TTR: Cuatrecasas lidera valor de operações de M&A com 1.592 milhões de euros

A Cuatrecasas lidera por valor total das operações, cerca de 1.592,38 milhões de euros. Já a Morais Leitão lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 24.

O recente ranking do TTR Data, que analisa o período entre 1 janeiro a 30 de setembro de 2024, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A Cuatrecasas lidera por valor total das operações, cerca de 1.592,38 milhões de euros. Já a Morais Leitão lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 24.

Segundo o relatório do TTR, nos primeiros nove meses do ano foram realizadas 387 transações que se traduziram num valor total de 8.462 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 172 transações (2.899 milhões de euros), seguida por Asset Acquisition com 90 transações (2.929 milhões de euros), Venture Capital com 85 transações (568 milhões de euros), e Private Equity com 41 transações (2.083 milhões de euros).

O mercado de fusões e aquisições em Portugal registou uma queda significativa no acumulado do ano de 2024, com uma redução de 22,74% no valor total agregado das transações. “O número de transações também diminuiu 23,67%, com um total de 387 transações completadas”, revelam.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a Cuatrecasas, com um valor de 1.592,38 milhões de euros, seguida pela PLMJ, com 1.447,20 milhões, e a fechar o top 3 a Vieira de Almeida (VdA) com um valor total de 1.087,49 milhões de euros.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a Morais Leitão, com 24 transações, seguida da Garrigues, com 22, e da CCA Law Firm e PLMJ, com 21 operações cada.

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, sete sociedades de advogados estão representadas na tabela, face ao valor de transações. O sócio da PLMJ Diogo Perestrelo ocupa o lugar cimeiro da tabela com cinco transações que se traduzem em 999,80 milhões de euros.

O advogado dealmaker que somou um maior número de transações nestas áreas foi Domingos Cruz, managing partner da CCA Law Firm, com 18. No top 3 ficou ainda Luís Roquette Geraldes, sócio da Morais Leitão, e Paulo Bandeira, sócio da SRS Legal.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, por valor de transações, pertencem a cinco firmas: PLMJ, com cinco destacados, Cuatrecasas com três, Deloitte Legal e VdA, com dois cada, e a CS’Associados, com um. Francisco Martins Caetano, associado sénior da Cuatrecasas, e Sofia Alves, associada da Cuatrecasas, ocupam o primeiro lugar com um valor total de transações de 900 milhões de euros.

Constatando o número de transações, o advogado rising star pertence à CCA Law Firm: Joana Bugia, associada principal, com 16 transações.

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a Cuatrecasas e a Deloitte Legal, com 900 milhões cada, e a VdA, com 692 milhões.

No que concerne ao número de transações, o lugar cimeiro da tabela é ocupado pela PLMJ, com oito, seguida pela Garrigues, com cinco operações.

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a Morais Leitão, com um valor de 270,86 milhões de euros, a CCA Law Firm, com 114,42 milhões, e a SRS Legal, com 110,29 milhões.

No que concerne ao número de transações, o lugar cimeiro da tabela é ocupado pela CCA Law Firm, com 20, seguida pela Morais Leitão, com 12, e pela SRS Legal, com 11.

Equity Capital Markets

Na área de Equity Capital Markets, a Pérez-Llorca é a única firma destacada com uma operação. O sócio Manuel Cordeiro Ferreira foi o único advogado destacado como “dealmaker“, com uma operação. Por outro lado, Inês Dias Lopes foi referenciada como “rising star dealmaker”.

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Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 11 Outubro 2024

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa tiveram comportamentos divergentes. Caíram no prazo a três meses, mas subiram a seis e 12 meses.

As Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram a três meses para um novo mínimo desde 14 de abril de 2023 e subiram a seis e a 12 meses.

  • A taxa Euribor a seis meses, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, avançou para 3,064%, mais 0,009 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor subiu para 2,822%, mais 0,031 pontos do que na quinta-feira.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu para 3,179%, menos 0,005 pontos e um novo mínimo desde 14 de abril de 2023.

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Fábrica de transformação de peixe fresco de 9 milhões inaugurada 2.ª feira em Peniche

  • Lusa
  • 11 Outubro 2024

A nova unidade de transformação de pescado fresco da Omni Fish é inaugurada na segunda-feira em Peniche, representando um investimento entre oito e nove milhões de euros.

A nova unidade de transformação de pescado fresco da Omni Fish é inaugurada na segunda-feira em Peniche, representando um investimento entre oito e nove milhões de euros numa nova linha de produção da empresa.

