IP arranca com construção do troço da Via do Tâmega em Celorico de Basto por 11,7 milhões

Construção da variante "ansiada há vários anos pelas populações e pelos empresários da região" representa um investimento de 11,7 milhões de euros e terá uma extensão de 3,3 quilómetros.

A Infraestruturas de Portugal (IP) avançou com a construção da Variante à EN210, em Celorico da Basto, no distrito de Braga. A obra, desenvolvida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), representa um investimento de 11,7 milhões de euros e contará com uma extensão de 3,3 quilómetros.

O Plano de Recuperação e Resiliência “deu-nos a oportunidade de podermos avançar de imediato com esta obra, ansiada há vários anos pelas populações e pelos empresários da região”, expressou o presidente da IP, Miguel Cruz, em comunicado.

A IP detalha que a nova ligação rodoviária “irá assegurar a melhoria das condições de acesso da zona de atividades económicas de Celorico de Basto aos principais eixos rodoviários, tendo como principais objetivos o reforço da mobilidade das populações e a promoção da atividade económica e a criação de emprego na região”.

A cerimónia de assinatura do auto de consignação decorreu na quinta-feira e contou, entre outros, com a presença do secretário do Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, do presidente da Câmara de Celorico de Basto, José Lima, da coordenadora da dimensão Resiliência da Estrutura de Missão Recuperar Portugal (EMRP), Conceição Carvalho, e de João Amaral Ferreira, da empresa adjudicatária Alberto Couto Alves.

Nove investimentos PRR no terreno

A Infraestruturas de Portugal soma 20 obras lançadas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. Destas, dez estão em fase de contratação, uma está já concluída — a empreitada de construção da ligação rodoviária à Área Industrial de Fontiscos e de reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso) –, e nove encontram-se em execução no terreno:

  • Variante à EN210 – Via do Tâmega
  • EN14. Maia (Via Diagonal) / Interface Rodoferroviário da Trofa
  • IC35. Penafiel (EN15) / Rans
  • EN344.Pampilhosa da Serra entre os quilómetros 67,800 e 75,520
  • Ligação ao Parque Industrial do Mundão – Eliminação de constrangimentos na EN229 Viseu/ Sátão
  • Acessibilidades à Zona Industrial de Riachos
  • Variante à EN248 (Arruda dos Vinhos)
  • Melhoria das acessibilidades à Zona Industrial de Campo Maior
  • Ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca (Felgueiras) à A11

O organismo liderado por Miguel Cruz está a concretizar os investimentos definidos na Componente Infraestruturas para “assegurar um território mais competitivo e mais coeso, e que integra três vertentes: a construção das ligações rodoviárias em falta (“Missing” links) e aumento capacidade da rede; o reforço das ligações rodoviárias transfronteiriças e a melhoria das acessibilidades rodoviárias às áreas de acolhimento empresarial.

A Infraestruturas de Portugal reforça que “está a executar de forma empenhada os projetos no âmbito do PRR cuja responsabilidade lhe está confiada”.

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Mexidas no IRS favorecem mais salários médios entre 1.739 e 2.851 euros

Redução das taxas, atualização dos escalões e subida do mínimo de existência têm um impacto maior nos decis de rendimentos mais altos (nono e décimo), alerta o Banco de Portugal.

As alterações ao IRS introduzidas no Orçamento do Estado (OE) para 2024 favorecem, sobretudo, os salários mais elevados, em média entre 1.739 e 2.851 euros brutos mensais, segundo cálculos do ECO com base no Boletim Económico de dezembro do Banco de Portugal (BdP) divulgado esta sexta-feira.

