Município de Leiria avança com reflorestação dos 440 hectares de floresta destruídos pelo fogo

Município de Leiria lança campanha de reflorestação dos 440 hectares de floresta destruídos pelos incêndios ocorridos esta semana.

Só em dois dias desta semana, Leiria perdeu 440 hectares de floresta devido ao incêndio que fustigou a região. A Câmara Municipal de Leiria não teve com meias medidas e já avançou com uma campanha de reflorestação desta área, numa iniciativa conjunta com as juntas de freguesia do Arrabal e da Caranguejeira, as localidades mais devastadas pelos fogos.

“Mais do que fazer um balanço ou lamentar as perdas originadas pelos incêndios, importa desde já olhar para a frente e começar a trabalhar na recuperação das áreas atingidas”, frisa o presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes.

A campanha Reflorestar Leiria “visa auxiliar na plantação de árvores nos 440 hectares de floresta destruídos pelos incêndios [ocorridos esta semana], que se estima tenham libertado para a atmosfera cerca de 3.200 toneladas de CO2″, avança a autarquia.

Mais do que fazer um balanço ou lamentar as perdas originadas pelos incêndios, importa desde já olhar para a frente e começar a trabalhar na recuperação das áreas atingidas.

Gonçalo Lopes

Presidente da Câmara Municipal de Leiria

O município de Leiria vai, nos próximos dias, definir os termos em que será concretizada a campanha e definir as espécies a plantar nas zonas atingidas pelos fogos. Numa primeira fase, o município terá ainda de identificar os proprietários dos terrenos fustigados pelas chamas, para definição dos moldes em que poderão ser apoiados.

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JMJ: Loures recolhe 125 toneladas de resíduos no Parque Tejo

  • Lusa
  • 10 Agosto 2023

"Foram encaminhados para a Valorsul cerca de 120 toneladas de resíduos indiferenciados e cinco toneladas de embalagens, resultantes das 24 horas de ocupação daqueles terrenos", anunciou Loures.

O município de Loures concluiu esta quinta-feira os trabalhos de limpeza na sua parte do recinto Parque Tejo que acolheu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), tendo recolhido 120 toneladas de resíduos indiferenciados e cinco toneladas de embalagens. Em comunicado, a Câmara Municipal de Loures, no distrito de Lisboa, indica que os resíduos recolhidos, numa área de 75 hectares, foram encaminhados para a estação de tratamento da Valorsul.

Foram encaminhados para a Valorsul cerca de 120 toneladas de resíduos indiferenciados e cinco toneladas de embalagens, resultantes das 24 horas de ocupação daqueles terrenos. Esta intervenção foi executada por uma centena de trabalhadores da Câmara Municipal de Loures e dos Serviços Intermunicipalizados, apoiados por diversos meios mecânicos”, é indicado na nota da autarquia.

Com a conclusão dos trabalhos, o município de Loures “deixa o espaço preparado” para acolher a 38.ª Semana Académica de Lisboa, o primeiro evento a realizar-se no novo Parque Tejo-Trancão após a JMJ. A iniciativa decorrerá nos dias 22, 23, 28, 29 e 30 de setembro.

Em declarações na quarta-feira à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão (PS), referiu que a operação de limpeza nos terrenos do município no Parque Tejo-Trancão estava a envolver uma centena de pessoas e seis máquinas. O autarca explicou que estavam a ser recolhidos alguns materiais que foram abandonados pelos peregrinos e que poderiam ainda ser reutilizados por outras instituições, nomeadamente sacos cama e cantis.

Sobre o futuro do Parque Tejo-Trancão, Ricardo Leão adiantou que parte do espaço (cerca de 20 hectares) ficará à disposição da população já partir da primeira semana de setembro, após a conclusão de alguns trabalhos de infraestruturação e de construção de um passadiço. Mais a norte, nos terrenos anteriormente ocupados pelo Complexo Logístico da Bobadela e por contentores (35 hectares), vai nascer em 2024 um parque verde, num investimento do Governo de 3,5 milhões de euros.

