Câmara de Matosinhos colabora com PJ nas buscas relacionadas com contratação pública

  • Lusa
  • 6 Julho 2023

A Câmara Municipal de Matosinhos está a colaborar com a Polícia Judiciária, que está a realizar buscas no município no âmbito de "processos de contratação pública", disse fonte da autarquia.

A Câmara Municipal de Matosinhos está a colaborar com a Polícia Judiciária, que está a realizar esta quinta-feira buscas no município no âmbito de “processos de contratação pública“, disse fonte da autarquia.

Em comunicado, a Câmara de Matosinhos, no distrito do Porto, refere que inspetores da PJ estão nas instalações da autarquia desde o início da manhã a “consultar documentação relativa a processos de contratação pública”, ligados aos departamentos de Obras e de Património.

“A Câmara Municipal de Matosinhos encara com naturalidade este tipo de procedimentos por parte das entidades judiciais, estando a colaborar com os inspetores da Polícia Judiciária em todas as suas solicitações”, garante a autarquia liderada pela socialista Luísa Salgueiro.

Fonte judiciária adiantou à Lusa que a PJ estava naquela autarquia a realizar buscas para confirmar a veracidade de uma denúncia anónima visando funcionários.

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Cabaz IVA zero fica mais barato pela quarta semana consecutiva

Na última semana, o cabaz "IVA zero" monitorizado pela Deco ficou 78 cêntimos mais barato. É a quarta semana consecutiva de alívio e já desceu 11 euros desde o início da medida.

O preço do cabaz de bens essenciais de um conjunto de produtos alimentares abrangidos pelo IVA zero ficou apenas 78 cêntimos mais barato na última semana, passando a custar 127,76 euros, segundo os cálculos da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). É a quarta semana consecutiva de alívio de preço.

Em causa está a monitorização de 41 dos 46 alimentos – que incluem o peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, leite, queijo ou manteiga –, que desde 18 de abril passaram a estar isentos de IVA, na sequência do acordo tripartido entre Governo, distribuição e produção.

A 28 de junho, o cabaz IVA zero da Deco custava 128,54 euros. Uma semana depois, esta quarta-feira, custava 127,76 euros. Contas feitas, trata-se de uma redução de apenas 78 cêntimos, ou 0,62%. Foi a quarta semana consecutiva de alívio no preço deste cabaz, depois de, na semana de 7 de junho, ter subido quase um euro.

Já se a comparação for feita com o dia anterior ao arranque da medida, 17 de abril, a diferença é mais significativa: o cabaz ficou 11,01 euros mais barato desde essa data, o que se traduz num alívio de quase 8%.

Atum, alface e queijo entre os produtos com maiores subidas

Na última semana, a posta de atum em óleo vegetal foi o produto que mais subiu de preço, tendo registado um aumento de 12% (mais 16 cêntimos) face à semana anterior. Segue-se a alface frisada (+10%), o queijo curado fatiado embalado (+7%), a maça gala (+6%), a laranja e a couve-flor (ambos +3%), o bife de peru e o lombo de porco sem osso (ambos +2%) e os brócolos e as costeletas de porco (ambos +1%).

Já em termos de categorias de produtos, os congelados foram os que mais beneficiaram com a entrada em vigor desta medida, dado que uma cesta destes produtos recuou 14,32% (menos 2,29 euros), passando a custar 3,08 euros. Segue-se a mercearia, cujo preço recuou 12,17% (menos 2,71 euros), passando a custar 19,59 euros; o peixe, que cedeu 10,90% (menos 3,80 euros) para 31,07 euros; os laticínios, que baixaram 7,55% (menos 1,06 euros) para 13,03 euros; a carne, que recuou 5,61% (menos 2,29 euros) para 38,60 euros); e, por fim, a fruta e legumes, cuja cesta caiu 2,71% (menos 62 cêntimos) para 22,40 euros.