Contabilizando todas as mexidas no imposto, desde a redução das taxas marginais até ao 5.º escalão entre 1,25 e 3,5 pontos percentuais, o alargamento dos limites dos patamares de rendimento em 3% e a subida do mínimo de existência para 11.480 euros, o valor anual correspondente ao salário mínimo de 2024 (820 euros), o regulador conclui que, “em termos distributivos, o conjunto das alterações ao IRS beneficia relativamente mais os indivíduos situados em decis de rendimento mais altos: 2,4% e 2% no nono e décimo decis, que compara com 0,2% e 0,5% no primeiro e segundo decis”.

Para dar uma ideia mais concreta dos ordenados que estão em causa, o supervisor da banca, liderado por Mário Centeno, apresentou para cada decil uma média anual do rendimento disponível por adulto. Assim, o nono decil, que mais beneficia das mudanças no imposto, com um impacto de 2,4%, corresponde a 24.349 euros anuais que, divididos por 14 meses, dá um vencimento médio mensal de 1.739 euros. Para o décimo decil, o BdP aponta para um rendimento médio anual de 39.919 euros, o que corresponde a um ordenado mensal de 2.851 euros.

Fonte: Boletim de dezembro do Banco de Portugal

 

O BdP explica por que razão as mexidas no IRS beneficiam os rendimentos mais altos: “Isto verifica-se porque o impacto da redução das taxas de imposto, o mais dominante em todos os decis de rendimento, é crescente ao longo da distribuição (até ao nono decil)”.

“Embora o aumento do mínimo de existência beneficie mais os indivíduos que se encontram na primeira metade da distribuição, o seu efeito é bastante modesto comparado com os gerados pelas medidas sobre os escalões e as taxas de imposto”, destaca o regulador.

Esta conclusão não é nova. Uma análise feita pelo Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) constatou que a atualização do valor dos escalões e a descida das taxas até ao 5.º escalão têm impacto em praticamente todos os decis, mas cresce à medida que o rendimento sobe.

Em termos globais, a redução das taxas de IRS, a atualização dos escalões e a subida do mínimo de existência, que corresponde ao rendimento que é assegurado livre de imposto, “implicam uma diminuição da taxa média de imposto de 15% para 14%” e “um aumento de cerca de 2% do rendimento disponível das famílias, o dobro do verificado em 2023″, indica o BdP.

Reforço dos apoios sociais com impacto negativo no aumento do rendimento das famílias pobres

Se for tido em conta o desaparecimento das medidas que em 2023 estiveram temporariamente em vigor — o apoio extraordinário de 15 euros mensais às famílias com crianças e jovens e o apoio de 360 euros anuais às famílias vulneráveis — o efeito líquido total sobre o rendimento disponível das famílias que se encontram no primeiro e segundo decis será negativo (-1,8% e -0,9%)“, alerta o Banco de Portugal.

Só a manterem-se aqueles apoios extraordinários é que se verifica um aumento do rendimento disponível dos agregados mais vulneráveis, “próximo dos 3%, no primeiro decil, que diminui para 1,5% no segundo decil”. Ou seja, as famílias com rendimentos anuais entre 5.276 euros e 7.684 euros, que correspondem a vencimentos mensais entre 409 e 549 euros.

“Em termos distributivos, o efeito do reforço das prestações é positivo para todos os decis de rendimento, mas o seu efeito é decrescente ao longo da distribuição do rendimento disponível, beneficiando relativamente mais as famílias com menos recursos”, de acordo com o mesmo relatório.

“O reforço das prestações sociais inclui o aumento dos valores de referência do rendimento social de inserção (RSI) e do complemento solidário para idosos (CSI) — para 229,5 e 550 euros mensais, respetivamente — e o aumento do abono de família em 22 euros mensais por criança e jovem. O impacto médio total destas alterações sobre o rendimento disponível das famílias situa-se em 0,4%, dominando o impacto do aumento do abono de família”, detalha o BdP.

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Subida dos juros afeta menos empresas portuguesas do que da Zona Euro

Análise do Banco de Portugal concluiu que as empresas portuguesas são menos afetadas pela subida das taxas de juro em comparação com Zona Euro. Aperto tem maior impacto na indústria do que serviços.

