ChatGPT para gerir condomínios Condoroo chega ao Porto e aponta a Braga, Setúbal e Faro

A startup quer, até meados do próximo ano, elevar para 500 o número de condomínios e 7.500 fogos sob gestão. Ida ao mercado está em pausa, para já.

Equipa Condoroo

Depois de Lisboa, a Condoroo, startup portuguesa que usa a Inteligência Artificial (IA) para a resolução dos problemas que afligem os gestores de condomínios, está a expandir para o Porto e aponta mira a Braga, Setúbal e Faro. Com 100 condomínios já sob gestão, a startup quer, até meados do próximo ano, elevar para 500 o número de condomínios. Ida ao mercado com uma ronda de investimento está em pausa, para já.

“Expandimos a solução da Condoroo para o Porto para levar a simplificação de processos de gestão de condomínios ao norte do país. O nosso objetivo é tornar os nossos gestores de condomínios muito mais produtivos, podendo focar-se na parte operacional sem perderem tempo com tarefas repetitivas como o envio de faturas e declarações, tornando estes processos automáticos”, explica Rodrigo Bourbon, CEO e fundador da Condoroo, citado em comunicado.

“A tecnologia que desenvolvemos permite-nos ter um serviço de administração de condomínios duas a três vezes mais eficiente, face a uma empresa tradicional, e automatizado através do chatbot — suporte de IA que produz respostas 24h/7 sobre temas gerais da gestão de condomínios e questões específicas de cada condomínio. Este é um canal de comunicação extra, que aumenta a proximidade com o cliente, além dos habituais canais: WhatsApp, email ou telefone”, acrescenta o gestor.

Ronda de investimento on hold

Em Lisboa, zona onde arrancou com operações em agosto de 2023, a Condoroo já faz a gestão de mais de 100 condomínios e um total 1.500 fogos. Em outubro, o gestor apontava ao ECO metas mais ambiciosas. Até abril de 2024, o objetivo era atingir 300 condomínios, totalizando o equivalente a cerca de 4.500 frações. Há cerca de um ano, o gestor admitia igualmente avançar para o mercado para obter financiamento através de uma ronda seed. Ida ao mercado está em pausa, para já.

“Quando lançámos a Condoroo, prevíamos levantar uma ronda seed no primeiro semestre de 2024. No entanto, as coisas correram melhor do que o planeado, em termos de negócio. Fechámos alguns condomínios de maior dimensão, que nos permitiram ter um cashflow suficiente para manter saudáveis as finanças da empresa, permitindo a expansão planeada sem recurso a investidores externos. Por isso, o processo de levantar capital está on hold, por agora”, adianta Rodrigo Bourbon ao ECO.

“Ainda que não tenhamos chegado aos números que antecipámos durante o primeiro ano da Condoroo, a aprendizagem que fizemos foi imensa. Percebemos que conseguíamos ser mais eficientes, operacionalmente falando, com os recursos que tínhamos. E que, otimizando os condomínios e fechando parcerias estratégicas, conseguíamos garantir a satisfação dos clientes sem sobrecarregar a estrutura, reduzindo custos”, diz o CEO ao ECO. “Essa foi a razão fundamental para não procurarmos financiamento no mercado, mantendo o total controlo do negócio e adiando a entrada investidores“, refere.

Essa é também a “justificação para a equipa continuar a crescer, mas a um ritmo inferior ao programado. Em contrapartida, com os mesmos recursos, expandimos no país e planeamos lançar a Condoroo noutras zonas do país, em breve“, destaca.

A startup portuguesa conta com uma equipa de 10 pessoas a trabalhar no desenvolvimento do produto e operações e, há um ano previa, atingir os 14 elementos até ao final de 2024. Depois do Porto, quer, “nos próximos meses” expandir os seus serviços para as cidades de Braga, Setúbal e Faro, para atingir cinco centenas de condomínios até ao final do primeiro semestre de 2025 e cerca de 7.500 frações.

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