Francisco Assis ganha segunda votação para presidente da AR. Mas tem de disputar nova volta com Aguiar-Branco

  • Ana Petronilho
  • 26 Março 2024

Francisco Assis venceu com 90 votos e José Pedro Aguiar-Branco colheu 88 votos. Já Manuela Tender, do Chega, arrecadou 49 votos. Os dois candidatos mais votados seguem para nova ronda.

A Assembleia da República continua sem presidente eleito. Os 230 deputados, que tomaram posse esta terça-feira para a XVI Legislatura, ficaram sem eleger qualquer um dos três candidatos que se apresentaram na corrida durante a segunda votação.

Entre os 229 votos da segunda sessão da ida à urna, Francisco Assis, proposto pelo PS, venceu com 90 votos e José Pedro Aguiar-Branco, candidato da AD, colheu 88 votos. Já Manuela Tender do Chega arrecadou 49 votos. Houve dois votos em branco.

Desta forma, o Parlamento vai realizar imediatamente uma segunda volta com os dois nomes mais votados, Aguiar-Branco e Assis. O regimento é claro quando diz que “é eleito Presidente da Assembleia da República o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos dos Deputados em efetividade de funções”.

E, “se nenhum dos candidatos obtiver esse número de votos, procede-se imediatamente a segundo sufrágio, ao qual concorrem apenas os dois candidatos mais votados que não tenham retirado a candidatura.” Se, nesse caso, diz o mesmo regimento “nenhum candidato for eleito, é reaberto o processo.”

Para que o presidente da AR seja eleito tem de colher os votos favoráveis de, pelo menos, 116 parlamentares.

Na primeira votação, o único candidato a sucessor de Augusto Santos Silva foi o deputado do PSD José Pedro Aguiar-Branco, ex-ministro da Defesa de Passos Coelho, que falhou a eleição com 89 votos a favor, 134 brancos e sete nulos.

Perante este resultado, o líder parlamentar dos social-democratas, Joaquim Miranda Sarmento, anunciou que o partido iria retirar a candidatura de Aguiar-Branco. Mais tarde, depois de o PS anunciar que ia avançar com a proposta de Assis, Aguiar-Branco recuou e anunciou que iria “apresentar novamente” a sua candidatura em nome do “interesse nacional”.

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Sintra prorroga até 28 de junho conclusão da empreitada do futuro Hospital de Proximidade

  • Lusa
  • 26 Março 2024

Basílio Horta adiantou que a autarquia está a tentar “dar uma mão” ao empresário, mas “no sentido de o ajudar a acabar a obra, e não entrar com multas de 80 mil euros por dia".

A Câmara de Sintra decidiu esta terça-feira prorrogar por mais 90 dias o prazo de construção do Hospital de Proximidade, por motivos imputáveis ao empreiteiro e sem encargos para o município, mas terá mais custos com a fiscalização.

O executivo municipal aprovou, com votos favoráveis de PS, PSD, CDS-PP e vereador independente e voto contra da CDU, uma proposta do presidente da autarquia de prorrogação por 90 dias do prazo da construção do Hospital de Proximidade de Sintra, “por motivos imputáveis ao empreiteiro, sem qualquer encargo financeiro para o município”, com conclusão em 28 de junho.

A prorrogação requerida pelo empreiteiro, considera-se na proposta, é “aquela que nesta fase melhor prossegue o interesse público, ao invés de outra que passe pela abertura de um novo procedimento”. A empreitada do hospital, consignada em agosto de 2021 e com prazo de execução de 730 dias, por 44,9 milhões de euros (mais IVA), já havia tido prorrogações em janeiro e dezembro de 2023, por trabalhos complementares, com aumento de quatro milhões de euros (mais IVA), e a conclusão da empreitada apontada para 30 de março.

Mas, o empreiteiro requereu agora nova prorrogação por 90 dias, alegando “falta de mão-de-obra qualificada no setor da construção”, numa empreitada com “elevada quantidade de instalações técnicas especiais”, dificuldades com equipamentos eletromecânicos indisponíveis no mercado nacional e atrasos na entrega de equipamentos, por problemas com matérias-primas. Perante a demora na entrega dos equipamentos, com “impactos inevitáveis na derrapagem do planeamento e nos prazos” da obra, o empreiteiro solicitou a prorrogação “sem encargos acrescidos para o dono da obra, de estaleiro, revisão de preços ou outros”.

