Portugal é o décimo maior importador de cereais através do acordo do Mar Negro

Os países que se destacam na compra de cereais através deste acordo são a China, Espanha e Turquia.

Portugal ocupa o décimo lugar entre os principais importadores de cereais através do acordo do Mar Negro, de acordo com os dados das Nações Unidas. Este acordo, que possibilitava a exportação de cereais ucranianos, acabou por fracassar, o que pode vir a afetar os preços dos bens alimentares.

Segundo os dados das Nações Unidas, foram exportadas mais de 32 milhões de toneladas métricas de cereais através deste acordo, principalmente milho e trigo. Os países que se destacam na compra destes bens são a China, Espanha e Turquia, sendo que na lista encontram-se vários Estados europeus.

Volume de exportação de grãos por país de destino. Fonte: ONU

Portugal é um dos países nesta lista, figurando em décimo lugar nesta lista. O país comprou 708 mil toneladas métricas, correspondendo principalmente a milho.

Com o colapso do acordo de cereais do Mar Negro têm aumentado as tensões, nomeadamente após ataques russos à infraestrutura ucraniana. Esta escalada “aumenta o risco e desencadeia incertezas”, disse Arif Husain, economista-chefe do Programa Mundial de Alimentos da ONU, ao Financial Times.

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Presidente da Venezuela promete aplicar no setor social ativos retidos no Novobanco

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

"A Venezuela não renunciou nem renunciará a lutar para resgatar todo o dinheiro que pertence aos venezuelanos", disse Nicolás Maduro.

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, comprometeu-se esta sexta-feira a aplicar no setor social do país fundos estatais venezuelanos retidos no Novobanco, cujo desbloqueio foi decidido pela Justiça portuguesa, e a continuar a recuperar ativos no estrangeiro.

Deu-se uma decisão em Portugal, uma decisão de um tribunal comprometido com a justiça e à lei internacional. A Venezuela não renunciou nem renunciará a lutar para resgatar todo o dinheiro que pertence aos venezuelanos, todos os bens que pertencem aos venezuelanos”, disse o governante a respeito da decisão judicial portuguesa sobre os ativos retidos no Novobanco, conhecida na quarta-feira.

Maduro falava no Palácio Presidente de Miraflores, em Caracas, durante uma cerimónia de criação de zonas económicas especiais, que reuniu empresários, deputados, investidores, governadores de estados e representantes do corpo diplomático acreditado no país.

Não renunciamos e não renunciaremos e assim que se consiga a recuperação física desse e de outros dinheiros, isso irá diretamente para onde todos os venezuelanos sabem que tem de ir, para garantir os direitos sociais e os serviços públicos para o povo”, sublinhou.

O Governo venezuelano anunciou na quarta-feira que a Justiça portuguesa tinha decidido o desbloqueio de mais de 1.350 milhões de euros que estavam retidos em Portugal em contas de instituições e empresas venezuelanas no Novo Banco. Segundo Caracas, trata-se de “uma clara e contundente vitória” perante uma estratégia de “apropriação” de recursos da Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA), do Banco de Desenvolvimento Económico e Social (BANDES), do Banco Bandes Uruguai SA, Petrocedeño, Pdvsa Services BV, Petromonágas, Petropiar e Bariven, que estavam “ilegalmente retidos”.

Quinta-feira, o Novobanco registou que a decisão judicial “era aguardada” e que “não espera” que haja “impacto nos rácios de liquidez ou capital” em resultado da sentença. A sentença, frisou o banco em resposta enviada à Lusa, “vem esclarecer questões que o banco tinha já suscitado, por sua iniciativa, junto dos tribunais portugueses em virtude das dúvidas existentes relativamente à representação legal das entidades públicas venezuelanas”.

O banco acrescenta que devido aos deveres legais impostos a instituições bancárias, “não poderia proceder a quaisquer transferências bancárias enquanto as referidas dúvidas não fossem clarificadas”.