Paralelamente, a Deco faz ainda a monitorização ao habitual cabaz de bens essenciais, que engloba 63 produtos e que inclui alguns produtos também abrangidos pelo IVA zero. E, tal como cabaz IVA zero, na última semana este cabaz de bens alimentares voltou a descer pela segunda semana consecutiva. Só na última semana, isto é, entre 28 de junho e 5 de julho, o custo do cabaz ficou 2,43 euros (-1,12%) mais barato, passando a custar 214,07 euros. Ainda assim, se a comparação for feita com igual período do ano passado, este está 7,28 euros (3,52%) mais caro.

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Famalicão será Região Europeia Empreendedora 2024

Vila Nova de Famalicão será Região Europeia Empreendedora 2024, anunciou, em Bruxelas, o Comité das Regiões Europeu. Reconhecida dinamização económica, internacionalização e inovação.

“A atribuição a Vila Nova de Famalicão do estatuto de Região Europeia Empreendedora 2024 é o melhor testemunho da vitalidade económica do nosso território e o reconhecimento do mérito das nossas políticas públicas, nomeadamente de estímulo ao empreendedorismo”, começou por afirmar o autarca famalicense, Mário Passos, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Com esta distinção — que foi anunciada, esta quinta-feira, pelo Comité das Regiões Europeu, durante a 156.ª sessão deste órgão consultivo, –, Vila Nova de Famalicão passa a ser o primeiro território da região Norte de Portugal a integrar o grupo de cidades e regiões europeias que recebem este galardão.

Para o autarca Mário Passos, “este prémio é o corolário de décadas de trabalho, dedicação e perseverança, e que teve vários protagonistas, nomeadamente os empresários, os trabalhadores, o poder local, escolas, e centros tecnológicos e de investigação”. O autarca social-democrata manifestou, por isso, gratidão “a todos os agentes económicos do concelho pela força motriz que empregam no território.”

Este prémio é o corolário de décadas de trabalho, dedicação e perseverança, e que teve vários protagonistas, nomeadamente os empresários, os trabalhadores, o poder local, escolas, e centros tecnológicos e de investigação.

Mário Passos

Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

“A Região Empreendedora Europeia é um projeto que identifica, e recompensa as regiões e os municípios da UE que revelam uma estratégia política extraordinariamente empreendedora e inovadora, independentemente da sua dimensão, riqueza e competências”, fundamentou o Comité das Regiões Europeu.

Este órgão consultivo — constituído por representantes eleitos de autoridades regionais e locais dos 27 países da UE — adianta que esta distinção se destina às “regiões ou aos municípios que apresentem o plano de prospetiva mais credível, inovador e promissor“. Como é o caso da cidade minhota que vê reconhecidas as “dinâmicas do Famalicão Made IN e do Famalicão Created In, do processo de internacionalização, das ações desenvolvidas na área da governança e das parcerias institucionais, nomeadamente na elaboração e desenvolvimento do Plano Estratégico Famalicão.30″, avança o Comité das Regiões. Este órgão consultivo também teve em conta, justificou, “a força exportadora e produtora do concelho e o crescimento dos centros tecnológicos e universidades presentes no território”.

O edil Mário Passos não tem dúvidas de que a “Região Europeia Empreendedora 2024 traz a Famalicão novas sementes a uma terra já de si fértil, potenciando um ADN empreendedor, um ecossistema propício à inovação e uma visão de futuro coletivo”.

Este reconhecimento vai incentivar ainda mais à dinamização da indústria, dos centros tecnológicos, das universidades e das escolas, assim como ao “apoio às startups e Pequenas e Médias Empresas a posicionarem-se nas grandes transformações globais, beneficiando de financiamento europeu”, realçou o autarca famalicense.

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Lagos volta a apostar em campanha #WhereAreYouJoao

A campanha foi desenvolvida pela agência Central de Informação e marca presença sobretudo no digital, tanto a nível nacional como internacional.

