Itália considera prolongar suspensão de resgates Eurovita

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2023

Autoridades italianas consideram estender suspensão de resgates antecipados da italiana Eurovita, além do final de junho, segundo associação de consumidores.

As autoridades italianas podem prolongar a suspensão temporária dos resgates antecipados dos produtos da seguradora Eurovita, que enfrenta dificuldades, para além do prazo de 30 de junho, afirmou uma associação de consumidores na quinta-feira, após uma reunião com o administrador especial da empresa.

As autoridades e as instituições financeiras estão a negociar planos para resgatar a Eurovita, dividindo a seguradora entre os principais intervenientes do setor.

Uma vez que um acordo continua a ser difícil de alcançar, está a ser considerada a possibilidade de prolongar a suspensão temporária dos resgates antecipados dos produtos da Eurovita, de acordo com o grupo de consumidores ADOC referiu em comunicado.

A Eurovita, pertencente à empresa britânica Cinven, é a primeira seguradora na Itália a ser colocada sob administração especial.

O acordo de resgate em discussão prevê que as seguradoras Generali, UnipolSAI, Intesa Sanpaolo, Allianz e Poste Italiane assumam cada uma parte dos ativos da Eurovita.

As seguradoras querem que os bancos que distribuíram os produtos da Eurovita forneçam o financiamento para quaisquer resgates antecipados por parte dos clientes, informaram pessoas familiarizadas com o assunto à agência Reuters, acrescentando que as partes estão em desacordo em relação ao custo desse financiamento.

“Ainda existem alguns pontos de desacordo sobre as soluções potenciais identificadas, que teriam como principal elemento a proteção dos poupadores”, afirmou a ADOC sem fornecer detalhes.

A ADOC divulgou um comunicado depois de se reunir, na quarta-feira, com o administrador especial da Eurovita, Alessandro Santoliquido, e com outros grupos de consumidores.

A Eurovita enfrentou problemas quando taxas de juros mais altas reduziram o valor dos títulos do governo e também levaram os clientes a resgatar antecipadamente apólices de seguro para reinvestir o dinheiro em produtos de rendimento mais elevado.

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Democratas americanos apertam subscrição de energia fóssil por seguradoras

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2023

Democratas do Comité Orçamental do Senado dos E.U.A. questionam seguradoras, incluindo AIG, Travelers, Chubb, Berkshire Hathaway, Liberty Mutual e Starr sobre projetos de combustíveis minerais.

Democratas do Comité Orçamental do Senado dos EUA iniciaram uma investigação a seguradoras líderes, incluindo a American International Group (AIG), e a Travelers, questionando o seu apoio a novos projetos de combustíveis fósseis.

“Ao subscreverem e investirem em projetos de combustíveis fósseis novos e expandidos, as seguradoras dos E.U.A. estão a ajudar as grandes petrolíferas a aproximarem-nos dos piores cenários de desastres climáticos”, afirmou o presidente do comité, o senador Sheldon Whitehouse.

Além da AIG e da Travelers, a Chubb, a Berkshire Hathaway, a Liberty Mutual Insurance, a Starr Insurance e a State Farm também estão sob investigação do comité.

Algumas seguradoras também começaram a reduzir a cobertura em áreas propensas a riscos climáticos, como incêndios florestais, citando o aumento dos custos de indemnizações. No final do mês passado, a State Farm anunciou que deixaria de vender novas apólices de seguro a proprietários de casas em áreas propensas a incêndios na Califórnia.

Até ao momento, as empresas não responderam aos pedidos de comentário da agência Reuters.

As seguradoras também foram questionadas se possuem políticas claras para obter o consentimento das comunidades indígenas antes de subscrever ou investir em projetos que afetem desproporcionalmente esses grupos.

Para além do senador Whitehouse, os senadores Ron Wyden e Bernie Sanders fazem parte do grupo que lançou a investigação.

As empresas foram solicitadas a fornecer informações até 16 de junho e documentos de apoio até 23 de junho.

