Diga que sim a garantir uma proteção completa para a sua família nas férias

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  • 27 Julho 2023

A MetLife tem uma oferta que permite complementar um Seguro de Vida ou de Acidentes Pessoais com coberturas de assistência que acrescentam uma proteção adicional para todos os momentos da sua vida.

As férias são sinónimo de relaxamento, diversão e aventura. Mas, em algumas ocasiões, também se tornam uma fonte de stress e de ansiedade devido a ocorrência de situações inesperadas. Muitos conhecem a sensação de ter de interromper uma viagem ao enfrentar uma emergência médica imprevista, por vezes, em países com uma oferta de saúde de menor qualidade face a Portugal.

Segundo um inquérito realizado para a MetLife, mais de 50% dos portugueses questionados gostariam de ter uma cobertura de proteção em viagem associada ao seu Seguro de Vida ou de Acidentes Pessoais.

Foi a pensar nessas situações que a MetLife decidiu proporcionar a possibilidade de agregar coberturas de assistência, flexíveis e customizáveis, aos seus Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais. A opção de cobertura de assistência em viagem – Proteção TravelLife- pode incluir desde o pagamento de despesas médicas e hospitalização no estrangeiro, ao reembolso de cancelamento ou interrupção da viagem por motivos imprevistos, assistência jurídica e envio de medicamentos, até opções mais completas que incluem o repatriamento ou transporte sanitário de feridos ou doentes.

Esta cobertura é especialmente relevante tendo em conta o interesse crescente dos portugueses em conhecer novos destinos e culturas. Em 2022, os portugueses realizaram 22,6 milhões de viagens turísticas, das quais 2,7 milhões foram para países estrangeiros, mais 162,5% face ao ano anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística.

Oscar Herencia, vice-presidente da MetLife para o sul da Europa e diretor geral da MetLife na Ibéria, afirmou: “Associar uma cobertura de assistência em viagem a um seguro de Vida ou de Acidentes Pessoais permite evitar que os imprevistos gerem mais intranquilidade do que é necessário ou que tenham um impacto negativo na situação financeira da família. Na MetLife consideramos que se trata de uma proposta de valor simples, abrangente e atrativa para colmatar necessidades de proteção e que pode ser alargada a outros serviços de assistência como saúde, seniores, animais de companhia, serviços para o lar, entre outros”.

Nestas férias, garanta a proteção certa que lhe permita dizer que sim a novos desafios e viver novas experiências. Viaje sem preocupações e desfrute de umas férias tranquilas. Para mais informações contacte um agente de seguros ou visite o site da MetLife.

Proteção em todos os momentos da Vida

Além da proteção financeira proporcionada pelo Seguro de Vida ou Seguro de Acidentes Pessoais da MetLife com cobertura de assistência em viagem, é possível agregar outras coberturas flexíveis e customizáveis para diferentes necessidades e segmentos: serviços para seniores, assistência no lar, saúde, bem-estar, animais de companhia, entre outros.

  • Proteção HealthyLife (Saúde) – A opção de cobertura de saúde pode incluir desde o acesso a um care manager, ao envio de um médico ao domicílio ou aluguer de material ortopédico, até opções mais completas que incluem também consultas médicas online, segunda opinião médica, aconselhamento psicológico, marcação de exames, entre outros serviços de saúde e bem-estar.
  • Proteção HomeLife (Casa) – Inclui desde o envio de técnicos ao domicílio, até serviços de bricolage, explicações online, serviços virtuais de decoração, limpeza doméstica, entre outros.
  • Proteção PetLife (Pets) – Inclui o acesso a uma rede convencionada de serviços de bem-estar animal, envio de veterinário ao domicílio e serviço de funeral de animais de companhia, até cirurgia em consequência de um acidente ou internamento em consequência de doença ou acidente, entre outros.
  • Proteção SilverLife (Sénior) – Dedicada ao segmento sénior, esta proteção inclui desde o envio de médico, exames, medicamentos e recolha de análises ao domicílio, até ao transporte em ambulância, apoio domiciliário ou envio de profissional de enfermagem, entre outros serviços.
  • Proteção FamilyLife (Life) – Garante proteção em caso de repatriamento após morte da pessoa segura, limpeza digital (por usurpação ou uso fraudulento) e gestão final da vida digital. Pode incluir igualmente apoio no processo sucessório, elaboração de testamento e de testamento vital.

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Lucro da Shell cai 52% no semestre para 10,6 milhões de euros

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

A petrolífera Shell registou um lucro atribuído no primeiro semestre de 10 milhões de euros, uma quebra de 52% face ao período homólogo, dada a queda no preço do crude.

A petrolífera Shell registou um lucro atribuído no primeiro semestre de 11 milhões de dólares (10.670 milhões de euros), uma quebra de 52% face ao período homólogo, devido à queda no preço do crude.

Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Londres, a Shell indicou esta quinta-feira que o lucro antes de impostos entre janeiro e junho de 2023 foi de 19 milhões de dólares (17,815 milhões de euros), menos 46,6% do que no primeiro semestre de 2022.

As receitas totais da petrolífera reduziram 11,38% nos primeiros seis meses deste ano para 165 milhões de dólares (149.236 milhões de euros), um valor amplamente esperado, embora os analistas britânicos não tivessem antecipado o nível da queda das receitas.

As aquisições da empresa totalizaram 108 milhões de dólares (98.556 milhões de euros) no semestre, 10,8% menos que no mesmo período do ano passado, enquanto as despesas foram de 145 milhões de dólares (131.421 milhões de euros), 2,6% menos.

Em termos trimestrais, o lucro atribuído entre abril e junho deste ano foi de 3,134 milhões de dólares (2.833 milhões de euros), uma queda de 64% em relação aos três meses anteriores.

No final do segundo trimestre do ano, a dívida líquida da petrolífera ascendia a 40 milhões de dólares (36.400 milhões de euros), um decréscimo de 8,8% face ao valor do primeiro trimestre.

A Shell sublinha igualmente que está exposta a riscos macroeconómicos, como flutuações nos preços do petróleo, gás natural e derivados de petróleo bruto.

Da mesma forma, destaca que a invasão russa da Ucrânia afetou a segurança dos seus trabalhadores e das suas operações nos países vizinhos e acrescenta que a evolução da situação geopolítica tem causado desafios para as suas operações, algo que pode continuar no médio e longo prazo.

O diretor executivo da Shell, Wael Sawan, disse hoje que a empresa apresentou um “sólido desempenho operacional e fluxos de caixa no segundo trimestre, apesar de um ambiente de preços mais baixos nas matérias primas”.

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Riscos Elevados versus Maus Riscos

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  • 27 Julho 2023

No mundo dos seguros, é relativamente frequente ouvir-se a expressão "ah, isso é um mau risco".

No entanto, a minha visão pessoal, mas também partilhada, devo dizer, dentro da equipa de trabalho onde estou inserido, é de que esse género de expressões esconde com frequência uma confusão entre conceitos. Conceitos esses que, em muitas situações, tem um resultado prático semelhante, são, porém, diferentes, importando, julgo eu, compreender a razão dessas diferenças. Um mau risco e um risco elevado podem confundir-se, mas não são a mesma coisa.

Na prática, muitos destes casos mais complexos que chegam ao mercado segurador pelas mãos de particulares e empresas, acabam por ter o mesmo desfecho: não serem aceites pelos serviços da seguradora, fazendo com que os clientes, regressem frustrados ao ponto de partida de mãos a abanar, sem a apólice que procuram. A razão pela qual esses casos não são aceites é no fundo também a mesma: a seguradora entende não ter condições para aceitar o risco. Mas para aqueles que se interessem um pouco mais pelas causas das coisas e que queiram entender a lógica da aceitação dos riscos para lá das políticas desta ou daquela seguradora, vale a pena traçar a diferença. Um risco elevado é simplesmente um risco cujas características fazem com que ele tenha maior probabilidade de vir a causar dano relevante, normalmente por ter maior propensão à frequência de sinistros ou à severidade dos estragos que causa. Mas é um tipo de risco que, dentro de um cenário de hipóteses realistas e razoáveis, pode ser aceite pelo mercado segurador, quando desenhado de forma tecnicamente sólida e sustentável. Um mau risco é um risco para o qual não existe qualidade técnica na subscrição que valha à seguradora. Por outras palavras, é um caso grave à espera de acontecer.

Vejamos, a título de exemplo, o caso das ourivesarias e dos seguros contra furto ou roubo dos seus stocks. É do conhecimento geral que este é um tipo de negócio especialmente propenso a tentativas de assalto, cometidos por vezes de forma violenta ou com meios um pouco mais sofisticados e que, pela natureza dos bens em causa, facilmente envolve, em caso de sinistro, montantes bastante significativos. Trata-se por isso de um risco elevado, parece-me evidente. Mas será que toda e qualquer ourivesaria representa em si um mau risco? Não, julgo que essa se trata de uma simplificação da realidade de certa forma compreensível, mas pouco útil e verdadeira se quisermos mergulhar um pouco mais no detalhe. Seria mais correto dizer que são maus riscos as ourivesarias que não cumprirem, por exemplo, com determinados requisitos mínimos de segurança.

