Cruz Vermelha com problema de tesouraria reavalia apoios e fecha lares em edifícios velhos

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2024

A Cruz Vermelha está num processo de reforma da sua estrutura. O seu presidente garante que ninguém vai ser abandonado e que a Cruz Vermelha não vai recuar em nenhuma resposta.

A Cruz Vermelha corre risco de falência se não tiver uma gestão mais rigorosa, pelo que a instituição está a passar por uma reforma (que pode durar mais de quatro anos) iniciada por António Saraiva, ex-presidente da CIP (Confederação Empresarial de Portugal), que em entrevista ao Público e Renascença enaltece a “abnegação”, mas lamenta a falta acumulada de “profissionalismo”.

A necessidade de concentração de recursos vai levar a que algumas valências deixem de existir e que lares em edifícios decrépitos como os de Beja sejam encerrados. Já o “voluntarismo” vai ter de passar a ser acompanhado pelo “profissionalismo”, defende o presidente da instituição, António Saraiva, que refere a existência de um problema de sustentabilidade de tesouraria.

O ex-presidente da CIP, no entanto, garante que as pessoas que estão atualmente a ser ajudadas não vão ser abandonadas, até porque a Cruz Vermelha não vai recuar em nenhuma resposta sem assegurar o reencaminhamento dos utentes.

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