Têxtil do Fundão Twintex dá apoio de 500 euros aos colaboradores que se casem

Medida abrange os trabalhadores com contrato sem termo, cerca de 88% da equipa de mais de 400 pessoas da empresa de confecção têxtil da Beira Interior.

A Twintex vai dar um apoio de 500 euros aos colaboradores da empresa têxtil do Fundão que optem por casar. O apoio abrange os colaboradores com contrato sem termo, cerca de 88% da equipa de mais de 400 pessoas.

A medida “Diga Sim” vai “ao encontro de um dos conceitos Twintex EcoLife que representa a responsabilidade social patente na empresa e da qual se desenvolve diversas atividades para dar sempre as melhores condições aos trabalhadores”, explica a companhia em comunicado. A ação visa reforçar o “acompanhamento dado pela empresa em todas as fases da vida do trabalhador.”

Uma gratificação mensal de assiduidade, gratificação anual de assiduidade, eventos sociais mensalmente, o cartão Twintex Life Card – com descontos em mais de 30 estabelecimentos locais de modo a ajudar os trabalhadores e os negócios da região – são alguns dos benefícios já existentes na empresa de confeções da Beira Interior.

Junta-se agora “gratificação monetária no valor de 500 euros líquidos a todos os trabalhadores que, a partir de hoje, se casem”, informa.

“O prémio é exclusivo para trabalhadores a contrato sem termo que representam cerca de 88% da Equipa Twintex, a grande maioria.”

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Taxas máximas dos créditos sobem no terceiro trimestre

  • Lusa
  • 7 Junho 2023

A taxa de juro máxima dos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto vai ser de 17,4%, face aos 16,9% no segundo trimestre, adianta o BdP.

As taxas máximas dos créditos pessoais, dos cartões e linhas de crédito pessoais e para compra de carros novos vão subir no terceiro trimestre, mas descem nos créditos para compra de usados, informou esta quarta-feira o Banco de Portugal (BdP).

Segundo a informação disponibilizada pelo BdP no portal do Cliente Bancário, de julho a setembro, a taxa de juro máxima dos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto vai ser de 17,4%, aumentando em meio ponto percentual face aos 16,9% em vigor no segundo trimestre. Também a taxa de juro anual nominal (TAN) no caso das ultrapassagens de crédito aumenta para 17,4%.

Por seu lado, a taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) máxima aplicável aos contratos de crédito para aquisição de automóveis novos sobe de 4,1% para 4,6% no caso da locação financeira ou ALD e de 9,5% para 10,2% nos créditos com reserva de propriedade e outros.

Relativamente aos usados, verifica-se um agravamento de 12,7% para 13,2% nos créditos com reserva de propriedade e outros, enquanto na locação financeira ou ALD a taxa máxima a praticar neste terceiro trimestre recua para 5,4%, depois de no segundo trimestre ter sido fixada em 6,2%.

Já os créditos para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos terão a taxa máxima fixada em 7,4% entre julho e setembro, acima dos 6,7% observados no segundo trimestre. O segmento de “outros créditos pessoas” vê, por seu lado, a taxa máxima agravar-se de 13,9% para 14,2%.

Segundo a legislação, as “taxas máximas são determinadas com base nas Taxas Anuais de Encargos Efetivas Globais (TAEG) médias praticadas no mercado pelas instituições de crédito no trimestre anterior, acrescidas de um quarto, não podendo exceder a TAEG média da totalidade dos contratos de crédito aos consumidores acrescida de 50%”, sublinhou o BdP.

O regime de taxas máximas prevê ainda que a TAEG máxima dos contratos de facilidade de descoberto com obrigação de reembolso no prazo de um mês e que a taxa anual nominal (TAN) máxima das ultrapassagens de crédito sejam iguais à TAEG máxima definida para os contratos de crédito sob a forma de facilidade de descoberto com prazo de reembolso superior a um mês.

