Sofia Ferreira assume direção-geral da Organon Portugal

A profissional integrou a equipa da multinacional farmacêutica especializada na saúde da mulher em 2021, como diretora de marketing e vendas, e foi uma das fundadoras da empresa em Portugal.

Sofia Ferreira é a nova managing director da Organon Portugal, substituindo Ricardo Oliveira, que assume o cargo de commercial innovation, acceleration and strategy lead na estrutura internacional. A profissional integrou a equipa da multinacional farmacêutica especializada na saúde da mulher em 2021, como diretora de marketing e vendas, e foi uma das fundadoras da empresa em Portugal.

“Estou muito grata pela oportunidade de liderar a equipa fantástica da Organon Portugal. Apesar de todos os desafios, vamos continuar a trabalhar para contribuir para um dia a dia mais saudável para todas as mulheres”, comenta a nova responsável pelo mercado nacional.

Ao longo do seu percurso profissional, Sofia Ferreira desempenhou cargos de alta responsabilidade e liderança em gestão e marketing, tendo passado por empresas multinacionais, incluindo a Schering-Plough e a MSD.

A profissional é ainda professora convidada de marketing e comunicação do programa executivo HBE da AESE, assim como um membro ativo dos grupos de liderança feminina.

A nível académico, Sofia Ferreira é licenciada em Ciências Farmacêuticas, com formação em Marketing e um MBA pela AESE.

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Merytu chega ao Algarve para ligar talento ao setor turístico

Startup já tem fechadas 34 parcerias com empresas da região, como o grupo de restauração No Solo e os hotéis Vila Galé, tendo já cerca de 200 profissionais independentes inscritos na plataforma.

A Merytu, startup que liga o talento às empresas da restauração e da hotelaria, expandiu para o Algarve, tendo já fechado 34 parcerias, entre as quais os hotéis Vila Galé, e cerca de 200 profissionais disponíveis para trabalhar na região.

A solução tecnológica já estava disponível na zona Norte (Grande Porto e Braga), no Centro do país (Coimbra e Grande Lisboa) e iniciou, recentemente, a sua operação no Algarve, coincidindo com a época alta do turismo na região.

“De entre os 30 parceiros no Algarve destaca-se na restauração o grupo Nosolo e na hotelaria parceiros como o grupo dos hotéis Real ou Vila Galé. Neste momento, temos dezenas de gigs já disponíveis para barman, empregado de mesa, copeiro, cozinheiro, host, promotor e ajudante de cozinha”, adianta João Silva Santos, CEO da Merytu, em declarações ao Trabalho by ECO. Ao todo, a plataforma tem cerca de 154 ofertas de emprego disponíveis.

“Todo o processo, desde a inscrição à realização de gigs, não tem qualquer custo, oferece um seguro de trabalho para cada serviço realizado e o customer service da Merytu está disponível para garantir apoio a todos os envolvidos, sete dias por semana”, refere ainda.

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Altice International suspende “vários” gestores, representantes legais e trabalhadores em Portugal

Grupo que manda na Altice Portugal anunciou que pôs de licença "vários" representantes legais, gestores e trabalhadores no país, mas também noutros mercados, por estarem ligados à Operação Picoas.

A Altice International suspendeu “vários” representantes legais, gestores e trabalhadores em Portugal, mas também noutros mercados, à luz das suspeitas que estão a ser investigadas na chamada Operação Picoas, anunciou a empresa num comunicado esta quarta-feira. A decisão mantém-se enquanto decorrer a investigação judicial.

“A Altice International e suas afiliadas colocaram de licença vários representantes legais, gestores e trabalhadores chave em Portugal e no estrangeiro enquanto esta investigação é conduzida”, lê-se na nota. O grupo avança também que a investigação interna que tinha sido anunciada pela Altice Portugal abrange ainda “outras jurisdições” além do mercado português.

O ECO perguntou a fonte oficial da Altice Portugal se esta decisão abrange algum membro da atual Comissão Executiva da dona da operadora Meo, que é encabeçada pela presidente executiva Ana Figueiredo. Encontra-se a aguardar resposta.