Neste contexto, uma das razões pelos quais alguns profissionais, sobretudo na área da subscrição ou underwriting, granjeiam fama de especialistas, é justamente por estarem confortáveis em lidar com riscos elevados e de os poderem em muitos casos aceitá-los nas suas carteiras, enquanto outros colegas de profissão não o estando, acabam, não sempre, mas com alguma frequência, por encaixar esses mesmos casos no mesmo caixote dos maus riscos. E a razão pela qual alguns subscritores do mercado estão mais confortáveis com o tema, não tem que ver com nenhum tipo de atração pelo abismo ou com mera apetência pelo risco, mas sim com o nível de experiência e o grau de conhecimento sobre os assuntos (fora claro outros aspetos que não estamos aqui a considerar como a capacidade financeira ou a estratégia comercial da seguradora). O profissional da seguradora que entenda verdadeiramente o risco, do ponto de vista material e moral, consegue compreender os seus pontos fortes e fracos, prever razoavelmente o que pode correr mal e adaptar as condições da aceitação do risco a essa realidade. Na prática, impor as condicionantes necessárias, estipular franquias ajustadas, cobrar um prémio adequado ao risco, equacionar o uso de determinadas exclusões e sublimites, entre outras opções. Pelo contrário, alguém que não conheça suficientemente bem o risco e que o receie, mais dificilmente conseguirá distinguir o caso aceitável do não aceitável, mandando a prudência que não vá a jogo.

No nosso mercado, em particular nos seguros de responsabilidades e de riscos patrimoniais, conseguimos, hoje, encontrar uma série de exemplos que são mais ou menos conhecidos como riscos difíceis: as já referidas ourivesarias ao nível do risco de furto ou roubo, o risco de incêndio em construções de madeira ou em estruturas que incorporam painéis sandwich, transporte de obras de arte, erro profissional de atividades jurídicas ou financeiras, entre muitos outros exemplos. Perceber onde estão os maus riscos ou os riscos simplesmente mais elevados, mas seguráveis, é um aspeto importante no qual reside depois a diferença entre fechar a porta ao cliente ou convidá-lo a sentar-se e conversar um pouco connosco.

Ricardo Azevedo, Diretor Técnico da Innovarisk

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Contenção de custos ameaça “sustentabilidade” das empresas de Comunicação Social, diz estudo da ERC

Entre 2018 e 2021, menos de 50% das empresas apresentaram crescimento de rendimentos e de resultados líquidos. Publicidade continua a ser a principal fonte de receita para a comunicação social.

A estratégia de negócio da comunicação social tem assentado na contenção de custos e não na expansão do mercado, o que “coloca em causa a sustentabilidade futura das empresas do setor”, indica a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) no estudo “A Sustentabilidade do Setor da Comunicação Social”.

Segundo esta entidade, que teve por base os dados do seu Portal da Transparência, entre 2018 e 2021, menos de 50% das empresas apresentaram crescimento de rendimentos e de resultados líquidos, enquanto cerca de metade apresentou crescimento dos resultados operacionais ou EBITDA bem como da respetiva margem. Em termos globais, as receitas desceram cerca de 6% nos três anos, mas os resultados operacionais e líquidos cresceram.

“Assim, também os dados agregados sugerem uma tendência progressiva de diminuição do nível de receitas, o que, aliado à melhoria dos resultados operacionais, líquidos e margens, aponta para uma gestão do negócio assente na contenção de custos e não na expansão do mercado, o que coloca em causa a sustentabilidade futura das empresas do setor”, aponta a ERC.

Segundo mostra também este estudo, as fontes de receita não mudaram significativamente, continuando a publicidade a ser a mais importante.

Entre 2016 e 2021, nos grandes grupos – Cofina, Global Media, Media Capital, Impresa e RTP – constata-se que o peso das receitas de publicidade nas receitas globais aumentou, assim como o peso das receitas de marketing e eventos. “Todas as restantes linhas de receita viram o seu peso diminuir”, refere-se no estudo.

Entre os grandes grupos, no entanto, as receitas de publicidade agregadas, nos últimos cinco anos, desceram, em média, 0,5% por ano, ou seja, o equivalente a uma quebra de 2,6% em 5 anos.

As quebras publicitárias são mais prementes junto daqueles “com maior exposição ao segmento de imprensa”, como a Cofina e a Global Media, que apresentaram um decréscimo das receitas de publicidade em 3,6% e 8,8%, respetivamente, aponta também o estudo. Embora menos acentuadamente, as receitas de publicidade da Media Capital também desceram (-2%), enquanto as da Impresa e RTP registaram um crescimento de entre 2 e 3%.

O relatório da ERC conclui que se pode inferir que a publicidade digital tem crescido em Portugal, mas que o seu peso total está longe dos níveis internacionais.

Já quanto à televisão, esta “ainda se mantém relevante neste mercado, embora os dados a preços de tabela pareçam sobrestimar as receitas de publicidade efetivamente recebidas pelas empresas de comunicação social, o que, consequentemente indica que a importância da publicidade digital está subestimada”, refere o estudo, acrescentando que nos restantes segmentos de comunicação social as receitas publicitárias estão a perder importância.