A subida das taxas de juro afeta menos as empresas portuguesas do que as empresas da Zona Euro e tem um maior impacto no setor da indústria do que dos serviços, de acordo com uma análise divulgada esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Enquanto o aumento das taxas de juro procura aumentar a poupança, restringir a procura por bens e serviços e, assim, reduzir a pressão sobre os preços, o seu choque tem impactos diferentes tanto ao nível das geografias como entre setores de atividade.

Desde julho do ano passado, o Banco Central Europeu (BCE) levou a cabo o maior aperto financeiro ao subir as taxas de juro em mais de 400 pontos base, depois de a inflação na Zona Euro ter disparado para valores recorde. Há duas reuniões seguidas, contudo, que mantém o nível dos juros, perante o alívio na subida dos preços, perspetivando-se os primeiros cortes no próximo ano.

“Tal como era esperado”, o Banco de Portugal concluiu que o choque da política monetária “tem um impacto negativo e estatisticamente significativo” no Valor Acrescentado Bruto (VAB) da indústria e dos serviços. E, embora não haja grandes diferenças nos impactos máximos no setor da indústria e dos serviços, “este é mais imediato na indústria”, revela o supervisor na análise que apresenta no Boletim Económico de dezembro.

Em Portugal, a redução máxima do VAB no setor da indústria é de 0,25% após seis trimestres, enquanto nos serviços é de 0,22% após 19 trimestres a seguir ao choque. “Esta diferença é mais forte no caso da área do euro já que o choque tem um impacto máximo na indústria de -0,55% após sete trimestres, enquanto nos serviços é de -0,31% após dez trimestres”, revela ainda o estudo.

Assim, prossegue a análise, “o impacto da política monetária parece ser mais forte na área do euro do que em Portugal”. Porquê? “A literatura que aborda os efeitos diferenciados da política monetária entre países apresenta como possíveis causas para esta evidência, entre outras, o mix industrial de cada economia, a flexibilidade do mercado de trabalho e a importância das exportações”, explica o Banco de Portugal.

Em relação ao facto de a indústria ser mais afetada do que os serviços, tal terá a ver com o facto de o setor da indústria ser “tipicamente mais intensivo em capital do que o setor dos serviços e, por isso, está mais exposto às alterações de condições de financiamento nas decisões de investimento e produção”.

Além disso, acrescenta o supervisor, “o consumo de bens industriais por parte das famílias, particularmente de bens duradouros, envolve mais frequentemente o recurso a crédito do que o consumo de serviços”. Pelo que tende a cair mais quando o crédito bancário se torna mais caro.

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Euribor a 12 meses cai para mínimo desde abril

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2023

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira.

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido de novo as taxas diretoras.

  • A Euribor a três meses, que baixou para 3,920%, ficou com as alterações acima das taxa a seis meses (3,912%) e a 12 meses (3,644%).
  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, recuou para 3,644%, menos 0,075 pontos do que na quinta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, também caiu para 3,912%, menos 0,026 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou esta sexta-feira face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,920%, menos 0,012 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, na quinta-feira, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira de 2024, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Abreu Advogados assessora a Sogrape na criação do fundo Sogrape Ventures

A equipa da Abreu Advogados que assessorou a Sogrape foi composta pelo sócio contratado Diogo Pessanha e pela advogada principal Isabel Pinheiro Torres.

A Abreu Advogados assessorou a Sogrape na montagem e lançamento do fundo de capital de risco Sogrape Ventures, que foi criado com a ideia de investir em startups disruptivas com aplicação à cadeia de valor do Vinho, ou com produtos inovadores na área das bebidas, com uma dotação inicial de investimento de cinco milhões de euros.

“Para a gestão do fundo, a Sogrape conta com a gestora de fundos Beta Capital, player de referência na área de Venture Capital em Portugal”, explicam em comunicado.