Esta sexta, Nicolás Maduro frisou ainda que o seu Governo não renuncia “a resgatar este dinheiro que pertence aos venezuelanos e às venezuelanas” e que foi “roubado e sequestrado numa decisão absolutamente antinatural e contrária ao direito público internacional”.

Entretanto, em declarações à televisão estatal venezuelana (VTV), o procurador-geral da Venezuela, Reinaldo Muñoz Predoza, anunciou que o Governo venezuelano vai determinar a dimensão dos danos causados pela retenção dos ativos da Venezuela pelo Novobanco e usará como referência a recente decisão judicial portuguesa de ordenar a devolução noutros processos internacionais.

“No caso específico do Novobanco, não se pode esconder o facto de que os danos são muito maiores. (…) Temos de comprovar a partir de agora, nos próximos dias, se o banco estava inteirado desse dano que estava a causar”, disse. A Venezuela pretende precisar se esse dano “foi deliberado” ou se o Novobanco “estava simplesmente a cumprir instruções de um Estado estrangeiro ou de advogados de pessoas, de políticos venezuelanos que, nos últimos anos, têm estado empenhados em causar este sofrimento” ao povo da Venezuela.

Os fundos foram retidos depois de, em janeiro de 2019, o líder opositor Juan Guaidó declarar publicamente que assumiria as funções de presidente interino da Venezuela, até afastar Nicolás Maduro do poder, que foi apoiado por mais de 50 países, incluindo Portugal. Na quinta-feira, a oposição venezuelana exigiu que os ativos retidos no Novobanco sejam transferidos para um fundo social administrado pela ONU para atender a emergência social no país.

“A legítima Assembleia Nacional da Venezuela exige que os fundos libertados por Portugal ao regime de Nicolás Maduro sejam assignados ao fundo social e que sejam administrados pela Organização das Nações Unidas (ONU)”, explica em comunicado a presidente do parlamento (paralelo, da oposição), eleito em 2015.

O atraso do fundo humanitário para a Venezuela, a criar com ativos do Estado venezuelano congelados no estrangeiro e administrado pela ONU, está a agravar a emergência social no país, alertou esta semana a Human Rights Watch (HRW).

Segundo a HRW a “HumVenezuela”, uma plataforma independente de organizações da sociedade civil, estima que 19 milhões (66%) dos 28,7 milhões de pessoas que vivem na Venezuela “têm necessidades humanitárias” e que 18,7 milhões (65%) “perderam ou esgotaram irreversivelmente os seus meios de subsistência e estão na pobreza”.

A HRW recorda que, devido à grave crise económica e social, mais de 7,5 milhões de venezuelanos abandonaram o seu país desde 2014, 80% deles para outros países latino-americanos.

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Hospital de Loures assina acordos coletivos de trabalho que abrangem 1.387 trabalhadores

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

Estes acordos abrangem 1.387 profissionais e "visam assegurar a harmonização de regimes em matéria laboral, nomeadamente carreiras, componente remuneratória".

A administração do Hospital Beatriz Ângelo (HBA), em Loures, chegou a acordo com os sindicatos para aderir aos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), que irão abranger cerca de 1.387 trabalhadores, foi anunciado esta sexta-feira.

Em comunicado, fonte da unidade hospitalar refere que este acordo foi assinado com 16 sindicatos e associações sindicais. “Esta conquista reforça o compromisso do Hospital em promover e valorizar os seus colaboradores”, pode ler-se na nota.

A administração do HBA estima que os ACT sejam aplicáveis a cerca de 1.387 profissionais, explicando que “visam assegurar a harmonização de regimes em matéria laboral, nomeadamente carreiras, componente remuneratória, período normal de trabalho e avaliação do desempenho e respetivos efeitos”.

O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, no distrito de Lisboa, funcionou até 19 de janeiro de 2022 no regime de PPP, sendo gerido, até então, pelo grupo privado Luz Saúde. Atualmente, a unidade hospitalar tem gestão pública, assente no modelo de entidade pública empresarial (EPE).

A unidade hospitalar abriu em janeiro de 2012 para servir 278 mil habitantes dos concelhos de Loures, Odivelas, Mafra e Sobral de Monte Agraço.

