JMJ: Atividade dos táxis e TVDE ficou “aquém das expetativas”

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

A maior parte dos peregrinos “eram jovens, com pouco poder de compra e com o dinheiro contado”, explicam as associações do setor.

A atividade dos táxis e dos TVDE durante a semana da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa ficou “aquém das expectativas”, disseram esta sexta-feira empresários dos dois setores de transporte individual de passageiros.

Ficou aquém das expectativas do setor. As nossas expectativas eram de que, pelo menos, na semana do evento iria ser uma boa semana de trabalho, mas infelizmente veio mostrar que ficou muito aquém do esperado”, disse, numa resposta à Lusa, a Associação Nacional Táxis Unidos De Portugal – ANTUP.

A ANTUP lamenta “a falta de acesso na criação de corredores mais abrangentes para os transportes públicos onde o setor táxi está incluído, para que assim pudessem servir o público de forma mais facilitada”, lembrando que, apesar de o evento ser para a juventude, também existia “um público-alvo de idade mais avançada que se viu impossibilitado de poder aceder aos locais de eventos”.

Também a presidente da Associação Nacional Movimento TVDE (transporte individual de passageiros, a partir de plataforma eletrónica e realizado em veículos descaracterizados), Ângela Reis, avançou à Lusa que a semana entre 01 e 06 de agosto “correu aquém das expectativas para o setor”, tendo havido inclusivamente parceiros que saíram da área da Grande Lisboa “porque havia muita dificuldade na circulação de veículos, por causa das vias cortadas, se bem que se conseguia circular”.

“A nível de rendimentos ficou muito aquém. Houve serviços, pedidos de viagens, mas ficou muito aquém das expectativas”, reconheceu Ângela Reis, adiantando que muitos parceiros optaram por “tirar férias” durante o período da JMJ e outros rumaram ao Algarve ou ao Porto para trabalhar. A responsável lembrou também que a maior parte dos peregrinos “eram jovens, com pouco poder de compra e com o dinheiro contado”.

Por seu turno, Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, frisou também à Lusa que, apesar de não querer ser “negativista”, a JMJ “não trouxe nada de positivo” ao setor. “Da avaliação que fazemos depois de ter ouvido os colegas, fundamentalmente em Lisboa, não foi nada positivo, houve serviços que não se fizeram por causa das restrições na circulação na maioria das artérias que estavam fechadas, inclusive aos táxis. Não devia ser assim e prejudicou-nos bastante”, afirmou.

Carlos Ramos reiterou que o setor não foi ouvido antes da realização do evento, aquando da elaboração do plano de mobilidade para a cidade de Lisboa durante a JMJ, e não ter podido partilhar os seus contributos. O responsável lembrou, à semelhança de Ângela Reis, que a maioria das pessoas que esteve durante a primeira semana de agosto em Lisboa era “malta nova, com os tostões contados”, pelo que não iria utilizar o táxi, acrescentando que também a restauração “pensava que ia vender cerveja e ficaram-se pelas garrafas de água”.

Segundo Carlos Ramos, muitos dos colegas taxistas “aproveitaram a situação de confusão e a dificuldade para fazer dinheiro e tirar férias”. A JMJ 2023 decorreu em Lisboa entre 1 de agosto e domingo, dia em que o Papa Francisco regressou ao Vaticano, depois de ter chegado a Portugal em 2 de agosto. O maior acontecimento da Igreja Católica em Portugal juntou cerca de 1,5 milhões de jovens no Parque Tejo (Lisboa) para uma missa e uma vigília, com a presença do Papa Francisco.

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Partido no poder na Polónia marca referendo sobre privatizações

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

A primeira pergunta do referendo, que se realizará no mesmo dias das legislativas, será: “É a favor da alienação de empresas estatais?”.

O partido no poder na Polónia anunciou esta sexta-feira que será pedido aos eleitores que decidam se apoiam a venda de empresas estatais num referendo, sublinhando que se trata de saber “se a riqueza de gerações permanecerá em mãos polacas”.

O partido conservador governante, Lei e Justiça (PiS), já há algum tempo que expressara a intenção de realizar um referendo sobre a altamente emocional questão dos migrantes, a par das eleições legislativas do outono, que o Presidente da República, Andrzej Duda, esta semana marcou para 15 de outubro. O líder do PiS, Jaroslaw Kaczynsky, declarou que o partido está agora a planear colocar mais que uma questão no referendo.

