Bicicletas Gira passam a ser gratuitas para residentes de Lisboa com passe Navegante

A decisão faz parte da estratégia que visa incluir o acesso às bicicletas no passe Navegante. Residentes de Lisboa passam a ter acesso gratuito a partir de hoje.

A partir de hoje todos os residentes em Lisboa com passe Navegante podem utilizar de graça as bicicletas Gira, numa modalidade que esta sexta-feira teve início para os jovens e seniores que já têm passe gratuito. De acordo com a nota divulgada, pela EMEL, entidade gestora do sistema público de bicicletas partilhadas de Lisboa, a decisão faz parte da estratégia que visa alargar o acesso às bicicletas e inclui-las no passe Navegante.

Para terem acesso ao serviço, os utilizadores necessitam de ter uma conta na aplicação Gira e um cartão Navegante com passe mensal ativo.

No caso dos jovens até aos 23 anos e dos maiores de 65 de idade, esta associação pode ser feita automaticamente na app. Os residentes (com domicílio fiscal em Lisboa) com idades entre os 24 e os 64 anos podem pedir um passe gratuito num dos pontos de atendimento EMEL (Loja do Cidadão das Laranjeiras, Loja do Cidadão do Saldanha ou Loja CML do Campo Grande).

“A EMEL continua empenhada em ser um parceiro ativo para a implementação de boas práticas ambientais e de novas políticas de mobilidade (…). A integração da Gira no Navegante tem em vista a promoção do uso de modos suaves e da utilização do transporte de público enquanto forma de deslocação na cidade”, cita o comunicado as declarações de Carlos Silva, presidente da EMEL.

Os utilizadores destas bicicletas passarão também a beneficiar de seis novos pontos de acesso que foram inaugurados esta sexta-feira na capital. Desta forma, o número de estações Gira aumenta para 146, num total de 2.873 docas de estacionamento.

As novas estações estão na Doca da Marinha (Sta. Maria Maior); Ribeira das Naus (Sta. Maria Maior); Rua Guiomar Torresão/Metro de Carnide (Carnide); Av. Columbano Bordalo Pinheiro/Rua de Campolide (São Domingos de Benfica); Rua Tenente-Coronel Ribeiro dos Reis/Rua Conde de Almoster (Benfica) e a Rua Prof. Carlos Teixeira/Rua Prof. Simões Raposo (Lumiar).

Desde o lançamento da rede de bicicletas públicas partilhadas de Lisboa, em 2017, as Gira já realizaram quase nove milhões de viagens. Em 2022 registou-se um recorde 2,6 milhões de viagens realizadas, mais do dobro do ano anterior.

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Inflação acelera em abril para 4,4% nos EUA

  • Lusa
  • 26 Maio 2023

Em relação a abril de 2022, o aumento de preços foi de 4,4%, contra 4,2% no mês anterior. Na comparação mensal, a inflação atingiu 0,4%.

A inflação nos Estados Unidos acelerou para 4,4% em abril, depois de vários meses de abrandamento, segundo o índice PCE publicado esta sexta-feira pelo Departamento do Comércio, o mais seguido pela Reserva Federal (Fed).

Em relação a abril de 2022, o aumento de preços foi de 4,4%, contra 4,2% no mês anterior. Na comparação mensal, a inflação atingiu 0,4%, acelerando igualmente face a março, quanto tinha ficado em 0,1%. A subida foi maior do que era esperado pelos analistas, que apontavam para um aumento de preços mensal de 0,3%, de acordo com o MarketWatch.

Os preços dos serviços aumentaram mais do que os dos bens. Os preços dos alimentos ficaram quase estáveis, mas os da energia voltaram a subir acentuadamente. A inflação subjacente, que exclui os preços da alimentação e da energia, por serem os mais voláteis, acelerou igualmente para 0,4% na comparação mensal e para 4,7% na anual.

O índice PCE é o privilegiado pela Fed (banco central norte-americano), que tem como objetivo fixar a inflação em 2%. Um outro indicador publicado pelo Departamento do Trabalho, o índice CPI, usado para o cálculo das reformas, abrandou em termos homólogos em abril para 4,9%, mas acelerou para 0,4% em relação a março.

O Departamento do Comércio indicou também que os rendimentos das famílias norte-americanas aumentaram 0,4%, contra 0,3% em março. As despesas subiram de forma mais acentuada: +0,8% contra +0,1% no mês anterior. Para conter a inflação, a Fed tem subido as suas taxas de juro desde março de 2022, colocando-as atualmente entre 5% e 5,25%.