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Puma pode substituir Nike como patrocinadora dos equipamentos da seleção

  • + M
  • 7 Junho 2023

A Nike veste a equipa portuguesa desde 1997, mas após o Euro 2024 será substituída pela rival Puma.

Uma oferta “irresistível” por parte da Puma terá feito com que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) rompesse um acordo com mais de duas décadas celebrado com a Nike, avança o jornal espanhol Marca.

A Puma pode assim vir a ser a nova patrocinadora oficial dos equipamentos da Seleção Nacional, quando terminar o contrato em vigor com a Nike, válido ainda durante o próximo ano. Contactada pelo +M, a FPF não confirmou nem adiantou qualquer detalhe.

A alteração, a acorrer, será somente após o Campeonato Europeu que se disputa na Alemanha, em 2024, pelo que nessa competição os jogadores das quinas ainda envergarão os equipamentos da Nike.

A confirmar-se, a estreia da marca alemã nos equipamentos portugueses numa grande prova ocorrerá no Mundial de 2026, que é organizado pelos Estados Unidos, Canadá e México.

Segundo o jornal espanhol, as negociações com a Puma foram feitas diretamente por Fernando Gomes, presidente da FPF.

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McDonald’s promove novo McCrispy em campanha

O novo McCrispy vai ficar disponível de forma permanente nos menus da McDonald’s Portugal, estando previstos lançamentos periódicos de novas receitas de edição limitada.

Beatbox McCrispy” é o nome da campanha que assinala o lançamento da nova aposta de frango da McDonald’s Portugal. O spot estabelece um paralelo entre o ritmo do beatbox e a sonoridade resultante de uma dentada na nova e crocante sanduíche de frango da marca, o McCrispy.

Da autoria da agência TBWA\Lisboa, a publicidade marca presença em exterior, digital (redes sociais e display), pontos de venda e televisão. Produzido pela Major West, o filme foi desenvolvido integralmente em Portugal e em exclusivo para o mercado nacional.

Segundo Sérgio Leal, diretor de marketing da McDonald’s Portugal, a mais recente aposta de frango da McDonald’s “pretende reforçar as credenciais da marca como um destino de referência também para esta proteína“.

“Este novo produto, e marca, trazem uma experiência de frango muito acima daquilo que tivemos até hoje. Neste lançamento temos duas receitas que são muito simples para enaltecer o panado de frango, esse sim a grande novidade, suculento e extra crocante e que irá certamente conquistar os fãs de frango portugueses”, diz o diretor de marketing, citado em comunicado.

A nova opção da cadeia de restauração conta com duas receitas desenvolvidas pela McDonald’s Portugal: o McCrispy Original (com alface, tomate e molho Maionese) e o McCrispy Creamy BBQ (com queijo cheddar, cebola fresca e uma cremosa maionese de barbecue com um toque fumado).

Disponíveis nos 194 restaurantes da marca, ambas as receitas apresentam um panado de peito de frango, “perfeitamente marinado e suculento e extra crocante”. O McCrispy vai ficar disponível de forma permanente nos menus da McDonald’s Portugal, estando previstos lançamentos periódicos de novas receitas de edição limitada.

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Dois cirurgiões do Hospital de Faro suspensos preventivamente

  • Lusa
  • 7 Junho 2023

Os dois médicos "estão suspensos por um prazo de seis meses. É uma suspensão preventiva dado haver fortes indícios de má prática", adiantou o bastonário Carlos Cortes.

Dois cirurgiões do Hospital de Faro foram suspensos preventivamente por seis meses, na sequência das denúncias de más práticas feitas em abril por uma médica interna, confirmou esta quarta-feira o bastonário da Ordem dos Médicos (OM).

Os dois médicos “estão suspensos por um prazo de seis meses. É uma suspensão preventiva dado haver fortes indícios de má prática”, adiantou Carlos Cortes à agência Lusa.