Kaczynski, que é também vice-primeiro-ministro, fez o anúncio num vídeo divulgado na rede social X (antigo Twitter), indicando que a primeira pergunta do referendo será: “É a favor da alienação de empresas estatais?”. No vídeo, uma imagem mostrava como a pergunta aparecerá no boletim de voto, com uma cruz a vermelho colocada no quadrado do “Não”.

Em seguida, ligou esforços de privatização ao seu principal adversário nas legislativas, o partido pró-negócios Plataforma Cívica (PO), liderado pelo ex-primeiro-ministro Donald Tusk. A Plataforma Cívica, uma formação de centro-direita, governou o país entre 2007 e 2015 e candidata-se agora à frente de uma coligação eleitoral de quatro partidos chamada Coligação Cívica, que inclui os Verdes e um partido liberal pró-negócios, e virou um pouco à esquerda.

O partido Lei e Justiça há muito que tenta retratar Tusk, também ex-presidente do Conselho Europeu, como um político que serve os interesses da Alemanha, o vizinho ocidental que infligiu atrocidades à Polónia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial mas é agora um aliado na NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) e na União Europeia (UE).

Num encontro com eleitores no mês passado, Kaczynski afirmou: “Donald Tusk é um verdadeiro inimigo da nação polaca! Este homem não deve governar a Polónia. Ele que leve as suas políticas para a Alemanha!”. A oposição ao partido no poder condena a forma como este usa recursos do Estado, incluindo a televisão pública, para demonizar os seus opositores, em particular Tusk, que foi um ativista anticomunista antes da queda do comunismo na Polónia e que se apresenta como um patriota polaco.

No seu novo vídeo, Kaczynski sustentou que o referendo se destina a colocar decisões nas mãos dos polacos. “Para nós, a voz dos polacos comuns é decisiva. A voz dos políticos estrangeiros, alemães incluídos, não tem importância – é por isso que, em questões essenciais, queremos consultar-vos diretamente, num referendo”, disse Kaczynski.

“Vocês decidem se a riqueza de gerações permanecerá em mãos polacas”, acrescentou. Os políticos da oposição utilizaram as redes sociais para chamar ao referendo uma hipocrisia. Alguns observaram que o partido no poder vendeu, ele mesmo, bens do Estado, incluindo a companhia petrolífera estatal Lotos, em termos considerados desfavoráveis para a Polónia.

“Este referendo é uma grande farsa do PiS. Eles venderam a Lotos aos sauditas por tuta-e-meia e agora vão descaradamente perguntar aos polacos o que acham disso? Mentirosos e manipuladores”, comentou a vice-presidente do parlamento, Malgorzata Kidawa-Blonska. Segundo a rádio estatal, o PiS tenciona divulgar nos próximos dias mais vídeos contendo perguntas do referendo.

As autoridades polacas já tinham anteriormente anunciado planos para submeter a questão do plano da UE de relocalização de migrantes a referendo coincidindo com as eleições legislativas. A câmara baixa do parlamento debaterá a questão do referendo numa sessão plenária na próxima semana, de acordo com a agência de notícias estatal PAP.

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Portugal contraria temperaturas a nível global, mas seca alastra-se a 97% do território

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

Mês de julho foi o mais quente a nível global, mas as temperaturas em Portugal estiveram próximas do normal, tendo aumentado a área de seca, atualmente 97% do território.

O mês de julho foi o mais quente a nível global, mas as temperaturas em Portugal estiveram próximas do normal, tendo aumentado a área de seca, atualmente 97% do território.

Os valores foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no boletim climatológico referente ao mês passado, segundo o qual a 31 de julho 97% do território estava em seca meteorológica, 34% nas classes de seca severa e extrema, especialmente no Alentejo e Algarve.

Na terça-feira, o serviço europeu Copernicus já tinha informado que julho foi o mês mais quente alguma vez registado na Terra, marcado por ondas de calor e incêndios em todo o mundo.