O projeto prevê que o parque, batizado de “Papa Francisco”, tenha cerca de 600 árvores e áreas para a implementação de equipamentos para restauração, manutenção, zona desportiva e parque infantil. Toda a área do parque será regada com “água reciclada” da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Beirolas.

A JMJ de Lisboa terminou no domingo, no mesmo dia em que o Papa Francisco, que chegou a Portugal em 2 de agosto, regressou ao Vaticano. O maior acontecimento da Igreja Católica juntou cerca de 1,5 milhões de jovens no Parque Tejo (Lisboa) para uma missa e uma vigília, com a presença do Papa Francisco. A próxima JMJ realiza-se dentro de quatro anos em Seul, na Coreia do Sul.

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Projeto Resetting vai apoiar PME do turismo

  • Lusa
  • 10 Agosto 2023

Até 10 de setembro estas empresas “podem candidatar-se aos 100 mil euros para introduzirem estes e outros tipos de inovações digitais na sua atividade”.

O projeto europeu Resetting vai apoiar com 100 mil euros as micro, pequenas e médias empresas (PME), para tornar mais sustentáveis as experiências dos turistas e dos locais com recurso a tecnologias.

Assim, até 10 de setembro estas empresas “podem candidatar-se aos 100 mil euros para introduzirem estes e outros tipos de inovações digitais na sua atividade”, destacou a nota, adiantando que “as candidaturas em Portugal são apoiadas pelo Audax, o centro de inovação e empreendedorismo do Iscte”.

Entre as soluções em cima da mesa está o uso da internet das coisas (IoT) para mitigar a sobrelotação “em locais de grande interesse turístico ou melhorar a gestão de parques de campismo superlotados, utilizar drones para auxiliar turistas em situações de emergência ou para promover visitas a lugares inacessíveis, ou recorrer a inteligência artificial e a realidade virtual para melhorar as experiências de turistas e residentes”, destacou o comunicado.

Com subsídios a fundo perdido que podem ascender aos nove mil euros por empresa, o programa tem a última fase de candidaturas aberta até 10 de setembro”, destacou, indicando que o Audax-Iscte “promove e apoia a elaboração de candidaturas em Portugal”.

O consórcio que lançou este projeto “envolve a participação de universidades, de centros de investigação e de empresas de vários países europeus com o propósito de estimular a inovação empresarial e aumentar a sustentabilidade do setor”, adiantou.

Segundo o comunicado, as empresas candidatas podem ser PME ou microempresas, sendo que “as atividades económicas abrangidas devem ter o Código de Atividade Económica (CAE) 55 (alojamento) ou 79 (agências de viagens, operadores turísticos e outros serviços de reservas e atividades relacionadas)”.

Cada candidatura deve incluir um plano de ação em que o apoio financeiro prestado se situe entre os 7.000 e os 9.000 euros, segundo a mesma informação, que acrescentou que “as empresas escolhidas passarão a integrar uma rede internacional de empresas de turismo que abrange cinco países: Portugal, Itália, Espanha, Grécia e Albânia, onde serão partilhadas experiências de transformação digital”.

A avaliação das candidaturas será realizada por um comité de avaliação constituído por dois peritos, com base em critérios do programa COSME da União Europeia, referiu.

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Governo aprova código deontológico para inspetores da PJ

O Governo aprovou uma proposta de lei a submeter à AR que autoriza o Governo a aprovar o estatuto disciplinar dos trabalhadores da PJ e ainda a resolução que estabelece o Código Deontológico da PJ.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira uma proposta de lei, a submeter à Assembleia da República, que autoriza o Governo à aprovar o estatuto disciplinar dos trabalhadores das carreiras especiais e subsistentes da Polícia Judiciária (PJ), bem como a resolução que estabelece o Código Deontológico destes trabalhadores.

Estes dois diplomas fazem parte desse percurso. Percurso que tem sido trabalhado também com a PJ e com os sindicatos no sentido de termos um conjunto de diplomas que possam de facto satisfazer a atualidade operacional da PJ”, disse a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro na conferência de imprensa.

