Fosun desmente venda da posição do BCP
O conglomerado chinês tem uma posição de 20% no capital do BCP e contraria a notícia avançada pela agência Reuters sobre venda a bancos espanhóis.
A notícia foi avançada pela agência de notícias Reuters: A Fosun está disponível para vender a posição de 20% que detém no BCP, depois de ter reduzido a participação no banco português nos últimos meses, mas agora, oficialmente, o conglomerado chinês “desmente as recentes especulações relativamente a discussões para vender a posição acionista no BCP aos bancos citados na notícia“.
A Fosun, avançou a Reuters, estaria a avaliar várias opções em cima da mesa, incluindo a venda da sua participação avaliada em mais de 800 milhões de euros a um investidor estratégico, referiu uma das fontes. Bancos europeus como os espanhóis BBVA e CaixaBank teriam sido sondados como potenciais compradores, disse a outra fonte. Ainda assim, do lado do CaixaBank, que detém o BPI em Portugal, não haveria grande interesse na aquisição da participação, revelou a mesma fonte.
Em comunicado oficial com apenas dois parágrafos, a Fosun mantém-se empenhada no investimento e compromisso em Portugal e assegura que qualquer desenvolvimento relevante na posição acionista no BCP “será comunicada diretamente e com transparência tendo em conta os interesses do banco e da economia portuguesa“.
Quando a Fosun anunciou a redução da participação para 20% em janeiro, os analistas consideraram que o desinvestimento chinês iria alimentar o cenário de fusões e aquisições em torno do banco português.
O grupo chinês anunciou no passado dia 23 de janeiro a venda de uma posição de 5,6% do BCP a investidores institucionais por 235 milhões de euros, e conseguiu uma mais-valia de cerca de 176,6 milhões de euros , de acordo com os cálculos do ECO. Mas antes tinha alienado cerca de 4,3% em operações realizadas na bolsa, reduzindo assim sua participação de 29,95% para 20,03% no espaço de meio ano.
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