Segundo o bastonário, esta suspensão preventiva, que é pública através de um edital do presidente do Conselho Disciplinar da Região Sul da OM, abrange o diretor do serviço, assim como um outro cirurgião do hospital algarvio.

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Clientes devem ser informados de reporte de falta de consumos de água e luz

  • Lusa
  • 7 Junho 2023

Parecer da Comissão Nacional de Proteção de Dados entende ainda que o conceito de "consumos baixos" de luz ou água deve ser densificado para efeito de considerar habitações devolutas.

As empresas distribuidoras de água, energias e telecomunicações fixas devem informar os clientes sobre existência de decisões automatizadas de listas a enviar à Autoridade Tributária e Aduaneira e municípios para traçar perfis de ausência de consumos ou “consumos baixos”.

Esta recomendação consta de um parecer da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) à proposta de lei que enquadra do programa Mais habitação, nomeadamente nas partes em que esta procede a alterações na classificação de prédio devoluto e no enquadramento da taxa agravada de IMI para casas devolutas.

No parecer, além de entender que o conceito de “consumos baixos” deve ser densificado, a CNPD salienta a necessidade de haver previsão “do dever legal das empresas […] informarem o titular dos dados […] da possibilidade da existência de decisões automatizadas para traçar o perfil da ausência de consumos ou de ‘consumos baixos’ precisando o conteúdo deste conceito”.

A proposta de lei prevê que as empresas de telecomunicações e as empresas distribuidoras de gás, eletricidade e água “enviam obrigatoriamente” aos municípios até ao dia 1 de outubro uma lista atualizada da ausência de contratos ou de “consumos baixios por cada prédio urbano ou fração autónoma, por via eletrónica ou ouro suporte informático. Na lei ainda em vigor, prevê-se que aquelas empresas “prestam aos municípios, mediante solicitação escrita, informação necessária à identificação a da existência de contratos ou de consumo”.

Por outro lado, e para efeitos de IMI, a proposta determina que aquela tipologia de empresas deve comunicar à AT (até 15 de abril, 15 de julho, 15 de outubro e 15 de janeiro), os “contratos com os clientes finais”, bem como alterações que se tenham verificado, devendo ainda apresentar “uma lista atualizada da ausência de consumos ou de consumos baixos”. Na lei ainda em vigor não há referência a esta lista atualizada ausência de consumos ou de consumos baixos.

A CNPD recomenda ainda que os titular de dados seja informado da “possibilidade dessas mesmas empresas, no cumprimento do dever de comunicação para efeitos de tributação, informarem os municípios, assim como a Autoridade Tributária e Aduaneira, dos dados pessoais abrangidos por esse dever”.

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Fernando Pinto “não terá cometido pecado de correr em pista dupla” na TAP, diz Pires de Lima

O antigo ministro da Economia afirmou na CPI à TAP que quando a Atlantic Gateway foi criada, em junho de 2015, o antigo CEO da companhia não constava da lista de administradores.

António Pires de Lima, ex-ministro da Economia do Governo PSD/CDS, afirmou aos deputados da comissão parlamentar de inquérito que não sabia que Fernando Pinto, ex-CEO da TAP, tinha surgido como administrador da Atlantic Gateway antes desta comprar 61% da companhia aérea. Mas considerou um “erro administrativo lamentável” e não acredita que tenha existido deslealdade.

“Não sabia e não quero acreditar”, respondeu Pires de Lima, questionado por Filipe Melo, do Chega, referindo-se ao período em que ainda era ministro, tendo deixado o cargo no final de outubro de 2015. “Sabia que isso foi público na altura, no dia 6 ou 7 de novembro, que o engenheiro Fernando Pinto apareceu como administrador da Atlantic Gateway, tendo logo de seguida pedido a renúncia por se tratar de um erro administrativo lamentável”, afirmou.