A ministra sublinhou que o Governo tem vindo a prestar atenção à PJ e à sua atividade, tendo reforçado os efetivos da PJ nomeadamente na área da criminalidade económico-financeira e da corrupção.

Catarina Sarmento e Castro relembrou também que o Governo já regulou diversas questões da PJ, nomeadamente a questão da disponibilidade e do trabalho suplementar. “Chegou agora a vez, com estes dois diplomas, de aprovar o Código Deontológico da PJ e de aprovarmos uma proposta de lei dirigida à Assembleia da Republica para que posso autorizar o Governo a aprovar o estatuto disciplinar“, acrescentou.

Em comunicado, o Ministério da Justiça explicou que o Código Deontológico pretende delimitar os comportamentos e as obrigações dos profissionais da PJ na sua relação com os cidadãos, com os restantes operadores do sistema de administração da justiça e enquanto parte integrante do Estado de direito democrático.

“As normas deontológicas agora aprovadas respondem também ao apertado escrutínio público a que o exercício destas funções é submetido, cada vez mais pautado por níveis elevados de exigência, de ética e transparência“, referem.

Por outro lado, o estatuto disciplinar vem na sequência do novo estatuto que foi aprovado em 2019 e que entrou em vigor em 2020. De entre os deveres a que os trabalhadores das carreiras especiais e subsistentes da PJ estão vinculados destacam-se o cumprimento pontual e integral das determinações emanadas dos superiores hierárquicos, que se justifica pela “necessidade de favorecer o bom funcionamento da cadeia hierárquica de comando e a consequente eficácia de ação da PJ na luta contra a criminalidade”.

A ministra relembrou que esta solução aproxima-se em diversos pontos da “que já hoje se encontra consagrada no regime previsto para os restantes Órgãos de Polícia Criminal”, como é o caso do Estatuto Disciplinar da Polícia de Segurança Pública ou mesmo do regime disciplinar do Ministério Público.

Para além da consistência organizativa e da eficácia operacional, que, segundo o ministério da Justiça são “decisivos para o êxito das ações dirigidas contra a criminalidade violenta e organizada”, outros valores determinantes são garantidos com este estatuto.

Em comunicado, o ministério da Justiça enumera alguns desses valores como a “confiança da comunidade na instituição e nos seus trabalhadores“; a “salvaguarda do seu prestígio funcional no meio social em que prestam serviço”; o “respeito por deveres processuais bem definidos em relação aos suspeitos, aos arguidos, aos ofendidos e a outras pessoas a que a ação da polícia se dirige”; e “a proteção e o auxílio que os cidadãos legitimamente aguardam receber dos funcionários da PJ“.

De forma a “preservar o prestígio inerente à função”, garantem que nos casos mais graves será decretada a transferência compulsiva como sanção acessória e “acionada a demissão para sancionar a prática de atos desumanos, discriminatórios e vexatórios, a omissão de auxílio, o exercício de atividades incompatíveis com a função ou mesmo o consumo de drogas, estupefacientes ou substâncias psicotrópicas, bem como a embriaguez, durante o serviço”.

“Com estas iniciativas legislativas, o Ministério da Justiça cumpre o desígnio de continuar a reforçar e a valorizar as carreiras dos profissionais da Polícia Judiciária, entidade crucial no combate a todos os tipos de criminalidade e elemento fundamental na garantia da paz social” sublinham.

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Portugal e países lusófonos na corrida a mais mar

  • Lusa
  • 10 Agosto 2023

O processo sobre Portugal vai mais ou menos a meio, sendo “difícil avaliar o desfecho”, enquanto Angola, Moçambique e Cabo Verde ainda estão “em fase de espera”.

Os países lusófonos Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique entregaram as suas propostas de extensão da plataforma continental que, se forem aceites, representará um aumento dos recursos disponíveis para estes Estados, segundo o presidente da comissão de avaliação.

O hidrógrafo Aldino Campos afirmou, numa entrevista ao boletim ONU News, que se trata de “uma matéria de elevada importância para os países lusófonos”, todos eles banhados pelo mar. Após o pedido dos países, que procuram, desta forma, estender a sua plataforma territorial, a comissão responsável pela avaliação de cada pedido recorre a especialistas que realizam “análises minuciosas até chegar a um resultado”.