Esse aumento leva os bancos a subirem o custo dos créditos que propõem a empresas e particulares, com o que se pretende atenuar o consumo e aliviar a pressão sobre os preços. A próxima reunião de política monetária da Fed vai decorrer nos dias 13 e 14 de junho e os responsáveis da instituição estão divididos sobre o que decidir: subir de novo as taxas de juro ou fazer uma pausa e observar os aumentos anteriores para não abrandar demasiado a atividade económica, tentando evitar uma recessão.

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Chinesa BYD vende primeiro veículo elétrico em Portugal no stand de Gaia

Salvador Caetano é a distribuidora e responsável pela comercialização e serviços de pós-venda da marca em território nacional, onde já abriu quatro instalações: Porto, Gaia, Lisboa e Cascais.

A fabricante de viaturas elétricas BYD anunciou esta sexta-feira que vendeu esta semana o primeiro veículo da marca em Portugal. Trata-se do modelo BYD HAN e foi entregue na terça-feira no stand em Vila Nova da Gaia.

O BYD HAN é um sedan premium 100% elétrico que se “destaca pela aerodinâmica, pelo design elegante e desportivo, premiado com o iF Design Award, e pela tecnologia e equipamento de série de luxo”, refere a empresa, em nota de imprensa.

O automóvel encontra-se disponível numa única versão, e apresenta um coeficiente de resistência aerodinâmica de 0.233 Cd, o “que contribui para a sua autonomia de até 662 km em ciclo urbano”. Os dois motores elétricos dispõem de uma potência combinada de 380 kW ou 517 cv, o que possibilita uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,9 segundos.

Pedro Cordeiro, COO (diretor operacional) da BYD Portugal, salienta que a marca está “muito satisfeita” por entregar a sua primeira viatura no mercado português, naquele que é “mais um passo importante na estratégia de vendas europeia da BYD“.

Num período em que há uma procura cada vez mais elevada de viaturas elétricas, a BYD destaca-se por conseguir garantir entrega imediata no mercado português.

Pedro Cordeiro

COO da BYD Portugal

“O nosso objetivo para este mercado passa por superar as expectativas do cliente e demonstrar que a BYD está preparada para continuar a sua afirmação como maior fabricante de veículos elétricos oferecendo alta tecnologia e uma experiência de condução ímpar aos seus clientes. Num período em que há uma procura cada vez mais elevada de viaturas elétricas, a BYD destaca-se por conseguir garantir entrega imediata no mercado português”, diz, citado em comunicado, Pedro Cordeiro.

Por seu lado, Vítor Martins, apresentado como o primeiro cliente da marca em Portugal, explicou já conhecer a marca, fruto das diversas pesquisas que fez na internet relativamente a automóveis elétricos e que “adorou” os automóveis.

“A BYD tem automóveis com muita qualidade, excelente design e muito bem equipados. Na escolha do HAN, o fator design foi crucial. É um carro com um interior inigualável, com muita qualidade, premium e, não me canso de dizer, incrivelmente bem desenhado. Gostei do carro e o fator entrega imediata foi um fator preponderante”, afirma Vítor Martins.

Em Portugal, a BYD disponibiliza também outros dois modelos, nomeadamente o C-SUV BYD ATTO 3 e o SUV de sete lugares BYD TANG.

A BYD chegou recentemente a Portugal através do Grupo Salvador Caetano, que atua como representante oficial, distribuidor e responsável pela comercialização e serviços de pós-venda da marca em território nacional.

A marca de veículos elétricos dispõe, até ao momento, de quatro instalações em Portugal, duas no distrito de Lisboa (Avenida Fontes Pereira de Melo e Cascais) e duas no distrito do Porto (Campo Alegre e Madalena, Vila Nova de Gaia).

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Operação Marquês: Relação recusa pedido de Sócrates para afastar juiz substituto de Ivo Rosa

  • Lusa
  • 26 Maio 2023

O Tribunal da Relação recusou o pedido de Sócrates para afastar o juiz Pedro Santos Correia, que substituiu Ivo Rosa no Tribunal Central de Instrução Criminal na condução do processo Operação Marquês.

O Tribunal da Relação de Lisboa recusou o pedido do ex-primeiro-ministro José Sócrates para afastar o juiz Pedro Santos Correia, que substituiu Ivo Rosa no Tribunal Central de Instrução Criminal na condução do processo Operação Marquês.

Segundo o acórdão da Relação, a que a Lusa teve acesso esta sexta-feira, os juízes consideraram “manifestamente infundado” o pedido de recusa do juiz Pedro Correia que foi apresentado pela defesa de José Sócrates no âmbito do processo Operação Marquês, no qual é arguido.

No pedido de afastamento, a defesa alegou que o processo em causa foi atribuído ao juiz Pedro Correia “em violação do direito ao juiz legal” constitucionalmente consagrado, bem como em violação “de todas as regras legais”, argumentando que a atribuição do processo “não foi precedida do necessário ato de distribuição por sorteio eletrónico e aleatório” e que essa omissão seria causa de “nulidade absoluta e insanável”.