Ainda segundo o comunicado da Altice International, a holding “toma nota” de que as autoridades portuguesas “identificaram” que a Altice Portugal “foi alegadamente defraudada como resultado de práticas lesivas e má conduta de certos indivíduos e entidades externas”. Nesse sentido, sublinha, a Altice Portugal “é vítima de fraude”.

Além da suspensão de funções de pessoal relacionado com os factos sob investigação, o grupo avança que, “com efeito imediato”, vai “rever e reforçar os processos de aprovação em todas as aquisições, pagamentos, ordens de compra e processos relacionados tanto em Portugal como ao nível da Altice International”. Mais: “A Altice International e suas afiliadas estão atualmente a avaliar os próximos passos apropriados com os respetivos conselheiros legais e vai considerar todas as opções legais, em todas as jurisdições.”

Por fim, a Altice International garante, nesta comunicação, que “continua a operar as suas atividades” de forma “normal” e “continuará a conduzir negócios com a mais alta integridade e no melhor interesse de todos os acionistas, com os clientes e os trabalhadores na frente”.

A Operação Picoas é o nome dado a uma investigação do Ministério Público conhecida na semana passada, depois de as autoridades terem promovido buscas em vários locais no país, incluindo na quinta do cofundador da Altice, Armando Pereira, e na residência do ex-líder da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, que até esta semana era co-CEO do grupo Altice a nível internacional.

As buscas culminaram na detenção de várias pessoas, incluindo o próprio Armando Pereira e um parceiro de negócios de longa data, Hernâni Vaz Antunes. Alexandre Fonseca, apesar de ter sido alvo de buscas, não foi detido, mas, como noticiou o ECO no fim de semana, provavelmente será constituído arguido.

A investigação centra-se na teia de fornecedores da Altice com ligações a algumas destas pessoas. Face às suspeitas e aos últimos desenvolvimentos, a Altice revelou esta segunda-feira que Alexandre Fonseca suspendeu funções executivas e não-executivas, para “proteger os interesses” da empresa.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h23)

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Governo dá apoio até 50 mil euros a agricultores do Norte e Centro para compensar prejuízos com mau tempo

Alijó, Carrazeda de Ansiães, Murça, Penedono, Sernancelhe, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Mêda. São estes os municípios que vão receber apoio extraordinário do Ministério da Agricultura.

O Ministério da Agricultura e Alimentação vai apoiar até um total de 50.000 euros os agricultores da região Norte e Centro do país, vítimas de “avultados” prejuízos nos pomares de macieiras e na cultura da vinha, na sequência das chuvas intensas acompanhadas de forte queda de granizo que ocorreram entre 27 de maio e 12 de junho deste ano.

Alijó, Carrazeda de Ansiães, Murça, Penedono, Sernancelhe, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa (região norte) assim como Mêda (centro) são as localidades abrangidas pelo apoio extraordinário do Ministério de Maria do Céu Antunes, publicado esta quarta-feira em Diário da República. Está previsto, assim um financiamento que “é assegurado pela respetiva DRAP [Direção Regional de Agricultura e Pescas], mediante transferência do orçamento do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral, até ao montante máximo de 50.000 euros”.

A ministra da Agricultura e Alimentação considera que “este apoio visa minimizar os custos imediatos que os agricultores tiveram para proteger as suas produções e plantas, bem como assegurar as produções futuras”.

Este apoio visa minimizar os custos imediatos que os agricultores tiveram para proteger as suas produções e plantas, bem como assegurar as produções futuras.

Maria do Céu Antunes

Ministra da Agricultura e Alimentação

Considerando tratar-se de um “contexto de excecional adversidade, reveste-se da maior importância e urgência a atribuição de um apoio que vise minimizar os danos verificados nas referidas explorações, até ao montante máximo de 55 euros por hectare de área abrangida.

Na prática, são 35 euros no máximo por hectare de área afetada para pomares de macieiras e vinha para pagamento de despesas realizadas — para efeitos de minimização dos prejuízos causados –, com a aquisição de adubos foliares e produtos fitofarmacêuticos. E mais 20 euros por hectare para cobrir os custos de aplicação dos adubos e produtos fitofarmacêuticos.