O estabelecimento destes limites está previsto na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Por padrão, a faixa territorial é de 200 milhas náuticas (370 quilómetros), a partir da costa e “implica a soberania do Estado sobre recursos vivos e não vivos, do solo e do subsolo marinho”. Mas os países podem solicitar extensões para além deste limite.

A grande maioria desses países tem a oportunidade submeter junto da Comissão de Limites da Plataforma Continental as suas propostas de extensão, como Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal fizeram, faltando São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Segundo Aldino Campos, Timor-Leste é “um caso muito particular”, pois a distância entre o país asiático e a Austrália é inferior a 400 milhas. Assim, o limite de 200 milhas a que cada país tem direito fica subdividido, não permitindo fazer essa extensão, porque “todo o espaço já está ocupado”.

E adiantou que o Brasil é considerado “um dos pioneiros na entrega de propostas” e que, depois de ter recebido recomendações que não foram favoráveis, reviu o pedido e agora está a ter “resultados muito satisfatórios” no processamento da solicitação. O processo sobre Portugal vai mais ou menos a meio, sendo “difícil avaliar o desfecho”, enquanto Angola, Moçambique e Cabo Verde ainda estão “em fase de espera”.

Trata-se de um processo que “pode representar um encargo muito grande para os países, pois leva muitos anos para avançar”, adiantou Aldino Campos. A este respeito, referiu o exemplo de Portugal que submeteu a sua proposta em 2009 e somente em 2017 foi formada a subcomissão que está a avaliar o pedido.

“Este espaço de tempo obriga um certo esforço nacional em manter uma equipa, em manter a atualização dos softwares, por exemplo, dos dados, de uma equipa para acompanhar os fóruns internacionais, assim como a evolução das morfologias e tecnologias subjacentes à própria extensão”, exemplificou.

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Duas praias em Viana do Castelo interditas a banhos por falta de qualidade da água

  • Lusa
  • 10 Agosto 2023

A praia fluvial de Argaçosa, zona balnear vigiada, e a praia do Lumiar (marítima, não vigiada) encontram-se desaconselhadas a banhos, desde quarta-feira.

A praia fluvial da Argaçosa e praia do Lumiar, em Carreço, em Viana do Castelo, estão interditas a banhos desde quarta-feira, por falta de qualidade da água, disse esta quinta-feira o capitão do porto local. Contactado pela agência Lusa, o capitão Silva Lampreia referiu que a praia fluvial de Argaçosa, zona balenar vigiada, e a praia do Lumiar (marítima, não vigiada) encontram-se desaconselhadas a banhos, desde as 10:00 de quarta-feira.

A decisão, articulada com o delegado de saúde, a Câmara de Viana do Castelo e a capitania, foi tomada na sequência das análises realizadas regularmente às águas fluviais e marítimas do concelho terem revelado um “parâmetro fora do quadro de qualidade”, relacionado com a presença da bactéria ‘Escherichia coli’.

Segundo o capitão Silva Lampreia, “ambas as praias não possuem bandeira azul”. O responsável adiantou que, no caso da praia da fluvial da Argaçosa, por ser vigiada, foi hasteada a bandeira vermelha. Já na praia do Lumiar, em Carreço, foram colocadas placas a desaconselhar banhos no mar.

O capitão Silva Lampreia acrescentou que, “de acordo com informação da Câmara de Viana do Castelo, hoje seriam colhidas novas amostras de água nas referidas praias”. “Estamos a aguardar os resultados das novas análises para retomar o normal funcionamento das zonas balneares”, referiu. A Lusa contactou a autarquia, mas até ao momento não recebeu resposta.

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Kiev anuncia abertura de corredores no Mar Negro para exportar cereais

  • Lusa
  • 10 Agosto 2023

"Foram anunciados corredores temporários para os navios comerciais que entram e saem dos portos marítimos ucranianos no Mar Negro", anunciou a marinha ucraniana.

