Nível de literacia financeira dos portugueses melhora muito pouco em três anos

Entre 2020 e 2023, Portugal evoluiu muito pouco ao nível dos conhecimentos, atitudes e comportamentos financeiros dos cidadãos. E se recuarmos a 2016, há inclusive um retrocesso.

Os níveis de literacia financeira dos portugueses continuam a ser muito baixos. Num inquérito realizado pela Comissão Europeia entre março e abril deste ano e publicado em julho, Portugal era o segundo país da União Europeia com os piores níveis de literacia financeira.

Agora, de acordo com um inquérito realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), publicado esta quinta-feira, ficou a saber que, nos últimos três anos, Portugal registou muito poucas melhorias no nível de literacia financeira dos seus cidadãos.

Se em 2020 os portugueses, que participaram no “Inquérito Internacional sobre Literacia Financeira dos Adultos”, foram capazes de responder acertadamente a 62% das perguntas colocadas sobre conhecimentos, atitudes e comportamentos financeiros, no relatório deste ano a percentagem subiu apenas um ponto percentual para 63%.

“Tal como em 2020, no exercício de 2023, Portugal tem resultados acima da média nas atitudes e nos comportamentos financeiros, mas mantém-se abaixo da média na vertente de conhecimentos financeiros”, refere o Banco de Portugal em comunicado.

Cerca de 48% dos portugueses atingiram o que é considerado o objetivo de conhecimentos básicos no contexto da literacia financeira, ao responderem corretamente a 5 das 7 questões colocadas pelos técnicos da OCDE, que compara com um rácio de 58% na OCDE e com 50% da totalidade dos países participantes.

No entanto, se recuarmos a 2016, quando este inquérito foi publicado pela primeira vez, verifica-se uma descida do nível de literacia financeira dos adultos portugueses nos últimos sete anos, dado que, nessa altura, o rácio de respostas acertadas ascendia a 67%.

Entre as três principais categorias avaliadas pela OCDE para aferir o nível de literacia financeira dos adultos, o melhor resultado alcançado por Portugal no inquérito deste ano surge no indicador de atitudes financeiras, com Portugal a ocupar o sétimo lugar entre os 39 países analisados.

“Os resultados neste indicador decorrem, respetivamente, de 69% e 54% dos entrevistados portugueses terem discordado das afirmações como ‘vivo para o presente e não me preocupo com o futuro’ e ‘Dá-me mais prazer gastar dinheiro do que poupar para o futuro’, percentagens significativamente acima da média dos países participantes”, justifica o Banco de Portugal.

82% de entrevistados portugueses referiram ter rendimento suficiente para cobrir as suas despesas nos últimos 12 meses, uma percentagem significativamente acima da média dos países participantes no inqúerito da OCDE.

No canto oposto está o indicador de conhecimentos financeiros, com Portugal a aparecer em 21.º lugar do ranking e com um resultado abaixo da média dos países da OCDE. Cerca de 48% dos portugueses atingiram o que é considerado o objetivo de conhecimentos básicos no contexto da literacia financeira, ao responderem corretamente a 5 das 7 questões colocadas pelos técnicos da OCDE, que compara com um rácio de 58% na OCDE e com 50% da totalidade dos países participantes.

A OCDE avaliou ainda outros indicadores, como a inclusão financeira, a literacia financeira digital e o bem-estar financeiro. No plano da literacia financeira digital, Portugal foi capaz de apresentar resultados “relativamente positivos”, com 98% dos 1.473 entrevistados a referiram que não partilham com amigos passwords ou PINs associados à conta bancária e não partilharam online informação sobre as suas finanças pessoais.

Destaque ainda para as respostas dadas no campo do bem-estar financeiro, com 82% de entrevistados portugueses a referir ter rendimento suficiente para cobrir as suas despesas nos últimos 12 meses, uma percentagem significativamente acima da média dos países participantes no inquérito da OCDE, “ainda que, em contrapartida, 30% refiram que não sobra dinheiro ao fim do mês (abaixo da média dos países participantes)”, refere o Banco de Portugal.

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Finlândia volta a fechar fronteira com a Rússia após reabertura parcial

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2023

A Guarda de Fronteiras finlandesa registou a chegada de mais de 50 requerente de asilo, o que motivou o novo encerramento das fronteiras com a Rússia.

A ministra do Interior finlandesa, Mari Rantanen, anunciou esta quinta-feira que o Governo decidiu voltar a fechar completamente a fronteira com a Rússia, horas após a reabertura de dois postos fronteiriços com o país.