Depois de “um grande sucesso” em 2021, a Câmara Municipal de Lagos aposta novamente na campanha #WhereAreYouJoao para “amplificar a notoriedade e o reconhecimento do território enquanto destino turístico de referência nacional e internacional“.

A nova campanha celebra assim o “regresso” do blogger João Cajuda a diversos locais do concelho algarvio, de forma a ilustrar Lagos e algumas das suas valências, como as praias e a natureza, os cenários pitorescos ou a vida noturna. A cultura e a gastronomia, também não são esquecidas.

Esta campanha é mais um sinal do nosso empenho em promover e valorizar Lagos a partir das experiências únicas que proporcionamos às pessoas que nos visitam e que certamente, tal como o João, poderão funcionar como excelentes embaixadores do destino”, afirma Hugo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Lagos, citado em comunicado.

A escolha de João Cajuda, por sua vez, “representa a forma como o município pretende ser percecionado: um concelho tranquilo, com grande diversidade de opções e extremamente fotogénico, aliás como os destinos que o blogger costuma visitar”, refere-se em nota de imprensa.

A campanha, que conta com uma duração de três meses, é desenvolvida na íntegra pela Central de Informação e marca presença no sobretudo em digital (tanto a nível nacional como europeu).

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Português Bynd VC investe em femtech dedicada à saúde menstrual

Nos primeiros 12 meses após o lançamento, a Guud Woman gerou 1,2 milhões de euros em receitas correntes. Tem uma comunidade com mais de 30.000 membros.

O português Bynd Venture Capital coliderou a ronda de investimento seed de 1,7 milhões de euros da Guud Woman, femtech dedicada à saúde menstrual, a par da Coformac, da Lyssna e de um grupo de business angels, alargando o seu portefólio à área de saúde.

“É com grande orgulho que nos juntamos à missão da Guud Woman de melhorar a vida das mulheres através dos seus produtos excecionais e do seu apoio inabalável. Ao dar prioridade ao bem-estar das mulheres ao longo de todo o seu ciclo menstrual, a Guud está a fazer a diferença, de forma profunda, promovendo o conforto e um sentimento de pertença dentro de uma comunidade de apoio”, diz Francisco Ferreira Pinto, sócio da Bynd Venture Capital, citado em comunicado.

Unbundled.VC, a Upscalers e a Eden Ventures foram outros participantes de relevo na ronda seed. Com este investimento, a Guud Woman poderá “aumentar a equipa, expandir a sua presença em toda a Europa”, bem como desenvolver e a melhorar o seu modelo de cuidados prestando um “apoio melhor e mais personalizado às mulheres e contribuir com dados objetivos para o mundo da ciência e da tecnologia”.

Proposta de valor da femtech

Fundada em 2020 na Bélgica, por Morgane Leten e Jan Deruyck, a empresa nasceu da experiência pessoal de Morgane com a síndrome do ovário poliquístico (SOP), combinada com a sua formação em nutrição e fertilidade, tendo o projeto sido construído a partir de Portugal durante a pandemia.

Com foco na Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo, o projeto começou como uma comunidade de apoio para mulheres, proporcionando uma melhor compreensão dos seus ciclos menstruais. Hoje, “com base no feedback da comunidade e nas alegações de saúde aprovadas pelos reguladores europeus, a empresa fornece agora uma gama de suplementos sustentáveis, juntamente com uma equipa de especialistas que presta apoio em tempo real por chat sobre assuntos que vão desde a menstruação à gravidez“, pode ler-se em nota de imprensa.

“Desde o primeiro dia, a nossa visão para a Guud Woman foi ser muito mais do que uma empresa de suplementos. Queríamos capacitar as mulheres de forma holística, em parceria com uma equipa de peritos, entre os quais, parteiras, nutricionistas, médicos, farmacêuticos, ginecologistas e terapeutas de saúde sexual, o que nos permite oferecer um apoio e produtos apoiados em investigações científicas recentes”, afirma Morgane Leten.