O ex-CEO foi simultaneamente gestor da TAP e da Atlantic Gateway quando esta estava a comprar a companhia aérea e depois de concluir a aquisição, afirmou Bruno Dias, deputado do PCP, durante a audição de Sérgio Monteiro, antigo secretário de Estado das infraestruturas na comissão parlamentar de inquérito à TAP. Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, insistiu no tema, referindo que num relatório da Ernst & Young Fernando Pinto consta como estando nos órgãos sociais desde 19 de junho.

“Suspeitava-se que Fernando Pinto podia figurar nos órgãos sociais da Atlantic Gateway em maio ou junho. Tive a oportunidade de ir ver os registos oficiais. A Atlantic Gateway foi constituída a 19 de junho de 2015. Foram nomeados os administradores a 22 de junho e Fernando Pinto não era um deles”, afirmou Pires de Lima.

O próprio Fernando Pinto assumiu na altura que isso aconteceu durante 48 horas devido a um “erro administrativo”. Pires de Lima assinalou que o antigo CEO mereceu a confiança de governos social-democratas e socialistas. “Era uma pessoa íntegra e com certeza não terá cometido pecado de ter estado a correr em pista dupla”.

“Seria de uma gravidade grande para o engenheiro Fernando Pinto e para a sua reputação, e não sei se para Humberto Pedrosa e David Neeleman, se tivessem entrado em contratualização de serviços com Fernando Pinto antes da privatização”, acrescentou.

“Digo perentoriamente que a afirmação do referido deputado está errada quando afirmou que Fernando Pinto tinha um vínculo com o consórcio Gateway previamente à privatização”, afirmou também David Neeleman, antigo acionista da Atlantic Gateway, em resposta a perguntas do ECO. A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) exigiu que isso viesse a suceder depois da privatização, acrescentou.

“No dia 4 de novembro, devido a um erro administrativo de escrita, a empresa indicou Fernando Pinto na lista de órgãos sociais como seu gerente (que eram exatamente os mesmos a indicar para a TAP), quando era suposto e estava previsto ser nomeado apenas para a administração da TAP“, garante o empresário de nacionalidade brasileira e americana.

(notícia atualizada às 17h33 com mais declarações)

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Governo já tem localização: dessalinizadora do Algarve fica em Albufeira

  • Lusa e Capital Verde
  • 7 Junho 2023

O Governo vai propor a construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira, Algarve, e quer abrir o concurso até final do ano, detalhou o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro.

O Governo vai propor a construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira, Algarve, indicou o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, acerca do projeto que tem sido desenvolvido para o Algarve.

“Segundo os estudos realizados pela Águas de Portugal e que serão entregues para a avaliação de impacte ambiental, o local onde vamos propor a instalação da dessalinizadora é o concelho de Albufeira”, disse o ministro no parlamento.

Duarte Cordeiro, que falava num debate sobre a água pedido pelo PSD, sublinhou também — depois de o ter anunciado da parte da manhã — que o plano de eficiência hídrica do Alentejo está pronto e será apresentado em breve.

Este mês, disse Duarte Cordeiro, o Governo vai adjudicar a empreitada para a concretização da ligação do Alqueva à albufeira do Monte da Rocha, “com vista a garantir o volume de água necessário de dois anos para abastecimento público” na albufeira.

O ministro fez um balanço das medidas tomadas contra a seca e a otimização do recurso água, depois de o Governo ser acusado pelo PSD, pela voz do deputado Bruno Coimbra, de apenas estar “à espera que chova”.

O deputado falou das perdas de água de 30%, do “uso de águas tratadas quase inexistente”, de atividades que são condicionadas pela falta de água, e acusou o executivo de não apresentar medidas para “uma política robusta” para a água.

Bruno Coimbra criticou ainda que “as licenças de utilização de recursos hídricos” tenham sido substituídos “por meras comunicações prévias” e acusou o Governo de ainda não ter pago os apoios relativamente à seca de 2022.