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Insurtech espanhola Life5 quer chegar a Portugal no 2º semestre

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2023

Benefícios da maior ronda alguma vez fechada por uma insurtech em Espanha vão ser direcionados para o crescimento da startup.

A Life5 (anteriormente Getlife), startup espanhola de insurtech, angariou 10 milhões de euros em terceira ronda de financiamento, a maior de sempre para uma insurtech em Espanha. A ronda, na qual participaram fundos da empresa de capital de risco Singular, Mundi Ventures e Global Brain (Sony Financial Ventures), tem como objetivo continuar a impulsionar o crescimento da empresa não-tradicional.

“Na Life5, queremos que as pessoas possam contar com um seguro de vida justo e moderno, sem letras pequenas. O nosso objetivo é eliminar a ideia de que fazer um seguro de vida é complicado”, afirma o CEO da Life5 Guillermo Alén. A empresa foi fundada em 2021 por Guillermo Alén e Yago Montenegro.

A Life5 já tinha angariado 1 milhão de euros numa ronda de ‘pre-seed’ e 5,5 milhões de euros numa segunda ronda, em 2021.

Devido ao seu modelo totalmente digital no mercado dos seguros de vida, a empresa, fundada em 2021 por Guillermo Alén e Yago Montenegro, continuou a crescer para revolucionar o setor dos seguros tradicionais, oferecendo produtos simples, adaptados às necessidades dos clientes com processos rápidos e flexíveis, sem permanência e cuja apólice é paga mensalmente.

Com um formato diferente de companhias de seguros tradicionais, multiplicou o seu volume de negócios por 10 no último ano e prepara a expansão para outros mercados europeus. Atualmente, a Life5 está presente em Espanha e França.

“Estamos muito satisfeitos com o resultado desta terceira ronda de financiamento, que demonstra a confiança que os investidores têm na nossa visão e no valor que oferecemos. Este apoio financeiro permitir-nos-á impulsionar a nossa estratégia de crescimento e reforçar a nossa posição no mercado dos seguros de vida, continuando a fornecer soluções de ponta aos nossos clientes”, afirma Guillermo Alén, CEO da Life5.

Os fundos obtidos com esta ronda de financiamento permitirão à Life5 continuar a impulsionar o seu modelo de negócio, reforçar a sua equipa, melhorar a expansão internacional, consolidar a sua posição em Espanha como a primeira companhia de seguros de vida e, finalmente, continuar a oferecer soluções inovadoras aos seus clientes.

A transformação que os seguros estão a sofrer é imensa, cada vez mais empresas estão a surgir neste campo e nos seguros de vida, a Life5, é a grande referência em Espanha e na Europa, com um produto único e uma tecnologia dinâmica, o que os torna grandes pioneiros neste setor”, explica Raffi Kamber, Sócio Geral, fundador da Singular.

Devido à plataforma tecnológica avançada, a Life5 automatiza todos os processos convencionais de subscrição, uma vez que a compra de uma apólice de seguro de vida é efetuada em menos de cinco minutos, sem necessidade de se submeter a um exame médico e respondendo a um breve questionário. A empresa utiliza análise de dados e conexões API para criar um sistema dinâmico de subscrição de risco que oferece o melhor produto para diferentes perfis de clientes, cobrindo até 700 doenças com a melhor cobertura e o melhor preço ajustado ao seu perfil de risco, de forma simples para os clientes. Desde a sua fundação em 2021, a startup cresceu e hoje tem mais de 9.000 famílias protegidas.

“Na Life5, queremos que as pessoas possam contar com um seguro de vida justo e moderno, sem letras pequenas. O nosso objetivo é eliminar a ideia de que fazer um seguro de vida é complicado, e é por isso que oferecemos a possibilidade de os utilizadores adquirirem um seguro de vida de forma rápida e fácil. É por isso que, graças a esta nova ronda de financiamento, continuaremos a crescer e a revolucionar o setor dos seguros de vida, oferecendo soluções diferentes”, afirma o CEO da Life5.