A reabertura dos postos fronteiriços de Niirala e Vaalimaa, no sul do país, aconteceu esta quinta após as autoridades finlandesas terem encerrado as fronteiras com a Rússia há duas semanas, face a uma vaga de chegadas de requerentes de asilo. A Guarda de Fronteiras finlandesa registou a chegada de mais de 50 requerente de asilo, o que motivou a decisão anunciada por Rantanen, informou a estação de televisão pública finlandesa Yle.

As autoridades finlandesas anunciaram, no início da semana, a reabertura da fronteira com a Rússia através dos postos de Niirala e Vaalimaa, considerados como os mais adequados, tanto para o tráfego de pessoas como de mercadorias.

A ministra do Interior informou que o Governo iria acompanhar de perto a evolução da situação na fronteira e que, se o fenómeno migratório continuasse como estava antes do encerramento da fronteira, os pontos de passagem fronteiriços entre a Finlândia e a Rússia poderiam ser novamente encerrados.

O Governo finlandês encerrou todos os seus nove pontos de passagem fronteiriços há duas semanas, medida que vigorararia pelo menos até 18 de fevereiro de 2024. Vários países adotaram medidas semelhantes às da Finlândia devido ao aumento do número de requerentes de asilo que chegam às suas fronteiras através da Rússia.

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Telefónica investe 4,7 milhões em participada brasileira da Indico Capital

O fundo português entrou no capital da brasileira Conexa em outubro, após a fusão com a startup portuguesa Zenklub que atuava no mercado brasileiro na prestação de cuidados de saúde mental.

A Telefónica, através da Vivo Ventures, investiu mais de 25 milhões de reais (cerca de 4,7 milhões de euros) na Conexa, startup brasileira que atua na área da telemedicina e participada da portuguesa Indico Capital Partners.

O fundo português liderado por Stephen Morais – que entrou no capital da Conexa após a fusão com a startup Zenklub – vê assim a a sua participada “reforçar o potencial de expansão com esta parceria com a Vivo.”

“O investimento da Vivo na Conexa representa um avanço estratégico na área da saúde digital. A Indico tem orgulho de apoiar esta parceria transformadora, ampliando o impacto da inovação no ecossistema de saúde latino-americano”, diz Stephan Morais, managing general partner da Indico Capital Partners, citado em comunicado.

A espanhola Telefónica entra no capital da Conexa através da Vivo Ventures, fundo de investimento da Vivo, maior operadora de comunicações móveis do Brasil, que tem sob gestão 320 milhões de reais (cerca de 60 milhões de euros).

“A fortaleza da Conexa é a experiência digital, tanto para o usuário, como para os parceiros e os médicos”, diz Rodrigo Gruner, diretor executivo de inovação e novos negócios da Vivo. “É um negócio com muitas oportunidades e temos muito para complementar e crescer”, argumenta o responsável, citado em comunicado.

O anúncio do reforço de capital da Conexa surge antes da decisão do CADE, a autoridade de concorrência no Brasil, à operação de fusão com a Zenklub, empresa portuguesa que atua no Brasil na prestação online de cuidados de saúde mental, dando lugar ao “maior operador digital de saúde da América Latina”. Espera-se que a operação fique concluída até ao final do ano.

Esta é a 15.ª operação da Indico Capital Partners em 2023, totalizando até à data mais de 20 milhões de euros de investimento em startups.

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António Costa com exposição televisiva reforçada em novembro

Em novembro, a RTP1, SIC e TVI emitiram 258 horas de informação regular, numa descida de 0,5% face a outubro. Este período de tempo informativo representa, no entanto, uma subida homóloga de 5,9%.

António Costa reforçou a sua posição enquanto líder da exposição mediática na televisão em novembro, depois de ter destronado o Presidente da República em outubro. Durante o mês de novembro, o primeiro-ministro protagonizou 199 notícias num total de 11 horas e 2 minutos. Foi um crescimento face às 174 notícias e 7 horas e 34 minutos registados em outubro.

O segundo no ranking de exposição mediática continua a ser Marcelo Rebelo de Sousa, ao protagonizar 137 notícias, com 8 horas e 34 minutos de duração. A fechar o pódio aparece André Ventura, líder do Chega, que escalou duas posições em relação a outubro, depois de intervir na primeira pessoa em 146 notícias com 6 horas e 17 minutos de duração. Os dados são do serviço Telenews, da Marktest.