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Auditor da UE deteta deficiências na atribuição de financiamento a países parceiros

  • Lusa
  • 7 Junho 2023

O Tribunal de Contas europeu critica que se tenha “seguido duas estratégias diferentes para a atribuição de fundos aos países abrangidos e não abrangidos” pela política de vizinhança.

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) detetou “deficiências nas metodologias” usadas para atribuição de um financiamento de 79,5 mil milhões de euros a países parceiros, como da África Subsariana, e no acompanhamento destas verbas, pedindo mais transparência.

Num relatório divulgado esta quarta-feira após uma auditoria à programação do Instrumento de Vizinhança, de Cooperação para o Desenvolvimento e de Cooperação Internacional, designado Europa Global, o TCE indica ter detetado “deficiências nas metodologias utilizadas para a atribuição de financiamento aos países parceiros e na criação do quadro de acompanhamento”.

Embora tenha constatado que a Comissão Europeia e o Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), que gerem o mecanismo, conceberam programas plurianuais geográficos abrangentes e referentes às necessidades dos países parceiros e das prioridades da União Europeia (UE), o auditor europeu critica que se tenha “seguido duas estratégias diferentes para a atribuição de fundos aos países abrangidos e não abrangidos” pela política de vizinhança.

No caso dos territórios incluídos no Europa Global, o executivo comunitário e o corpo diplomático europeu “não calcularam as dotações de forma normalizada, comparável, transparente e de modo a facilitar a constituição da pista de auditoria […] e, por conseguinte, o Tribunal não pôde confirmar se foram bem atribuídas”, de acordo com o TCE.

Já em relação aos países não abrangidos, “as dotações foram calculadas de forma mais normalizada, comparável e transparente, aproveitando uma fórmula que refletia os princípios de programação geográfica do referido regulamento”, mas verificaram-se “deficiências na aplicação da fórmula”, acrescenta.

O Instrumento de Vizinhança, de Cooperação para o Desenvolvimento e de Cooperação Internacional é o principal mecanismo de financiamento para a execução da cooperação da UE com os países parceiros, com um orçamento de 79,5 mil milhões de euros, que cobre mais de 70% das verbas para a ação externa no período de 2021-2027. Nesta auditoria, foram abrangidos (e até visitados, nalguns casos) países com programas indicativos plurianuais na África Subsariana (Mali, Senegal e Guiné), na Vizinhança Oriental (Ucrânia), na Ásia e Pacífico e nas Américas e Caraíbas.

Da verba total de 79,5 mil milhões de euros, cerca de 60,3 mil milhões eram precisamente referentes aos programas geográficos, com destaque para África Subsariana (37% do ‘bolo’ total), Vizinhança Oriental (24%), Ásia e Pacífico (11%) e Américas e Caraíbas (4%).

Acresceram programas temáticos, de 6,3 mil milhões de euros (8%), para áreas como direitos humanos e democracia, organizações da sociedade civil, paz e prevenção de conflitos e desafios globais, 3,2 mil milhões (4%) para ações de resposta rápida e ainda 9,5 mil milhões (12%) de reserva para novos desafios e prioridades.

Com base nas conclusões da auditoria, o TCE recomenda à Comissão e ao SEAE que melhorem “a metodologia de atribuição de financiamento aos países da vizinhança, tornando-a normalizada, comparável e transparente”, que apliquem “rigorosamente a metodologia de atribuição das dotações aos países não abrangidos” e que clarifiquem os processos “para avaliar o impacto do apoio da UE”.

Até porque, de acordo com o tribunal, “o quadro de acompanhamento não permite necessariamente medir as realizações efetivas”. Até dezembro de 2022, a Comissão Europeia tinha adotado estes programas para 102 países parceiros. Adotado em junho de 2021, este mecanismo fundiu vários instrumentos utilizados para executar a ação externa entre 2014 e 2020, alguns dos quais estavam integrados no orçamento da UE.