Por isso, a defesa de Sócrates considerou que tais factos constituem “motivo sério e grave adequado a gerar desconfiança sobre a imparcialidade” do juiz designado para o processo Operação Marquês, pelo que a ação do magistrado “corre o risco de ser considerada suspeita”.

Tal argumentação não mereceu acolhimento dos desembargadores, que vincaram a exigência da “demonstração de circunstâncias concretas, precisas e consistentes, tidas por sérias e graves, irrefutavelmente reveladoras de que o juiz [Pedro Correia] deixou de oferecer garantias de imparcialidade e isenção”.

“De outro modo, abrir-se-ia caminho ao pedido de afastamento de um juiz de um processo por motivos fúteis, com intuitos meramente dilatórios ou à procura de um julgador tido como mais favorável”, lê-se no acórdão.

A Relação considerou que o único motivo de recusa do juiz apresentado pelo ex-primeiro-ministro respeita “a alegado incumprimento das regras da colocação de juízes na sequência do movimento judicial ordinário de 2022”, mas que este motivo “não configura qualquer fundamento factual” para a recusa, estando assim a defesa de Sócrates “claramente a usar meio processual impróprio para questionar deliberações do Conselho Superior de Magistratura”.

“Não é invocado qualquer motivo que possa causar suspeita sobre a imparcialidade, subjetiva ou objetiva, do juiz visado. Não é alegada qualquer anterior intervenção no processo do juiz visado, nem qualquer facto relativo às suas relações com os sujeitos processuais ou com o objeto do processo“, concluíram os juízes, rejeitando, assim, o pedido de afastamento.

José Sócrates foi acusado no processo Operação Marquês pelo Ministério Público, em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 09 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar José Sócrates de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.

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PSD pede explicações sobre alterações na linha circular do metro de Lisboa

  • Lusa
  • 26 Maio 2023

Social-democratas querem ouvir o ministro do Ambiente e a administração do Metropolitano de Lisboa no Parlamento. Utentes protestam na segunda-feira contra o "caos" das obras em curso.

O PSD pediu esta sexta-feira a audição parlamentar do ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, e da administração do Metropolitano de Lisboa para esclarecer a possibilidade de alterações à linha circular, em obra, admitida esta semana pelo Governo.

Num requerimento dirigido ao presidente da Comissão parlamentar Economia, os social-democratas saúdam a mudança, mas consideram “incompreensível esta forma de planear e programar obras”, que dizem denotar “uma desorientação e precipitação absolutas na condução deste processo”.

Para o PSD, importa esclarecer “quais as alterações necessárias ao projeto inicial” e “qual o impacto no tempo de execução das obras implicadas e nos custos associados a essa eventual alteração”, justificando os pedidos de audição da administração do Metropolitano de Lisboa e do ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro.

Na terça-feira, o Governo admitiu que o funcionamento da futura linha circular do Metropolitano de Lisboa possa ser feito “em laço”, sem transbordo na estação do Campo Grande para os passageiros da linha Amarela, remetendo a decisão para a empresa.

O funcionamento da linha circular, tal como está definido, prevê que os passageiros que saiam das estações de Odivelas, Senhor Roubado, Ameixoeira, Lumiar, Quinta das Conchas e Telheiras tenham de fazer transbordo no Campo Grande se quiserem ir para outras zonas de Lisboa.

Com a circulação “em laço”, esse transbordo deixa de ser necessário e o comboio que sai da futura linha Amarela segue viagem pela nova linha circular. Em comunicado, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática disse que a circulação na linha circular pode passar pelo funcionamento “habitualmente designado pela expressão ‘em laço’ ou a combinação destes tipos de funcionamento”.

As obras para a criação da linha circular foram anunciadas em 8 de maio de 2017 pelo presidente do conselho de administração da empresa, Vitor Domingues dos Santos, numa conferência de imprensa onde também esteve o então ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e o presidente da Câmara de Lisboa na altura, Fernando Medina.

A linha circular foi muito contestada por movimentos de utentes e partidos políticos, e recebeu até uma recomendação da Assembleia da República para que o projeto fosse abandonado. Em setembro de 2021, o então candidato do PSD à Câmara de Lisboa e atual presidente, Carlos Moedas, propôs uma solução de linha “em laço”. No início deste mês, o presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, Ricardo Mexia (PSD), defendeu a mesma ideia.

A expansão da linha circular, prevista inaugurar em 2024, tem um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros.