Luís Montenegro, figura na quarta posição, depois de o líder do PSD ter protagonizado 106 notícias com um total de 5 horas e 19 minutos de duração, enquanto José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna e candidato à liderança do PS, protagonizou 96 notícias, com 4 horas e 34 minutos de duração, ocupado assim o quinto lugar.

Entre os dez nomes que mais figuraram nas notícias segue-se Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda (4 horas e 22 minutos), Pedro Nuno Santos, deputado e candidato à liderança do PS (3 horas e 59 minutos), Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal (3 horas e 51 minutos), Manuel Pizarro, ministro da Saúde (3 horas e 32 minutos) e Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional dos Médicos (3 horas e 23 minutos).

A análise foi feita, de acordo com dados da Telenews, aos principais noticiários dos canais generalistas e excluiu programas, debates ou entrevistas. A contabilização do tempo refere-se ao tempo total de duração da notícia em causa.

Também segundo a Marktest, durante o mês de novembro, os três principais canais da televisão portuguesa – RTP1, SIC e TVI – emitiram 258 horas de informação regular, numa descida de 0,5% face a outubro. Este período de tempo informativo representa, no entanto, uma subida homóloga de 5,9%.

Ao longo do mês de novembro, no total, foram emitidas 6.874 notícias, registando-se uma descida de 0,6% face ao mês anterior e de 1,3% em relação a novembro de 2022. Já a duração média das notícias emitidas foi de 2 minutos e 15 segundos, exatamente o mesmo tempo daquele registado em outubro.

A média diária de oferta noticiosa por canal foi assim de 2 horas e 52 minutos, mais 5 minutos do que no mês anterior.

Em novembro de 2023, a RTP1 voltou a ser a estação que emitiu mais notícias, com 2.378 peças, enquanto a SIC foi o canal que mais tempo de grelha dedicou à informação regular, num total de 50 horas.

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Pilar Llácer é a nova diretora de pessoas da LLYC

  • Trabalho
  • 14 Dezembro 2023

Pilar Llácer junta-se à LLYC e vem ajudar "a reformular a relação e o compromisso das empresas com os profissionais". Diz querer "ser capaz de construir um mundo melhor através da comunicação".

A LLYC tem uma nova responsável pelos recursos humanos. Trata-se de Pilar Llácer, que assume agora o cargo de diretora de cultura, pessoas e engagement de talento na Europa, na área de corporate affairs.

“Neste cargo, ajudará a reformular a relação e o compromisso das empresas com os profissionais, num ambiente tão volátil e a atrair os melhores talentos de uma forma rentável e sustentável num contexto de escassez”, explica a empresa, numa nota enviada às redações.

Doutorada em Filosofia, Pilar Llácer tornou-se especialista em recursos humanos, tendo escrito livros como “Por qué Recursos Humanos debería ser como Netflix” (porque os recursos humanos deveriam ser como a Netflix, numa tradução livre). No seu currículo, conta ainda com passagens pela PwC e CapGemini.

“O seu profundo conhecimento no âmbito dos RH e a sua visão inovadora ajudarão a resolver os desafios dos clientes da área e a desenvolver a proposta e a oferta de valor”, defende, assim, a LLYC.

Além da liderança dos recursos pessoas, também terá a seu cargo os programas de formação de gestão oferecidos pela LLYC aos seus clientes. “Os cursos de gestão da LLYC formam gestores com especializações como os assuntos públicos, a inteligência artificial, a ESG ou a gestão de crises e riscos, sem esquecer os serviços de porta-voz”, é explicado.

Em reação, Pilar Llácer diz querer “ter impacto, influenciar e ser capaz de construir um mundo melhor através da comunicação e para que as organizações reforcem o seu talento”.

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Universidade de Évora quer construir Escola de Saúde junto a futuro hospital

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2023

A academia já iniciou negociações com a Estamo, a gestora de imóveis públicos que recentemente sucedeu à Direção-Geral do Tesouro e Finanças, para a cedência do terreno.

A Universidade de Évora (UÉ) pretende criar novas instalações para a sua Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano junto ao futuro Hospital Central do Alentejo, em construção na cidade alentejana, revelou esta quinta-feira a reitora da academia.

Este projeto, indicou à agência Lusa a reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar, está pensado para um terreno, propriedade do Estado português, com uma área de quatro hectares e situado junto do futuro hospital. “É o que faz sentido para que o hospital lucre com a proximidade da escola e a escola também lucre com a proximidade do hospital”, ou seja, esta vizinhança vai “facilitar a articulação entre os alunos e as valências” do futuro hospital, afirmou.