O despacho vem definir as regras de atribuição deste apoio extraordinário, nomeadamente no que concerne aos beneficiários e aos respetivos montantes, assim como às entidades intervenientes e aos procedimentos a adotar para a sua atribuição.

O Ministério vai ainda abrir a medida 6.2.2, que apoia a reposição do potencial produtivo, no âmbito do PDR 2020.

Em análise e em desenvolvimento estão novas medidas de apoio à prevenção e proteção de produções agrícolas que possam ser afetadas por intempéries, no futuro.

Os agricultores têm o prazo de 30 dias para solicitar este apoio extraordinário.

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Estado emite 1.250 milhões até 12 meses e paga mais de 3,2%

Ao fim de quatro meses de ausência, Portugal volta ao mercado de dívida de curto prazo através da realização de dois leilões a 6 e 12 meses. O custo das emissões ficou acima do que pagou em março.

Portugal voltou esta quarta-feira ao mercado de dívida de curto prazo pela emissão de 1.250 milhões de euros, através de dois leilões de Bilhetes do Tesouro a 6 e 12 meses promovidos pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

Na emissão de 6 meses, com maturidade a 19 de junho de 2024, o Estado pagou 3,28% para se financiar em 350 milhões de euros. Na maturidade a 12 meses, pagou 3,53% para se financiar em 900 milhões de euros através do lançamento de uma nova linha com maturidade a 19 de julho de 2024.

Nos últimos dois leilões com características semelhantes, realizados a 15 de março, o Tesouro pagou 2,89% para colocar no mercado 423 milhões de euros a 6 meses e 2,98% para se financiar em 300 milhões de euros a 12 meses.

Significa que, na emissão de 6 meses, o Estado teve de pagar 1,13 vezes mais do que em março, e a emissão a 12 meses resultou num custo 1,19 vezes acima do preço que pagou na emissão semelhante da última vez que foi ao mercado, há quatro meses.

Apesar de Portugal ver o seu prémio de risco subir, tem beneficiado do bom desempenho da economia e conseguido baixar o nível de endividamento, pelo que o aumento que temos vindo a assistir ainda não constitui um problema para as finanças nacionais”, refere Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa.

A emissão de 6 meses contou com uma procura 2,84 vezes acima da oferta e a emissão a 12 meses teve uma procura de 1,54 acima da oferta.

Segundo o Programa de Financiamento da República Portuguesa de 2023 para o terceiro trimestre, Portugal só voltará ao mercado a 20 de setembro, com a realização de dois leilões de bilhetes do Tesouro a 6 e 12 meses, com um montante indicativo entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.

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Sete países da Zona Euro têm taxa de inflação mais baixa do que Portugal

Eurostat confirmou abrandamento dos preços na região da moeda única em junho, com inflação a baixar para 5,5%. Apenas sete países têm uma taxa mais baixa do que a portuguesa.

Os preços dos bens e serviços que consumimos no dia-a-dia continuam a abrandar o ritmo de subida. A taxa de inflação na Zona Euro caiu para 5,5% em junho, menos 0,6 pontos percentuais em relação ao mês anterior, confirmou o Eurostat. Apenas sete países têm uma taxa mais baixa do que Portugal.

Trata-se do valor mais baixo desde janeiro de 2022, antes da guerra na Ucrânia perpetrada pela Rússia, o que levou a um disparo dos preços da energia, como os combustíveis, gás e eletricidade.

Apesar da redução da pressão inflacionista, depois do pico de 10,6% atingido em outubro do ano passado, o Banco Central Europeu (BCE) deverá continuar a apertar as condições financeiras das famílias e empresas e aumentar os juros na reunião agendada para final do mês e na próxima que se realizará em setembro. Desde junho do ano passado, o banco central já subiu as taxas em 400 pontos base.

O que acontece é que a inflação subjacente, aquela para a qual o BCE olha mais atentamente para a condução da sua política monetária, se mantém mais resistente: a taxa de inflação excluindo a energia, os bens alimentares não processados e álcool & tabaco aumentou 0,2 pontos percentuais para 5,5%. O BCE tem como objetivo atingir a estabilidade dos preços com uma taxa de inflação de 2% no médio prazo.