Utentes protestam segunda-feira contra “caos” das obras

Os passageiros dos transportes públicos de Lisboa vão protestar na segunda-feira contra o “caos” gerado pelas obras da linha circular do Metro, que estão a ter um “forte impacto” na sua vida. “Vamos concentrar-nos às 18:00, na segunda-feira, junto à estação do Campo Grande porque queremos ver este problema solucionado. Está a ter um impacto forte e negativo na vida das pessoas”, disse à agência Lusa Cecília Sales, da Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa.

Segundo a representante dos utentes, as obras a decorrer na estação do Campo Grande no âmbito da futura linha circular “obrigam ao transbordo dos passageiros que vêm de Odivelas, Loures e também da parte norte da cidade, Telheiras, Lumiar”. “As obras estão a impedir a passagem por ali. Em vez de irem diretamente para o centro da cidade, como anteriormente, os passageiros são obrigados a fazer transbordo”, disse.

Referindo-se ao reforço dos autocarros da Carris feito para realizar esse transbordo e minimizar o impacto das obras, Cecília Sales afirmou que é “claramente insuficiente”, pelo que defende que tem de se “arranjar uma solução que não transtorne a vida das pessoas”.

No âmbito das obras para a criação da linha circular do Metropolitano de Lisboa, a circulação entre Telheiras e Campo Grande (linha Verde) e entre Campo Grande e Cidade Universitária (linha Amarela) está interrompida desde 2 de maio e até 7 de julho. A 3 de maio, a Câmara de Lisboa anunciou o reforço das carreiras 736, 738 e 767 da Carris “com o objetivo de contribuir para minimizar o impacto negativo das interrupções na circulação do metro”.

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Susana Coerver sai da direção de marketing do Lidl e avança com Kindology

Kindology é um projeto que visa a promoção da saúde mental, com oferta de consultas de psicologia a quem não pode pagar, financiadas por venda de merchandising e não só.

Cofundadores da Kindology (da esq. para a dir.): Joana Namorado (Dir. Técnica e Psicóloga), João Costa (CEO) e Susana Coerver (Head of Mkt)

Susana Coerver saiu da direção de marketing do Lidl e abraçou um projeto próprio na área da saúde mental, a Kindology. “Há muitos anos que falava sobre o tema, mas era preciso dar um passo em frente e agir”, afirma a atual head of marketing da Kindology, ao ECO Trabalho.

Desde setembro do ano passado a ocupar o cargo de head of marketing do Lidl, a profissional saiu para retomar o projeto cocriado com Joana Namorado (que assume a direção técnica) e João Costa (CEO), em março do ano passado.

“Fundar uma startup tem os seus desafios, e sentia que se não dedicasse mais tempo ao projeto, este ia demorar muito mais a nascer e daí a decisão de sair do Lidl, que me dá finalmente a oportunidade de fazer a Kindology nascer, que muito orgulho me dá”, justifica a profissional quando questionada sobre a sua saída do retalhista alimentar.

Ao ECO Trabalho, o Lidl confirma a saída da até aqui head of marketing. “O Lidl Portugal confirma que Susana Coerver já não é responsável pela sua direção de marketing. O novo responsável pela área será anunciado oportunamente.

Tornar acessível a saúde mental

Kindology é um projeto que visa a promoção da saúde mental. Tema que há muito faz parte dos temas prioritários para Susana Coerver. “Há 16 anos comecei a trabalhar projetos na área da saúde mental, nomeadamente com a Encontrar+se da Dra. Filipa Palha, no Porto, com o objetivo de lutar contra o estigma associado à doença que, tantos anos depois e apesar de já se falar tanto sobre o tema, continua a existir”, adianta a profissional.

Quando estive a viver e a trabalhar em São Paulo vivi a experiência de que é possível ter um contexto de saúde mental muito diferente daquele em que vivemos no que ao estigma concerne, em que as minhas equipas diziam, ‘Su vou na terapia’ da mesma forma como poderiam dizer que iam ao médico, ao dentista ou ao ginásio”, lembra.

A Kindology representa “uma evolução” face a esse percurso num tema onde a pandemia da Covid-19 veio tornar mais visível. No ano passado, a nível global, cerca de 15% das pessoas adultas em idade ativa vão ter um problema de saúde psicológica em algum momento das suas vidas, com custos globais na ordem de um trilião de euros (WHO, 2022).

Em Portugal, os problemas de saúde psicológica mais comuns (stresse, depressão ou ansiedade) afetaram quase dois em cada cinco trabalhadores/as (33%) no último ano devido ao trabalho, uma prevalência acima da média da União Europeia (27%) (Eurobarómetro, 2022), aponta um estudo recente da Ordem dos Psicólogos, com elevados custos para a saúde das pessoas e para as empresas: 5,3 mil milhões de euros. A aposta em saúde mental nas empresas pode reduzir as perdas em, pelo menos, 30%.