Segundo os dados então divulgados, julho foi 0,33°C (graus celsius) mais quente do que o mês que detinha o recorde até agora (julho de 2019, quando se registou uma média de 16,63°C). A temperatura do ar foi também 0,72°C mais quente do que a média (1991-2020) em julho, indicou o Copernicus.

Nos dados hoje divulgados o IPMA também salienta o facto de julho ser o mais quente e de a temperatura média estimada apresentar um desvio de mais 0,7°C em relação à média do período 1991-2020.

Em diversas regiões no hemisfério norte, particularmente no sul da Europa, foram registadas ondas de calor de elevada intensidade e extensão, tendo sido registadas anomalias de temperatura média do ar de cerca de +4ºC na Itália, Grécia e Espanha.

Tal deveu-se ao transporte de massas de ar muito quentes e secas do norte de África para o sul da Europa. No norte de África e no Ártico canadense foram também registadas temperaturas do ar muito elevadas, com anomalias de +5ºC e +7ºC, respetivamente.

No entanto, a parte continental portuguesa teve temperaturas normais para a época, sem ondas de calor, devido ao chamado anticiclone dos Açores, que provocou a entrada de ar marítimo de norte (a nortada), mais húmido e frio.

A situação, habitual, também impediu que chovesse, pelo que julho foi muito seco em relação à precipitação. A temperatura média esteve um pouco acima do normal (+0,34ºC), a mínima -0,23 ºC abaixo do normal, e a máxima +0,90 acima do normal.

Julho foi em Portugal o quinto mês de julho mais seco desde 2000 e nesse mês diminuíram os valores de percentagem de água no solo em todo o território, sendo mais significativo nas regiões do Nordeste Transmontano, vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

“Estas regiões têm valores de percentagem de água no solo inferiores a 10 %, sendo que em muitos locais o teor de água no solo está ao nível do ponto de emurchecimento permanente”, alerta o IPMA no boletim climatológico de julho.

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Brasil lança programa de “aceleração do crescimento” num valor superior a 300 mil milhões de euros

  • ECO
  • 11 Agosto 2023

O governo brasileiro lançou esta sexta-feira um novo programa de aceleração do crescimento, num montante que supera os 300 mil milhões de euros e que incluem investimentos em todos os estados.

O governo brasileiro lançou esta sexta-feira um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), num montante que ascende a 1,7 biliões de reais brasileiros (o equivalente a 316,14 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) e que incluem investimentos em todos os estados.

A primeira versão do PAC tinha sido lançada em janeiro 2007, no início do segundo mandato de Lula da Silva, tendo em vista aumentar os investimentos na área da energia, logística e infraestruturas. Posteriormente, foi também ampliado pela sucessora Dilma Rousseff, ainda que tenha sido alvo de várias críticas, nomeadamente ao ter gastos substanciais e exacerbar a crise orçamental, bem como ao falhar em mudanças fundamentais a nível de infraestruturas. De sublinhar que o Brasil é o sétimo país de onde Portugal mais importa.

Agora, o governo brasileiro garante que a nova versão do PAC será marcada por uma forte parceria entre setor público e privado, sendo que dos 1,7 biliões de reais previstos, 1,3 biliões de reais serão executados até 2026, ano em que termina o mandato de Lula da Silva, escreve a Globo.

Desse total, 371 mil milhões de reais serão provenientes do Orçamento do Estado brasileiro. Por outro lado, estão ainda previstos 343 mil milhões de reais de empresas estatais, 362 mil milhões de reais em financiamentos e 612 mil milhões de reais do setor privado.

Entre os investimentos previstos estão empreendimentos como estradas, linhas de transmissão de energia e exploração de petróleo. O Rio de Janeiro será o estado brasileiro a receber a maior fatia, estando previstos 342,6 mil milhões de reais, segundo a cadeia brasileira.

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Procura por transportes públicos ainda 1% abaixo do pré-pandemia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Agosto 2023

Procura por transportes públicos cresceu quase 30% face aos primeiros sete meses de 2022, mas houve menos 792 mil passageiros em relação ao período antes da pandemia.

À exceção do Metropolitano de Lisboa, os transportes públicos coletivos urbanos tutelados pelo Governo continuam a recuperar passageiros depois da descida acentuada devido à pandemia de Covid-19. De acordo com os dados provisórios divulgados esta sexta-feira pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), a procura cresceu 27% até 31 de julho face ao período homólogo de 2022, mas ainda está 1% abaixo em relação a 2019.