“A Life5 enquadra-se perfeitamente na missão de investimento do nosso fundo, apoiando fundadores ousados e orientados por objetivos. Temos conseguido construir uma proposta de valor única para o setor dos seguros, concentrando-nos em insurtechs inovadoras que oferecem um objetivo. Estamos entusiasmados com a parceria com a excecional equipa da Life5, ajudando-os a expandir-se internacionalmente, uma vez que são pioneiros em tornar o seguro de vida justo, facilmente acessível e para todos”, acrescentou Lluis Viñas, Chief Investment Officer da Mundi Ventures.

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WTW: colaboradores motivados quando empresas contribuem para fundos de pensões

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2023

Fundos de pensões são os principais veículos de financiamento dos planos de pensões de contribuições definidas privados, importantes no mercado, e a comunicação é fundamental, diz a WTW Portugal.

Os fundos de pensões são os principais veículos de financiamento dos planos de pensões de contribuições definidas privados, cada vez mais importantes no mercado, sendo a comunicação fundamental para o reconhecimento e valorização deste benefício por parte dos colaboradores, escreve em comunicado a WTW, empresa especializada em consultoria, corretagem e soluções.

Vasco Câmara, Diretor da área Retirement na WTW Portugal, e João Pedro da Rocha, Actuarial Analyst Retirement são os responsáveis pelo estudo da WTW.

De acordo com o estudo apresentado por Vasco Câmara, Diretor da área Retirement na WTW Portugal, e João Pedro da Rocha, Actuarial Analyst – Retirement, os fundos de pensões abertos (55,2%) e fechados (37,9%) são o principal veículo de financiamento dos Planos de Contribuição Definida, face aos contratos de seguro (3,5%), sendo que 69% das empresas inquiridas oferecem aos colaboradores mais de duas opções de investimento e 10,3% oferecem duas alternativas.

“Isto é interessante, porque demonstra que as empresas estão a dar mais opções aos colaboradores para fazerem investimentos a longo prazo”, destacou João Pedro da Rocha, explicando que a opção de escolha fomenta o envolvimento dos trabalhadores no financiamento da sua reforma. Porém, esta medida deve ser acompanhada de uma componente de literacia financeira.

Comunicação é essencial para aumento de contribuições voluntárias

Sobre as contribuições voluntárias por parte dos colaboradores, que acrescem às
realizadas pelas entidades, pelo menos 50% dos trabalhadores de quase 70% das
empresas inquiridas fazem esta contribuição. O reforço do processo de comunicação (70,4%) é a principal medida capaz de incentivar a contribuição voluntária, seguindo-se a alteração das regras do plano de pensões para que exista uma contribuição de incentivo por parte da empresa, ou para que esta seja superior (44,4%).

A escolha pela alteração das regras “revela que os colaboradores se sentem um pouco mais motivados a contribuir quando veem que não estão a fazê-lo sozinhos e que existe um incentivo por parte da empresa para ajudar a aumentar essa contribuição”, referiu Vasco Câmara.

O responsável destacou, também, a medida de definição de uma contribuição por defeito (3,7%), que, embora ainda não seja comum em Portugal, tem demonstrado elevadas taxas de sucesso no envolvimento dos colaboradores em mercados mais maduros.

As plataformas digitais (65,5%), sessões de comunicação anuais ou mais regulares (62,1%) e um email disponível para esclarecimentos (34,5%) são as principais ferramentas de comunicação utilizadas pelas empresas inquiridas para comunicar este benefício aos seus colaboradores.

“É importante que este processo de comunicação tenha alguma regularidade para
sensibilizar para a importância da poupança para a reforma”, indicou Vasco Câmara, acrescentando que, idealmente, as empresas utilizam mais do que uma ferramenta de comunicação, para que “haja uma complementaridade neste processo e o colaborador tenha uma boa experiencia e acesso à informação”. Uma comunicação eficaz permitirá, ainda, que as empresas atinjam o objetivo de os seus colaboradores reconhecerem e valorizarem o benefício.