A equipa da Abreu que assessorou a Sogrape foi composta pelo sócio contratado Diogo Pessanha e pela advogada principal Isabel Pinheiro Torres.

“A Abreu Advogados apoiou a Sogrape em todo o processo jurídico que levou à criação deste fundo de investimento, naquele que é mais um passo na estratégia de empreendedorismo do Grupo Sogrape, contribuindo desta forma para um maior apoio e dinamismo de startups inovadoras que contribuam para a evolução do setor vinícola e das bebidas”, explica a firma.

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Banco de Portugal mais pessimista revê em baixa crescimento do PIB para 1,2% em 2024

Banco de Portugal estima que inflação poderá ser mais baixa que o esperado. Aponta para taxa, medida pela variação do índice harmonizado de preços, de 2,9% em 2024.

O Banco de Portugal (BdP) está mais pessimista relativamente à evolução da economia portuguesa, tendo revisto em baixa as previsões de crescimento para 1,2% em 2024, segundo o boletim económico de dezembro, publicado esta sexta-feira. O número compara com a estimativa de crescimento de 1,5% inscrita no boletim de outubro, enquanto a projeção para 2023 de um crescimento de 2,1% se mantém.

São também expectativas mais baixas do que as do Governo demissionário no que diz respeito ao próximo ano. Fernando Medina inscreveu no Orçamento do Estado para 2024 uma projeção de crescimento de 1,5% em 2024.

Já para os anos seguintes, o banco central liderado por Mário Centeno prevê que a economia vai crescer 2,2% em 2025 e 2% em 2026. “A recuperação da atividade será gradual ao longo do próximo ano, beneficiando da aceleração da procura externa, do efeito da descida da inflação no rendimento das famílias e do impulso dos fundos europeus no investimento“, explica o BdP.

No que diz respeito à inflação (medida pela variação do índice harmonizado, que permite comparação com outros países europeus), esta “deverá prosseguir a trajetória descendente, reduzindo-se de 5,3% em 2023 para 2,9% em 2024 e para 2% até ao final do horizonte de projeção”, indica o banco central, diminuição que “reflete os efeitos desfasados da redução de custos de produção e das decisões de política monetária do Banco Central Europeu”. Estes números foram revistos em baixa face às projeções de outubro, que apontavam para taxas de 5,4% e 3,6%.

Olhando para outros indicadores, Centeno está mais otimista do que Medina no que concerne ao saldo orçamental: o Banco de Portugal estima que o excedente atinja 1,1% do PIB em 2023, “sobretudo devido ao fim das medidas relacionadas com a pandemia”. A projeção inscrita no Orçamento do Estado é de 0,8%. Já em 2024, o BdP projeta a diminuição do excedente, para 0,1% do PIB, próximo do estimado pelas Finanças (0,2% do PIB).

“Em 2023, a melhoria do saldo decorre do desaparecimento das medidas relacionadas com a pandemia e, em menor medida, do contributo positivo cíclico”, justifica o BdP. Por outro lado, a diminuição do excedente em 2024 “resulta do abrandamento da atividade económica e de uma política expansionista, destacando-se a natureza permanente das novas medidas adotadas”.

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Millennium bcp instalou painéis fotovoltaicos em 3 sucursais

  • BRAND'S CAPITAL VERDE
  • 15 Dezembro 2023

Na segunda metade de 2023, o Millennium bcp instalou 86 módulos de painéis fotovoltaicos, distribuídos pelas sucursais de Charneca, Albufeira e Santarém.

O Millennium bcp reforçou o seu compromisso com a sustentabilidade ao dar mais um passo significativo rumo à energia verde. Três sucursais do banco – Albufeira, Charneca e Santarém – foram equipadas com painéis fotovoltaicos, uma iniciativa inovadora que não só reduzirá a pegada ambiental, mas também destaca o papel crucial do Banco na transição para práticas mais ecológicas.