De acordo com o Eurostat, o abrandamento da inflação geral deveu-se sobretudo aos produtos energéticos, que registaram uma redução dos preços de 5,6% em junho. Já os produtos alimentares e o álcool & tabaco e os serviços deram o principal contributo para a inflação no mês passado, com o índice de preços nestas duas componentes a registarem variações de 11,6% e 5,4%, respetivamente.

Dentro da Zona Euro, a inflação continua a registar valores bastante diversos entre os 27 Estados-membros, variando entre a taxa de 1% registada no Luxemburgo e a taxa de 19,9% registada na Hungria. Quanto a Portugal, tem a oitava taxa mais baixa da área da moeda única, de 4,7%. Finlândia (4,1%), Chipre (2,8%), Grécia (2,8%), Dinamarca (2,4%), Espanha (1,6%), Bélgica (1,6%) e Luxemburgo apresentam uma taxa inflação inferior à taxa portuguesa.

(Notícia atualizada às 10h45)

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Vendas de automóveis elétricos na Europa ultrapassaram carros a diesel

  • Lusa
  • 19 Julho 2023

Os elétricos ultrapassaram os carros a diesel em junho, pela primeira vez, nas vendas de automóveis novos na Europa. Um em cada cinco elétricos novos vendidos no primeiro semestre eram da marca Tesla.

Os automóveis elétricos ultrapassaram os a diesel em junho, pela primeira vez, nas vendas de carros novos na Europa, anunciou a associação de fabricantes ACEA esta quarta-feira.

Com 158.000 veículos vendidos, os carros elétricos passaram de 10,7 para 15,1% de quota de mercado em um ano. As vendas dispararam sobretudo na Holanda, Alemanha, França e Bélgica.

Este aumento foi impulsionado principalmente pela Tesla, que reduziu os seus preços. Um em cada cinco veículos elétricos vendidos na Europa no primeiro semestre do ano pertence à marca de Elon Musk.

A venda de carros híbridos também teve um forte impulso, representando agora 24,3% do mercado, impulsionados pelas vendas na Alemanha, França e Itália. Já as vendas de híbridos recarregáveis (que podem ser carregados ligando a uma tomada ou terminal) caíram em um ano, obtendo 7,9% do mercado.

A gasolina continua a ser a principal energia dos carros vendidos na UE, com 36,3% das vendas em junho, um aumento de 11%.

Mercado recupera no semestre

Globalmente, as vendas de carros novos recuperaram na Europa no primeiro semestre do ano, com um aumento de 17,9% em 12 meses. Contudo, apesar dos 5,4 milhões de carros vendidos, o mercado abrandou em 21% comparativamente ao primeiro semestre de 2019, último ano de todos os recordes antes da pandemia de Covid-19.

“A evolução dos últimos meses mostra que a indústria automóvel europeia está a recuperar dos problemas logísticos causados pela pandemia”, sublinha a ACEA, em comunicado.

O mercado automóvel europeu voltou a crescer de forma sustentável desde agosto de 2022, quando a crise da Covid-19, combinada com a escassez de peças, incluindo componentes eletrónicos cruciais, o abalou.

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Continente vai alargar horário de algumas lojas em Lisboa durante JMJ

  • Lusa
  • 19 Julho 2023

"Face ao previsto aumento de fluxo de clientes durante a JMJ", o Continente vai alargar o horário de algumas lojas na região de Lisboa. Já a Auchan não vê necessidade de o fazer.

O Continente vai alargar o horário de algumas lojas na região de Lisboa, entre 31 de julho e 6 de agosto, “face ao previsto aumento de fluxo de clientes durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ)”.

Em resposta à Lusa, fonte oficial da cadeia de retalho referiu que iria “alargar o horário de fecho em algumas lojas da região de Lisboa, de 31 de julho a 6 de agosto, face ao previsto aumento de fluxo de clientes durante a Jornada Mundial da Juventude”.

Ainda assim, nos dias da JMJ, o Continente recomenda “que os clientes façam uma gestão dos horários por forma a evitarem as horas de maior afluência às lojas”, adiantando que os horários de abertura das lojas estão disponíveis e atualizados no site da marca ou no Google Maps.