Por sua vez, João Pedro Rocha referiu que as empresas inquiridas têm uma perceção globalmente positiva da qualidade da entidade gestora dos fundos de pensões (82,2%) e que consideram importante a monitorização regular da performance dos veículos de investimento (82,1%), do nível de participação voluntária no plano de pensões (67,9%) e da taxa de contribuição voluntária dos colaboradores (50%).

No que se refere aos Planos de Pensões de Contribuição Definida, as principais prioridades das empresas nos próximos dois anos estão relacionadas com o reforço do processo de comunicação, a atração e retenção de talentos e em alinhar os planos de pensões com os objetivos ESG. Estão focadas ainda em relacionar o plano com o bem-estar financeiro do colaborador e melhorar a sua experiência digital.

Vasco Câmara e João Pedro Sousa destacam a importância das comissões de acompanhamento internas das empresas no sucesso destes planos, assim como a necessidade de formação dos elementos destas equipas.

O estudo da WTW incluiu 29 empresas, 55,2% das quais constituídas por entre 100 a 500 colaboradores, 20,7% com mil a cinco mil trabalhadores e 17,2% com menos de 100 funcionários.

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Mecanismo ibérico cortou preço da energia em 15%

  • ECO
  • 11 Junho 2023

Um ano após ter entrado em funcionamento, mecanismo para colocar limites ao preço médio do gás na produção de eletricidade não tem sido necessário nos últimos três anos devido à descida dos preços.

Em cerca de um ano, o preço da eletricidade pago em Portugal e Espanha foi 15% em médio mais baixo do que nos restantes países europeus. De 15 de junho até ao final desta semana, o preço médio por megawatt-hora (MWh) na Península Ibérica foi de 154,2 euros, o que compara com os 182,2 euros/MWh necessários no espaço europeu, referem as contas da agência Efe citadas neste domingo pelo jornal Expansión (acesso livre).

O mecanismo ibérico para limitar os preços da eletricidade produzida a partir do gás entrou em vigor em meados de junho depois de um longo processo de negociações dos países ibéricos com a Comissão Europeia. A medida foi eficaz sobretudo no segundo semestre de 2022, quando os preços do gás nos mercados internacionais ultrapassaram as várias centenas de euros, com impacto para consumidores e empresas.

Em agosto passado, o preço do gás nos mercados internacionais chegou a atingir os 308,6 euros/MWh, por conta dos efeitos da guerra na Ucrânia e das elevadas temperaturas.

O mecanismo ibérico não foi utilizado nos últimos 104 dias (mais de três meses), por conta da forte descida do preço do gás nos mercados internacionais, para o nível mais baixo dos últimos dois anos. Na última sexta, o preço do contrato TTF para entrega em junho, de referência para as importações europeias, situava-se nos 32,049 euros/MWh.

No final de abril, a Comissão Europeia autorizou o prolongamento do mecanismo ibérico até ao final de 2023. Bruxelas aponta que a medida temporária, que vigorará até 31 de dezembro de 2023, foi prorrogada “reconhecendo que as economias espanhola e portuguesa continuam a sofrer uma grave perturbação” causada pela crise energética acentuada pela guerra da Ucrânia.

“A alteração é adequada, necessária e proporcionada. A medida continua a ser temporária e limita-se à ação mínima necessária para fazer face às graves perturbações da economia enfrentadas por Espanha e Portugal, garantindo uma salvaguarda contra os aumentos súbitos dos preços da eletricidade no mercado ibérico da eletricidade no atual contexto de volatilidade geopolítica”, argumentou então a instituição.

O mecanismo temporário para limitar o preço de gás na produção de eletricidade na Península Ibérica até 2023 está orçado em 8,4 mil milhões de euros e dos quais 2,1 mil milhões são referentes a Portugal.