Entre janeiro e julho, a procura pelo Metropolitano de Lisboa, o Metro do Porto e a Transtejo/Soflusa correspondeu a um total de 149,019 milhões de passageiros, mais 31,761 milhões face aos primeiros sete meses do ano passado, mas menos 792 mil em relação ao mesmo período de 2019.

O Metro de Lisboa registou 92,15 milhões passageiros até julho, o que equivale a um aumento de 27% face aos primeiros sete meses de 2022. Contudo, é o único meio de transporte coletivo que ainda não recuperou em relação aos níveis pré-Covid-19, período face ao qual a procura se mantém 7% abaixo, com menos 6,484 milhões de passageiros.

No que diz respeito ao Metro do Porto e à Transtejo/Soflusa, que tiveram um total de 45,625 milhões e 11,244 milhões de passageiros, respetivamente, a procura aumentou em igual percentagem à do Metro de Lisboa na variação homóloga. O número de passageiros do Metro do Porto até julho superou em 14% a procura observada no mesmo período de 2019, enquanto a Transtejo/Soflusa ficou apenas 2% acima dos níveis anteriores à pandemia.

O Ministério indica também que, no quadriénio 2019-2022, através do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), do Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransP) e de dotações extra para manter a oferta durante o período de pandemia, mobilizou mais de 905 milhões de euros para os transportes públicos.

Na Lei do Orçamento de Estado de 2023, à semelhança do OE2022, ficaram inscritos 138,6 milhões de euros para o PART. “A estas verbas acrescem mais 50 milhões de euros, para assegurar a manutenção dos preços vigentes em 2022 dos passes de transportes públicos, e mais 60 milhões de euros, no caso de ser necessário assegurar os níveis de oferta nos sistemas de transportes públicos abrangidos pelo PART, ainda afetados pelos efeitos da perda de procura decorrente da pandemia”, enquanto “o PROTransP mantém a verba de 20 milhões de euros, reforçada em 2022”, refere a tutela.

(Notícia atualizada às 16h33)

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Vice-presidente da Comissão vai liderar bloco de centro-esquerda a legislativas nos Países Baixos

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

Os partidos de centro-esquerda elogiaram o vice-presidente da Comissão Europeia. descrevendo-o como um líder "que dá orientações para um rumo verde e social" para os Países Baixos.

O vice-presidente da Comissão Europeia Frans Timmermans vai ser o único candidato a liderar uma campanha conjunta de dois partidos de centro-esquerda para as eleições gerais nos Países Baixos, em novembro, anunciaram esta sexta-feira os partidos.

Timmermans, um ex-ministro dos Negócios Estrangeiros neerlandês que é atualmente o comissário do Clima da União Europeia (UE), deverá ser confirmado como cabeça de lista da campanha do Partido Trabalhista e da Esquerda Verde às eleições a 22 de agosto, após uma votação dos respetivos membros.

Numa mensagem divulgada na rede social X (anteriormente designada como Twitter), os partidos elogiaram Timmermans, descrevendo-o como um líder “que dá orientações para um rumo verde e social” para os Países Baixos, “que sabe ultrapassar as diferenças, que quer restaurar a confiança e tem uma visão clara para o futuro do país”.

Membros dos dois partidos acordaram em julho concorrer às eleições de 22 de novembro com um manifesto comum e uma única lista de candidatos, num esforço para concentrar os votos do centro-esquerda no fragmentado panorama político neerlandês. As últimas quatro coligações neerlandesas no poder foram lideradas pela formação do dirigente conservador Mark Rutte, o Partido Popular para a Liberdade e a Democracia.

Rutte e a sua última coligação de quatro partidos demitiram-se em julho, após não conseguirem chegar a acordo sobre um pacote de medidas para conter a imigração. O primeiro-ministro que mais tempo ocupou o cargo no país, Mark Rutte anunciou que vai abandonar a política assim que uma nova coligação for formada, após as próximas legislativas.

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Viana do Castelo investe 1,2 milhões no Bairro Comercial Digital

Entre as 160 candidaturas ao PRR de várias cidades do país, Viana do Castelo ficou em terceiro lugar, com a aprovação de um investimento elegível de cerca de 1,2 milhões de euros.