A Ucrânia anunciou esta quinta-feira a abertura de corredores temporários no Mar Negro para permitir o transporte de cereais, apesar de a Rússia ter avisado que os navios poderão ser alvos das forças russas. “Foram anunciados corredores temporários para os navios comerciais que entram e saem dos portos marítimos ucranianos no Mar Negro”, anunciou a marinha ucraniana num comunicado.

“Os corredores estão abertos desde a meia-noite”, disse à agência francesa AFP o porta-voz da marinha, Oleg Tchalyk, sem especificar por quanto tempo. Não foi imediatamente esclarecido se algum navio já tinha deixado a costa ucraniana. De acordo com Oleg Tchalyk, todos os navios que viajam no Mar Negro a partir de portos ucranianos “serão equipados com câmaras de vigilância”, a fim de tornar a viagem “o mais transparente possível”.

Os navios que exportam cereais ucranianos “não representam qualquer ameaça militar”, disse o porta-voz à AFP. Em meados de julho, a Rússia pôs termo ao acordo que permitia a saída de cereais ucranianos dos portos do sul do país desde o verão passado. Os cereais estavam retidos nos portos devido ao bloqueio imposto pela Rússia, no âmbito da guerra que iniciou contra o país vizinho em 24 de fevereiro de 2022.

Em 19 de julho, Moscovo avisou que qualquer navio que usasse os portos ucranianos seria considerado um alvo potencial. Kiev reagiu no dia seguinte, dizendo que o mesmo se aplicaria aos navios russos. Desde então, o número de ataques no Mar Negro aumentou de ambos os lados, e o exército russo atacou várias vezes Odessa, um importante porto no sul da Ucrânia, bem como os portos fluviais de Izmaïl e Reni.

Kiev denunciou os ataques como um meio de dificultar as exportações de cereais. As perturbações nas exportações de cereais e outros produtos agrícolas provocadas pela guerra fizeram recear uma situação de insegurança a nível global. Antes da guerra, a Ucrânia e a Rússia forneciam, em conjunto, 28% do trigo consumido no mundo, 29% da cevada, 15% do milho e 75% do óleo de girassol, segundo a revista britânica The Economist.

As Nações Unidas assinaram, em julho de 2022, acordos com a Rússia e a Ucrânia, que envolveram também a Turquia, para permitir escoar os cereais retidos em portos ucranianos. Um ano depois, Moscovo não aceitou renovar os acordos alegando que as sanções ocidentais não permitiam fazer cumprir um dos termos, que era a exportação dos produtos russos, incluindo fertilizantes.

De acordo com a ONU, o acordo permitiu exportar “mais de 32 milhões de toneladas de produtos alimentares de três portos ucranianos do Mar Negro para 45 países em três continentes”.

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Disney+ sobe preços em Portugal. Saiba quanto vai pagar

O serviço de streaming da Disney vai subir dois euros em Portugal.

O valor das subscrições do Disney+ vai subir dois euros. Os subscritores vão assim passar a pagar 10,99 euros mensalmente, em vez dos anteriores 8,99. Na assinatura anual o preço também aumentou de 89,90 euros para 109,99.

Os novos preços para os países europeus foram dados a conhecer num comunicado divulgado esta quinta-feira, que adianta também que alguns países europeus (onde não se incluiu Portugal) vão passar a dispor de uma modalidade de subscrição com publicidade, com um preço mais reduzido. Este serviço vai estar disponível a partir do dia 1 de novembro no Reino Unido, França, Alemanha Suíça, Itália, Espanha, Noruega, Suécia e Dinamarca.

O serviço de streaming Disney+ registou uma perda recorde de 11,7 milhões de subscritores globalmente no segundo trimestre do ano. Nos planos da empresa está um aumento de preços e a proibição da partilha de passwords.

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Gazela e Joana Guerra Tadeu unem-se em série por um futuro mais sustentável

A WyCreative foi a agência de publicidade escolhida para a conceção e gestão estratégica destes conteúdos da marca Gazela.

