, sendo 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

Entre os visados estão Jorge Jesus, Bruno de Carvalho, o então diretor do DCIAP Amadeu Guerra e os advogados José Miguel Júdice, João Medeiros, Rui Costa Pereira e Inês Almeida Costa.

 

O Ministério Público (MP) pediu pena de prisão efetiva para o hacker por crimes de extorsão, acesso ilegítimo e violação correspondência. A procuradora do MP, Marta Viegas, considerou que o único crime que não foi provado foi o de sabotagem informática à SAD do Sporting. No entender do MP, os acessos ilegítimos de Rui Pinto a contas de email de trabalhadores do Sporting, entre os quais Bruno de Carvalho, ex-presidente, e Jorge Jesus, antigo treinador da equipa de futebol, “não foram o motivo da queda do sistema, que já se encontrava em baixo”.

Marta Viegas considerou também provado que o outro arguido do processo, o advogado Aníbal Pinto, deve ser condenado pelo crime de extorsão na forma tentada, pelo qual está acusado. De acordo com a procuradora, Aníbal Pinto teve acesso a toda a rede de caixas de correio, conteúdos que foram depois exfiltrados.

Da prisão preventiva à liberdade

Rui Pinto esteve em prisão preventiva entre o dia 22 de março de 2019 e 8 de abril de 2020 e em prisão domiciliária até ao dia 7 de agosto de 2020, tendo sido libertado “devido à sua colaboração” com a PJ e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

Na altura em que foi preso preventivamente, a juíza de instrução criminal, Margarida Alves, justificou a medida com a inversão da postura do arguido, que passou a apresentar “um sentido crítico e uma disponibilidade para colaborar com a justiça” e, por outro, dizendo que as fronteiras se encontravam sujeitas a elevados controles devido à pandemia de Covid-19, razão pela qual entendeu “que se mostrava reduzido o perigo de fuga”.

No início de junho de 2020, o Tribunal da Relação de Lisboa negou provimento ao recurso do Ministério Público e manteve a decisão instrutória, proferida em 17 de janeiro de 2020, que pronunciou Rui Pinto por 90 crimes e não pelos 147 que constavam da acusação do MP.

Em setembro de 2019, o MP acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Plataforma Score e posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.

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