Ao abrigo dessa medida, os produtores de eletricidade recebem um pagamento que funciona como uma subvenção direta para financiar parte dos seus custos de combustível, sendo que o pagamento é calculado diariamente com base na diferença entre o preço de mercado do gás natural e um limite máximo do preço do gás.

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📹 As sanções da União Europeia contra a Rússia

Entre sanções individuais e económicas e medidas em matéria de vistos, a União Europeia tem adotado várias sanções contra a Rússia, que incluem congelamento de bens e proibição de viajar.

Em resposta à invasão russa da Ucrânia, a União Europeia adotou várias sanções contra Moscovo com o objetivo de reduzir a capacidade do Kremlin para financiar a guerra, impor custos económicos e políticos à elite política russa e diminuir a base económica da Rússia.

Desde 24 de fevereiro de 2022, quase 1.500 indivíduos e mais de 200 entidades foram sancionadas pelos 27 Estados-membros, sendo que as sanções abrangem setores como a energia, os serviços financeiros, os media, os transportes ou o comércio.

Veja o vídeo:

http://videos.sapo.pt/RafUYgY2f1MHiEgilHlb

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PRR

Governo quer assinar restantes agendas do PRR ainda em junho

  • ECO
  • 11 Junho 2023

Ainda neste mês, secretário de Estado da Economia conta com assinatura das restantes seis agendas mobilizadoras do PRR. Projeto liderado pela Galp depende das regras europeias de ajudas de Estado.

O Governo quer concluir ainda neste mês as assinaturas das 53 agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, sinaliza que ainda em junho serão assinados os documentos relativos a seis projetos empresariais.

Antes disso, nas últimas semanas, foram assinados mais três acordos. Em causa estão o projeto da Autoeuropa para a produção de veículo híbrido a partir da unidade de Palmela; a A-MoVeR–Agenda Mobilizadora para o Desenvolvimento de Produtos e Sistemas Inteligentes de Mobilidade Verde da Continental Advanced Antenna; e ainda o projeto da Ascenza Agro para a área dos fertilizantes, detalhou o responsável em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1.

Ficará apenas a faltar o projeto liderado pela Galp para a construção de uma fábrica de baterias de lítio, que está a ser verificado devido às regras europeias das ajudas de Estado, justificou Pedro Cilínio.

Na mesma entrevista, o secretário de Estado garante que a Mutares, entidade escolhida para comprar a Efacec, vai manter a execução das duas agendas mobilizadoras que envolvem a empresa da Maia.

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Ex-líder da Escócia detida em investigação sobre finanças do seu partido

  • Lusa
  • 11 Junho 2023

As finanças do SNP têm sido objeto de suspeitas nos últimos anos, principalmente devido a queixas apresentadas em 2021 relativamente a donativos recebidos para nova campanha pró-independência.

A ex-primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, foi detida no âmbito de uma investigação sobre as finanças da sua formação partidária, o Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), anunciou neste domingo a imprensa britânica.

As finanças do SNP têm sido objeto de suspeitas nos últimos anos, principalmente devido a queixas apresentadas em 2021 relativamente a donativos.

Em particular, surgiram questões sobre os fundos que o partido recebeu para uma potencial nova campanha de um referendo pró-independência.

Sturgeon, que em nenhum momento atribuiu a sua demissão no final de março – após nove anos no cargo -, a estas suspeitas, sempre defendeu a transparência das contas e os fundos angariados para a hipotética consulta – cerca de 667 mil libras (cerca de 761 mil euros ao câmbio actual) só entre 2017 e 2020.

O anúncio da detenção foi publicado pela Polícia Nacional Escocesa na rede social Twitter, relativamente a uma mulher de 52 anos, em referência a Sturgeon, cuja identidade foi verificada pela BBC Escócia.

A detida está atualmente sob custódia e está a ser interrogada por detetives da polícia, acrescentaram as autoridades na sua declaração.

A polícia do Reino Unido não identifica os suspeitos até que sejam acusados. A BBC e outros meios de comunicação social identificaram a mulher detida como Sturgeon.