A marca de vinhos Gazela e a ativista Joana Guerra Tadeu uniram forças numa colaboração por um futuro mais sustentável, desenvolvendo uma série de vídeos que visa inspirar ações concretas para um futuro mais sustentável.

A parceria decorre nas contas de Instagram da @joanaguerratadeu e da @gazelawine, e consiste numa série de cinco vídeos intitulada “5 coisas que ainda podes fazer com a ambientalista imperfeita“, com o objetivo de sensibilizar sobre os principais riscos associados às alterações climáticas de apelar à ação e à transformação de hábitos para uma vida alinhada com os valores da ecologia e da justiça social.

“O assunto é sério e preocupante, por isso, contamos com o sentido de humor e a autenticidade da Joana para tornar os vídeos jovens e leves, e com o seu conhecimento e sentido de serviço para os fazer informativos e inspiradores”, explica a equipa criativa da agência de publicidade WYcreative, que assina a conceção e gestão estratégica destes conteúdos da marca Gazela, citada em comunicado.

João Pedro Reis, head of marketing da Sogrape, detentora da marca Gazela, reforça a importância da iniciativa, referindo que “Gazela é uma marca autêntica disposta a romper paradigmas, colocando de parte os rótulos sociais e convidando as pessoas a empoderarem-se. Tirando partido deste posicionamento, é uma marca capaz de chegar facilmente ao seu público e chamar a atenção para temas relevantes na sociedade”.

Já Joana Guerra Tadeu acrescenta que “a marca Gazela demonstrou ser o parceiro ideal para criar conteúdos descomplicados sobre a crise climática sem medo de ceder à bonita tentação da diversão e do riso: afinal a vida é para ser vivida, mesmo que estejamos a travar uma luta existencial ao mesmo tempo”.

Em cada um dos episódios é abordado um dos cinco riscos climáticos e ambientais mais importantes para o nosso país de acordo com o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC) – as ondas de calor, a escassez de água, as secas, a perda de biodiversidade e a poluição atmosférica.

Neste sentido, “foi selecionada uma atividade comum que ainda é possível realizar, mas que em breve poderá ser comprometida pela crise climática, como desfrutar do sol sem calor em excesso, tomar um banho de imersão, partilhar bebidas refrescantes com os amigos, observar vida selvagem em contextos urbanizados, ou até passear na cidade sem máscara para nos proteger da poluição. Em cada vídeo são dadas dicas importantes para, simultaneamente, resistir ao que já mudou e contribuir para um futuro mais verde”, explica-se em nota de imprensa.

O primeiro episódio pode ser visto aqui.

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Greenvolt Next notifica Concorrência sobre compra da Ibérica

AdC recebeu a 4 de agosto uma "notificação de uma operação de concentração” relativa à aquisição pela Greenvolt Next Portugal do controlo exclusivo da Ibérica Renovables.

A Greenvolt Next vai avançar com a compra do controlo exclusivo da Ibérica Renovables, divulgou a Autoridade da Concorrência (AdC).

De acordo com a nota divulgada esta quinta-feira, no site da AdC, a entidade adianta que recebeu a notificação de uma “operação de concentração”, no passado dia 4 de agosto, que consiste na aquisição pela Greenvolt Next Portugal do controlo exclusivo da Ibérica Renovables, “através da compra de participações representativas da maioria do respetivo capital social”.

Segundo o comunicado, quaisquer observações sobre esta operação devem ser remetidas à AdC no prazo de 10 dias úteis, a contar da publicação do aviso.

A Greenvolt Next integra o grupo Greenvolt, liderado por João Manso Neto, e opera no desenvolvimento de centrais elétricas, fotovoltaicas e de outros tipos de produção e à produção descentralizada de energia elétrica com recurso a fontes renováveis.

Já a Ibéria Renovables é ativa na construção de centrais fotovoltaicas, em particular, nas áreas de montagem mecânica e obra elétrica, em regime “chave na mão”, tanto em projetos de centrais solares de grande escala, como em centrais de autoconsumo.