A sucursal de Charneca foi a primeira a produzir energia com os painéis fotovoltaicos, a 13 de agosto de 2023, através de um sistema fotovoltaico composto por 19 módulos, cada um com uma capacidade de 460Wp, o que resulta numa capacidade total de 8kWp.

Dez dias depois, a sucursal de Santarém também iniciou a sua produção, a 23 de agosto de 2023, com 22 painéis fotovoltaicos que, à semelhança dos que estão instalados na sucursal de Charneca, também têm uma capacidade individual de 460Wp e total de 8kWp.

Mais recentemente, a 11 de outubro de 2023, a sucursal de Albufeira também começou a produzir a sua própria energia através dos painéis fotovoltaicos. Ao todo, foram instalados 45 módulos de 460Wp, o que atinge uma capacidade total de 17kWp.

Toda a eletricidade utilizada pelo Millennium bcp nas suas instalações em Portugal é 100% verde, com certificado de origem renovável.

Impactos esperados para 2024

Esta iniciativa prevê alguns impactos positivos para a pegada ambiental do banco, bem como nos gastos associados a energia. Nesse sentido, o Millennium bcp fez já algumas estimativas e apresentou alguns números que demonstram essa realidade.

De acordo com os dados apresentados pelo banco, a sucursal de Charneca tem um consumo total de energia de 41.0 MWh. Com a instalação dos painéis fotovoltaicos, conseguirá consumir 24% desta energia através deste sistema (9.84MWh) e os restantes 76% de energia (31.16MWh) serão consumidos através da rede. Esta redução do consumo de energia proveniente faz com que esta sucursal consiga reduzir em 4,62 (t) as emissões de CO2, o que equivale a plantar 10 árvores.

Por sua vez, a sucursal de Santarém, que tem um consumo total de energia de 138.16 MWh, irá passar a ir buscar à rede 126.9 MWh, ou seja, 92% da energia que consume, e os restantes 8% (11MWh) serão provenientes dos painéis fotovoltaicos. Neste caso, esta mudança equivale à plantação de 11 árvores e a uma redução de 5,2 (t) nas emissões de CO2.

Já a sucursal de Albufeira, com um consumo total de energia de 61MWh, conseguirá consumir 32% da energia que necessita (19,52MWh) através dos painéis fotovoltaicos, e os restantes 68% (41.5MWh) virão da rede. Aqui os impactos nas emissões de CO2 resultam numa redução de 9,17 (t), o que equivale a plantar 20 árvores.

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CMS assessora Finangeste na venda do Forum Barreiro

A equipa multidisciplinar da CMS foi coliderada pelos sócios Francisco Xavier de Almeida, de Corporate M&A, Sara de Almeida Barroso, de Urbanismo, e Tiago Valente de Oliveira, de Corporate M&A.

A sociedade de advogados CMS assessorou a Finangeste, uma empresa de recuperação de créditos, na venda do Forum Barreiro.

“O Centro comercial, localizado no centro da cidade do Barreiro, contou com obras ligeiras e com um trabalho de ocupação dos espaços com o objetivo de desenvolver a atratividade ao Centro”, explica o escritório em comunicado.

A assessoria contou com uma equipa multidisciplinar da CMS coliderada pelos sócios Francisco Xavier de Almeida, de Corporate M&A, Sara de Almeida Barroso, de Urbanismo, e Tiago Valente de Oliveira, de Corporate M&A.

A equipa contou ainda com o apoio do associado sénior de Corporate M&A André Guimarães, do associado de Corporate M&A Francisco Verdelho e do associado de Urbanismo David Pratas Brito.