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Preço por noite num hotel em Portugal está 30% mais caro que em 2019

  • Ana Petronilho
  • 11 Agosto 2023

Até junho, em média, uma noite num hotel no país custava 136,80 euros, mais 31,35 euros que em 2019. A subida dos preços afasta portugueses dos hotéis nacionais, que procuram destinos mais baratos.

Em Portugal, no primeiro semestre deste ano, o preço médio por uma noite num hotel atingiu os 136,80 euros. Um valor que fica 30% acima (mais 31,35 euros) dos 105,45 euros fixados no primeiro semestre de 2019, antes da pandemia, e que ultrapassa em 13,5% o valor médio de 120,56 euros registados no período homólogo.

E este valor deverá ter subido tendo em conta que durante os meses de verão (julho e agosto), os hotéis, na generalidade, optam por ajustar os preços ao período de maior procura dos turistas.

Com estes preços, uma noite num hotel em Portugal é mais caro que em Espanha onde o valor médio, até junho, ficou ligeiramente abaixo com 135,8 euros, conseguindo uma taxa de ocupação superior à de Portugal (fixada em 62,3%) com 70,2%. Mas a diferença sobe quando comparamos Portugal com a Alemanha onde o rendimento por quarto ocupado (ADR) é de 113,73 euros e no Reino Unido de 128,62 euros.

Os valores foram adiantados ao ECO pela consultora norte-americana CoStar, que analisa dados nos mercados imobiliários e de turismo.

A tendência de subida de preços na hotelaria tem vindo a sentir-se desde o ano passado – quando o turismo ultrapassou em Portugal os recordes de procura e de receitas –, acompanhando o surto inflacionista e o aumento generalizado dos preços depois do início da guerra na Ucrânia. E esta subida já está a afastar os turistas, sobretudo portugueses, dos hotéis nacionais.

De acordo com os dados adiantados pela CoStar ao ECO, em média, a taxa de ocupação dos hotéis portugueses no primeiro semestre do ano ficou em 62,3%, abaixo dos 64,8% registados em 2019, quando o preço por noite era inferior. “Um aumento de preços de 30% quando o poder de compra dos portugueses aumentou muito menos e ainda foi afetado inflação e pela subida das taxas de juro/aumento da prestação da casa, tem que ter impacto negativo na hotelaria”, admite ao ECO a consultora especializada em turismo, Neoturis.

Perante este cenário, acrescenta ainda a Neoturis, os portugueses “ou despendem mais para ter os mesmos dias de alojamento que em anos anteriores, ou corta nos dias, procura outras épocas ou outros destinos”.

Para a Neoturis, a tendência da subida dos preços resulta de dois fatores: o “aumento acentuado dos custos operacionais (salários, energia, bens de consumo)” a que se soma a “escassez de recursos humanos qualificados na hotelaria”. Com este cenário, segundo a consultora, há “várias empresas hoteleiras que preferem maximizar o Revpar (receita por quarto) via ADR (receita por quarto ocupado), sacrificando a ocupação”. Ou seja, sobem os preços para compensar a redução de hóspedes, de forma a conseguirem “manter a qualidade de serviço com os recursos humanos disponíveis e controlar melhor os custos”.

Até porque, só com a subida dos preços, considera a consultora, “será possível pagar melhores salários na hotelaria, formar pessoas, investir em tecnologia, bem como manter e renovar o parque hoteleiro”.

Algarve é a região mais afetada pela quebra de turistas

Entre as regiões do país, de acordo com os últimos dados, o Algarve é a região mais afetada pela quebra na procura. Os últimos dados do INE revelam que em junho as dormidas naquela região ficaram 6,8% abaixo dos níveis de 2019, que se acentua entre os portugueses onde a quebra é de 17,9%. O Algarve é, aliás, a única zona do país onde o turismo ainda não atingiu os níveis pré-pandemia.

Também os dados provisórios da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve revelam que em julho a taxa de ocupação quarto foi de 82,3%. Ou seja, as unidades de alojamento naquela região registaram uma descida de 4,2 pontos percentuais na taxa de ocupação quarto face ao período homólogo e uma redução de 1,1 pontos percentuais quando comparado o mesmo mês de 2019.