Tendo em conta que os donativos “não aparecem como uma linha de receitas dos órgãos de comunicação social analisados nem são alvo de referência nos relatórios de gestão”, estes podem ser uma fonte de receitas “inexplorada” em Portugal, “independentemente da causa”, refere a ERC.

O estudo “A Sustentabilidade do Setor da Comunicação Social” aponta ainda que o Estado pode desempenhar um papel para além do de financiador, podendo posicionar-se “como promotor de um setor mais livre e móvel”, através da atualização da legislação e de procedimentos, defende e exemplifica a ERC.

Já noutro âmbito, o estudo conclui que, a nível regional, a cobertura noticiosa é “escassa” e que é visível “alguma dificuldade na captação a atenção dos públicos mais jovens”, mais notória nos “segmentos com maior número de concorrentes, onde as empresas enfrentam mais obstáculos à adaptação ao digital e continuam a funcionar em estruturas tradicionais”.

Segundo a ERC, existe a necessidade de se “repensar as limitações geográficas da oferta de media”, tendo em conta a “pequena dimensão do mercado geográfico português face à oferta plural e concorrencial de conteúdos por entidades nacionais e internacionais, profissionais ou amadoras”.

Este reequacionar pode “gerar oportunidades que não costumam ser consideradas, como parcerias no mercado doméstico ou consolidação transfronteiriça”, defende-se no estudo.

O alargamento do mercado geográfico e a fusão de formatos no digital podem abrir caminho para projetos novos e inovadores, que venham colmatar as assimetrias existentes”, refere a ERC, que diz existirem oportunidades para a oferta de “conteúdos diferenciados, credíveis e direcionados, no sentido de desenvolver novas formas de monetização de conteúdos e de diversificar as fontes de receitas das empresas de comunicação social, sem perder o foco na eficiência e atualização tecnológica”.

Em comunicado, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social relembra ainda que em Portugal “o sistema de incentivos é centrado em órgãos de comunicação social locais e regionais, o que pode ser limitador”, pelo que considera que “a alocação de apoios deve tomar em consideração, além da dimensão dos órgãos, critérios de estímulo ao reforço da qualidade e quantidade do reporte jornalístico, não só local e regional, como também nacional, bem como a promoção do pluralismo e da educação para os media”.

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Taxa de desemprego em Espanha baixa para mínimos de 15 anos

Nunca houve tantos trabalhadores em Espanha. No segundo trimestre, mais de 21 milhões de pessoas tinham ocupação profissional no país vizinho, fazendo a taxa de desemprego cair para 11,6%.

A braços com uma crise política, Espanha superou pela primeira vez a fasquia dos 21 milhões de trabalhadores, depois de o número de empregados ter subido em 603.900 no segundo trimestre, impulsionado sobretudo pelo setor dos serviços.

De acordo com os dados estatísticos publicados esta quinta-feira no país vizinho, entre abril e junho houve 365.300 pessoas que abandonaram a condição de desempregados, com o total a ascender agora a 2.762.500 pessoas. A taxa de desemprego caiu para 11,6%, que é o valor mais baixo desde o terceiro trimestre de 2008.

No segundo trimestre, que é tradicionalmente favorável para este indicador e que ficou marcado pela convocação de eleições antecipadas, que resultaram num impasse político a que as exportadoras portuguesas estão atentas, o número de empregos aumentou em 610 mil no setor privado, tendo diminuído em 6.200 no Estado neste mesmo período.

Os dados divulgados pelo INE espanhol mostram ainda que as novas vagas de emprego foram asseguradas pelos setores dos serviços (606 mil pessoas), pela construção (60.900) e pela agricultura (1.500), baixando, por outro lado, em 64.500 na indústria. Em termos geográficos, o volume de emprego cresceu em todas as regiões de espanhola, com destaque para a Catalunha, para as ilhas Baleares e para a comunidade de Madrid.

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Greves já cancelaram este ano mais de 25 mil comboios em Portugal

  • ECO
  • 27 Julho 2023

Mais de 25 mil comboios suprimidos durante os primeiros seis meses deste ano em Portugal, mostrando o cenário de instabilidade no setor ferroviário. Taxa de pontualidade dos serviços em mínimos.

As greves no setor ferroviário de Portugal causaram um impacto significativo na pontualidade dos comboios, levando a uma drástica redução na eficiência dos serviços. De acordo com o Jornal de Notícias, nos primeiros seis meses de 2023, mais de 25 mil comboios foram suprimidos, um aumento de 22 mil nas ligações canceladas em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A Comboios de Portugal (CP) emitiu um total de 27 pré-avisos de greve durante esse período, com algumas paralisações a decorrer sem serviços mínimos garantidos, o que resultou em taxas de pontualidade de apenas 78% – o pior índice registado desde 2018. Recentemente, a CP e o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) chegaram a acordo evitar futuras greves, o que resultou na desconvocação da greve dos revisores e dos trabalhadores das bilheteiras programada para a semana da Jornada Mundial da Juventude, em agosto.