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De Goucha a Pedro Granger, mais de 100 personalidades manifestam apoio ao PSD

  • Lusa e ECO
  • 15 Dezembro 2023

O apresentador Manuel Luís Goucha, o treinador Fernando Santos, a escritora Margarida Rebelo Pinto ou o maestro Rui Massena, são algumas das personalidades que subscreveram o manifesto de apoio ao PSD

Mais de uma centena de personalidades subscrevem um manifesto que pede uma “alternativa reformista e moderada de Governo” liderada pelo PSD, como o apresentador Manuel Luís Goucha, o antigo selecionador de futebol Fernando Santos ou o médico Fernando Póvoas.

Os antigos governantes de executivos socialistas Daniel Bessa e António Nogueira Leite e outros que integraram governos PSD como Faria de Oliveira, Miguel Cadilhe e Luís Filipe Pereira são também signatários, numa lista que inclui nomes como de várias áreas como a escritora Margarida Rebelo Pinto, o maestro Rui Massena ou o ex-bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães.

“Os signatários manifestam a convicção de que é possível e necessária a mudança para uma alternativa reformista e moderada de Governo que aspire a uma nova ambição para Portugal com os desígnios de retomar níveis elevados de crescimento que coloquem o país entre os melhores da Europa e acima daqueles com que atualmente nos comparamos“, refere o primeiro ponto do texto, divulgado esta sexta-feira pelo PSD.

Os subscritores dizem acreditar que “o projeto liderado por Luís Montenegro e pelo PSD é capaz de corporizar essa alternativa reformista, moderada e europeísta e de oferecer aos portugueses um novo contrato social e a mudança política que Portugal necessita”.

Veja alguns dos subscritores do manifesto:

A implementação de “uma cultura política e governação com elevada exigência ética, integridade e responsabilidade política, respeito pela separação de poderes, e empenho na credibilidade e capacidade das instituições e no combate à corrupção e tráfico de influências” é outro dos pontos do manifesto, bem como o repúdio por “extremismos ou populismos de qualquer ponto do espetro ideológico ou partidário”.

Os signatários pedem a esta alternativa “uma forte consciência social“, mas também “complementaridade das iniciativas e ofertas pública, privada e social” em áreas como a saúde, educação e habitação, bem como um “compromisso firme com a pertença à União Europeia, ao Euro e à NATO”.

O manifesto apela ainda a um próximo Governo liderado pelo PSD que “assuma o compromisso com a gestão sustentável das finanças públicas, em que o equilíbrio orçamental e redução da dívida pública sejam condições e meios indispensáveis que devem ser prosseguidos de modo saudável”, bem como “estabilidade política construída em diálogo aberto”.

A lista de signatários integra personalidades como o antigo diretor de campanha a Belém de Cavaco Silva Alexandre Relvas, o advogado e irmão do Presidente da República Pedro Rebelo de Sousa e vários coordenadores do Conselho Estratégico Nacional do PSD, como a dirigente estudantil Ana Gabriela Cabilhas ou a gestora Cristina Vaz Tomé, entre outros.

O antigo selecionador nacional de futebol António Oliveira, o neurocirurgião Manuel Cunha e Sá, o economista João Moreira Rato o advogado João Taborda da Gama ou o investigador em segurança social Jorge Bravo são também subscritores.

Manuel Pinto Abreu, professor universitário e especialista em assuntos do mar, Óscar Afonso, professor universitário de economia, o ator Pedro Granger ou o antigo hoquista Vítor Hugo fazem também parte desta lista.

Num jantar de Natal com os deputados sociais-democratas, na quinta-feira, o presidente do partido, Luís Montenegro, reiterou a promessa de que o PSD se iria abrir à sociedade e estar “de braços abertos para ter cada vez mais pessoas que não são do PSD a apoiar o PSD”.

“As pessoas vão perceber que há muita gente de esquerda e de direita – e outros que não são nem uma coisa nem outra, que são portugueses qualificados, interessados – disponíveis para vir connosco e ir convencer os portugueses que não temos de ser o que o PS quer que sejamos: uma sociedade nivelada por baixo, acorrentada a subsidiodependências, cada vez mais pobre. Temos tudo para ser um país mais rico, um país mais justo”, defendeu.