Para tornar a saúde mental acessível a todos e, para isso, definiu um modelo de responsabilidade social enquanto serviço, com oferta de consultas de psicologia a quem não tem como pagar, financiadas também por uma linha de produtos de merchandising.

Todos nós podemos influenciar esta conversa e, por isso, também desenvolvemos uma linha de produtos, que para além de ajudarem a desbloquear a conversa sobre o tema, em conjunto com as consultas de psicologia, ajudam a financiar consultas de quem não possa pagar, numa efetiva contribuição de circularidade da saúde mental com impacto social.

Susana Coerver

Head of marketing da Kindology

“Há muitos anos que falava sobre o tema, mas era preciso dar um passo em frente e agir. Acreditamos que todos nós podemos influenciar esta conversa e, por isso, também desenvolvemos uma linha de produtos, que para além de ajudarem a desbloquear a conversa sobre o tema, em conjunto com as consultas de psicologia, ajudam a financiar consultas de quem não possa pagar, numa efetiva contribuição de circularidade da saúde mental com impacto social”, explica Susana Coerver, parte da direção executiva da ASM – Aliança Portuguesa para Promoção da Saúde Mental no Local de Trabalho.

A cada cinco consultas oferecemos uma a quem não possa pagar. Duas camisolas compradas oferecem uma consulta“, reforça a head of marketing. Ou seja, a cada 50 euros de compras, 10 euros são para o banco de horas das consultas que não serão pagas por quem não tem essa disponibilidade financeira.

Para as empresas, a Kindology inclui também, além de um programa de bem-estar, a realização de palestras e formações que permitem não apenas falar sobre o tema, mas entrar em ação juntamente com as comunidades empresariais.

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Direção executiva do SNS “não quer limitar muito” férias de profissionais de saúde durante a JMJ

  • Lusa
  • 26 Maio 2023

500 mil utentes vão passar a ter médico de família na sequência da colocação de 314 desses especialistas de medicina geral e familiar no concurso aberto este mês, adiantou ainda Fernando Araújo.

O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) anunciou esta sexta-feira que o plano para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) prevê uma “resposta nacional” em rede e recusou “limitar muito” as férias dos profissionais de saúde nessa altura.

“Devo dizer que a resposta é nacional, porque é verdade que em Lisboa se vai juntar num número de dias mais limitado uma quantidade de pessoas muito elevada, mas é também verdade que, nas semanas anteriores e nas semanas posteriores, vamos ter eventos em todo país”, adiantou Fernando Araújo em declarações à Lusa.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 1 e 6 de agosto em Lisboa, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas. Antes disso, as dioceses de todo o país vão promover o encontro de jovens de todo o mundo, com a chegada dos peregrinos a ocorrer de 26 a 31 julho.

Para responder a estes eventos, está montado um sistema de reposta “para todo o país”, mas a primeira semana de agosto em Lisboa será a “altura mais crítica”, reconheceu o diretor executivo do SNS.

Fernando Araújo referiu ainda que não pretende “limitar muito as férias dos profissionais” de saúde, alegando que “as pessoas precisam de descansar” depois do esforço desenvolvido nos primeiros dois anos da pandemia e do “período forte” de recuperação das listas de espera no SNS. “Se começarmos a limitar muito as férias, vamos concentrá-las e colocar problemas noutras alturas do verão”, mais para o final de agosto ou em setembro e julho, disse.

Fernando Araújo adiantou também que foi avaliada a experiência de jornadas realizadas em outros países, permitindo concluir que os participantes, em geral, são jovens com “menos patologias” e que este tipo de evento “costuma ser mais tranquilo do ponto de vista social”.

“Os cenários que estão aqui em causa são de uma frequência de questões menos graves, que possam ser tratadas no próprio local com hospitais de campanha que lá teremos”, referiu o diretor executivo do SNS, ao salientar que está também prevista a resposta para “se acontecer alguma coisa com mais impacto”.

“Apesar de ser em agosto, essa questão da JMJ, e a forma como tem sido planeada e articulada com a Proteção Civil, as forças de segurança e outras [entidades], dá-nos algum motivo de tranquilidade” e confiança de que, “à partida, o SNS responda de forma adequada”, salientou.

Fernando Araújo admitiu ainda um verão “complexo e exigente” em algumas especialidades e hospitais do SNS, mas manifestou-se convicto que “não será a JMJ o facto que vai desestabilizar ou que vai colocar limitações à resposta” no país.

Colocação de 314 especialistas vai dar médico de família a 500 mil utentes

Cerca 500 mil utentes vão passar a ter médico de família na sequência da colocação de 314 desses especialistas de medicina geral e familiar no concurso de recrutamento aberto no início do mês.