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Ex-vice-presidente republicano Mike Pence oficializa candidatura à Presidência dos EUA

  • Lusa
  • 7 Junho 2023

"O nosso partido e o nosso país precisam de um líder que apele, como disse Lincoln, aos melhores anjos da nossa natureza", disse Mike Pence.

O ex-vice-presidente norte-americano Mike Pence prometeu que “os melhores dias da maior nação do mundo ainda estão por vir”, num vídeo divulgado esta quarta-feira para lançar a sua candidatura à indicação republicana para as presidenciais de 2024 dos Estados Unidos.

“Tempos diferentes exigem uma liderança diferente”, afirmou no vídeo Mike Pence, que foi vice-presidente durante a administração de Donald Trump (2017-2021). O vídeo foi divulgado pela televisão norte-americana Fox News e pelo Twitter horas antes do evento inicial de lançamento da candidatura em Des Moines, capital do estado do Iowa.

“Hoje, o nosso partido e o nosso país precisam de um líder que apele, como disse Lincoln, aos melhores anjos da nossa natureza”, declarou. Embora seja “fácil ficar à margem, não foi assim que fui criado. É por isso que hoje, diante de Deus e da minha família, anuncio que estou a concorrer à Presidência dos Estados Unidos”, declarou o antigo vice-presidente.

Mike Pence é mais um entre os vários candidatos à indicação do Partido Republicano às presidenciais de 2024 nos Estados Unidos, que inclui o ex-presidente Donald Trump, que lidera nas primeiras sondagens sobre a intenção de voto, e o governador da Florida, Ron DeSantis, que permanece em segundo lugar nas sondagens.

Estão ainda na corrida à indicação republicana a ex-embaixadora nas Nações Unidas Nikki Haley, o senador da Carolina do Sul Tim Scott, o ex-governador de Nova Jérsia Chris Christie, o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson e o governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, que também hoje lançou a sua candidatura.

Mike Pence será o primeiro vice-presidente da história moderna a enfrentar o seu ex-parceiro de Governo, Donald Trump. Pence e os seus assessores veem o Iowa – o estado que dará os primeiros votos do calendário de indicações do Partido Republicano – como chave para o seu potencial caminho para a indicação presidencial.

Neste estado, uma grande parcela de eleitores são cristãos evangélicos, um eleitorado que seria naturalmente inclinado para Pence, um conservador que apoia a proibição nacional do aborto e frequentemente fala sobre a sua fé. A sua assessoria pensa que Pence, que esteve no Congresso representando o Indiana e foi governador do mesmo estado, seria uma boa escolha para os eleitores do Iowa.

A campanha de Pence também testará a inclinação do partido por um candidato socialmente conservador, bem-educado e profundamente religioso, mostrando se ainda tem futuro político depois do 6 de janeiro de 2021, quando os apoiantes de Donald Trump invadiram o Capitólio, em Washington.

Os apoiantes de Trump acreditaram nas mentiras espalhadas pelo ex-presidente sobre uma alegada fraude nas eleições presidenciais de 2020 e que Pence tinha poder para rejeitar os resultados do sufrágio, do qual saiu vencedor o então candidato democrata e atual Presidente Joe Biden.

Pence é visto pelos críticos de Trump como cúmplice das suas ações mais indefensáveis e difamado pelos partidários de Trump como um traidor e recolhe sobretudo avaliações desfavoráveis. Uma sondagem da televisão CNN, realizada no mês passado, apontou que 45% dos republicanos e independentes com tendência republicana disseram que não apoiariam Pence sob nenhuma circunstância. Apenas 16% dos entrevistados disseram o mesmo sobre Trump.

Pouco depois de deixar o cargo, em junho de 2021, 86% dos republicanos de Iowa disseram ter uma visão favorável de Pence. Mas uma pesquisa do The Des Moines Register/Mediacom Iowa Poll, realizada em março, mostrou que este número caiu para 66%. Apenas 58% dos evangélicos de Iowa disseram ter opiniões favoráveis em relação a Pence – um número dececionante, dada a estratégia da sua campanha.