Hermínia Vasconcelos Vilar adiantou que a academia já iniciou negociações com a Estamo, a gestora de imóveis públicos que recentemente sucedeu à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), para a cedência do terreno. “Há concordância da Estamo” para a cedência do terreno à UÉ, referiu, salientando que a academia alentejana também já avançou com o pedido de autorização ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para prosseguir com a operação.

A reitora realçou que a elaboração do projeto tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), escusando-se avançar, para já, com mais pormenores sobre investimento e datas. Segundo a responsável, a ideia é que as futuras instalações juntem no mesmo espaço as escolas de Saúde e Desenvolvimento Humano e Superior de Enfermagem São João de Deus da UÉ, esta atualmente situada junto ao Hospital do Espírito Santo de Évora.

Assim, enumerou, esse edifício acolherá os cursos da Escola de Enfermagem e as licenciaturas em Ciências do Desporto, Reabilitação Psicomotora e Ciências Biomédicas e o mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas, da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano. “E, no futuro, também esperamos que possa vir a albergar o curso de Medicina”, acrescentou Hermínia Vasconcelos Vilar.

Atualmente, disse, a parte teórica dos cursos da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano é lecionada no Colégio Luís António Verney, no centro histórico, e a parte laboratorial no polo da Mitra, a alguns quilómetros da cidade. A reitora da UÉ lembrou as declarações do primeiro-ministro, António Costa, em junho passado, aquando de uma visita às obras do novo hospital, no âmbito da iniciativa na iniciativa “Governo Mais Próximo”.

Na altura, o chefe do Governo desafiou a reitora da UÉ e a presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARS), Maria Filomena Mendes, a pensarem na possibilidade de o novo hospital abarcar a formação de médicos. Por seu turno, a presidente da ARS do Alentejo indicou à Lusa que “o terreno situado junto do novo hospital é do Estado e vai ser cedido para a Escola de Saúde” e Desenvolvimento Humano.

Maria Filomena Mendes defendeu que essa escola até poderia “englobar uma escola médica”, para formar clínicos, além de outros profissionais da área da Saúde, e que o novo Hospital Central do Alentejo poderia “ser um hospital universitário”. O futuro hospital, em construção na periferia de Évora, deverá ter 360 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, se necessário, até 487.

A nova unidade, cujas obras estão agora previstas terminar no final de 2024, custa mais de 200 milhões de euros e vai ter, entre outras valências, 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para ambulatório e dois de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

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Cerca de 60 mil militantes elegem sucessor de Costa na liderança do PS

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2023

A Federação da Área Urbana de Lisboa continua a ser a terceira maior estrutura do PS a nível nacional com 7.170 eleitores, atrás do Porto com cerca de 11 mil e de Braga com 7.800.

Cerca de 60 mil militantes socialistas escolhem na sexta-feira e sábado o sucessor de António Costa no cargo de secretário-geral do PS, numas eleições disputadas entre José Luís Carneiro, Pedro Nuno Santos e Daniel Adrião.

Um processo eleitoral que foi aberto com a demissão de António Costa das funções de primeiro-ministro em 7 de novembro, após ser tornado público que era alvo de um inquérito judicial no Supremo Tribunal de Justiça, no âmbito da Operação Influencer. António Costa afirmou logo nesse dia que não se recandidataria às funções de primeiro-ministro nas eleições legislativas, que viriam a ser antecipadas pelo Presidente da República para 10 de março.

Além do novo líder do partido, os socialistas vão eleger na sexta-feira e no sábado 1.400 delegados (aos quais se juntam 1.100 com direito de inerência) ao congresso nacional, que se realizará entre 5 e 7 de janeiro, na Feira Internacional de Lisboa.

De acordo com dados fornecidos pela Comissão Organizadora do Congresso (COC), dos 80 mil membros inscritos no PS, cerca de 60 mil regularizaram o pagamento das suas quotas até 1 de dezembro, estando em condições de votar nas diretas para a escolha do novo líder e nas eleições de candidatos a delegados ao congresso.

Mesmo com a redução do universo eleitoral em 20 mil militantes, depois de terem sido retirados dos cadernos eleitorais os militantes sem quotas em dia, a Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) continua a ser a terceira maior estrutura deste partido a nível nacional com 7.170 eleitores, atrás do Porto com cerca de 11 mil e de Braga com 7.800.

Na sexta-feira, votam os militantes da FAUL e os das federações de Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Leiria, Portalegre, Oeste, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real.