“Estamos a falar, para o país todo, de meio milhão de utentes que ganham médico de família. Acho que isso é uma notícia muito boa para as pessoas”, adiantou esta sexta-feira à agência Lusa o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Segundo Fernando Araújo, no caso de Lisboa e Vale do Tejo, a região do país com maior carência de clínicos desta especialidade, cerca de 200 mil pessoas vão ter médico de família nos próximos meses.

Do total de 314 médicos, foram colocados 113 em Lisboa e Vale do Tejo, correspondendo a 29% das colocações, seguindo-se o Norte com 109, o Centro com 73, o Algarve com 14 e o Alentejo com cinco.

Em 2 de maio, foram lançadas a concurso 978 vagas para medicina geral e familiar, correspondentes a todos os lugares em falta no país, para reter os recém-formados e para atrair especialistas que não estivessem no SNS, mas o Ministério da Saúde admitiu, na altura, como realista a contratação de 200 a 250 médicos de família.

Perante a colocação dos 314 médicos, 36 dos quais que estavam foram do SNS, Fernando Araújo salientou que esses resultados “claramente superam as expectativas” e que este foi o concurso “mais rápido que foi aberto desde sempre”, cerca de três meses mais cedo do que nos últimos anos, ou seja, uma semana após a homologação das notas dos exames de especialidade.

Na prática, o preenchimento destes 314 postos de trabalho corresponde a cerca de um terço das necessidades do SNS na área da medicina geral e familiar, tendo em conta que, em abril, quase 1,7 milhões de utentes não tinham médico de família, um aumento de 29% no período de ano.

Entre abril de 2022 e o mesmo mês deste ano, o número de utentes acompanhados por esses especialistas de medicina geral e familiar baixou de cerca de 9,1 milhões para pouco mais de 8,8 milhões. Perante esses dados, o diretor executivo garantiu que pretende “manter este esforço” para captar todos os recém-especialistas e todos os médicos de medicina geral e familiar que saíram do SNS nos últimos anos.

Depois de reconhecer que “há muitos problemas” ainda por resolver nesta área, Fernando Araújo apontou medidas que têm sido tomadas, como a desburocratização das funções do médico de família, a melhoria das condições dos seus locais de trabalho e a generalização das Unidades de Saúde Familiar modelo B.

Segundo disse, o aumento de utentes sem médico de família deve-se a várias razões, como o elevado número de aposentações em 2022 e 2023 e que continuará no próximo ano, mas também ao facto de “muitos profissionais terem desistido do SNS”.

“Acho que estamos agora na altura certa de tentar dar-lhes uma nova visão, algo em que também possam acreditar”, afirmou Fernando Araújo, para quem a dificuldade em captar médicos para o serviço público não é exclusiva de Portugal, verificando-se também em países como Espanha, que tem “taxas de retenção muito baixas”.

De acordo com a direção executiva, estas 314 colocações representam o segundo maior número de médicos de família de sempre contratados para o SNS por concurso, depois de 2020, ano do início da pandemia da Covid-19, quando entraram 319 especialistas.

“Acima de tudo, os médicos estão a dar um voto de confiança ao SNS. Estavam, de alguma forma, descrentes e estão a dar este voto de confiança no projeto, na estratégia e estão a aderir. Compete, do nosso lado, tentar responder aos anseios e aos desafios que os próprios colocam”, afirmou Fernando Araújo.

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PRR entrega oito milhões à Cinemateca para digitalizar mil filmes

Iniciado em 2022, o processo de digitalização vai durar até 2026, ano em que todo o acervo cinematográfico da Cinemateca estará digitalizado.

Digitalizar mil filmes do acervo cinematográfico português em quatro anos. Uma “grande tarefa” da Cinemateca Portuguesa tornada possível através do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), que vai disponibilizar oito milhões de euros para a concretização da mesma.

O objetivo é serem criadas cópias digitais o mais aproximadas possível aos filmes em película de diferentes épocas, de modo a possibilitar a disponibilização desses filmes em qualquer sala de cinema, na televisão, na internet ou em serviços de streaming.

No total, são cerca de 40 os técnicos a trabalhar diariamente no projeto, no Arquivo Nacional de Imagens em Movimento, “para transformar quilómetros de película de celulose em bits e bytes”, refere-se em comunicado.

“O que está em causa é a possibilidade de divulgar, de uma forma até agora impossível, numa dimensão até agora impossível, o cinema português, a história toda do cinema português. O apoio através do PRR torna finalmente possível uma necessidade estrutural que estava diagnosticada ao longo desta última década“, diz José Manuel Costa, diretor da Cinemateca Portuguesa, citado em comunicado.

A digitalização dos filmes engloba um conjunto de etapas que passam por selecionar as películas, limpar e reparar as fitas danificadas, captar os frames (um por um) e passá-los para o formato digital, ajustar a cor e o som e, finalmente, passar a versão digital numa sala de cinema.