A mesma fonte disse que, “tendo em conta o impacto de um evento destas dimensões na cidade de Lisboa“, prevê “uma maior afluência” às lojas, “sobretudo de peregrinos e turistas”, mas garantiu que o Continente está preparado “para responder às necessidades dos […] clientes habituais e dos visitantes”.

Por sua vez, a Auchan disse que, “relativamente aos horários das lojas, ficarão iguais — hipers e lojas my Auchan”, mas recordou que “é parceira da JMJ no kit peregrino, disponibilizando refeições adaptadas às várias dietas (opções de carne, peixe e vegetariana) e respeitando também a tendência alimentar sazonal”.

Segundo a marca, “em relação à afluência às lojas, é difícil prever. Porém, todas estarão previamente preparadas para um aumento de clientes no decorrer deste evento”.

Também a espanhola Mercadona adiantou que os seus horários não se irão alterar neste período, lembrando que ainda não existem lojas Mercadona nos concelhos de Lisboa e Loures.

A Lusa contactou mais redes de supermercados em Portugal e encontra-se à espera de resposta.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a JMJ, com o Papa Francisco, de 1 a 6 de agosto. As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.

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Marco Galinha reforça na Global Media e negoceia com novo investidor

  • ECO
  • 19 Julho 2023

Dono do Grupo Bel reforçou a participação na Global Media com um aumento de capital de 1,5 milhões de euros. Está em negociações com novo investidor internacional.

O Grupo Bel, de Marco Galinha, passou a deter 50,2% da Global Media, dona de marcas como Jornal de Notícias, Diário de Notícias e TSF, através de um aumento de capital de 1,5 milhões de euros. A notícia foi avançada esta quarta-feira pelo Jornal Económico (acesso pago), que refere que o aumento de capital é apenas um primeiro passo numa operação maior: o empresário está em “negociações avançadas” com outro investidor internacional, que deverá passar a deter uma participação significativa no mesmo veículo do Grupo Bel que controla a Global Media.

Segundo o jornal, primeiro o capital foi reduzido em 20 milhões de euros para cobrir prejuízos de anos anteriores, cumprindo uma deliberação da assembleia geral de 26 de junho. Depois, foram emitidas novas ações com o valor nominal de 3,73 euros, no montante total de 1,5 milhões. Essas ações foram subscritas pela Páginas Civilizadas Lda., que controla diretamente 41,5% do capital, mas detém a totalidade de outra empresa, a Grandes Notícias Lda., a qual é dona de 8,7% do grupo de media. Controlam, em conjunto, mais de metade do capital e o restante pertence aos acionistas José Pedro Soeiro (20,4%) e Kevin Ho (29,35%).

A entrada de um novo investidor internacional deverá levar ao lançamento de uma estratégia de internacionalização da Global Media, acrescenta o Jornal Económico, centrada nos países de língua portuguesa e reforçar o portefólio em Portugal. Resultará ainda na reconfiguração da administração da empresa a partir de setembro, já depois de, nesta terça-feira, Paulo César Lima de Carvalho ter sido nomeado para a administração, por indicação do Grupo Bel.

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Portugueses queriam estar o dobro dos dias em teletrabalho

  • ECO
  • 19 Julho 2023

Portugueses trabalham remotamente 0,8 dias por semana, mas queriam estar 1,9 dias em teletrabalho, segundo um inquérito do instituto alemão Ifo feito em 34 países.

Os trabalhadores portugueses queriam estar 1,9 dias em teletrabalho, pouco mais do dobro do que exercem efetivamente — em média, 0,8 dias de trabalho remoto por semana — e abaixo da média de 0,9 dias dos 34 países que foram alvo de um estudo do instituto alemão Ifo, contemplando 42.426 trabalhadores, avança esta quarta-feira o Jornal de Negócios.

Contudo, as empresas portuguesas inquiridas só estão disponíveis para permitir 0,7 dias por semana de trabalho remoto, o que representa menos até do que os 0,8 dias que atualmente os trabalhadores têm.