Os mercados que mais contribuíram para a descida homóloga verificada foram o português com uma redução de 7,4 pontos percentuais, e o alemão, com menos 3,3 pontos percentuais.

Mas apesar dos preços das estadias, há ainda vários países europeus mais caros que Portugal. É o caso da Itália, onde, segundo os dados da CoStar, em média uma noite num hotel custa 197,77 euros, mais 60,97 euros que os hotéis nacionais, mas que, ainda assim, tem uma taxa de ocupação superior com 68,1%.

Na Grécia, os valores até junho atingiram os 174,37 euros, com uma taxa de ocupação de 62% e em França os valores ascendem a 168,64 euros com 65,1% de ocupação.

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Procurador-Geral dos EUA nomeia procurador especial para caso do filho de Joe Biden

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

David Weiss, o procurador dos EUA no Estado de Delaware, foi nomeado para investigar as transações financeiras e comerciais do filho do Presidente.

O Procurador-Geral norte-americano, Merrick Garland, anunciou esta sexta-feira a nomeação de um procurador especial para o caso de Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para aprofundar a investigação antes das eleições presidenciais de 2024.

Garland disse que nomeia para essa função David Weiss, o procurador dos EUA no Estado de Delaware que tem estado a investigar as transações financeiras e comerciais do filho do Presidente.

Na terça-feira, Garland indicou que Weiss lhe tinha dito que “na sua opinião, a sua investigação tinha alcançado um ponto em que ele deveria continuar o trabalho como Procurador Especial e pediu para ser nomeado como tal”.

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Campanha da Bar Ogilvy que alerta para perda de biodiversidade com exposição gratuita no Zoo

Os visitantes são convidados a fazer uma doação para os projetos de proteção animal da ANP|WWF, recebendo em troca uma cópia à escolha de um dos posters da exposição.

A campanha “The Endagered Typeface”, criada pela Bar Ogilvy para a ANP|WWF e que alerta para perda de biodiversidade, conta agora com uma exposição no Jardim Zoológico “que quer continuar a envolver a sociedade numa questão global: a 6ª extinção em massa”.

A exposição, gratuita e que pode ser visitada entre 14 e 25 de agosto, conta com 26 posters, em que cada um representa uma letra do alfabeto que corresponde a uma espécie ameaçada.

“De forma simples e visualmente impactante, os visitantes podem assim descobrir como estes animais – a maioria deles conhecidos de todos – estão perto de desaparecer”, explica-se em comunicado.

Os visitantes são também convidados a fazer uma doação para os projetos de proteção animal da ANP|WWF, recebendo em troca uma cópia de um dos posters à escolha.

A campanha foi lançada no dia 22 de maio, de forma a assinalar o Dia Internacional da Biodiversidade. Com o mote “uma fonte viva, para proteger toda a vida animal”, a campanha visa alertar para a “progressiva perda de biodiversidade no planeta, lembrando que muitas espécies animais estão em risco de desaparecer“.

A Endangered Typeface é uma “fonte viva”, em que cada letra representa um animal e que quanto menor for o número de indivíduos de uma espécie, menos visível será a letra correspondente. A atualização feita com dados da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da International Union for Conservation of Nature (IUCN).

As pessoas são ainda desafiadas a fazer o download da fonte, a doarem um contributo e a usarem a Endangered Typeface para espalhar a palavra.

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Exportações da indústria alimentar e das bebidas sobem 9% até junho

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

O mercado espanhol representa 1.324 milhões de euros do total das exportações portuguesas de produtos alimentares e de bebidas.

As exportações da indústria alimentar e das bebidas atingiram 3.646 milhões de euros até junho, uma subida de 9,4% em comparação com o primeiro semestre de 2022, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), citados por uma federação do setor.