No sábado, há eleições nas federações do Algarve, Baixo Alentejo, Braga, Coimbra, Porto, Santarém, Viseu, Açores e Madeira. As votações terminam às 23:00 (hora indicativa) de sábado.

Os primeiros resultados eleitorais serão divulgados pelas 23:30, na sede nacional do PS, pelo presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC), Pedro do Carmo.

 

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Clubes portugueses faturam perto de 140 milhões na Champions

Terminados os jogos de grupos da Liga dos Campeões, FC Porto arrecadou cerca de 21 milhões nesta fase. Benfica e Braga, com sucesso desportivo e financeiro modesto, "caíram" para a Liga Europa.

Terminou a fase de grupos da edição 2024 da Liga dos Campeões. O FC Porto continua em prova enquanto o Benfica e o Braga falharam o apuramento para a fase seguinte, caindo para a Liga Europa.

No arranque para a competição, os três clubes portugueses já tinham arrecadado, em conjunto, mais de 100 milhões de euros. Entre prémio de presença e prémio decorrente da posição que cada clube ocupa num ranking estabelecido pela UEFA, o FC Porto recebeu 41,8 milhões de euros, o Benfica 39,5 milhões de euros e o Braga cerca de 28 milhões de euros.

A progressão na prova poderia aumentar ainda mais as receitas decorrentes da participação nesta competição, sendo que cada vitória valia 2,8 milhões de euros e um empate rendia 930 mil euros.

Assim, o sucesso financeiro está diretamente ligado ao sucesso desportivo e neste capítulo foi o FC Porto quem mais faturou. Quatro vitórias na fase de grupos somadas ao prémio de apuramento para os oitavos de final equivalem a 20,8 milhões de euros. Benfica e Braga, que falharam o apuramento para a fase seguinte, conseguindo apenas uma vitória e um empate nos respetivos grupos, somaram mais 3,73 milhões de euros cada um.

A final da Liga dos Campeões está marcada para o Estádio de Wembley, em Londres, no dia 1 de junho de 2024. Já o derradeiro desafio da Liga Europa vai jogar-se a 22 de maio na Arena de Dublin, palco que recebeu a final de 2010 entre FC Porto e SC Braga, com vitória para os dragões.

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Há funcionários públicos ainda à espera de apoio contra a inflação

Há funcionários públicos que, por receberem o abono de família sem ser pela Segurança Social, ainda não receberam o apoio anti-inflação de 90 euros prometido pelo Governo.

Em resposta à inflação, o Governo lançou no início deste ano novos apoios para as famílias mais vulneráveis, mas há funcionários públicos que, mesmo cumprindo os requisitos, ainda não receberam a ajuda. O alerta foi dado esta quinta-feira pela Provedora de Justiça, que volta a apelar à secretária de Estado da Administração Pública que “o problema seja resolvido“.

As famílias vulneráveis integradas no regime de proteção social convergente continuam sem receber o apoio extraordinário para mitigação dos efeitos da inflação, criado pelo Decreto-Lei nº 21-A/2023, de 28 de março”, avisa Maria Lúcia Amaral.

Em abril, o Governo começou a pagar às famílias em que um dos membros recebe abono do primeiro ou segundo escalão um apoio de 30 euros mensais (90 euros trimestrais).

“Este apoio apenas está a ser pago aos beneficiários que recebem o abono de família através do Instituto de Segurança Social. De fora têm ficado, sem qualquer fundamento, aqueles que recebem exatamente o mesmo abono de família de 1.º e 2.º escalão, mas pago pelas suas entidades empregadoras ou pela Caixa Geral de Aposentações, ou seja, os titulares abrangidos pelo regime de proteção social convergente”, sublinha a Provedora de Justiça.

Maria Lúcia Amaral assegura que não há dúvida que estas famílias têm direito ao apoio e defende que a falta de pagamento “decorre apenas de não ser claro a quem compete, nestes casos, o pagamento“.

A legislação em vigor estabelece que o apoio deve ser atribuído de forma oficiosa e automática pela Segurança Social, mas esse instituto tem invocado que não tem dados sobre quem são os beneficiários que estão no sistema convergente.

“As entidades empregadoras e a Caixa Geral de Aposentações, por seu turno, entendem que a responsabilidade pelo pagamento é da segurança social”, explica a Provedora, que já no verão tinha pedido ao Governo que a situação fosse resolvida.

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Porto tem 14 milhões para apoiar famílias com “condições indignas” na habitação

O financiamento do PRR, a fundo perdido, destina-se a 325 agregados que vivam em carência financeira e “condições indignas”. As candidaturas estão abertas até março de 2024.

