PS disponível para acordos à esquerda nas autárquicas
Pedro Nuno nota "disponibilidade" do PS para "conversar com todas as forças políticas à esquerda" e avaliar eventuais coligações autárquicas. "Disponibilidade existe, mas será tratada caso a caso".
O secretário-geral do PS acusou Carlos Moedas de ser “um mau presidente” da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e de ter “falhado” aos munícipes. Pedro Nuno Santos não descarta eventuais coligações das “forças de esquerda” nas eleições autárquicas, marcadas para 2025.
“Em Lisboa, como em qualquer cidade, as pessoas vão aderir aos projetos que forem mais interessantes para as suas terras”, disse o secretário-geral do PS, em declarações transmitidas pela RTP3, no final da reunião com o Livre, no âmbito de eventuais futuras convergências à esquerda.
Neste contexto, Pedro Nuno Santos fez notar a “disponibilidade” do PS para “conversar com todas as forças políticas à esquerda” e avaliar eventuais coligações autárquicas. “Essa disponibilidade existe, mas será tratada caso a caso”, indicou, acrescentando que “isso pressupõe um trabalho que não está feito e que determinará a possibilidade ou não de concretizar um entendimento”, desde logo tendo em conta o “programa, as ideias para as cidades e os candidatos e candidatas”.
Não obstante, o antigo ministro das Infraestruturas defendeu que “o atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa falhou ao longo dos últimos anos”, pelo que considera que “há todas as condições para que se consiga construir um projeto muito interessante na cidade de Lisboa” que junte “as forças de esquerda”, mas também que possa “atrair” os cidadãos de outro espetro político.
“Acredito que mesmo à direita haja muita gente descontente com a execução prática do trabalho autárquico de Carlos Moedas”, afirmou Pedro Nuno Santos, que considerou que o atual autarca lisboeta “é muito hábil na comunicação, mas muito mau presidente de câmara”.
Também o porta-voz do Livre demonstrou disponibilidade para futuras coligações, de modo a “inverter o ciclo politico” e com “políticas centradas na qualidade de vida das pessoas, na justiça e na igualdade”. Ainda assim, Rui Tavares sublinhou que as “conversas precisam de ser aprofundadas”, pelo que “se vão repetir” e contar com a “mobilização dos partidos também a nível local e não só nacional”.
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