A empresa comprometeu-se com o “reforço dos meios de produção” e “dos meios humanos” através de mobilização de mão-de-obra especializada afeta a outras empreitadas, inclusão de subempreiteiros e “alargamento das horas de laboração” no período diário e semanal. A fiscalização, em resposta ao pedido, reconheceu que “a escassez de mão-de-obra especializada é uma realidade incontornável, que tem e terá repercussões diretas no prazo de execução da obra”.

E, embora considere que a autarquia “deverá avaliar e ponderar a cedência de uma prorrogação do prazo da empreitada, como forma de garantir a conclusão do projeto”, a fiscalização concluiu não lhe ser possível “avaliar os reais impactos no plano de trabalhos aprovado” e considerou que “não é previsível a conclusão dos trabalhos antes de 28 de junho de 2024”.

Na reunião do executivo, o vereador Maurício Rodrigues (CDS-PP) salientou que a obra já teve datas de conclusão para 30 junho e 29 novembro de 2023, 30 março de 2024 e agora 28 junho de 2024, mas “a fiscalização indica o prazo de conclusão em 26 julho de 2024”. O autarca alertou que, apesar do empreiteiro dizer que a prorrogação será sem qualquer encargo para o município, isso “não é verdade”, pois a autarquia terá de, com base na primeira modificação objetiva ao contrato, pagar mais 139 mil euros da fiscalização.

“Se houvesse cumprimento da parte do empreiteiro não havia fiscalização por mais seis meses”, frisou Maurício Rodrigues, acrescentando que o “fiscal tem acertado em tudo”. O presidente da autarquia regozijou-se por o município “ter uma fiscalização atenta” e “muito exigente”, mas considerou que “a fiscalização tem tido algumas razões, o empreiteiro tem tido noutras” e que os trabalhos complementares não foram responsabilidade da empresa, nomeadamente com as escavações, que motivaram um “atraso de três meses”.

“Tínhamos gosto em que o hospital fosse aberto no Dia do Município”, em 29 de junho, admitiu Basílio Horta, assegurando, contudo, que não será feita “pressão nenhuma para que os trabalhos se adiantem com risco de segurança, ou que alguma coisa que deva ser feita não seja para que o hospital rapidamente por motivos políticos se inaugure”.

O autarca socialista relevou que o município já pagou “quase 46 milhões [de euros]” e tem “mais dois milhões para pagar” e disse estar convencido de que em junho poderão ser inauguradas as urgências, os elementos de diagnóstico e “algumas consultas”. Mas, acrescentou, as 60 camas de internamento e alguns dos quatro blocos operatórios só para “mais tarde”.

Basílio Horta adiantou ainda que a autarquia está a tentar “dar uma mão” ao empresário, mas “no sentido de o ajudar a acabar a obra, e não entrar com multas de 80 mil euros por dia”, que “inviabilizam qualquer manutenção da obra”. O vereador independente Nuno Afonso disse compreender os atrasos nas obras, devido à conjuntura nacional e internacional, mas sublinhou que “não é verdade que a câmara municipal não tenha custos acrescidos com esta prorrogação”, defendendo que deveria haver “uma negociação” com a empresa.

Para Luís Patrício (PSD), em junho a câmara até pode pelo menos “entregar as chaves” ao Governo, mas o equipamento poderá não começar logo a funcionar, “por questões de recursos humanos” e “mudanças e fixações de pessoas”. O executivo aprovou ainda a proposta de revisão e fiscalização do projeto do Hospital de Proximidade, por 139.200 euros (mais IVA) por “até seis meses” de prestação de serviços.

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Lucro da Greenvolt cai 93% para 1,2 milhões em 2023

"2023 foi um ano desafiante marcado por fortes investimentos, conforme previsto no plano de negócios, criando condições para uma maior rentabilidade em 2024", indica a empresa.