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Afinal, como vai lutar a bastonária dos advogados contra a nova lei das Ordens Profissionais?

A bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, vai reunir com a Provedora de Justiça e Marcelo Rebelo de Sousa para solicitar a fiscalização preventiva da proposta do Governo.

A bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, vai exercer o direito constitucional de resistência contra o novo regime das ordens profissionais, que é considerado pela classe “um ataque sem precedentes à profissão”. Este foi o resultado da votação que decorreu esta terça-feira, na Assembleia Geral Extraordinária, reunida na sede da instituição, em Lisboa.

Ao que a Advocatus/ECO apurou foram várias as propostas aprovadas na AG – todas da iniciativa do Conselho Geral – liderado por Fernanda de Almeida Pinheiro.

A saber: será remetida uma carta aberta ao Conselho de Ministros, ao Presidente da República e à Comissão Europeia a manifestar posição da OA; haverá uma reunião com a Provedora de Justiça e Marcelo Rebelo de Sousa para solicitar a fiscalização preventiva da proposta do estatuto apresentada pelo Governo, haverá uma reunião com Supremo Tribunal Administrativo, Supremo Tribunal de Justiça e Procuradoria-Geral da República para sensibilização sobre o tema, a bastonária estará à porta dos principais tribunais em protesto, durante uma hora, e será ainda desencadeada uma campanha com publicidade, Flyers e na comunicação social.

Nessa mesma reunião, foram chumbadas as propostas de suspensão dos serviços de acesso ao direito, a possibilidade de não serem feitas nomeações de defensores oficiosos e a não comparência nos atos urgentes em dois períodos de 48 horas seguidas.

“Se for preciso fazer parar a justiça, fá-lo-emos”, disse a bastonária, à saída da reunião, mandatada pela classe que representa para exercer o direito constitucional de resistência. Uma votação que, ainda assim, reuniu cerca de 2200 profissionais da advocacia, menos de 10% do número total de advogados a exercer em Portugal, que são cerca de 38 mil (contando com estagiários).

Abertura do ano judicial 2023 - 10JAN23
Fernanda de Almeida Pinheiro na abertura do ano judicial 2023.Hugo Amaral/ECO

Diz este direito à resistência, previsto no artigo 21º da Constituição da República Portuguesa, que “todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública”.

A Ordem dos Advogados (OA) realizou esta terça-feira uma Assembleia-Geral (AG) extraordinária, de forma a que a classe se pronunciasse sobre as alterações ao seu estatuto, necessárias para a concretização da Lei das Associações Públicas Profissionais, que entrará em vigor nos próximos meses. A Assembleia Geral Extraordinária da Ordem dos Advogados teve como ponto único a discussão e votação das medidas a adotar em resposta ao processo legislativo de alteração do Estatuto da Ordem dos Advogados.

“É literalmente com isto que nos querem deixar: uma toga para enfeitar”, diz a bastonária e o seu Conselho Geral, em comunicado divulgado à classe, dias antes da reunião. “Permitir que os atos próprios sejam praticados por não advogados/as; substituir cada vez mais a consulta jurídica por ferramentas de inteligência artificial; desjudicializar a justiça ao máximo e criar formas processuais que dispensem a intervenção de advogado/a. Todos estes assuntos estão neste momento em cima da mesa e a ganhar cada vez mais força. É hora de agirmos! Não podemos, como sucedeu no passado recente, esperar para ver o que acontece e depois tentar reverter factos consumados”, diz o mesmo comunicado.