Desde a seleção técnica até à validação da cópia numa sala de cinema, o processo pode levar até três meses. No ano passado foram digitalizados 103 filmes.

Tendo em conta que se pretende criar cópias o mais fiéis possível ao cinema analógico, os autores, realizadores, diretores de fotografia ou técnicos dos filmes analógicos, são envolvidos no processo sempre que tal é possível.

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Governo vai esperar pela União Europeia antes de mexer na “lei da Uber”

Só depois da discussão que está a existir ao nível europeu é que o Governo tenciona olhar para o regime das plataformas eletrónicas como Uber e Bolt, garante o ministro do Ambiente.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática disse esta sexta-feira que o Governo vai aguardar pelos desenvolvimentos do debate europeu em torno das aplicações como a Uber antes de fazer alterações à legislação que regulamenta essa atividade, considerando “absurdo” não o fazer.

“Está a ser feito um debate relativamente à regulamentação do TVDE a nível europeu e nós estamos a aguardar que esse debate se desenvolva”, afirmou Duarte Cordeiro no Parlamento, numa manhã em que se esteve a discutir o novo regime do setor dos táxis proposto pelo Governo, bem como as propostas de outros partidos. TVDE é o nome técnico dado à atividade que é promovida por plataformas eletrónicas como a Uber e a Bolt.

Segundo o ministro Duarte Cordeiro, “seria um absurdo estar a antecipar esse debate” que está a ocorrer no seio da União Europeia, além de que “ainda agora” foram aprovadas na Assembleia da República alterações ao Código do Trabalho que afetam o setor. O ministro referia-se aos fatores que podem levar a que os motoristas possam ver reconhecida a presunção da existência de contrato de trabalho diretamente com as próprias plataformas, ao invés de com um intermediário, figura prevista na chamada “lei da Uber” que foi introduzida em 2018.

“Foram alteradas recentemente regras relativamente ao TVDE e a prudência manda que nós esperemos para perceber os desenvolvimentos em ambos estes aspetos e é isso que nós estamos a fazer”, disse o ministro do Ambiente.

Não é claro a que discussão europeia em concreto se referia o ministro do Ambiente. O ECO tentou contactar fonte do gabinete de Duarte Cordeiro, mas não foi possível até à publicação deste artigo.

Todavia, a União Europeia tem estado a discutir uma proposta da Comissão Europeia apresentada em 2021 para regular o trabalho ao serviço das plataformas digitais e que, segundo o Politico, pode levar a que 4,1 milhões de pessoas, incluindo motoristas da Uber, possam ser considerados trabalhadores da própria plataforma ao invés de trabalhadores independentes.

A lei que regulamenta a atividade nas plataformas como a Uber, que entrou em vigor a 1 de novembro de 2018, determinava que seria elaborado um relatório de avaliação pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) “decorridos três anos” dessa data, isto é, até 1 de novembro de 2021. Esse relatório foi concluído, mas não é conhecido e ainda não foi aberta a discussão no Parlamento em torno de eventuais alterações ao regime, como se esperava. Entretanto também surgiu a pandemia, que deixou muitos dossiês em suspenso.

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Pagamentos e levantamentos disparam 28% com concertos de Coldplay em Coimbra

Cartões de visitantes representaram 38% dos pagamentos totais na cidade de Coimbra entre os dias 17 e 21 de maio. Estudo da SIBS detalha que 84% foram nacionais e 16% estrangeiros.

Entre os dias 17 e 21 de maio, na altura em que os Coldplay deram quatro concertos na cidade de Coimbra, o número de pagamentos e levantamentos aumentou 28% face ao mesmo período do ano passado, de acordo com o estudo da SIBS feito em parceria com a Coimbra Business School.

Os pagamentos feitos por cartões de visitantes representaram 38% dos pagamentos na cidade de Coimbra entre os dias 17 e 21 de maio. Um crescimento de 14 pontos percentuais face ao período homólogo, indica a mesma análise.

Destes pagamentos, 84% foram feitos por visitantes nacionais e 16% por estrangeiros. Entre os portugueses, destacam-se os originários das cidades de Lisboa (31%), Porto (17%), Aveiro (12%), Leiria (7%) e Braga (5%). Entre os estrangeiros destacam-se os espanhóis (35%), os franceses, os brasileiros (10%), os norte-americanos (6%) e os ingleses (5%).

Os métodos de pagamento digitais têm uma adoção cada vez mais forte. O MBWay teve um crescimento do número de transações de 96% em relação ao mesmo período do ano passado.