A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai investir 1,2 milhões de euros no Bairro Comercial Digital da zona histórica da cidade, de modo a torná-lo “mais sofisticado e atrativo, com iniciativas criativas, lúdicas e várias inovações urbanísticas que vão promover a aplicação de tecnologias digitais centradas nas pessoas, criando espaços digitais para a vida urbana”, anuncia o município.

Este investimento resulta da candidatura conjunta da autarquia e da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC), em 2022, à iniciativa Bairros Comerciais Digitais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que implicou a realização de um diagnóstico, mediante um inquérito a 421 estabelecimentos de comércio e serviços na zona histórica. Mais de 70% dos comerciantes responderam favoravelmente à adoção de tecnologias digitais ao serviço do comércio local. Mais de 95% dos consumidores realizam atualmente compras online, enquanto apenas 34,4% dos comerciantes vende online.

Entre as 160 candidaturas ao PRR de várias cidades do país, Viana do Castelo ficou em terceiro lugar, com a aprovação de um investimento elegível de cerca de 1,2 milhões de euros, “existindo ainda a expectativa de obter um valor maior, tendo em conta a qualidade do projeto”, avança o município.

Acredito que o sucesso deste projeto, que é já uma certeza e não uma intenção, vai permitir revolucionar o espaço e dar uma dimensão holística à cidade, desmaterializando, mas também facilitando as atividades de comércio.

Luís Nobre

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

Com o objetivo de requalificar e modernizar o espaço urbano da zona histórica, este projeto visa ainda apoiar os comerciantes nas áreas abrangidas e atrair ainda mais visitantes à cidade. “Acredito que o sucesso deste projeto, que é já uma certeza e não uma intenção, vai permitir revolucionar o espaço e dar uma dimensão holística à cidade, desmaterializando, mas também facilitando as atividades de comércio”, destaca o avança o autarca de Viana do Castelo, Luís Nobre.

Entre os objetivos a cumprir está a mobilidade inteligente, com gestão e monitorização dos fluxos de pessoas e veículos em tempo real, fomentando a fluidez e a harmonia de percursos e o aumento da mobilidade suave.

Este projeto prevê a existência de uma loja central do Bairro que servirá como unidade central, de gestão e monitorização, para tratar de todos os assuntos relacionados com o bairro. Segundo o município, a utilização de sensores ambientais e plataformas de visualização de ocorrências vai permitir a descentralização na gestão e organização da cidade nesta área comercial.

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Governo disponibiliza apoio a agricultores afetados pelo fogo de Odemira

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

"Vamos disponibilizar um apoio imediato para fazer face à aquisição de alimentos para animais. É um apoio financeiro que será dado à cabeça", disse a ministra da Agricultura.

O Governo vai disponibilizar um apoio financeiro aos agricultores que ficaram sem alimentação para os animais devido ao incêndio que atingiu os concelhos de Odemira (distrito de Beja), Aljezur e Monchique (distrito de Faro), foi anunciado esta sexta-feira.

“Vamos disponibilizar um apoio imediato para fazer face à aquisição de alimentos para animais. É um apoio financeiro que será dado à cabeça“, revelou a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.

A governante falava aos jornalistas no final de uma reunião com agricultores que foram afetados por este fogo, dado como dominado na quarta-feira, realizada nas instalações da Junta de Freguesia de Odeceixe, em Aljezur, no distrito de Faro.

Considerando que as chamas deixaram um “cenário devastador”, Maria do Céu Antunes referiu que “o maior problema” para os agricultores afetados é a falta de alimentos para os animais, pois “os pastos e as forragens arderam” no incêndio.

“Vamos dar um valor por animal”, que foi calculado “tendo em atenção o que animal come e acrescentámos, em relação a valores atribuídos anteriormente, o fator inflação”, disse, adiantando que, no caso dos bovinos, a ajuda “pode ir aos 38 euros” e, para os ovinos, chegará “aos 25 ou 28 euros”.

Segundo a responsável pela tutela da agricultura, o incêndio de Odemira provocou prejuízos a 10 criadores de gado, que têm um efetivo total de 300 vacas e 40 ovelhas. “Juntámos ainda o setor da apicultura, afetado pela seca e, agora, pelo incêndio, que enfrenta dificuldades para manter as colmeias e os seus enxames”, assinalou a ministra, mas, neste caso, não precisou o tipo de ajuda.