A Greenvolt apresentou um resultado líquido de 1,2 milhões de euros no ano de 2023, uma quebra de 92,9%, informa a empresa num comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

“2023 foi um ano desafiante marcado por fortes investimentos, conforme previsto no plano de negócios, criando condições para uma maior rentabilidade em 2024 e nos anos seguintes“, refere a empresa. A mesma considera que “os resultados do ano estão em linha com as expectativas e com o plano estratégico do grupo”.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi, contudo, ligeiramente superior ao registado no ano anterior. Subiu 3,2% para os 103,1 milhões. Os rendimentos operacionais também subiram, de 242,3 milhões para 385,5 milhões de euros.

Olhando às diversas áreas, o segmento de instalações renováveis de larga escala passou a representar cerca de 50% do EBITDA (51,2 milhões), “impulsionado pelas receitas da rotação de ativos e dos ativos operacionais que melhoraram significativamente em relação a 2022”. Em sentido contrário evoluiu o segmento de Biomassa, cuja contribuição para o EBITDA diminuiu quase 40% para os 56,9 milhões de euros, devido a uma queda nos preços praticados no Reino Unido, justifica a energética.

“O EBITDA do segmento de Utility-Scale [larga escala] também compensou os custos de expansão e os esforços para consolidar a plataforma no segmento de Geração Distribuída”, informa ainda a empresa. A capacidade instalada triplicou face ao ano anterior, e os rendimentos operacionais melhoraram 135,8%, mas teve um impacto negativo de 6 milhões no EBITDA, “refletindo a fase de arranque desta atividade, bem como o enfoque na consolidação da infraestrutura”.

A previsão é que este segmento passe a apresentar um EBITDA positivo em 2024.

Notícia em atualizada às 21:12

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APA vai contestar ação do Ministério Público contra central solar em Santiago do Cacém

  • Lusa
  • 26 Março 2024

A APA indica ainda que a ação de impugnação interposta pelo Ministério Público “não tem quaisquer efeitos suspensivos” sobre a Declaração de Impacte Ambiental do projeto.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vai contestar a ação do Ministério Público (MP) para procurar impugnar a construção de uma central solar em Santiago do Cacém (Setúbal), considerando que esta não tem efeitos suspensivos.

Num comunicado publicado esta terça-feira no seu site oficial, a APA revelou que “estão a ser analisadas as alegações” do Ministério Público na ação pública interposta pelo Departamento Central de Contencioso do Estado e Interesses Coletivos e Difusos no final de janeiro no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Beja. “Estão a ser analisadas as alegações do Ministério Público e, oportunamente, será apresentada em juízo a contestação da APA”, explicou aquele organismo.

De acordo com a APA, a ação de impugnação interposta pelo Ministério Público “não tem quaisquer efeitos suspensivos” sobre a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do projeto. A ação visa impugnar o “licenciamento ambiental do projeto de execução de uma central solar fotovoltaica no concelho de Santiago do Cacém com uma área de implantação prevista de cerca de 1.000 hectares (10.000.000 m2), atualmente ocupada com usos maioritariamente florestais”, indicou o MP numa nota publicada na página de Internet da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Fundamenta a interposição da ação pública a avaliação referente à desconformidade da licença com um alargado conjunto de instrumentos de gestão territorial e de regimes jurídicos de proteção de recursos naturais”, lê-se na mesma nota. Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, “o procedimento de avaliação de impacte ambiental decorreu de acordo com os trâmites legais previstos no regime de AIA [Avaliação de Impacte Ambiental], tendo a decisão final sido suportada na ponderação dos impactos positivos e negativos associados ao projeto”.

De entre eles, “o contributo do projeto para a neutralidade carbónica e para o cumprimento dos compromissos assumidos por Portugal nesse contexto, bem como o facto de estar previsto um conjunto de outras medidas de minimização e de compensação dos impactes” como a “redução da área do projeto e o afastamento de elementos sensíveis”, precisou.

De acordo com a APA, “os pareceres desfavoráveis correspondem a um fase intermédia do processo, que ditou alterações ao projeto, levando nomeadamente à redução da área, permitindo ir ao encontro das preocupações expressas em consulta pública e dos aspetos críticos identificados nos pareceres emitidos pela Comissão de Avaliação”.

Quanto “ao abate florestal de 1,5 milhões de árvores (povoamentos de eucaliptos), respeitam aos dados do projeto inicial”, esclareceu a Agência Portuguesa do Ambiente. “O projeto aprovado incorpora a diminuição das áreas de eucaliptos a abater, através da desocupação de áreas com elementos de projeto (aproximadamente em 120 hectares) e a substituição de áreas com eucaliptal por espécies autóctones (dentro e fora do perímetro vedado)”, lê-se no comunicado.