“Numa altura em que as empresas da indústria alimentar e das bebidas continuam a enfrentar escassez de mão-de-obra e desafios inerentes à conjuntura provocada pela guerra na Ucrânia, os últimos dados do INE revelam que o setor alcançou os 3.646 milhões de euros de exportações nos primeiros seis meses do ano, o que traduz um crescimento de 9,43% face a igual período homólogo de 2022”, indicou, em comunicado, a Federação das Industrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA).

O mercado espanhol representa 1.324 milhões de euros do total das exportações portuguesas de produtos alimentares e de bebidas. Destacam-se ainda França (342,9 milhões de euros), Brasil (251,5 milhões de euros) e o Reino Unido (quase 191 milhões de euros).

“Os tempos que estamos a viver são extremamente desafiantes e os primeiros meses de 2023 não foram exceção. No entanto, o crescimento das exportações em 9,43%, face a igual período de 2022, demonstra a capacidade do setor, a sua resiliência e o apreço que alguns dos mercados têm pelos produtos agroalimentares nacionais”, afirmou, citado na mesma nota, o presidente da FIPA, Jorge Henriques. Porém, alertou que o setor deve estar atento aos sinais de uma recessão na Europa e à inflação.

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Construção da linha Rubi do metro do Porto recebeu apenas duas propostas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Agosto 2023

Consórcio da Alberto Couto Alves, FCC e Contratas y Ventas e agrupamento formado pela Casais, Conduril, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro e Somafel são as únicas propostas ao maior projeto do PRR.

Apenas dois consórcios apresentaram propostas ao concurso para a construção da linha Rubi do Metro do Porto, um formado pela Alberto Couto Alves, FCC e Contratas y Ventas, e o outro pela Casais, Conduril, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro e Somafel, informou a empresa de transportes esta sexta-feira.

Em comunicado, a Metro do Porto refere que o júri do concurso vai agora iniciar o trabalho de análise das duas propostas, de forma a poder apresentar ao conselho de administração da empresa “o respetivo relatório de avaliação e uma proposta de adjudicação da obra”.

A Metro do Porto tenciona arrancar com os trabalhos de construção da nova linha, entre a Casa da Música e Santo Ovídio, “ainda em 2023”, de modo a que “entre em funcionamento em 2026”, adianta.

O concurso para a linha Rubi, cujo prazo para submissão de propostas terminou no dia 17 de julho, inclui a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro – com o nome de “Ferreirinha” –, que será a travessia em betão com o vão mais comprido da Europa, num total de 430 metros.

Com um preço base na ordem dos 370 milhões de euros, a linha Rubi é o maior projeto colocado a concurso, em valor, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O valor global do investimento – que será totalmente financiado a fundo perdido pelo PRR – situa-se nos 435 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 17h39)

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Novos processos de mediação de crédito caíram 20% para 517 em 2022

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

Destes processos, houve 26 processos de mediação, 378 de esclarecimento e 22 classificados como “arquivados”, ou seja, que não evoluíram para mediação.

O número de novos processos de mediação de crédito caiu 20% em 2022 em relação ao ano anterior, para 517, segundo um relatório divulgado esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, em que faz o balanço da atividade do Mediador de Crédito.

Esta figura, criada em 2009, pode ser usada pelos clientes bancários que não tenham conseguido contratar ou renegociar créditos, fomentando a comunicação entre as partes. Segundo o Banco de Portugal (BdP), foram abertos, em 2022, 517 processos, o que compara com 646 em 2021 (menos 20%), acrescentando que foram enquadrados nas competências do Mediador de Crédito 426 processos.

Destes, houve 26 processos de mediação, 378 de esclarecimento e 22 classificados como “arquivados”, ou seja, que não evoluíram para mediação ou por falta de elementos ou por ter havido um acordo. Segundo o BdP, nos processos abertos estavam ainda 25 que não se enquadravam nas competências de Mediador de Crédito e 66 que, no final do ano, estavam pendentes de classificação.

Por outro lado, tendo em consideração os processos abertos em 2022 e os transitados de anos anteriores, o número enquadrado nas competências do Mediador de Crédito registou um aumento de 588 entre o final de 2021 e o final de 2022, destacou o BdP, o que compara com 636 entre o fim de 2020 e de 2021.