“Com o apoio dos nossos investidores, podemos avançar para a próxima fase da nossa missão: fazer crescer a nossa plataforma de saúde menstrual para orientar e capacitar ainda mais mulheres em todo o mundo para que se possam sentir bem, todos os dias do mês”, diz a cofundadora da empresa, em comunicado.

Nos primeiros 12 meses após o lançamento a GuudWoman gerou 1,2 milhões de euros em receitas correntes, tendo hoje uma comunidade com mais de 30.000 membros, segundo dados partilhados pelo fundo.

“A empresa recebeu recentemente uma subvenção da União Europeia, reconhecendo as suas contribuições para a investigação no domínio da saúde menstrual.”

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Governo do Canadá suspende publicidade no Facebook e Instagram

A decisão - que envolve um investimento anual de 7,5 milhões de dólares - surge depois de a Meta e a Google terem bloqueado as notícias canadenses em resposta a uma lei aprovada pelo governo canadiano

O governo do Canadá anunciou que vai suspender todo a sua publicidade no Facebook e Instagram.

A decisão – que envolve um investimento publicitário anual de 7,5 milhões de dólares (cerca de 6,9 milhões de euros) – surge depois de a Meta e a Google terem bloqueado as notícias canadenses em resposta à lei aprovada pelo governo que requer que as plataformas tecnológicas compensem os meios de comunicação pelos seus conteúdos partilhados nas plataformas.

“Nós decidimos tomar a decisão necessária de suspender toda a publicidade do Governo do Canadá no Facebook”, referiu num tweet o ministro canadiano Pablo Rodriguez, acrescentando que “não podemos continuar a pagar por anúncios no Meta enquanto eles se recusam a pagar a sua justa quota parte aos meios de comunicação canadenses“.

A projeto de lei Online News Act, aprovado no último mês, está em fase de finalização. O objetivo passa por estabelecer regras de forma a fazer com que as plataformas tecnológicas – como a Meta ou a Google – negoceiem acordos comerciais e repartam dividendos com os meios de comunicação canadianos pelos seus conteúdos.

De acordo com o projeto de lei, a Google e a Meta arrecadam atualmente 80% de toda a receita de publicidade digital no Canadá, “dinheiro que costumava ser investido nos meios de comunicação do país, que davam notícias locais e regionais”, referiu Pablo Rodriguez noutra publicação no Twitter.

O governo do país da América do Norte mostra-se confiante de que ainda sejam possíveis negociações – conforme também referiu o ministro Rodriguez, ao afirmar que “acreditamos que existe um caminho e estamos dispostos a continuar a falar com estas plataformas”.

No entanto, Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, não demonstra sinais de recuo. Numa entrevista esta quarta-feira, Trudeau referiu que “isto não é apenas uma disputa pela publicidade, é uma disputa pela democracia“, acrescentando que “vai ao núcleo de uma sociedade livre e informada, capaz de tomar decisões responsáveis numa democracia”, conforme é citado pela MediaPost.

O objetivo do governo passa por equilibrar a divisão das receitas provenientes da publicidade no meio digital, que foram sendo gradualmente absorvidas pelas plataformas em detrimento dos jornais e publicações produtoras dos conteúdos.

Embora ainda não tenha comentado os desenvolvimentos recentes, a Meta já havia dito que as notícias no Canadá representam muito pouco valor económico para a empresa e que acredita que os meios de comunicação no país beneficiam da publicidade que recebem no Facebook e Instagram, refere a MediaPost.

O mesmo meio de comunicação adianta ainda que o Quebecor e a Cogeco Communications, duas das principais organizações de comunicação social, já anunciaram que também vão suspender a publicidade nas plataformas da Meta.

Desde 2008, fecharam mais de 450 meios de comunicação nos Canadá, 64 dos quais nos últimos dois anos, segundo a Reuters.