De acordo com informações da transportadora, durante o primeiro semestre de 2023 estavam agendadas 218.186 viagens, mas apenas 191.080 foram realizadas. Em comparação, no mesmo período do ano anterior, das 214.219 previstas, 210.639 foram efetivamente realizadas, incluindo as parcialmente concluídas. Quanto aos reembolsos aos passageiros devido às greves, a CP disse ao mesmo jornal que ainda não tem dados compilados sobre os valores envolvidos.

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Antigo secretário de Estado integrou equipa clandestina de Gomes Cravinho na Defesa

  • ECO
  • 27 Julho 2023

Ex-secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, era membro de uma equipa secreta que operava sob as ordens do gabinete do então ministro da tutela, Gomes Cravinho, enquanto apoiava a DGRDN.

Em fevereiro e março de 2019, Marco Capitão Ferreira exerceu, simultaneamente, o papel de assessor na Direção-Geral de Recursos e Defesa Nacional (DGRDN), tendo participado no contrato dos helicópteros EH-101, e o de membro de uma equipa clandestina que operava diretamente sob o gabinete do então ministro da tutela, João Gomes Cravinho, sem qualquer vínculo. Documentos e emails obtidos pela revista Visão revelam que Capitão Ferreira se referia a este grupo como uma “comissioni fantasmi“.

Informações divulgadas pelo Correio da Manhã sugerem, por outro lado, que o contrato de assessoria teria sido feito sob medida para o ex-governante, já que a DGRDN tinha previamente orçamentado a despesa em nome de Capitão Ferreira antes de lançar um concurso por convite a três juristas. A DGRDN enviou os convites aos três juristas a 7 de março, tendo, no dia seguinte, Capitão Ferreira apresentado um valor de 50 mil euros, sem IVA, exatamente o montante estipulado no concurso.

Este caso culminou com a demissão de Marco Capitão Ferreira do cargo de secretário de Estado da Defesa no início do mês, após buscas realizadas pela Polícia Judiciária à sua residência. Resultou também na sua constituição como arguido no processo conhecido como “Tempestade Perfeita”. Alberto Coelho, ex-diretor da DGRDN, foi igualmente constituído arguido neste processo.

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Volkswagen investe 630 milhões de euros para entrar na fabricante chinesa de elétricos Xpeng

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

Em produção a partir de 2026, as marcas vão desenvolver em conjunto dois modelos elétricos para o mercado chinês. onde no ano passado foram vendidos quase seis milhões de veículos elétricos.

A fabricante automóvel alemã Volkswagen vai adquirir uma participação de 4,99% da marca chinesa Xpeng por 630 milhões de euros, visando o desenvolvimento conjunto de veículos elétricos, anunciaram esta quinta-feira as empresas.

A Volkswagen e a Xpeng querem “forjar uma aliança estratégica de longo prazo e mutuamente benéfica”, disse a fabricante chinesa, num comunicado enviado à bolsa de valores de Hong Kong, onde está cotada. O documento indicou que as marcas vão desenvolver em conjunto dois modelos elétricos para o mercado chinês, que devem começar a ser produzidos em 2026.

“Isto vai permitir que o Grupo Volkswagen expanda a sua posição na China, explore novos segmentos de clientes e traga novos veículos elétricos inteligentes e totalmente conectados para o mercado mais rapidamente”, explicou o chefe da empresa alemã na China, Ralf Brandstätter, através da rede social LinkedIn.

O presidente e diretor executivo da Xpeng, He Xiaopeng, afirmou que as duas empresas “vão juntar forças altamente complementares”. “Vamos partilhar tecnologias no setor dos veículos inteligentes e capacidades de design e engenharia de classe mundial e aprender um com o outro”, disse.

Vamos partilhar tecnologias no setor dos veículos inteligentes e capacidades de design e engenharia de classe mundial e aprender um com o outro.

He Xiaopeng

Diretor executivo da Xpeng

As ações da Xpeng, considerada uma das principais rivais da Tesla na China, dispararam quase 33% na bolsa de valores de Hong Kong, durante a sessão da manhã.

O jornal de Hong Kong South China Morning Post indicou ainda que a Audi, uma das marcas do Grupo Volkswagen, também assinou um acordo para formalizar a aliança com a fabricante chinesa SAIC, com vista a aumentar o portefólio elétrico no segmento topo de gama.

Estes acordos “sublinham a urgência” do conglomerado alemão em melhorar os resultados na China, onde tem sido “eclipsado” por empresas emergentes locais, como a NIO, BYD ou Xpeng, no segmento elétrico, no qual a Volkswagen registou uma queda nas vendas no primeiro semestre, apesar do mercado ter crescido 25%, escreveu o SCMP.