Ainda segundo a APA, “a DIA estabeleceu a necessidade de compensação das árvores a abater” e, no que respeita “ao regime da REN, foi demonstrada a compatibilidade do projeto conforme refletido na DIA”. O projeto da Iberdrola, em parceria com a Prosolia Energy, prevê a construção de uma mega central fotovoltaica na União de Freguesias de São Domingos e Vale de Água, com 1.200 megawatts (MW) de potência instalada.

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Chega sobe tom de chantagem sobre PSD. “Sem acordo, não haverá Orçamento”, alertam politólogos

Partido de Ventura quer forçar Montenegro a negociar, caso contrário está disposto "a tudo", a chumbar o nome do presidente do Parlamento e até o Orçamento, afirmam os politólogos ouvidos pelo ECO.

“Terramoto político” ou “tragicomédia” são os termos usados pelos politólogos consultados pelo ECO para classificarem o momento insólito, no dia da instalação da nova Assembleia da República, em que o Chega deu uma pirueta e acabou por se aliar à esquerda, numa coligação negativa, para chumbar José Pedro Aguiar-Branco, o candidato proposto pelo PSD, para presidente da Assembleia da República, em vez de votar favoravelmente como tinha antes prometido.

A chantagem do Chega sobe de tom para forçar o PSD a engolir o “não é não” e a negociar. Caso contrário, até pode chumbar Orçamentos do Estado (OE). Por outro lado, os sociais-democratas aprenderam que o partido de Ventura “não é confiável”, consideram os investigadores Paula Espírito Santo e Riccardo Marchi.

Mas “a estratégia é a mesma de sempre, é forçar o PSD a negociar com o Chega e mostrar que o partido é capaz de tudo, de derrubar o candidato a segunda figura do Estado e até Orçamentos do Estado”, afirmou ao ECO Riccardo Marchi, investigador do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) e especializado em partidos de extrema-direita.

Na mesma senda, a politóloga Paula Espírito Santo considera que “o Chega o que fez foi provar até onde conseguia ir e, mantendo a consistência da sua estratégia, mostrou que até inviabiliza a segunda figura do Estado e que pode fazer o mesmo com o Orçamento”.

A investigadora no Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) do Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP) alerta, porém, que “esta foi uma primeira lição para Luís Montenegro”. “O Chega mostrou que os acordos são perecíveis no tempo e que pode não viabilizar decisões importantes como a do presidente da Assembleia da República. É o primeiro teste que pôs à prova a consistência das relações negociais à direita e o elo com o Chega não é de confiança“, considera Paula Espírito Santo.

“Isto vem dar uma primeira indicação sobre a cautela que é necessária no que toca a negociações com o Chega. Por isso, o PSD vai ser obrigado a estender as negociações ao PS”, defende a politóloga. “As decisões terão de ter o entendimento com o PS, que se viu excluído” em relação à eleição do presidente para o Parlamento, mas, aqui, “o PSD terá mais a perder do que o Chega, porque mantém consistente a sua estratégia de vitimização”, sublinha, apontando para o argumento, usado por Ventura para chumbar Aguiar-Branco: a AD, nomeadamente Nuno Melo, afirmou que não existia acordo, quando, na noite anterior, o líder do Chega anunciou um entendimento com o PSD para a aprovação de Aguiar-Branco e de um vice-presidente do Chega, que será Diogo Pacheco de Amorim.

“Esta é jogada do Chega: quer colar PSD ao PS, dizendo que é tudo farinha do mesmo saco, porque quer-se afirmar como o principal líder da oposição, mantendo a sua voz de protesto e de disrupção do regime político”, vinca Paula Espírito Santo.

Para Riccardo Marchi, “André Ventura revelou que está disponível para jogar, para arriscar e quer forçar o PSD a oficializar acordos”. “O Chega quer que o Luís Montenegro trate o partido como um parceiro fundamental para viabilizar medidas, fazendo-se valor do um milhão e 10 mil eleitores que conquistou e da sua bancada com 50 deputados”, analisa o historiador italiano radicado em Portugal.