Maria do Céu Antunes adiantou que pretende assinar ainda hoje o despacho que prevê estes apoios, supondo que o processo “será muito rápido” e que “nos próximos dias essa verba poderá chegar aos agricultores”. Questionada pelos jornalistas se o processo será burocrático, a governante respondeu que “os levantamentos [dos prejuízos] estão feitos” e que aos agricultores será necessário “apenas o preenchimento de um formulário”.

“Sentimos por parte dos agricultores que é uma ajuda preciosa e que venha o mais rápido possível”, notou, frisando que a tutela vai avaliar “a situação com os agricultores e as autarquias no sentido de fazer o acompanhamento da situação”. A ministra realçou que, no final da época de incêndios, o Governo vai abrir ainda uma medida extraordinária, com verbas do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR), para apoiar os agricultores que perderam infraestruturas com os fogos.

Antes da reunião, Maria do Céu Antunes visitou duas explorações agrícolas afetadas pelos incêndios, uma em São Miguel (Odemira) e a outra em Odeceixe (Aljezur), para falar com os proprietários e conhecer as suas dificuldades. “Quando chegamos a zonas deste território onde há produção agrícola, água e culturas verdejantes, os incêndios param”, pelo que “precisamos de trabalhar esta dimensão e fá-lo-emos numa perspetiva integrada, a seguir”, acrescentou.

O incêndio, que teve início no sábado e foi dado como dominado às 10:15 de quarta-feira, mantinha-se hoje de manhã em fase de rescaldo devido a “alguns pontos quentes”, que “ainda oferecem preocupação”, segundo fonte da Proteção Civil. De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 15:00, o fogo mobilizava 721 operacionais, apoiados por 242 veículos e três meios aéreos.

O incêndio rural numa área de mato e pinhal deflagrou na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, concelho de Odemira, a meio da tarde de sábado e entrou nos concelhos algarvios de Monchique e Aljezur. A área ardida ascende a cerca de 8.400 hectares, num perímetro de 50 quilómetros.

(notícia atualizada às 15h44 com mais informação)

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Antarte tem descontos especiais em sofás com design intemporal

  • BRANDS' ECO
  • 11 Agosto 2023

A sala de estar é um espaço de eleição. A Antarte tem uma promoção especial em sofás de design intemporal.

Enquanto zona de relaxamento ou de convívio, a sala de estar merece atenção especial no momento de ser decorada. A escolha de cada detalhe, do mobiliário à decoração, é de importância inquestionável. Além da preocupação com o design, é necessário um patamar de conforto que convide a desfrutar o espaço. O principal protagonista é o sofá.

Na Antarte encontra o modelo certo para estilizar a sua sala. Sofás ergonómicos, confortáveis e com linhas bem estilizadas moldam o espaço e convidam a desfrutar. Com dois ou três lugares, de canto ou chaise-longue, em tecidos exclusivos ou ecopele, descubra os sofás de design mais trendy na Antarte. Sem esquecer que esta marca 100 por cento portuguesa, utiliza, há vários anos, materiais sustentáveis no fabrico das suas peças de mobiliário. As propostas são ainda mais irresistíveis com a promoção “Agosto sem IVA”, que oferece 10% + 23% de desconto.

Chaise-longue ou sofás de canto: liberdade de configuração

O sofá com chaise-longue é ideal para relaxamento e conforto numa sala de estar de visual contemporâneo para ser vivida todos os dias. A funcionalidade encontra o charme intemporal da Antarte no sofá com chaise-longue Cannes. Se pretende linhas minimalistas em toda a sua expressão, a proposta ideal é o modelo Oslo. Os sofás de canto permitem liberdade de configurar o espaço em várias combinações. O modelo Rio é um embaixador do design funcional e contemporâneo enquanto o sofá de canto Cannes vai impressionar pela elegância impecável. Pode ainda optar pela versatilidade de um sofá cama, sempre útil para algum convidado pernoitar em sua casa.

Dois ou três lugares?