No ano passado, foram vendidos na China quase seis milhões de carros elétricos, mais do que em todos os outros países do mundo juntos. A dimensão do mercado chinês propiciou a ascensão de marcas locais, que ameaçam agora o status quo de uma indústria dominada há décadas pelas construtoras alemãs, japonesas e norte-americanas.

Estimativas do banco de investimento UBS, até 2030, indicam que três em cada cinco veículos novos vendidos na China vão ser movidos a eletricidade, em vez de combustíveis fósseis.

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Hoje nas notícias: Altice, corrupção e comboios

  • ECO
  • 27 Julho 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Hernâni Antunes confessa pagamentos indevidos e acrescenta detalhes importantes ao caso Altice. Capitão Ferreira trabalhou na equipa de Gomes Cravinho na Defesa. Greves provocam supressão de quase 26 mil comboios e taxa de pontualidade atinge mínimos. Confira as principais notícias da imprensa desta quinta-feira.

Altice. Hernâni Antunes confessa quase tudo, incluindo pagamentos a Alexandre Fonseca

Durante três dias de interrogatório perante o juiz de instrução Carlos Alexandre, o empresário bracarense admitiu a maior parte dos factos que lhe foram atribuídos pelo Ministério Público e revelou também os beneficiários de muitos dos pagamentos indevidos que efetuou para obter vantagens em mercados e contratos. Na lista de implicados está o antigo presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Capitão Ferreira trabalhou em equipa clandestina de Gomes Cravinho na Defesa

Durante dois meses em 2019, o jurista Capitão Ferreira atuou simultaneamente como assessor da Direção-Geral de Recursos e Defesa Nacional (DGRDN) no contrato dos helicópteros EH-101 e colaborou com um grupo que operava diretamente sob o comando do então ministro da Defesa. A cooperação, embora não oficializada, ocorreu enquanto o antigo secretário de Estado, que se demitiu do cargo, estava a serviço do gabinete de Gomes Cravinho, segundo documentos, emails e testemunhos revelados à Visão. O ministro, que manteve o caso em sigilo, admitiu os factos quando questionado durante audição na Comissão de Defesa da Assembleia da República.

Leia a notícia completa na Visão (acesso pago).

Greves já provocaram supressão de quase 26 mil comboios

As greves e os protestos no setor ferroviário levaram a um aumento significativo na supressão de comboios nos primeiros seis meses de 2023, totalizando cerca de 26 mil ligações a menos do que no mesmo período de 2022. A taxa de pontualidade caiu para apenas 78%, a mais baixa desde 2018. Um acordo assinado entre a CP e o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante desconvocou uma greve planeada para agosto. A CP já recebeu um total de 27 pré-avisos de greve ao longo deste ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Controlo de rendas “tem efeitos negativos e reduz oferta”

O controlo de rendas e medidas restritivas no mercado habitacional devem ser controlados, segundo o estudo “A crise da habitação nas grandes cidades – uma análise” da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS). É recomendada, por outro lado, uma abordagem apoiada em soluções estruturais e previsíveis para resolver os problemas habitacionais. O apoio à habitação deve ser temporário e as restrições ao alojamento local devem ser aplicadas localmente. O estudo destaca ainda que os estrangeiros têm um impacto limitado no mercado e que é necessário promover a estabilidade e desburocratização para incentivar investimentos no setor habitacional.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Subsídios para janelas e painéis solares excluem arrendatários e segundas habitações

A nova edição do programa Edifícios + Sustentáveis destinará 30 milhões de euros para melhorias na eficiência energética das habitações em Portugal. Mas os arrendatários e os proprietários de segundas habitações não poderão candidatar-se a estes apoios. Apenas os proprietários das habitações poderão submeter as candidaturas, escreve o Expresso. A plataforma de candidaturas abrirá em agosto e seguirá até outubro, abrangendo apenas habitações permanentes.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

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Altice. Empresário de Braga confessa pagamentos a Alexandre Fonseca

  • ECO
  • 27 Julho 2023

Ex-CEO da Altice Portugal terá recebido 380 mil euros em 2018 e 110 mil euros em 2017, por acordo entre Hernâni Vaz Antunes e Armando Pereira, através de sociedades nos EAU e contra faturas falsas.

Ouvido durante três dias pelo juiz de instrução Carlos Alexandre, o empresário bracarense Hernâni Vaz Antunes confessou grande parte dos factos que lhe vinham imputados pelo Ministério Público e identificou também os vários beneficiários de muitos dos pagamentos indevidos que realizou para ganhar mercados e contratos.