“O Chega não pode arriscar a perder a importância que teve nas urnas, por isso vai obrigar o PSD a formalizar acordos, caso contrário mostra que é capaz de chumbar o candidato a presidente do Parlamento e até Orçamentos do Estado”, reforça Marchi.

O investigador considera que “esta é uma jogada ao estilo de André Ventura que, no curto prazo, quer tornar o Chega um pilar fundamental para a governação e, no longo prazo, chegar a primeiro-ministro”, destaca.

Contudo, Marchi ressalva que esta tomada de posição do Chega, que primeiro disse que havia acordo e, 24 horas depois, rompe com o mesmo, “pode ser mal vista para uma parte do eleitorado do partido de Ventura, que é um eleitorado conservador que quer as instituições a funcionar normalmente”.

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Veja aqui a chave do Euromilhões desta terça-feira. São 39 milhões em jogo

  • ECO
  • 26 Março 2024

O jackpot desta terça-feira ronda os 39 milhões de euros, depois de na última ronda não terem sido registados vencedores no primeiro prémio.

Com um primeiro prémio no valor de 39 milhões de euros, decorreu esta terça-feira um novo sorteio do Euromilhões. O prémio voltou a subir depois do jackpot ter ficado por atribuir no último sorteio, realizado a 22 de março.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 26 de março:

Números: 2, 13, 14, 26 e 29

Estrelas: 5, 6

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Americanos da EastBanc vendem Alegria One por 28 milhões a investidor do Porto

  • Ana Petronilho
  • 26 Março 2024

Prédio onde está instalada a loja da Dior e que foi reabilitado por Souto de Moura foi comprado por um investidor privado do Porto com atividade na construção e no ramo farmacêutico.

Os americanos do EastBanc venderam, através do fundo Príncipe Real, o prédio de escritórios Alegria One a um investidor privado do Porto com atividade na construção e no ramo farmacêutico, sabe o ECO. A transação do imóvel, localizado na Avenida da Liberdade e onde está instalada a Dior, foi fechada por um valor que se situa entre os 26 e os 28 milhões de euros, apurou ainda o ECO.

Em comunicado, a promotora de Anthony Lanier, conhecido por ter recuperado o bairro de Georgetown, em Washington, diz apenas que este foi “um processo de venda off market” sendo que o “contrato de promessa compra e venda foi assinado em Dezembro de 2023” mas o negócio só ficará finalizado durante o ano de 2024.

O edifício do século XIX, que chegou a servir de residência à família de Alfredo Keil – conhecido por ser o compositor da música do hino nacional A Portuguesa – era da propriedade da EastBanc desde 2021 e contou com um investimento de 11 milhões de euros, tendo sido reabilitado pelo arquiteto Souto de Moura.

O edifício conta com uma área de construção total de 2.800 metros quadrados e tem sete pisos com um total de 2.200 metros quadrados de área comercial, divididos entre 1.300 metros quadrados de escritórios, um espaço comercial com entrada pela Praça da Alegria e com logradouro exterior. Conta ainda com uma loja, onde está instalada a Dior, com entrada pela Avenida da Liberdade, com uma área que ronda os 400 metros quadrados.

O edifício encontra-se totalmente ocupado, e além da Dior, tem ainda como inquilinos empresas como a Dentsply Sirona, a Faber Ventures e a Portugal Homes, do grupo Harland & Poston.

Há mais de 20 anos que a EastBanc tem vindo a investir em Portugal, e atualmente a subsidiária liderada por Tiago Eiró conta com um portefólio de 20 imóveis em Lisboa, localizados sobretudo na zona do Príncipe Real, que estão avaliados em cerca de 130 milhões.

 

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André Villas-Boas formaliza candidatura à presidência do FC Porto

  • Lusa
  • 26 Março 2024

André Villas-Boas oficializou a candidatura à presidência do FC Porto, no sufrágio de 27 de abril, com a entrega das assinaturas necessárias para concorrer ao ato eleitoral.

André Villas-Boas oficializou esta terça-feira a candidatura à presidência do FC Porto, no sufrágio de 27 de abril, com a entrega das assinaturas necessárias para concorrer ao ato eleitoral, e apresentando os cabeças de lista aos órgãos sociais. O ex-treinador do clube deslocou-se ao museu do FC Porto acompanhado por Angelino Ferreira, José Tavares e Fernando Freire de Sousa, cabeças de lista ao Conselho Fiscal e Disciplinar, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Superior, respetivamente.