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Estado comparticipa com 48,4 milhões prejuízos das cheias em 92 municípios

  • Lusa
  • 10 Agosto 2023

No total foram validadas candidaturas de 92 municípios: 50 na região Norte, 14 no Centro, 14 na região de Lisboa e Vale do Tejo e 14 no Alentejo

O Estado vai comparticipar com 48,4 milhões de euros a reposição, em 92 municípios, de infraestruturas e equipamentos destruídos pelas cheias e inundações de dezembro de 2022 e janeiro de 2023, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Coesão Territorial (MCT).

Numa nota, o gabinete da ministra Ana Abrunhosa informou que, no total, foram validadas candidaturas de 92 municípios: 50 na região Norte, 14 no Centro, 14 na região de Lisboa e Vale do Tejo e 14 no Alentejo. “O investimento total considerado foi de mais de 118 milhões de euros, sendo a comparticipação assumida pelo Estado de 48,4 milhões de euros”, acrescentou.

O MCT destacou que o secretário de Estado da Administração Local e a secretária de Estado do Orçamento assinaram o despacho conjunto que autoriza o pagamento, e, após a publicação deste despacho, serão assinados os contratos-programa que permitem a transferência das verbas para os municípios. O período de candidaturas a este apoio decorreu entre 18 de março e 24 de abril deste ano.

Os municípios apresentaram pedidos de apoio para dezenas de intervenções “e um número muito significativo de candidaturas ultrapassou o valor” de 150 mil euros, a partir do qual eram obrigatórias vistorias das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento regional (CCDR), o que tornou o processo de avaliação e aprovação mais “exigente e complexo”, é referido.

Vários distritos do continente foram afetados por chuvas fortes entre o final de 2022 e o início deste ano, com grandes inundações, estragos em estradas, comércio e habitações, e dezenas de desalojados. Em Algés, concelho de Oeiras, foi registada uma morte. Diversos municípios atingidos pelas cheias têm lamentado a demora do processo de atribuição dos apoios prometidos pelo Governo.

Esta semana, os municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho decidiram enviar à ministra da Coesão Territorial um ofício a questionar sobre quais as candidaturas aprovadas e qual a verba de cada município atingido nesta zona pelo mau tempo, nomeadamente os de Ponte de Lima, Viana do Castelo, Caminha, Valença e Vila Nova de Cerveira. Os prejuízos causados pelo mau tempo no Alto Minho, no início do ano, foram estimados em 20 milhões de euros.

(notícia atualizada às 16h14 com mais informação)

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Indústria portuguesa de metalurgia e metalomecânica teve o “melhor semestre de sempre” nas exportações

Metalurgia e metalomecânica fecham primeira metade do ano com vendas de 12.865 milhões no estrangeiro. Apesar do registo histórico, “algumas empresas começam já a sentir abrandamento na procura".

Com o mês de junho a entrar diretamente para o quarto lugar do ranking mensal das exportações, com um crescimento homólogo de 2,2%, a indústria portuguesa de metalurgia e metalomecânica alcançou o “melhor semestre de sempre” nas vendas ao exterior, com um total de 12.865 milhões de euros, 11,6% acima do registo no mesmo período do ano passado.

De acordo com a associação do setor (AIMMAP), quatro dos seis primeiros meses deste ano figuram agora na lista dos mais positivos para esta indústria. Em junho, as exportações para a União Europeia valeram 74% do valor total, perdendo quota para os mercados extracomunitários. Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Marrocos, Japão e Austrália foram os que mais compraram às empresas portuguesas no final da primeira metade do ano.

Apesar destes resultados, Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da AIMMAP, alerta que “a conjuntura exige preocupação até porque algumas empresas começam já a sentir abrandamento na procura, e a subida das taxas de juro para controlar a inflação não ajuda”.

Em comunicado, o porta-voz da marca Metal Portugal, que é também vice-presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, aponta como “imperativo que o Governo repense a sua estratégia fiscal, que está a captar muitos milhões de recursos às empresas e aos trabalhadores prejudicando a competitividade da economia portuguesa”. “O futuro é incerto e é fundamental que as empresas concretizem investimentos fundamentais para enfrentar o futuro com maior robustez”, completa.

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