A bastonária defende que, está neste momento a ser elaborada, “não por nós, mas por tecnocratas sem conhecimento efetivo da profissão, uma alteração profunda ao nosso Estatuto Profissional. Sabemos o que pretende a Autoridade para a Concorrência (cuja opinião está vertida no relatório em anexo) e sabemos o que consta na nova Lei das Associações Públicas Profissionais. Não podemos esperar para ver! Temos de agir já! Que o dia 6 de junho seja também o nosso Dia D”, concluiu.

Sede da Ordem dos Advogados, em Lisboa.Hugo Amaral/ECO

“Esta Ordem pública profissional também não aceitará qualquer ingerência do Estado na sua autorregulação, bem como não compactuará com qualquer solução que belisque o sigilo profissional ou possa pôr em causa a relação de confiança entre advogado e cliente“, disse Fernanda de Almeida Pinheiro, em conferência de imprensa que decorreu a 5 de maio, no Largo de São Domingos, em Lisboa. Uma comunicação que, segundo a bastonária dos advogados, tem o apoio do Conselho Geral e de todos os Conselhos Regionais, de Deontologia, Conselho Superior e Conselho Fiscal da Ordem dos Advogados.

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Nova campanha da Sumol celebra a “autenticidade” de cada um

A campanha celebra "com orgulho a individualidade, a inclusão, a diversidade que nos torna tão mais interessantes enquanto indivíduos", diz o diretor de marketing da Sumol+Compal.

Dando continuidade ao mote “Orgulhosamente”, a nova campanha da Sumol visa celebrar a autenticidade de cada um, “sem medos”. Assinada pela agência O Escritório, a campanha conta com a Initiative Media como agência de meios.

Presente em televisão, meios digitais e exteriores, a campanha celebra a autenticidade, “seja na copa do trabalho, numa saída à noite, na eleição do desporto, na escolha de um hobby ou no manifestar e defender as opiniões que acreditamos. Num mundo em que mais vale parecer do que ser, é libertador podermos ser nós próprios sem ceder à pressão de seguir a multidão”, refere-se em nota de imprensa.

Com esta campanha, Sumol aprofunda o seu posicionamento de autenticidade, celebrando com orgulho a individualidade, a inclusão, a diversidade que nos torna tão mais interessantes enquanto indivíduos. Os seus 70 anos de história, sempre fiel aos ideais fundadores, ao seu perfil único de sabor, à sua forma de se apresentar e interagir com os seus fãs, concedem a Sumol esta legitimidade única para ser porta-voz do nosso orgulho único em sermos quem somos”, diz citado em comunicado Miguel Garcia, diretor de marketing Sumol+Compal para Portugal e Espanha.

Segundo o diretor de marketing, a Sumol “sempre tentou dar esse exemplo e inspiração, de forma transversal às diferentes gerações de consumidores com que mantém uma relação próxima, autêntica e duradoura, mensagens que voltam a reforçar na campanha de 2023”.

Por parte da agência O Escritório, Nuno Jerónimo, partner e diretor criativo, considera que esta campanha se trata de “mais um passo” na consolidação do posicionamento ‘orgulhosamente Sumol’.

Desta vez celebramos aquelas pessoas que não têm medo nem vergonha de pensar pela sua cabeça e de ir contra modas, tendências e os chamados comportamentos de ‘manada’. Recorrendo a uma música marcante, porque é improvável, mas também porque complementa na perfeição a narrativa, procurámos dramatizar esta ideia com personagens e situações surpreendentes para que sejam o mais memoráveis possível, mas suficientemente familiares para garantir o máximo de empatia e uma dimensão relacionável absolutamente indispensável para o sucesso da campanha junto dos mais diversos targets”, explica Nuno Jerónimo.

“Sermos livres de fazer as nossas escolhas, estar em paz e orgulhoso com elas, ignorando pressões e preconceitos. Esta liberdade de ser está enraizada na marca, no seu sabor único, no seu trajeto e no seu discurso, desafiando todos a terem orgulho na sua essência e a lutar por aquilo em que acreditam“, refere ainda a Sumol em nota de imprensa.

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