Foi terminar a parte operacional, registar todos os livros, é uma compilação de um número de associados grande e estivemos a fazer toda a verificação necessária para a entrega, para oficializar, e agora será a confirmação por parte do presidente da Mesa da Assembleia Geral nos próximos dias. Acho que eram 2.170 assinaturas”, referiu.

À margem, André Villas-Boas abordou a polémica em que o treinador da equipa principal de futebol, Sérgio Conceição, está envolvido, depois de ter sido acusado de agressão num torneio de sub-9 em Espanha. “O Sérgio Conceição é um homem de palavra e eu tenho que acreditar na sua palavra. É uma pessoa que conheço, uma pessoa de caráter, íntegra. Estarei do seu lado neste caso e espero que venha a ser provada toda a verdade”, afirmou.

O candidato foi ainda confrontado com as afirmações de Pinto da Costa, quando este referiu que se André Villas-Boas se quisesse sentar neste momento com Sérgio Conceição iria ter de ficar de pé. “Relativamente às palavras do presidente, não tenho nada a dizer. O treinador disse que ia estar à parte deste processo eleitoral e acredito na sua palavra de igual forma. Espero que os portistas possam escolher em liberdade relativamente aos candidatos e não aos candidatos associados a este ou aquele”, disse ainda.

André Villas-Boas abordou novamente a questão do futebolista belga Kevin De Bruyne, jogador que Pinto da Costa garantiu que esteve muito perto de garantir a contratação. “Era treinador do Chelsea e o observador pessoal de Roman Abramovich seguia um conjunto de jogadores. Não tenho nada a ver com o roubo do De Bruyne ao FC Porto, nem sequer estava na lista do FC Porto quando saí daqui”, finalizou.

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Aguiar-Branco volta a candidatar-se a presidente da AR. PS responde com Francisco Assis

Aguiar-Branco anunciou que "apresenta novamente" a sua candidatura a presidente da Assembleia da República em nome do "interesse nacional". PS responde com Francisco Assis e Chega com Manuela Tender.

Depois de o seu nome ter sido rejeitado na primeira votação, José Pedro Aguiar-Branco anunciou que “apresentar novamente” a sua candidatura a presidente da Assembleia da República (AR) em nome do “interesse nacional”. Já o PS vai apresentar a candidatura de Francisco Assis, enquanto o Chega responde com Manuela Tender.

“Não conseguimos um consenso para eleger a segunda figura do Estado”, lamentou Aguiar-Branco na primeira reação depois de o ser nome ter sido rejeitado com 89 votos a favor, 134 brancos e sete nulos na primeira votação. Ainda assim, o antigo ministro da Defesa do governo de Pedro Passos Coelho não desiste e diz que vai apresentar “apresentar novamente” a sua candidatura “esperando que seja possível nessa segunda votação ser eleito presidente da AR”.

José Pedro Aguiar-Branco garante que a sua “motivação” para apresentar nova candidatura “é única, e simplesmente, em nome do interesse nacional”, lembrando ainda que não precisa de “garantias de nada” e que “o voto é livre”.

O PS não tardou a responder e comunicou que vai apresentar Francisco Assis como candidato a sucessor de Augusto Santos Silva. Eurico Brilhante Dias lembrou que os socialistas têm um “grupo parlamentar com a mesma dimensão do PSD”, dado que os social-democratas (sem contar com os dois deputados do CDS) contam com 78 deputados, tal como o PS. O deputado aponta, que, perante o facto de o PSD não ter conseguido “encontrar uma solução maioritária”, o PS “oferece à câmara um dos seus melhores” deputados. É “um político de provas dadas”, realçou.

Entretanto, o líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, confirmou que o partido vai votar favoravelmente à candidatura de Francisco Assis. “A direita é a confusão, é a bagunça, não conseguiram sequer que um acordo para uma maioria para a mesa fosse aprovado na Assembleia da República, obrigando a uma nova repetição da votação”, criticou.