Também na Austrália já aconteceu uma situação similar, com a aprovação da The News Media Bargaining Code durante uma semana, por parte do governo australiano, lei desenhada para que as grandes plataformas tecnológicas presentes no país fossem obrigadas a pagar aos meios de comunicação locais pelos seus conteúdos. Esta ação levou a que a Meta banisse por completo das suas plataformas os meios de comunicação australianos, de forma a não ter de pagar pelos conteúdos. O boicote durou uma semana.

A Meta forçou assim uma renegociação dos termos da lei. Mais tarde, já com as negociações fechadas, o governo australiano considerou a lei um sucesso, apontando os cerca de 30 acordos comercias estabelecidos entre a Google e a Meta e os media australianos. Hoje são distribuídos anualmente cerca de 200 milhões de dólares (perto de 125 milhões de euros) pelos meios de comunicação locais.

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Agricultura flexibiliza candidaturas ao Pedido Único

Ministério justifica dificuldades com a implementação de um novo Quadro Financeiro Plurianual e consequentes adaptações dos serviços do Estado e dos próprios agricultores.

Depois dos alertas de atrasos na apresentação das candidaturas ao Pedido Único de Ajudas, o Ministério da Agricultura decidiu implementar um conjunto de medidas de flexibilização do processo, a nove dias do final do prazo.

“Quando faltam nove dias para terminar o prazo das candidaturas do Pedido Único (PU 2023), o Ministério da Agricultura e Alimentação apresenta este conjunto de medidas de flexibilização com o objetivo de ajudar os agricultores a finalizar a sua candidatura dentro do período estabelecido”, anuncia e comunicado o gabinete de Maria do Céu Antunes.

Entre as seis medidas que “vão permitir submeter, de forma mais ágil, as candidaturas ao Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC 23-27)”, decididas com “base o diálogo mantido com as Confederações” está a possibilidade de entregar ou retificar, até ao final de setembro, os planos de gestão do pastoreio, de fertilização ou de alimentação dos bovinos no regime ecológico. Uma data que se aplica também aos contratos de assistência técnica.

As candidaturas ao PEPAC têm sido mais um ponto de fricção entre os agricultores e o Ministério, que é acusado de negligenciar a operacionalização do PU2023. Há “uma gravíssima falha no funcionamento do sistema de candidaturas ao Pedido Único de Ajudas (PU2023)” e que “toda a operacionalização do PU2023 foi claramente negligenciada por parte do Governo, evidenciando uma flagrante falta de articulação na estrutura do Ministério da Agricultura”, denunciava a CAP em comunicado terça-feira.

O Ministério justifica as dificuldades — que já levaram à prorrogação do prazo até 14 de julho, para que todos os agricultores possam apresentar as suas candidaturas — com a “implementação de um novo Quadro Financeiro Plurianual e consequentes adaptações dos serviços da Administração Pública e dos próprios agricultores”. E garante que o “conjunto de constrangimentos” já foram identificados e a sua “resolução foi tida como uma prioridade”.

Os agricultores rejeitam qualquer responsabilidade nestes atrasos. Em comunicado conjunto enviado às redações, as quatro organizações de cúpula do setor agro em Portugal – AJAP, CAP, CNA e CONFAGRI — sublinham que “sem regras e procedimentos claros que permitam que o sistema de candidaturas ao Pedido Único funcione correta e eficazmente, as organizações representativas do setor ficam fortemente constrangidas na sua capacidade de atuação, não conseguindo os agricultores efetuar as suas candidaturas”. Sendo que, recordam, a definição das regras são “responsabilidade do Ministério da Agricultura”.