Veja a lista completa de signatários:

(Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para consultar a lista)

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Comissão estende consulta pública do relatório sobre o novo aeroporto até 26 de janeiro

  • ECO
  • 15 Dezembro 2023

A Comissão Técnica Independente responsável pelo relatório de Avaliação Ambiental Estratégica do novo aeroporto decidiu estender o prazo devido ao período de Natal e Ano Novo.

A Comissão Técnica Independente (CTI) decidiu alargar o prazo para a consulta pública do relatório de Avaliação Ambiental Estratégica sobre o novo aeroporto de Lisboa. Em vez de 19 de janeiro, os interessados poderão enviar contributos até dia 26.

A prorrogação do prazo é justificada com “a época festiva de Natal e Ano Novo, que integra também dois dias de tolerância de ponto“, refere a CTI em comunicado. A nova data soma mais cinco dias úteis.

O Comissão apresentou a 5 de dezembro o relatório preliminar com as conclusões da Avaliação Ambiental Estratégica, apontando o Campo de Tiro de Alcochete, conjugado com o Humberto Delgado, como a solução recomendada. O Montijo e Santarém foram considerados opções inviáveis.

Finda a consulta pública, “a Comissão Técnica Independente – avaliando a racionalidade, o mérito, a oportunidade e a pertinência técnica de cada um desses contributos, à luz dos Fatores Críticos para a Decisão – elaborará o relatório final, concluindo assim o mandato que lhe foi designado”.

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Operação Influencer: Supremo já pediu informações sobre António Costa ao DCIAP

O STJ terá pedido as escutas em que o nome do primeiro-ministro é usado pelos arguidos do processo e ainda "pistas" que tenham resultado das buscas levadas a cabo no dia 7 de novembro.

O procurador Duarte Silva já pediu ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) os elementos de prova sobre a Operação Influencer e indícios de que possa ter havido ou não interferência de António Costa, avança o Expresso.

Em concreto, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) terá pedido as escutas em que o nome do primeiro-ministro é usado pelos arguidos do processo e ainda “pistas” que tenham resultado das buscas levadas a cabo no passado dia 7 de dezembro.

Segundo avança o Expresso, o conteúdo dessas buscas aos computadores e e-mails dos suspeitos na Operação Influencer são um dos principais focos de interesse do procurador. Uma fonte judicial referiu que o STJ quer concluir a investigação a António Costa “no mais curto escapo de tempo possível”.

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Campanha de Natal da EDP dá luz a aldeia no Ribatejo

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  • 15 Dezembro 2023

Com criatividade da Havas e planeamento da Wavemaker, o filme estreia esta sexta-feira nos canais do Playce e em digital.

“A árvore que não tem luz, mas que dá luz.” É com este mote que a campanha de Natal da EDP pretende a chamar a atenção para a importância da transição energética e dos benefícios que esta traz às comunidades, explica a empresa.

No início de dezembro mês, a EDP instalou na aldeia de Alcorriol uma árvore de Natal feita de painéis solares que capta a energia do sol durante o dia e que, durante a noite, ilumina a localidade do município de Torres Novas, no Ribatejo, onde moram cerca de 300 pessoas.

“A EDP Giving Tree vai iluminar Alcorriol e levar a magia aos seus habitantes até 11 de janeiro, utilizando apenas eletricidade renovável produzida a partir da energia solar. Ao por do sol, a eletricidade armazenada ilumina um feixe de luz apontado para o céu, que pode ser visto à distância, destacando Alcorriol no mapa daquela região”, descreve a EDP.

No final desta iniciativa, os 45 painéis solares serão doados aos habitantes e infraestruturas municipais numa iniciativa de responsabilidade social, através do programa EDP Y.E.S. – You Empower Society.

Com criatividade da Havas e planeamento da Wavemaker, o filme estreia esta sexta-feira nos canais do Playce e em digital.

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