A notícia é avançada pelo Público esta quinta-feira, que inclui na lista dos beneficiários destes pagamentos indevidos também o ex-presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca — também foi alvo de buscas a 13 de Julho, mas ainda não foi constituído arguido –, a par do cofundador do grupo, Armando Pereira, do seu genro Yossi Benchetrit, diretor de compras da Altice Estados Unidos, e de Akim Boubazine, ex-CEO da Altice Estados Unidos.

De acordo com o mesmo jornal, que cita dados da investigação, Alexandre Fonseca, que se afastou do cargo de presidente da administração da Altice USA a 15 de julho, terá alegadamente recebido 380 mil euros em 2018 e 110 mil euros em 2017, por acordo entre Hernâni Vaz Antunes e Armando Pereira, através de sociedades dos Emirados Árabes Unidos e contra faturas falsas. Terá ainda comprado ao empresário bracarense por 200 mil euros uma moradia avaliada em um milhão de euros.

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BPI lança academia para captar novos talentos em Inteligência Artificial

Em setembro arranca o programa de formação em IA, chamado Academia DTI, que inclui também estágios remunerados. Há 16 vagas para os futuros data scientists do banco.

Ciente de que é uma área que está já a revolucionar o setor bancário e que terá um impacto transformador na capacidade de servir os clientes, o BPI está empenhado em potenciar a área de Inteligência Artificial (IA) do banco. Precisa dos melhores talentos e, para isso, a estratégia delineada passa por formá-los já ‘dentro de casa’. Em setembro arranca um programa de formação em IA, chamado Academia DTI (Data, Transformação, Impacto), com a duração de 12 meses. Além da formação, está incluído um estágio remunerado que consiste no desenvolvimento prático de uma atividade funcional numa área core do banco. Há 16 vagas para os futuros data scientists do BPI.

“A Academia DTI tem como objetivo captar novos talentos para a área da Inteligência Artificial do BPI. (…) Trata-se de uma aposta diferenciadora do BPI numa área que está a revolucionar o setor bancário e terá um impacto transformador na capacidade de servir os nossos clientes, permitindo níveis de personalização, eficiência e de serviço ímpares”, explica Ricardo Chaves, diretor executivo do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA), que tem como missão a transformação do BPI em “AI first”, em declarações ao Trabalho by ECO.

“O programa de formação tem a duração de 12 meses e é remunerado. Os primeiros três meses são dedicados à aquisição de competências em áreas centrais da Inteligência Artificial, muito focado na preparação dos data scientists para um contexto de utilização de machine learning industrial e em escala. A formação será composta por um programa único e exclusivo, desenhado à medida e certificado, lecionado por entidades do mundo académico e tecnológico de topo, incluindo a integração em equipas do CEIA, em ambiente real. Segue-se um estágio de nove meses, no qual os participantes trabalharão integrados nas equipas que estão a conduzir os casos de uso que fazem parte do plano de transformação do banco”, detalha o responsável.

Ricardo Chaves é o diretor executivo do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA) do BPI

O público alvo são jovens finalistas e recém-diplomados de disciplinas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), que procuram trabalhar na área da Inteligência Artificial, em campos como advanced analytics, machine learning, deep learning, natural language processing e generative AI.

O banco considera que os perfis STEM são, tipicamente, os que estão mais preparados para entrarem num contexto industrial e de escala como o que está a ser implementar no BPI. “Esta é uma atividade tecnicamente exigente e que não é possível realizar com qualidade e impacto sem bases técnicas sólidas”, acredita Ricardo Chaves.

Mas salienta: “Existem sempre casos que, não vindo de um percurso académico tão ‘óbvio’, têm um talento, ou desenvolveram paralelamente algumas competências base, que os tornam aptos para um desafio como este. Quando assim é, ganhamos também em diversidade de perfis, sem compromisso da qualidade pretendida, o que valorizamos muito. Nessa medida, encorajamos todos os candidatos de diferentes origens, que se sintam capacitados, a se inscreverem e realizarem os testes de aptidão.”

Para esta primeira edição da Academia DTI existem 16 vagas. Os interessados podem obter mais informações e aceder ao processo de candidatura aqui.

O programa de formação, que vai decorrer presencialmente, arranca a 18 de setembro, estando prevista uma semana de pre-work em modo remoto a iniciar a 11 de setembro.

Impacto da IA na gestão de talento

O Centro de Excelência em Inteligência Artificial tem a missão de transformar o BPI em “AI first”, promovendo a adoção generalizada e em escala de IA em todas as funções chave do banco. Uma estratégia que acaba por impactar a atração e retenção de talento, mas que Ricardo Chaves acredita ser um trunfo.