Numa análise concreta ao setor da restauração e alojamento, os pagamentos subiram 86%, quando comparados com os efetuados entre 17 e 21 de maio de 2022. Na restauração, o aumento foi de 87%, enquanto no alojamento a evolução foi de 41%.

Já de acordo com o relatório Reduniq, entre 17 e 21 de maio, nos dias em que coincidiram os concertos de Coldplay e a Queima das Fitas na cidade de Coimbra, os setores da restauração e hotelaria no concelho cresceram 63%.

Os dados recolhidos pelo SIBS Analytics mostram também que 77% dos cartões fizeram transações num só dia. Dos 23% dos cartões que fizeram pagamento em mais do que um dia, 57% ficaram dois dias na cidade e 20% ficaram mais do que cinco dias.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, disse, em entrevista ao ECO/Local Online, que os concertos de Coldplay iriam gerar um impacto económico “brutal” em Coimbra. A autarquia de Coimbra investiu cerca de 800 mil euros no acolhimento destes espetáculo da banda britânica.

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Joaquim Pinto Moreira informou parlamento que vai retomar mandato de deputado

  • Lusa
  • 26 Maio 2023

O deputado do PSD Pinto Moreira informou o parlamento que pretende retomar o seu mandato de deputado, suspenso desde 29 de março depois de ter sido constituído arguido no âmbito da Operação Vórtex.

O deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira informou o parlamento que pretende retomar o seu mandato de deputado, suspenso desde 29 de março a seu pedido depois de ter sido constituído arguido no âmbito da Operação Vórtex.

A informação foi avançada pela CNN Portugal e confirmada à Lusa pela presidente da Comissão da Transparência, a deputada do PS Alexandra Leitão. De acordo com a deputada, o pedido já deu entrada na Comissão e será transmitido na próxima reunião da Comissão, na terça-feira, não sendo necessário qualquer parecer ou votação para esta retoma de mandato.

A Assembleia da República tinha aprovado em 29 de março a suspensão do mandato do deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira.

O deputado, eleito pelo círculo do Porto, pediu a suspensão do mandato “por período não inferior a 30 dias e até ao máximo de seis meses” (o máximo permitido por legislatura), invocando “motivos ponderosos de natureza pessoal”.

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EDIA investe mais de 4,3 milhões para construção de cinco centrais fotovoltaicas flutuantes

  • Lusa
  • 26 Maio 2023

O investimento global rondará os 60 milhões de euros, e corresponderá à instalação de perto de 70 megawatts (MW).

A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) lançou um concurso público internacional para a empreitada de construção de cinco centrais fotovoltaicas flutuantes, num investimento superior a 4,3 milhões de euros.

Em comunicado, a empresa revela que este “é o primeiro de um conjunto de quatro concursos” a lançar até ao final do verão, num investimento global que “rondará os 60 milhões de euros”, a que corresponderá a instalação de perto de 70 megawatts (MW).

Em relação ao concurso agora lançado, a EDIA indica que as centrais vão ficar instaladas nos reservatórios de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penderão e Monte Novo, todos no distrito de Beja, com uma potência total a instalar de 4,5 megawatts-pico (MWp).

O caderno de encargos deste concurso inclui a elaboração do projeto de execução e a empreitada de construção destas cinco centrais fotovoltaicas flutuantes, localizadas junto das estações elevatórias dos respetivos reservatórios, e ainda a operação e manutenção das mesmas pelo prazo de três anos após a entrada em exploração.

De acordo com a EDIA, as centrais a instalar vão ser “essencialmente” para a alimentação em energia elétrica das estações elevatórias adjacentes, enquadradas no regime de autoconsumo como Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC).

A EDIA estima que possam alcançar uma produção anual de 7 gigawatts-hora (GWh), situação que leva a empresa a afirmar que se evita assim a emissão de 1.600 toneladas por ano de CO2 para a atmosfera.

A empresa indica também que é sua intenção replicar o sucesso da central instalada no reservatório de Cuba-Este, em operação desde 2020.

No comunicado, a EDIA sublinha ainda que a instalação destas centrais fotovoltaicas em estruturas flutuantes “tem importantes argumentos favoráveis”, um dos quais é não competir com outro tipo de utilização do solo, pois “ocupa tipicamente” reservatórios de regularização ou partes de albufeiras que não têm uso alternativo.

“A produção é maior pois o efeito refrescante do plano de água sobre os painéis aumenta a sua eficiência de conversão da radiação em eletricidade”, lê-se no documento.

A EDIA considera ainda que esta operação vai contribuir para a redução da incidência da luz nos reservatórios, limita o crescimento das algas e contribui decisivamente para a qualidade da água e para a diminuição dos custos com a limpeza de filtros. “A cobertura de reservatórios reduz a evaporação e logo os custos operacionais da distribuição de água”, acrescentam.

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