Também o Livre avançou com o apoio à candidatura socialista. “Qualquer acordo que é feito com a extrema-direita prejudica sobretudo quem faz esse acordo. O PSD apresentou o seu candidato a fiar-se nos votos da extrema-direita e depois puxaram-lhe o tapete”, disse a llíder da bancada Isabel Mendes Lopes, em declarações aos jornalistas no Parlamento, transmitidas pela RTP3.

Por sua vez, a líder parlamentar do PCP não abriu o jogo sobre o sentido de voto dos comunistas, referindo apenas que “dificilmente sairá uma candidatura com maioria absoluta dos votos” e que “não cabe ao PCP determinar a solução”.

Nas bancadas mais à direita, a Iniciativa Liberal anunciou voto a favor de Aguiar-Branco. “A IL votou e continuará a votar” no candidato social-democrata, avançou a liberal Mariana Leitão, apontando o dedo à “coligação negativa” na primeira votação que decorreu durante a tarde no Parlamento.

Já o Chega optou por apresentar uma “candidatura à presidência da Assembleia da República, cuja candidata será a ex-deputada do PSD e atual deputada do Chega, Manuela Tender“, avançou fonte oficial do partido liderado por André Ventura.

Esta terça-feira, na primeira votação PSD decidiu retirar a candidatura de Aguiar-Branco para suceder a Augusto Santos Silva como presidente da Assembleia da República (AR), depois de o nome do antigo ministro da Defesa do do Governo de Pedro Passos Coelho ter sido falhado a primeira eleição do novo Parlamento. Este foi um resultado inesperado, já que os social-democratas e o Chega tinham anunciado um acordo para viabilizar os cargos na “casa da democracia”.

Perante o impasse, os representantes dos partidos reuniram e acordaram que eventuais novas candidaturas para presidente da AR têm que ser apresentadas até às 20 horas. O plenário reúne pelas 21 horas para nova votação.

A eleição para presidente da Assembleia é feita por voto secreto sendo necessário, pelo menos, 116 votos a favor. Com três candidatos ao cargo e a composição atual que saiu das eleições de 10 de março poderá ser necessário uma nova volta. Mesmo que BE, PCP, Livre e PAN se juntem ao PS, os cinco partidos somados só conseguem 92 votos a favor. Já se a AD (que conta com 80 deputados) tiver o apoio da Iniciativa Liberal também se regista um impasse, dado que juntos só conseguem 88 votos a favor.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h04)

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Tecnológica InnoTech quer recrutar mais 100 trabalhadores este ano

Tecnológica procura perfis nas áreas de software development, product e project management, e quality assurance. Quer atingir os 250 trabalhadores até final do ano.

A InnoTech vai reforçar equipa com mais 100 colaboradores até ao final do ano, atingindo os 250 trabalhadores. A tecnológica portuguesa, reconhecida recentemente como um dos Best Places to Work, fechou o ano passado com 160 colaboradores e um volume de negócios de sete milhões de euros.

“Acreditamos que uma cultura forte e coesa é essencial para construir uma equipa de alto desempenho e para criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e motivados a dar o seu melhor. Na InnoTech, promovemos uma cultura de feedback aberto e comunicação transparente, onde as ideias são valorizadas e as contribuições de todos são reconhecidas”, diz José Padre Eterno, fundador e CEO da InnoTech.

“A nossa recente expansão internacional é um exemplo claro de como a nossa cultura organizacional nos capacita a assumir novos desafios e a explorar novas oportunidades de crescimento. Estamos confiantes de que, com uma cultura forte e coesa, podemos alcançar ainda mais sucesso e continuar a crescer como empresa”, diz ainda.

Depois de fechar o ano passado com 160 pessoas, até ao final deste ano a tecnológica quer recrutar 100 trabalhadores, procurando perfis nas áreas de software development, product e project management, e quality assurance.

A tecnológica nacional acaba ser reconhecida, pelo segundo ano consecutivo, como um Best Workplace em Portugal. Seguro de Saúde, flexibilidade de horários – com “valorização do equilíbrio entre vida profissional e pessoal, com dias extras de férias e opções de trabalho remoto sempre que possível” – são alguns dos benefícios oferecidos.

A tecnológica “está agora focada em expandir o seu negócio no mercado internacional através do seu serviço de nearshore“, informa.