Com proporções discretas, os sofás de dois lugares são uma boa alternativa para quem adora assentos pequenos que permitem formas originais. O sofá Malmo é um dos últimos lançamentos da Antarte e corporiza o melhor design escandinavo. O modelo Rio proporciona um design essencial que dá primazia ao conforto. O sofá de dois lugares Viena é um must de glamour contemporâneo. A seleção de sofás de três lugares da Antarte oferece-lhe opções com formas suaves e confortáveis para mobilar a sala de estar em nome da beleza. O modelo Barcelona corporiza a leveza do estilo mediterrâneo. Se preferir conforto e elegância discreta, encante-se
com o modelo Geneve.

Personalização by Antarte

Tem gostos requintados e pretende um sofá personalizado do tecido aos acabamentos? A equipa de designers de interiores da Antarte pode mostrar-lhe a infinidade de opções disponíveis para ter o sofá que idealizou. Este serviço está disponível ao visitar uma das 14 lojas da marca em Portugal ou no site da Antarte.

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Conhece as vantagens de condução de carros elétricos? Saiba aqui

  • BRAND'S CAPITAL VERDE
  • 11 Agosto 2023

Os veículos elétricos são cada vez mais uma opção para vários portugueses. Mas ainda há algum desconhecimento quanto às vantagens que esta escolha pode trazer. Conheça-as aqui.

Os carros elétricos vieram para ficar, mas ainda há dúvidas quanto à sua capacidade de resposta na estrada e à qualidade de condução destes veículos. A verdade é que, mesmo sendo uma experiência diferente, conduzir um carro elétrico tem várias vantagens que, provavelmente, ainda desconhece.

Se, por um lado, há quem acredite que um carro elétrico nunca conseguirá atingir grandes velocidades pela “falta de combustível”, por outro lado, a própria construção dos veículos elétricos demonstra o contrário. Isto porque, pelo facto de terem a bateria colocada na parte inferior do carro, estes veículos acabam por ter um maior equilíbrio na distribuição do peso, o que contribui para uma boa resposta na estrada.

A acrescentar a isso, o torque instantâneo do automóvel elétrico e o regime máximo de potência permitem que este tenha uma resposta mais rápida e quase imediata, enquanto que os veículos a combustão podem ter de atingir uma rotação mais alta para chegar à potência e ao poder de resposta que o condutor pretende.

Apesar destas vantagens, há um fator que costuma ser um travão para as famílias que gostariam de trocar o seu carro a combustão por um elétrico: o investimento inicial. Mas até neste ponto estes carros têm uma vantagem! É que há vários apoios disponibilizados pelo governo, que podem ir até aos três mil euros para pessoas singulares e até seis mil euros para empresas. E, além disso, há também algumas entidades bancárias que já estão a lançar alguns apoios nesse sentido.

Uma das instituições financeiras que já criou uma solução para ajudar na compra de carros elétricos foi o Montepio Crédito, que no quadro da sua atividade, que tem por base a resposta aos desafios da sustentabilidade, e ciente das novas tendências, lançou a marca Ecofinanciamento para refletir o posicionamento da instituição enquanto promotora da defesa do ambiente e como entidade de referência no financiamento de viaturas elétricas e híbridas.

Esta solução caracteriza-se por possuir taxas competitivas e comissões reduzidas para a aquisição de veículos novos e seminovos e responde às necessidades de financiamento de particulares e empresas, de uma forma transversal, considerando a importância e estímulos existentes para a consolidação de soluções de mobilidade verde.

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Jornada Mundial da Juventude origina mais de 40 mil notícias no online internacionalmente

Em Portugal, entre online, imprensa, televisão e rádio, foram 13.007 as notícias sobre a JMJ publicadas entre os dias 1 e 7 de agosto.

A cobertura noticiosa da JMJ a nível internacional, entre os dias 1 e 7 de agosto, resultou num total de 40.733 notícias online. Os dados foram avançados pela Cision que, a pedido do +M, analisou o número de notícias publicadas sobre o tema.

No seu conjunto, estas notícias representam um AAV (Advertising Automatic Value) de mais de 370 milhões de euros (370.650.622) – a preços de tabela. Este é apenas um valor indicativo, em que não foi aplicada a advertising equivalent value, métrica utilizada pela Cision que mede exatamente o valor da referência ao assunto em análise.