Várias figuras de topo do SNP foram anteriormente detidas e interrogadas no âmbito da investigação, mas nenhuma foi acusada.

O marido de Sturgeon, Peter Murrell, foi detido em abril e mais tarde libertado, numa medida relacionada com a investigação.

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Festival Primavera Sound gera 48,5 milhões para economia do Porto

  • Lusa
  • 11 Junho 2023

"Quase metade dos visitantes tinha nacionalidade estrangeira ou residia fora da área da Área Metropolitana do Porto", refere estudo elaborado após edição de 2023 do festival.

A realização do festival de música Primavera Sound no Porto, que decorreu entre quarta-feira e sábado, gerou um impacto económico de 48,5 milhões de euros na cidade, segundo um estudo económico consultado no domingo pela Lusa.

De acordo com o estudo, o festival realizado no Parque da Cidade atraiu “um número recorde de 140 mil visitantes, que geraram um impacto económico global na cidade de 48,5 milhões de euros, calculado com base nas despesas realizadas em alojamento, deslocações ou viagens, refeições, entre outras”.

O estudo económico foi realizado pelo ISAG-European Business School (ISAG-EBS) e pelo Centro de Investigação em Ciências Empresariais e Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC), e concluiu que “o gasto médio diário por pessoa na cidade foi superior a 350 euros e no recinto do festival cerca de 41 euros por dia”.

“Quase metade dos visitantes tinha nacionalidade estrangeira ou residia fora da área da Área Metropolitana do Porto [AMP]”, aponta ainda o estudo divulgado no sábado, após o encerramento do festival.

De acordo com o documento, “o alojamento voltou a ser a despesa mais significativa (136,32 euros diários), com 33% dos festivaleiros residentes fora da Área Metropolitana do Porto (AMP) ou no estrangeiro a optar por pernoitar em hotel, utilizando preferencialmente o Booking (67%) para efetuar a reserva”.

Já o alojamento local “foi a preferência de 26% dos inquiridos, a casa de amigos de 20% e o hostel de 14%”, tendo o preço sido “o fator que mais influenciou a escolha do local da estadia de 38% do público, seguido da proximidade do recinto (20%), da notoriedade do alojamento (15%) e da experiência anterior (13%)”.

“Os inquiridos responderam que permaneceram, em média, 4,9 noites na cidade”, e no que respeita aos gastos diários surgem, em segundo e terceiro lugar, “as refeições (52,03 euros diários) e as deslocações e viagens (48,20 euros diários)”.

Já “as despesas com cultura e lazer (42,99 euros diários) e compras ou presentes (42,78 euros diários) destacam-se também entre as mais avultadas”, aponta também o estudo.

“No interior do recinto, o gasto médio diário por pessoa – excluindo o valor do bilhete ou do passe geral – cifrou-se em 41,71 euros. O cartão bancário voltou a ser o método de pagamento preferido (57%), seguido das transações digitais por MBWay (21%)”, aponta também o documento.

O estudo refere ainda que “29% dos 1.555 inquiridos eram provenientes do estrangeiro, com destaque para as nacionalidades britânica (13%), brasileira (12%), espanhola (11%), norte-americana (7%), francesa (7%), alemã e italiana (ambas com 6%), belga (5%) e holandesa (4%)”.

Já quanto ao público português, “71% residiam na AMP e 29% eram provenientes de outros concelhos do país, nomeadamente Lisboa (42%), Braga (13%) e Aveiro (11%)”.

Quanto ao meio de transporte utilizado para chegar ao festival, “destaca-se o recurso a viatura própria (35%)”, seguindo-se o “autocarro (21%), metro (11%), TVDE e deslocações a pé (ambas com 10%)”.

O festival Primavera Sound no Porto, que se realizou pela primeira vez em 2012, passou este ano a ocupar um espaço maior no Parque da Cidade e durou quatro dias, em vez dos habituais três, como forma de comemorar as dez edições, e contou com nomes como Kendrick Lamar, Rosalía, Blur ou Pet Shop Boys no cartaz.