“Como resultado desta situação, a que somos alheios, a cerca de sete dias úteis do final da campanha, persiste por candidatar 68% da área definida como meta no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum. O número de agricultores que ainda não submeteram as suas candidaturas é superior a 40.000”, acrescentam, contrapondo os dados avançados pelo Ministério da Agricultura que na terça-feira davam conta da submissão de 140.500 mil candidaturas. “Por finalizar estão outras 20 mil que ficarão praticamente todas concluídas, depois da aplicação destas medidas. Recordamos, em 2022, se registaram cerca de 175 mil candidaturas”, disse fonte oficial do Ministério da Agricultura.

Veja as medidas de flexibilização introduzidas:

Ao nível dos regimes ecológicos

  • Possibilidade de entrega ou retificação do plano até ao final do mês de setembro, nos regimes ecológicos com exigência de planos como critério de elegibilidade, onde se incluem:

– Plano de gestão do pastoreio e de fertilização no regime ecológico “Maneio da pastagem permanente”;

– Plano de Fertilização no regime ecológico “Promoção da Fertilização Orgânica”;

– Plano de alimentação para o efetivo de bovinos de carne no regime ecológico “Melhorar eficiência alimentar animal para redução das emissões de gases com efeitos de estufa”.

  • Possibilidade de entrega dos contratos de Assistência Técnica até ao final do mês de setembro para efeitos da majoração nos regimes ecológicos “Maneio da pastagem permanente” e “Melhorar eficiência alimentar animal para redução das emissões de gases com efeitos de estufa” – Bovinos de leite e Bovinos de carne.
  • Possibilidade de entrega dos contratos de Assistência Técnica até ao final do mês de setembro, seja para cumprimento da condição de elegibilidade de formação no regime ecológico “Agricultura biológica” e no regime ecológico “Produção integrada – Culturas agrícolas”, seja para efeitos da majoração no regime ecológico “Agricultura biológica”.
  • Flexibilização nas condições de reconhecimento dos organismos de certificação do regime ecológico “Bem-estar animal”.

Ao nível das intervenções agroambientais e de clima

  • Possibilidade de entrega ou retificação da versão completa do Plano de Gestão do Pastoreio e de Fertilização da intervenção agroambiental e de clima “Conservação do solo — Pastagens biodiversas” até ao final do mês de setembro.
  • Possibilidade de apresentação de comprovativo de entrega das amostras de solo no laboratório até ao final do período de candidatura e de entrega de análises até ao final do mês de setembro para a intervenção “Conservação do solo — Enrelvamento”.

(Notícia atualizada às 18h53 com a reação dos agricultores)

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Portugal com maior aumento das vendas a retalho na Zona Euro em maio

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Julho 2023

O volume de negócios no comércio a retalho cresceu 3,2% em maio em relação a abril, alargando ainda mais a divergência face ao abrandamento que o setor tem registado na Zona Euro.

Portugal foi o país mais dinâmico da Zona Euro em maio no comércio a retalho. Enquanto na área do euro o volume de negócios do setor se manteve inalterado face a abril, em Portugal aumentou 3,2%, quando no mês anterior tinha descido 1,8%, segundo dados publicados esta quinta-feira pelo Eurostat.

A comparação homóloga face a maior de 2022 também reforça a ideia de que o setor em Portugal está a crescer, enquanto na Zona Euro a dinâmica é de queda: em relação a maio de 2022, o volume de negócios do comércio a retalho em Portugal cresceu 3% e na área do euro diminuiu 2,9%. Entre os países da moeda única, Portugal foi apenas superado por Espanha (7,3%) e Chipre (6,1%).

Esta divergência face à Zona Euro não ocorreu apenas em maio. Persiste desde o final do ano passado, com o volume de negócios do setor a crescer 6,1% em Portugal face a apenas 0,27% no espaço da moeda única.

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Por segmento retalhista, na área do euro, os produtos alimentares, bebidas e tabaco apresentaram uma descida de 0,5% face a abril, enquanto os combustíveis para automóveis decresceram 0,5% comparativamente ao mês anterior. O volume de negócios aumentou apenas para os produtos não alimentares (+0,1%), segundo o Eurostat.