“Admitimos que o nosso posicionamento aumente muito o interesse dos candidatos em juntar-se a esta equipa e ao nosso projeto. No BPI, os data scientists são integrados em equipas multidisciplinares que asseguram a entrega dos casos de uso transformacionais em todas as suas dimensões, as quais vão muito além do mero desenvolvimento de modelos. Um caso de uso, para se tornar realidade, implica muitas vezes evoluções tecnológicas, transformação de processos, testes de negócio, desenvolvimento de novos produtos e abordagens, sendo os candidatos parte da equipa integrada que tem a responsabilidade de transformar a operação do banco e garantir que se atinge o impacto pretendido”, explica.

“A sensação de relevância e obra feita que resulta de estar próximo do impacto torna a experiência que se vive no BPI diferenciadora relativamente a um ambiente mais teórico ou distante dos clientes finais“, defende o diretor executivo do CEIA.

Uma parte muito significativa desta transformação passa por desonerar os colaboradores de trabalhos burocráticos e de menor valor acrescentado, libertando-os para atividades de relacionamento e aconselhamento, onde fazem a diferença.

Ricardo Chaves

Diretor executivo do CEIA do BPI

Também ao nível das próprias funções dos colaboradores, o impacto da IA já começa a ser sentido. “Uma parte muito significativa desta transformação passa por desonerar os colaboradores de trabalhos burocráticos e de menor valor acrescentado, libertando-os para atividades de relacionamento e aconselhamento, onde fazem a diferença”, explica Ricardo Chaves.

“No BPI temos uma preocupação permanente em servir sempre melhor os nossos clientes. Isso significa servi-los de forma mais personalizada, com ofertas que lhes interessam e aconselhamento contextualizado, nos canais da sua preferência. Ao mesmo tempo, procuramos que a utilização dos serviços do banco seja o mais simples e intuitiva possível, acessível a qualquer hora e em qualquer canal. A inteligência artificial tem enorme impacto na nossa capacidade coletiva de atingir estes objetivos, existindo em todos os colaboradores uma enorme convicção de que a mesma lhes permitirá fazer mais e melhor pelos clientes”, continua.

Áreas como o serviço a clientes (designadamente, conversacionais), marketing e vendas (produção de conteúdos, desenvolvimento de produtos e abordagens comerciais), desenvolvimento de software (programação através de instruções em linguagem natural, conhecida como ‘prompting’) e R&D (por exemplo comparação de produtos e sistematização de informação) verão o seu modelo de operação ser profundamente transformado, e num prazo muito curto, estima o responsável pelo CEIA.

E acrescenta: “Em muitas destas áreas, só serão produtivas as pessoas que se tenham adaptado a trabalhar com recurso à Inteligência Artificial, exigindo das mesmas uma enorme abertura para o desenvolvimento de novas competências e adaptação a outras formas de trabalhar.”

“Riscos relevantes na sombra das enormes oportunidades”

Questionado sobre o uso do ChatGPT — que já foi proibido em algumas empresas — Ricardo Chaves recorda que estamos a falar de uma área nova e, como tal, acarreta “riscos relevantes na sombra das enormes oportunidades que descobre”.

Para já, o banco está “proativamente a identificar as áreas de maior impacto e a levantar os casos de uso prioritários, em paralelo a um esforço de identificar quais as condições (infraestrutura, regras de utilização e controlo, ética) que assegurem que os riscos de utilização desta tecnologia estão sempre identificados e controlados“, avança.

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Washington e Kiev tentam encontrar rotas terrestres para produtos agrícolas

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

Rotas terrestres podem ser a alternativa para a exportação de produtos agrícolas da Ucrânia, na sequência da saída da Rússia do acordo do Mar Negro.

As autoridades norte-americanas e ucranianas, juntamente com os seus parceiros e aliados, estão a trabalhar em conjunto para encontrar rotas terrestres alternativas para a exportação de produtos agrícolas, na sequência da saída da Rússia do acordo do Mar Negro.

“Estamos a trabalhar com os nossos parceiros da União Europeia, com a Ucrânia e outros parceiros europeus para ver se existem outras formas de fazer chegar os cereais ao mercado (internacional) por via terrestre”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança dos EUA, John Kirby.

Kirby reconheceu que o transporte terrestre “não é muito eficiente” e que a melhor forma de exportar mercadorias é “através das rotas marítimas”. “Mas estamos a trabalhar para ver o que podemos fazer”, acrescentou Kirby, segundo a CNN.

Na semana passada, a Rússia confirmou a sua decisão, há muito anunciada, de não renovar o acordo sobre a exportação de produtos agrícolas a partir dos portos ucranianos do Mar Negro, uma decisão que foi amplamente criticada e que poderá provocar crises alimentares em países vulneráveis.

A saída da Rússia do acordo – assinado com a Ucrânia em julho de 2022 com a mediação da Turquia e da ONU – foi acompanhada de numerosos ataques aéreos a cidades portuárias, especialmente Odessa, localizada no extremo sudoeste da Ucrânia.

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