As famílias que estão em situação de carência financeira e a viver em “condições indignas” poderão candidatar -se a apoio financeiro para a realização de obras nas habitações. As candidaturas estão abertas até março do próximo ano e o valor, disponibilizado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), é 100% financiado a fundo perdido e ascende a 14 milhões de euros.

O projeto vai abranger 325 agregados e “destina-se a quem queira realizar obras de reabilitação de prédio ou fração de que seja proprietário e onde habite de forma permanente”, explica a Câmara Municipal do Porto, em comunicado.

A autarquia, liderada por Rui Moreira, detalha que “são requisitos cumulativos de acesso que a pessoa ou agregado viva em condições indignas e que se encontre em condição de carência financeira. Considera-se que é pessoa em situação de carência financeira a que não aufira um rendimento médio mensal superior a 1.921 euros”.

Entre os fatores de ponderação considerados para a concessão deste apoio “estão, entre outros, o número de dependentes, a idade e o grau de incapacidade”. A autarquia portuense explica ainda que entende-se por “viver em condição indigna” os cidadãos que “não dispõem de uma habitação adequada”.

Os interessados podem saber se são elegíveis a este apoio através do Balcão da Habitação Acessível, na Loja de Cidadão das Antas, pelo telefone 222 072 700 ou através do endereço de correio eletrónico portovivo@portovivosru.pt.

A promoção da qualificação destas soluções habitacionais ocorre no âmbito do 1.º Direito. A taxa execução do PRR, a cargo da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) é, atualmente, de 65%.

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Uría assessora King Street Capital Management e Kronos Homes na venda do resort Palmares Ocean Living & Golf em Lagos

A equipa do escritório foi liderada por Duarte Garin (sócio, Imobiliário) e Rita Xavier de Brito (sócia, Imobiliário).

A Uría Menéndez – Proença de Carvalho assessorou a King Street Capital Management e a Kronos Homes na venda do resort Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos à Arrow Global. Os compradores foram assessorados pela Cuatrecasas.

A assessoria prestada pela Uría Menéndez – Proença de Carvalho cobriu todas as fases da transação, desde a vendors due diligence ao closing que teve lugar no passado mês de novembro de 2023.

A equipa do escritório foi liderada por Duarte Garin (sócio, Imobiliário) e Rita Xavier de Brito (sócia, Imobiliário), e incluiu Alexandre Pedral Sampaio (associado principal, Imobiliário), Manuel Reymão Nogueira (associado sénior, Imobiliário) e João Fernandes Thomaz (associado júnior, Imobiliário).

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Israel aprova orçamento suplementar de 6,3 mil milhões para financiar a guerra em 2024

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2023

A medida passou com 59 votos a favor e 45 contra. Montante adicional deve ser utilizado para comprar mais armas e efetuar pagamentos aos reservistas do exército.

O Parlamento israelita aprovou esta quinta-feira um orçamento suplementar de 25.900 milhões de shekels (cerca de 6.300 milhões de euros) para financiar a guerra contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na Faixa de Gaza até 2024.

A medida passou com 59 votos a favor e 45 contra, e significa um aumento do orçamento geral para 510.000 milhões de shekels (cerca de 118.000 milhões de euros), segundo confirmou um porta-voz do Knesset, o parlamento israelita, em declarações ao jornal The Times of Israel.

Este montante adicional deverá ser utilizado, entre outras coisas, para comprar mais armas e efetuar pagamentos aos reservistas do exército, bem como para prestar ajuda aos cidadãos que foram deslocados internamente, especialmente nas zonas próximas da fronteira com a Faixa de Gaza, no sul do país, e com o Líbano, no norte.

A verba inclui ainda o financiamento de numerosos projetos do Ministério para os Colonatos. O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, congratulou-se com a decisão do parlamento, afirmando que se trata de um “bom orçamento” que, no seu entender, “dá resposta às necessidades da guerra no país”.

“O exército tem, como sempre, todo o apoio orçamental para fazer tudo o que for necessário para derrotar o inimigo”, sublinhou Smotrich, referindo-se a uma votação que decorreu na ausência de figuras políticas como a ministra dos Serviços Secretos de Israel, Gila Gamliel.

Segundo Smotrich, o orçamento oferece “soluções globais para os retirados, para as empresas e para os sobreviventes do 7 de outubro, […] sempre em benefício de todos os cidadãos israelitas”. Os deputados do partido Unidade Nacional, de Benny Gantz, votaram contra.

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