Este inquérito do Ifo, que decorreu nos meses de abril e maio, conclui ainda que os níveis de teletrabalho são mais elevados nos países anglo-saxónicos. Mais, 67% dos inquiridos responderam que atualmente o regime de trabalho é totalmente presencial na empresa, 26% dizem ter um regime híbrido e apenas 8% dos trabalhadores responderam que o regime é totalmente remoto.

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Burger King reforça rede. Tem 400 vagas e investe 14 milhões em nove restaurantes

Plano de expansão para este ano prevê a criação de perto de 250 postos de trabalho. Até junho, a cadeia de restauração já reforçou a equipa com 100 novos postos de trabalho.

O Burger King está a reforçar a sua rede de restaurantes e até ao final do ano quer abrir nove espaços, num investimento a rondar os 14 milhões, estando prevista a criação de cerca de 250 postos de trabalho. Para responder à expansão da rede, e reforçar as atuais equipas na época estival, a cadeia de restauração rápida está a contratar: tem 400 vagas para várias funções e zonas do país.

“O Burger King é uma empresa dinâmica, em constante crescimento e evolução. Estamos a crescer a um ritmo muito rápido em Portugal, triplicámos a nossa dimensão desde 2015. Dispomos de ofertas flexíveis que se adaptam às necessidades e circunstâncias de cada candidato, há oportunidades para quem quer crescer e iniciar o seu plano de carreira, contratos temporários, entre outras modalidades”, começa por dizer António Marques, diretor-geral do Burger King Portugal, ao Trabalho by ECO.

“Somos uma grande família, temos uma força de trabalho diversificada, apostamos em jovens talentos e promovemos a igualdade de oportunidades. No Burger King acreditamos na progressão na carreira. É possível iniciar como operacional e chegar a gerente de restaurante”, reforça o gestor.

14 milhões de investimento este ano

Desde o ano passado sob a alçada da Restaurant Brands Iberia (RBI), após a compra da Ibersol pela empresa espanhola por 260 milhões, a marca de restauração rápida tem um plano de crescimento para Portugal, mercado onde já detém 177 restaurantes e emprega mais de 5.000 pessoas. Até 2025, quer abrir cerca de 100 restaurantes, num investimento de 150 milhões de euros e criar mais 3.000 empregos.

Os primeiros nove restaurantes desta nova fase da companhia no mercado português deverão abrir até ao final do ano, num investimento na ordem dos 14 milhões de euros, criando mais de duas centenas de postos de trabalho.

“Cada espaço implica um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros. Temos nove aberturas planeadas até ao final do ano, o que, a concretizar-se, representa um investimento de 14 milhões de euros. Trata-se de aberturas planeadas que poderão ser adiadas para 2024″, refere António Marques.

“O investimento em cada um dos restaurantes pressupõe um modelo freestanding, tipo chalé, formato que permite concentrar os diferentes canais de venda, com maior espaço e acessibilidade para os clientes”, esclarece o diretor-geral da cadeia em Portugal.

250 novos postos de trabalho este ano

“São 25-30 novas vagas por restaurante, quando o serviço de entrega ao domicílio estiver ativo, pelo que, com estas aberturas criaremos aproximadamente 250 novos postos de trabalho“, adianta António Marques quando questionado sobre os postos de trabalho criados com estas aberturas.

Para responder ao plano de expansão, bem como para reforçar as atuais equipas na época de verão, a cadeia de restauração rápida está a avançar com um processo de recrutamento. Tem 400 vagas que pretende preencher até ao final do ano.

Operadores, distribuidores e equipas de direção de restaurantes são algumas das vagas disponíveis em todo o país. Zona de Lisboa e Sul do Tejo apresenta o maior número de vagas (150), seguidas do Grande Porto e Zona Centro (ambas com 100 vagas cada), com as restantes 50 para outras zonas do país.

Há oportunidades para quem quer ter uma ocupação de verão ou uma atividade em part-time para complementar os estudos ou uma outra atividade laboral, e outras para quem pretende integrar e crescer dentro da cadeia.

Os novos colaboradores irão juntar-se aos mais de 100 profissionais já contratados no primeiro semestre do ano.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 19 de julho

  • ECO
  • 19 Julho 2023

Ao longo desta quarta-feira, 19 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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