Face a maio do ano passado, entre os países da moeda única, o volume do comércio a retalho diminuiu 3,5% para os produtos alimentares, bebidas e tabaco, 2,2% para os combustíveis para automóveis e 2,1% para os produtos não alimentares.

Comércio a retalho em queda também na UE

Na União Europeia (UE), o volume de negócios do comércio a retalho decresceu em maio, tanto em termos mensais como em termos homólogos — 3% e 0,1%, respetivamente.

Para os produtos alimentares, bebidas e tabaco, verificou-se um recuo de 0,3% do volume de negócios em maio face a abril, tendo-se mantido inalterado para os produtos não alimentares e aumentando 0,3% para os combustíveis para automóveis.

Entre os 27 Estados-membros do bloco, a Eslovénia (-5,3%), o Luxemburgo (-4,5%) e a Polónia (-3,7%) registaram as maiores descidas na variação em cadeia. Nos maiores aumentos do volume de negócios do retalho, apenas a Roménia (+3,3%) superou o desempenho Portugal, destaca o gabinete de estatísticas da UE.

O volume do comércio a retalho diminuiu, em termos homólogos, 3,5% nos produtos alimentares, bebidas e tabaco, 2,5% nos combustíveis para automóveis e 2,4% nos produtos não alimentares.

Os maiores decréscimos anuais no volume total do comércio a retalho foram registados na Eslovénia (-13,4%), na Hungria (-12,3%) e na Estónia (-9,6%), enquanto Espanha (+7,3%), Chipre (+6,1%) e Malta (+3,3%) tiveram os maiores aumentos.

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CTT criam agendamento para subscrição de Certificados de Aforro

  • ECO
  • 6 Julho 2023

CTT procuram facilitar a subscrição de Certificaodos de Aforro e do Tesouro com a criação de uma ferramenta que permite aos aforradores agendaram a sua visita às lojas dos Correios.

Os CTT querem agilizar o processo de subscrição de Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro e, para isso, criaram uma opção no seu site para permitir o agendamento da subscrição destes títulos de dívida desenhados para o retalho.

Segundo um comunicado dos CTT, a entidade liderada por João Bento revela que “o processo é simples: basta preencher o formulário e indicar a loja, o dia e o período horário mais conveniente para subscrever ou abrir uma conta aforro.” Os Correios revelam ainda que “o aforrista poderá também submeter, em formato digital, toda a documentação necessária, agilizando ainda mais o processo”, para depois ser contacto no sentido de completar o agendamento.

Os Correios são o principal intermediário da subscrição de Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro. Segundo os resultados consolidados dos CTT do primeiro trimestre, os Correios contabilizaram mais de 7,5 mil milhões de euros de subscrições entre janeiro e março, que comparam com 8,1 mil milhões de euros subscritos durante todo o ano de 2022. “Estes resultados derivam de uma nova conjuntura de taxas de juro que posiciona melhor a dívida pública enquanto alternativa de investimento”, lê-se no relatório e contas do primeiro trimestre dos CTT.

Recentemente, também o IGCP mostrou a intenção de alargar ainda mais o acesso a estes títulos de dívida, anunciando que um plano de transformação digital que prevê melhorias e novas funcionalidades na plataforma AforroNet, incluindo uma app para telemóveis.

“Dentro do projeto global de transformação digital do IGCP estará o desenvolvimento do site e da plataforma AforroNet com mais funcionalidades, e o desenvolvimento de uma aplicação AforroNet para smartphones“, referiu a agência responsável pela gestão de dívida pública ao ECO.

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Da indústria à hotelaria, a Adecco tem 1.200 vagas para este verão

Campanha de recrutamento decorre até setembro. Ofertas de emprego são para várias regiões do país.

Da indústria, turismo, hotelaria, retalho, logística ou serviços, a Adecco tem cerca de 1.200 ofertas de emprego, em diversas zonas do país, para as quais está a recrutar para este verão. Campanha decorre até setembro.