A instituição revelou ainda que, quanto à proveniência dos processos, os pedidos apresentados diretamente pelos requerentes ao Mediador de Crédito, 362, representam 70% do total, comparado com 63% em 2021. Já os pedidos recebidos através do Banco de Portugal deram origem a 149 processos (29% do total, face a 33% em 2021), destacando-se ainda a abertura de seis processos com origem em pedidos encaminhados pelo Ministério das Finanças, 1% do total (4% no ano anterior).

Em relação aos assuntos tratados, a renegociação de créditos de particulares representou 46% do total, sendo que a categoria “outros assuntos”, requerida por particulares, teve um peso de 54%, abrangendo pedidos enviados a instituições de crédito, para resolução e esclarecimento de questões no âmbito da relação creditícia.

O BdP divulgou ainda um balanço sobre os resultados, concluindo que a taxa de sucesso das mediações concluídas em 2022, no âmbito dos processos abertos esse ano, foi de 92%. Contabilizando processos abertos esse ano e em anteriores, a taxa de sucesso foi de 81%. Já no período entre 2009 e 2022, a instituição deu conta de uma taxa de sucesso global de 65%.

De acordo com o BdP, no primeiro trimestre deste ano foram abertos 149 processos até ao dia 26 de março, o que compara com 107 no período homólogo.

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Solverde.pt é a primeira casa de apostas a patrocinar uma equipa de futebol feminino

A Solverde.pt vai patrocinar um total de dez equipas, como o Valadares Gaia FC (feminino), Vizela, Estoril Praia, Rio Ave, Arouca, Paços De Ferreira, Santa Clara, Nacional, Leixões e SC Espinho.

A Solverde.pt vai patrocinar um total de dez equipas de futebol esta época, sendo o principal patrocinador da equipa de futebol feminino Valadares Gaia FC. Esta é a primeira vez que uma casa de apostas em Portugal patrocina uma equipa de futebol feminino, revela a marca.

“É incontornável que o futebol feminino está mais visível e cada vez tem mais adeptos. Houve clubes que começaram estas equipas, apostaram nesta modalidade e acreditaram no seu crescimento em Portugal. O Valadares Gaia FC é uma destas equipas: fomos pioneiros há mais de dez anos e agora é o momento de afirmar este projeto. O patrocínio da Solverde.pt é outro passo pioneiro e confirma que estamos no caminho certo”, explica José Manuel, presidente do Valadares Gaia FC, citado em comunicado.

Da parte do Grupo Solverde, o administrador Manuel A. Violas refere que “o nosso compromisso com o desporto nacional tem história e futuro. Queremos continuar a evoluir e a inovar, sobretudo na forma como apoiamos os clubes e nos conectamos com os adeptos“.

Nesta época desportiva, além do Valadares Gaia FC, também o FC Vizela, GD Estoril Praia, Rio Ave FC, FC Arouca, FC Paços De Ferreira, CD Santa Clara, CD Nacional, Leixões SC e SC Espinho vão entrar em campo com o emblema da Solverde.pt.

Estes dez parceiros no futebol são mais que dez patrocínios, são histórias de vida que marcam milhares de adeptos em Portugal. No entanto, acho importante assinalar que sempre apoiamos outras modalidades e, nesse sentido, apresentaremos mais novidades em breve”, adianta Manuel A. Violas.

Na Liga Portuguesa são assim três os clubes que contam a Solverde.pt como main sponsor – o FC Vizela, o GD Estoril Praia e Rio Ave FC. A casa de apostas patrocina ainda o FC Arouca.

Já na Segunda Liga, a Solverde.pt é o patrocinador principal do FC Paços De Ferreira, CD Santa Clara e CD Nacional, patrocinando também o Leixões SC.

Sediada em Espinho, a empresa permanece como patrocinadora do SC Espinho e, fora da esfera do futebol, da Associação Académica de Espinho.