A Câmara Municipal do Porto atribuiu, através da empresa municipal Ágora, um apoio anual no valor de 650 mil euros para a realização das edições de 2023, 2024 e 2025 do evento.

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Metro de Lisboa retoma segunda-feira circulação com 4 e 6 carruagens nas linhas Amarela e Verde

  • Lusa
  • 11 Junho 2023

A empresa antecipa para segunda-feira, 12 de junho, a circulação dos comboios com seis carruagens na linha Verde entre Campo Grande e Cais do Sodré e quatro carruagens entre Odivelas e Campo Grande.

O Metropolitano de Lisboa retoma na segunda-feira a circulação com comboios de seis carruagens na linha Verde, entre o Campo Grande e o Cais do Sodré, e com quatro carruagens na linha Amarela, entre Odivelas e Campo Grande.

A empresa adianta neste domingo em comunicado que antecipa para segunda-feira a circulação dos comboios nestas linhas, “na sequência do esforço realizado pela empresa na adoção de medidas no âmbito da execução dos trabalhos em curso na estação Campo Grande”.

“Assim, a partir do dia 12 de junho, o Metropolitano de Lisboa retoma a circulação com comboios de seis carruagens na linha Verde, no troço compreendido entre o Campo Grande e o Cais do Sodré (a estação Telheiras continua encerrada) e inicia a circulação com comboios de quatro carruagens na linha Amarela, no troço entre Odivelas e Campo Grande”, refere mo comunicado.

Segundo a empresa, a circulação na linha Amarela com comboios de quatro carruagens, efetuar-se-á, por questões técnicas, progressivamente até ao próximo dia 17 junho, sendo que o troço entre a Cidade Universitária e o Rato continua a funcionar com comboios de seis carruagens.

“Trata-se de duas medidas já anteriormente enunciadas e que têm como principal objetivo mitigar os transtornos causados aos clientes com as obras que se encontram a decorrer na estação do Campo Grande, sendo que a normal circulação nas linhas Amarela e Verde será retomada às 06:30 do dia 08 de julho de 2023, conforme já oportunamente divulgado, com comboios de seis carruagens em todas as linhas”, acrescenta.

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Fusão entre UBS e Credit Suisse concluída na próxima semana

  • ECO
  • 11 Junho 2023

Absorção do Credit Suisse irá tornar UBS num banco que vale o dobro de toda a economia da Suíça. Fusão ficará concluída em apenas três meses; esperava-se que durasse um ano.

O processo de absorção do banco Credit Suisse pelo UBS vai ficar concluído no início da próxima semana. A fusão entre as duas instituições deveria ter durado um ano mas acabou por ficar concluída em cerca de três meses. O novo UBS irá valer 1,5 biliões de francos suíços (1,54 biliões de euros), o dobro de toda a economia suíça, o que está a levantar problemas no país.

Atualmente com 48 mil trabalhadores, o banco UBS deverá ter de fechar pelo menos 75 agências só na Suíça e deverá prescindir de cerca de 10.000 empregos, refere o jornal El Economista (acesso livre), citando a agência EFE.

O fim do processo de fusão implica o desaparecimento da marca Credit Suisse de patrocínios como o da liga suíça de futebol. Na bolsa, o banco irá desaparecer do índice SMI, sendo substituída pela empresa de logística Kuehne+Nagel (com operações em Portugal).

A compra do Credit Suisse pelo UBS foi anunciada em 19 de março por 3 mil milhões de francos mas foram necessárias garantias estatais no valor total de 259 mil milhões de francos. Entre as garantias, até 9 mil milhões de francos suíços servem para cobrir prejuízos do UBS com a absorção do Credit Suisse.

Apesar de a fusão estar à beira de ficar concluída, os antigos responsáveis vão continuar a ser investigados e haverá mesmo uma comissão parlamentar de inquérito na Suíça, algo raro no país.