“Estamos entusiasmados em lançar a campanha de empregos de verão e fornecer oportunidades únicas para os talentos em todo o país”, disse Vanda Santos, diretora de serviço e qualidade, citada em comunicado.

“Acreditamos na força do trabalho e em fornecer aos talentos portugueses oportunidades para desenvolverem as suas competências e prosperar profissionalmente, assim como estamos empenhados em dar resposta eficiente às empresas que estão a reforçar as suas equipas nesta altura do ano. Esta campanha é um reflexo do nosso compromisso em apoiar o crescimento e o desenvolvimento dos recursos humanos em Portugal”, reforça.

No site da recrutadora estão listadas as ofertas de emprego disponíveis, em diversas zonas do pais, bem como perfis requeridos, com indicação de condições oferecidas.

“As vagas estão disponíveis para quem procura ganhar experiência profissional, expandir a sua rede de contactos ou simplesmente ganhar dinheiro extra, de acordo com os seus interesses e metas profissionais”, refere a recrutadora.

Motoristas de pesados, operadores de lojas, rececionista de hotel ou assistente de call center são algumas das funções para as quais a empresa está a recrutar. A candidatura pode ser feita online.

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Euribor sobe a três e seis meses. Desce no prazo dos 12 meses

  • Lusa
  • 6 Julho 2023

A taxa Euribor a 12 meses, a mais utilizada atualmente em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu para 4,155%.

As taxas Euribor subiram nesta quinta-feira a três e seis meses e desceram a 12 meses, face a quarta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu para 4,155%, menos 0,010 pontos, face a quarta-feira, dia em que se fixou a 4,165%, um novo máximo desde 20 de novembro de 2008. Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo a 6 de junho de 2022, subiu hoje, ao ser fixada em 3,905%, mais 0,010 pontos que na quarta-feira, depois de ter subido a 23 de junho até 3,933%, também um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.
  • A Euribor a três meses, por sua vez, subiu hoje para 3,612%, mais 0,023 pontos, face ao dia anterior, depois de na segunda-feira ter atingido um novo máximo desde 4 de dezembro de 2008 (3,613%). A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada a 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base – tal como a 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado a 16 de março, 2 de fevereiro e 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, a 27 de outubro e 8 de setembro as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. No dia 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% a 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% a 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Vítor Martins assume direção comercial da JCDecaux Portugal

Vítor Martins era até agora head of national sales da empresa de publicidade exterior, na qual ingressou há 10 anos.

Vítor Martins, até agora head of national sales da JCDecaux Portugal, assumiu a direção comercial da empresa de publicidade exterior.

“Enfrentamos desafios significativos no mercado publicitário devido à constante evolução tecnológica. Encaro esses desafios como oportunidades de crescimento e inovação. Estou extremamente orgulhoso de liderar uma equipa de alto nível, cujo talento e dedicação são fundamentais para alcançarmos e superarmos os resultados esperados, continuando a oferecer soluções inovadoras aos nossos clientes e consolidando a nossa posição no mercado”, diz, citado em comunicado, o responsável, que integrou a JCDecaux Portugal em 2013.

“’Neste momento altamente desafiante do nosso setor em Portugal, em que estamos a digitalizar uma grande parte do nosso inventário e a preparar o novo canal de compra programática, para o qual se espera um rápido crescimento, é essencial contar com um diretor comercial de elevada competência. Por essa razão, não tivemos dúvidas em promover um dos nossos melhores talentos, Vítor Martins, que demonstrou competências excecionais, um profundo conhecimento do negócio e excelentes relações com o mercado”, acrescenta Philippe Infante, diretor-geral da JCDecaux em Portugal.

Antes de ingressar na JCDecaux, há 10 anos, Vítor Martins permaneceu 14 anos no grupo Havas, na área de research e depois na área de compras.

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