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Lugares anuais nos estádios: Luz e Dragão mais caros

A época 2023/24 trouxe novos preços aos lugares anuais nos estádios de Benfica e FC Porto. Braga e Sporting mantêm preços, com os leões a esgotarem pela primeira vez os lugares de época disponíveis.

Arranca este fim de semana a edição 2023/24 do campeonato português de futebol, oficialmente denominado por Liga Portugal Betclic. Dos quatro primeiros classificados da época anterior e potenciais candidatos ao título, o início da nova época trouxe uma atualização na tabela de preços dos lugares anuais nos estádios do Benfica e FC Porto. Nos recintos do Sporting e SC Braga, o preço não sofreu alterações.

Está mais caro ir ao Dragão e Luz

Quem quiser assistir a todos os jogos do FC Porto (Liga + fase de grupos Liga dos Campeões + Taça da Liga) no Estádio do Dragão vai ter de pagar mais pelo lugar anual. O ingresso mais barato, na Superior Norte/Super Bock, custa esta época 165 euros, mais 10 euros que na temporada passada. O lugar mais caro, a Box, custa agora 1.075 euros, mais 75 euros que no ano passado.

Tabela de preços dos lugares anuais no Estádio do DragãoFC Porto

Se optar só pelos jogos das competições nacionais (Liga + Taça da Liga) os preços são um pouco mais baratos mas, ainda assim, sofreram um aumento entre 10 e 20 euros, conforme o setor da bancada.

Os jovens com idade compreendida entre os 3 e 25 anos têm um desconto de 15% no valor do passe anual para qualquer bancada. Os reformados têm o mesmo desconto mas só aplicável na bancada Superior, Arquibancada e Lateral.

Também o Benfica atualizou os preços do Red Pass, designação dada ao lugar de época no Estádio da Luz. Para a temporada que agora tem início, o Red Pass normal (inclui todas as competições nacionais) começa nos 130 euros e pode ir até aos 420 euros. O aumento é de 20 e 70 euros, respetivamente, em relação ao ano passado.

Já o Red Pass Total (competições nacionais + fase de grupos Liga dos Campeões) tem um valor base de 205 euros e um preço máximo de 550 euros. Na temporada passada, as mesmas categorias de lugar variavam entre os 170 e 460 euros, ou seja, um aumento de 35 e 90 euros, respetivamente, para este ano.

Sócios do sexo feminino, sócios masculinos com menos de 23 anos e masculinos com mais de 65 têm desconto na aquisição das diferentes categorias de Red Pass.

De acordo com um comunicado do Benfica, o número de Red Pass para 2023/24 mantém-se nos 45 mil lugares, à semelhança da temporada passada. O clube informa ainda que existe uma lista de espera de cerca de 14 mil sócios inscritos para comprar lugar anual no estádio. A inscrição custa 50 euros.

Alvalade e Pedreira mantêm preços da época passada

Esta época não vai pagar mais para assistir ao vivo aos jogos do Sporting no Estádio de Alvalade. No lugar anual dos “leões” designado por Gamebox estão incluídos 17 jogos da liga nacional de futebol, três jogos da Liga Europa, dois jogos da Taça da Liga e a partida do Troféu Cinco Violinos. Os preços dos lugares estão divididos por sete categorias correspondentes às diferentes zonas das bancadas do Estádio de Alvalade. Apenas na categoria 7, há alteração de preço, decorrente das novas categorias de sócio.

Tabela de preços da Gamebox Estádio de AlvaladeSporting CP

Assim, o preço da Gamebox para adulto começa nos 86 euros (destinado apenas a algumas categorias de sócio com quota variável) e pode chegar aos 450 euros, existindo descontos para crianças, jovens, seniores e mulheres.

Já não existem lugares anuais disponíveis para esta temporada. Pela primeira vez o Sporting vendeu os lugares disponíveis no Estádio de Alvalade. Segundo um comunicado do clube, as 30 mil Gameboxes para a época 2023/24 esgotaram, existindo já a possibilidade de os adeptos inscreverem-se numa lista de espera (tem um custo de 40 euros) para fazer a pré-reserva assim que houver lugares disponíveis.