Entre os dez países que mais notícias publicaram sobre a JMJ, destacam-se os Estados Unidos da América com um total de 7.572 notícias publicadas, apenas menos 331 do que as publicadas em Portugal. Este número de notícias representa um valor de AAV de 38.111.066 euros.

No “pódio” de países internacionais com mais notícias publicadas (online) sobre o tema surge a Itália com 4.336 notícias (14.365.024 euros AAV) e a Espanha com 3.264 notícias (18.764.463 euros).

Segue-se a Alemanha com 2.822 notícias (16.697.526 euros), França com 2.674 (15.150.199 euros), Brasil com 2.087 (17.773.188 euros), Reino Unido com 1.887 (20.656.393 euros), Argentina com 1.715 (28.411.222 euros) e a Coreia do Sul com 1.618 (93.705.741 euros).

A pedido do +M, a Cision também analisou a cobertura noticiosa da JMJ em Portugal. No total, entre online, imprensa, televisão e rádio, foram 13.007 as notícias publicadas pelos meios de comunicação portugueses entre os dias 1 e 7 de agosto. Estas notícias representam um AAV de mais de 370 milhões de euros (370.650.622).

Discriminando por meio, o online contou com um total de 7.903 notícias publicadas entre os dias 1 e 7 de agosto, o que representa um valor de AAV de quase 53 milhões de euros (52.822.550 euros).

Já em termos de televisão, foram 3.599 as notícias, num valor total de 311.643.427 euros. Este número de notícias, em termos de duração, representa 353 horas, 44 minutos e 58 segundos.

Por “notícia”, a Cision interpretou como um “espaço de transmissão de informação/noticioso“, explicou Pedro Ladeira, senior vice president Portugal & Mediterranean Region da Cision, quer fosse uma referência dentro de um telejornal ou uma transmissão de um evento da JMJ em direto. Quanto às transmissões em direto destes eventos, cada uma contou como apenas uma notícia, quer a duração tenha sido de 10 minutos ou quatro horas.

Os canais analisados foram todos aqueles com informação, tanto em sinal aberto como por cabo.

Na imprensa foram 910 as notícias publicadas (4.098.756 euros de AAV) e em rádio – o meio com menos notícias difundidas sobre as JMJ – foram 595 (2.085.889 euros de AAV). As notícias transmitidas por este meio representaram um total de 28 horas, 52 minutos e 35 segundos.

Nos meios possível de determinar a duração das notícias (televisão e rádio), verificou-se uma duração total de mais de 380 horas (381:37:33).

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Escolas profissionais privadas de Lisboa e Algarve vão receber 59 milhões de euros

Governo reforçou em 8% as verbas destinadas às escolas profissionais privadas localizadas na AML e no Algarve. Autorizou também as escolas a gastarem até 13,1 milhões para centros de inclusão.

As escolas do ensino profissional localizadas na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve vão receber um apoio financeiro de cerca de 59,2 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Educação, em comunicado.

Em causa está um projeto de resolução aprovado no Conselho de Ministros de quinta-feira, que autoriza uma despesa de 59.224.354,98 euros relativa “aos apoios decorrentes da celebração de contratos-programa com escolas profissionais privadas no âmbito do ensino profissional nas regiões da Área Metropolitana de Lisboa e do Algarve”. De notar que é precisamente nestas regiões onde a falta de professores nas escolas públicas é mais evidente, segundo um relatório do Conselho Nacional de Educação, divulgado no início deste ano.

Este montante “corresponde a um aumento de cerca de 8%, considerando neste âmbito a reposição de 5% que havia sido cortado no designado tempo da troika e a um aumento de 3% que permite o aumento do número de alunos a frequentar estes cursos”, acrescenta a tutela liderada por João Costa.

Segundo o Governo, este reforço de verbas “responde a uma reivindicação das escolas que lecionam cursos profissionais”, bem como visa valorizar esta via de ensino “que se constitui como um percurso do ensino secundário que responde cada vez mais aos perfis dos alunos e às necessidades de qualificação dos jovens e dos territórios”.

Paralelamente, o Ministério da Educação autorizou ainda a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) a gastar até 13.112.500,00 euros durante o próximo ano letivo (2023/2024) para os Centros de Recursos para a Inclusão. Neste âmbito, o aumento das verbas é de 25%.

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