 

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Europa pode ser climaticamente neutra em 2045

  • Lusa
  • 11 Junho 2023

Europa pode antecipar em cinco anos as metas para a neutralidade carbónica através da aposta em energias renováveis, defende estudo elaborado nos últimos quatro anos.

A Europa, Portugal incluído, pode ser neutra em emissões de dióxido de carbono em 2045 reduzindo as necessidades energéticas, sendo mais eficiente e apostando nas energias renováveis.

A garantia é dada num estudo desenvolvido por 26 organizações, que foi divulgado neste domingo e baseado em três palavras: suficiência, eficiência e renováveis.

A União Europeia aponta 2050 como data para a neutralidade carbónica, quando cada país não pode emitir mais gases com efeito de estufa (GEE) do que aqueles que é capaz de absorver, através por exemplo das florestas.

No trabalho agora divulgado as organizações afirmam que é possível antecipar em cinco anos essa neutralidade.

Assenta na redução das necessidades energéticas, essencial para garantir um nível adequado de serviços a toda a gente, numa perspetiva de abundância frugal (princípio da suficiência).

Essa suficiência é combinada com uma redução da intensidade energética por via de melhorias tecnológicas, (o princípio da eficiência).

A proposta é que a procura restante de energia seja satisfeita apenas por energias renováveis, ficando de fora a energia nuclear. E ficando de fora também projetos de captura ou sequestro de dióxido de carbono (CO2).

O CLEVER (Collaborative Low Energy Vision for the European Region), uma “Visão Colaborativa de Baixo Consumo de Energia para a Região Europeia” resultou de um trabalho que abrangeu 30 países (UE27, Reino Unido, Noruega e Suíça) e foi desenvolvido durante quatro anos entre 26 organizações parceiras, como “think-tanks”, organizações da sociedade civil, institutos de investigação e universidades.

O projeto foi liderado pela associação não-governamental francesa “négaWatt”, que desde 2001 trabalha na área da transição energética, e teve também a participação da associação ambientalista portuguesa Zero, que hoje divulgou o resultado em comunicado.

O trabalho, adianta no documento, não só mostra as vantagens e possibilidades de incorporação de energias renováveis em larga escala, como mostra “que o caminho para a descarbonização só é viável por via de uma redução e uso eficiente e parcimonioso de recursos, tanto a nível nacional como europeu, sóbrio no consumo geral de energia e materiais e na necessidade de novas infraestruturas”.

Os autores do CLEVER salientam que a Europa precisa nos próximos 20 anos de reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa duas vezes mais do que o fez nos últimos 30 anos.

E lembram que essa “emergência climática” é agravada por uma degradação insustentável dos ecossistemas, por um declínio da biodiversidade, por desafios em termos de segurança energética e por uma crise do custo de vida com aumento das desigualdades sociais.

Para uma Europa climaticamente neutra em 2045 é preciso reduzir a emissões de GEE em 65% até 2030, em 80% em 2035 e em 90% em 2040.

E porque o CLEVER se baseia na poupança de energia, os autores dizem no trabalho que é fundamental uma redução da procura final de energia em 55% até 2050, em comparação com níveis de 2019, com reduções intermédias em 2030 e em 2040.

Reduzindo a procura de energia a Europa e os países individualmente podem atingir os 42% das energias renováveis em 2030, 65% em 2035 e 80% em 2040, apoiando-se na energia solar e na eólica.

A aposta terá de ser na eletricidade, com o uso do hidrogénio apenas para setores como o aço ou o cimento e transportes marítimo e aéreo. Tal, assinalam os autores, minimizava a pressão de procura de eletricidade de energia renovável.

O uso limitado de biocombustíveis também é aconselhado, como por exemplo biogás em utilizações industriais, e desde que não seja produzido através e culturas alimentares.

Os autores do trabalho assinalam que o critério da suficiência deve ser integrado na política energética e climática da União Europeia. E em Portugal, pede a Zero, deve ser integrado também no Plano Nacional de Energia e Clima.

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