Em Braga, situação semelhante. Os preços dos lugares anuais no Estádio Municipal de Braga, também conhecido como Pedreira, não sofreram aumento. Tendo por base o Lugar Guerreiro, o preço começa nos 25 euros e termina nos 240 euros. A compra do lugar anual dá acesso aos jogos da Liga, Taça da Liga e aos jogos das eliminatórias de apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões.

Tabela de preços dos lugares anuais no Estádio Municipal de BragaSC Braga

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EUA apoiam intervenção militar da CEDEAO no Níger

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

"Nós apoiamos a liderança e o trabalho da CEDEAO", disse Blinken, que elogia o "papel de liderança fundamental ao tornar claro o imperativo de um regresso à ordem constitucional".

O secretário do Departamento de Estado norte-americano, Antony Blinken, manifestou esta quinta-feira o seu apoio à iniciativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para restabelecer a ordem constitucional no Níger.

A CEDEAO, a organização que reúne os países da África Ocidental, está a desempenhar um papel de liderança fundamental ao tornar claro o imperativo de um regresso à ordem constitucional e nós apoiamos a liderança e o trabalho da CEDEAO nesta matéria”, disse Blinken durante uma conferência de imprensa.

O governante norte-americano disse ter falado com o Presidente deposto, Mohamed Bazoum, uma dúzia de vezes desde que os militares tomaram o poder, e manifestou a sua preocupação com a sua segurança e bem-estar, pelos quais “a junta é responsável”.

Embora a organização da África Ocidental tenha concordado com a ativação “imediata” de uma força regional com vista a uma eventual intervenção militar no Níger, Blinken sublinhou em comunicado que os Estados Unidos “apreciam a determinação da CEDEAO em explorar todas as opções pacíficas para resolver a crise”.

“A democracia é a melhor base para o desenvolvimento, a coesão social e a estabilidade no Níger. Estamos do lado do povo nigerino e trabalharemos para atingir estes objetivos”, acrescentou o secretário de Estado. Nas últimas semanas, apesar dos avisos, a junta militar do Níger ignorou os apelos da CEDEAO e tomou mesmo medidas para se consolidar, incluindo a nomeação de um governo.

Entre os seus aliados estão as autoridades do Burkina Faso e do Mali, que já avisaram que uma hipotética intervenção militar no Níger seria também uma “declaração de guerra” contra eles. O Níger está sob um regime militar, que emergiu depois do golpe de Estado de 26 de julho, e apresentou os membros do Governo liderado por Ali Mahaman Lamine Zeine e composto por 20 ministros.

O anúncio foi utilizado para demonstrar a transição do poder naquele país africano, mas pode ser encarado como um sinal de desafio à CEDEAO.

O presidente da Comissão da União Africana também manifestou esta sexta-feira o “firme apoio às decisões” da CEDEAO, e mostrou uma “profunda preocupação” com a “deterioração das condições de detenção” de Bazoum, qualificando de “inaceitável” o tratamento que lhe foi reservado pelas autoridades militares que o derrubaram, desde 26 de julho.

o presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, reforçou que não apoia qualquer intervenção militar no Níger e garantiu que “dificilmente” o país vai integrar uma força dessa natureza no âmbito da organização da África Ocidental. Em declarações aos jornalistas na ilha do Fogo, o chefe de Estado voltou a pedir “muita prudência e muita inteligência” na análise da possibilidade de envio de força militar para “restaurar a ordem constitucional” no Níger.

Para o Presidente da República de Cabo Verde, as crises devem ser resolvidas pela via negocial. “Qualquer intervenção militar neste momento iria agravar a situação e tornar a região num espaço explosivo”, sustentou, em declarações partilhadas pela Presidência cabo-verdiana.

“Então, não apoio qualquer intervenção militar, não apoio a resolução desse conflito pela força, penso que devemos todos trabalhar para a restauração da ordem constitucional, mas em nenhuma circunstância através da intervenção militar ou do conflito armado neste momento”, reforçou. José Maria Neves garantiu ainda que “dificilmente” Cabo Verde integraria uma força militar nesse país.

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