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UE apela a plataformas digitais para identificarem conteúdos gerados por IA

  • Lusa
  • 26 Março 2024

A Comissão Europeia pretende reduzir os riscos de difusão de informações falsas, como as deepfakes – sons, fotografias e vídeos manipulados – antes das eleições europeias em junho.

A Comissão Europeia pediu esta terça-feira às principais redes sociais e motores de busca que identifiquem claramente publicidade política e conteúdos gerados por inteligência artificial (IA), para combater a desinformação antes das eleições europeias de junho.

Nos termos do Regulamento dos Serviços Digitais (RSD), os serviços designados com mais de 45 milhões de utilizadores ativos na União Europeia têm a obrigação de atenuar os riscos relacionados com os processos eleitorais, salvaguardando simultaneamente os direitos fundamentais, incluindo o direito à liberdade de expressão”, refere a Comissão Europeia em comunicado.

A Comissão Europeia pretende reduzir os riscos de difusão de informações falsas, como as deepfakes – sons, fotografias e vídeos manipulados –, em que as plataformas devem “avaliar e atenuar os riscos específicos associados à IA”, por exemplo, ao “rotular claramente os conteúdos gerados por inteligência artificial”.

A cerca de dois meses das eleições europeias (junho), Bruxelas pede às grandes plataformas que “reforcem os seus procedimentos internos, nomeadamente através da criação de equipas dotadas de recursos adequados”, para garantir o cumprimento do RSD. Em vigor desde fevereiro, o RSD impõe obrigações específicas a 22 plataformas de grande dimensão, incluindo as redes sociais X, TikTok, Facebook, Instagram, Snapchat, a plataforma de vídeo YouTube, os motores de busca Google e Bing e a enciclopédia em linha Wikipedia.

Bruxelas apelou ainda à criação de “mecanismos de resposta a incidentes” para reduzir qualquer impacto nos resultados eleitorais e, no final de abril, tenciona organizar um “teste de resistência” com as partes interessadas, para utilizar os instrumentos e os mecanismos de cooperação que foram criados.

No caso de incumprimento, as empresas terão pesadas sanções, que podem atingir 6% do volume de negócios anual ou a proibição de operar na Europa, no caso de não conseguirem provar que aplicaram medidas “igualmente eficazes”. Em dezembro, a rede social X foi alvo de um inquérito formal por alegadas violações das regras europeias em matéria de moderação de conteúdos e de transparência.

A Comissão Europeia exigiu, em 14 de março, explicações a oito grandes empresas tecnológicas, incluindo TikTok, Facebook, Google, YouTube, X, Instagram, Snapchat e o motor de busca Bing, sobre a forma como gerem os riscos associados à difusão de conteúdos manipulados.

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Biden vence as eleições primárias democratas no Missouri

  • Lusa
  • 26 Março 2024

As próximas eleições primárias no Partido Democrata acontecerão no estado do Alabama, no dia 26, e no Dakota do Norte, no dia 30 deste mês.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, venceu as eleições primárias do Partido Democrata no Missouri, com 85% dos votos, vencendo os 64 delegados atribuídos neste estado, reforçando a já garantida nomeação como candidato presidencial, foi divulgado esta terça-feira.

Biden já conseguiu 2.600 delegados para a convenção do Partido Democrata, bem acima dos 1.968 que necessitava para ser nomeado candidato às eleições presidenciais de 5 de novembro. Nas eleições no estado do Missouri, que decorreram no passado sábado, Biden conseguiu 16.295 votos (85,3%), ficando bem à frente dos três outros candidatos nos boletins de voto: Marianne Williamson (11,7%), Dean Phillips (1,6%) e Stephens Lyons (0,2%).

Contudo, mais uma vez, em segundo lugar no número de votos ficou a opção “não comprometido”, que teve 2.229 votos (11,7%), o que revela que permanece o sentimento de descontentamento com a escolha de Biden para candidato presidencial dentro do seu próprio Partido Democrata.

No total de delegados à convenção, Biden tem 2.600 delegados e Jason Palmer (que não concorreu no Missouri) tem apenas três, com os outros candidatos sem qualquer delegado eleito. As próximas eleições primárias no Partido Democrata acontecerão no estado do Alabama, no dia 26, e no Dakota do Norte, no dia 30 deste mês.

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