“Esta nova unidade vai preparar e transformar em filete o pescado fresco, porque não há muitas soluções em Portugal nesta área e se importa peixe de Espanha e, por isso, há uma janela de oportunidade”, justificou o diretor da empresa, João Gomes, à agência Lusa.

O investimento surge da necessidade de “acompanhar o mercado, porque as pessoas e os restaurantes compram pescado já preparado para cozinhar”, já limpo e sem espinhas.

A empresa, que se dedicava até agora à comercialização de pescado fresco em grosso, adquiriu instalações já existentes e ampliou-as, para aí instalar a nova unidade de preparação e transformação, uma nova linha de produção.

O investimento de oito a nove milhões de euros tem financiamento aprovado, no âmbito do programa comunitário Mar 2030.

Com a nova fábrica, a empresa vai criar cerca de 60 novos postos de trabalho, a juntar aos atuais 100.

Com instalações em todos os portos de pesca do país para a compra e armazenamento de pescado, a empresa está sediada há 15 anos em Peniche, no distrito de Leiria, onde centraliza toda a operação de preparação, transformação e embalamento do pescado fresco para vender à restauração e ao consumidor final em todos os hipermercados.

A Omni Fish fatura entre 40 a 50 milhões de euros por ano.

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Carlos Leiria Pinto vai ser o novo chairman do Banco de Fomento

Carlos Leiria Pinto, diretor-geral no Brasil do IFC, o braço privado do Banco Mundial e a maior instituição de desenvolvimento do mundo, vai substituir Celeste Hagatong. Gonçalo Regalado será o CEO.

A cúpula do Banco Português de Fomento vai mudar. A CEO Ana Carvalho vai ser afastada e a equipa remodelada. Carlos Leiria Pinto deverá ser o novo chairman, substituindo Celeste Hagatong que saiu no verão por motivos de saúde, e Gonçalo Regalado o novo presidente executivo, tal como foi avançado esta sexta-feira pelo Jornal Económico e confirmado pelo ECO.

Carlos Leiria Pinto é diretor-geral no Brasil do IFC, o braço privado do Banco Mundial, e a maior instituição de desenvolvimento do mundo, mas também membro executivo do conselho de administração do Montepio e presidente do Montepio Valor. Tem experiência em investment banking, private equity, project finance e parcerias público privadas no Brasil e em Portugal, onde passou por bancos como o Santander, BNP Paribas e Commerzbank.

Carlos Leiria Pinto

Ao que o ECO apurou, o ministro da Economia deu carta-branca a Gonçalo Regalado, diretor de marketing para empresas, corporate e PME do BCP, para escolher o board que ainda está a ser formado.

O mandato do atual conselho de administração termina em novembro. Mas, a chairwoman, Celeste Hagatong, renunciou ao cargo, por “motivos de saúde”, no início de agosto, com efeitos a partir de 1 de setembro. Uma baixa de peso tendo em conta que Hagatong e Ana Carvalho foram as escolhidas pelo então ministro da Economia, António Costa Silva para refundar o banco. A CEO Beatriz Freitas foi afastada numa decisão surpresa e foram depositadas grandes expectativas nas mudanças que ambas iriam introduzir no banco. Mas a equipa do BPF só ficou completa em janeiro de 2023, o que teve reflexo na atividade da instituição. E desde abril deste ano tem um elemento a menos, porque o administrador executivo com o pelouro comercial, Hugo Roxo, apresentou a demissão, por motivos pessoais. Ana Carvalho, desde então, tem acumulado também estas funções.

Os elementos da nova administração vão ter de passar pelo processo de fit and proper no qual o Banco de Portugal avalia os candidatos. Só depois da luz verde do regulador é possível assumirem funções, algo que pode durar três a quatro meses. Além disso, é necessário realizar-se uma assembleia-geral anual na qual as contas têm de ser aprovadas.

O Banco de Fomento é uma peça importante na execução do Plano de Recuperação e Resiliência, já que tem de garantir que são injetados na economia 268 milhões de euros da bazuca, até final de 2025.

O ECO questionou o Ministério da Economia, que optou por não fazer comentários.

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A Worten quer “transformar tudo em TUMO”. Comunicação arranca dia 14

A Worten vai transformar o seu programa de responsabilidade social num dos momentos de comunicação mais relevantes do ano. Miguel Mota Freitas, CEO da marca, explica porquê.

A Worten vai ”transformar tudo em TUMO”. Ou, dito por outras palavras, o programa de responsabilidade social da insígnia da Sonae, o Worten Transforma, vai passar a apoiar integralmente o centro de tecnologias criativas para jovens dos 12 aos 18 anos, que alargou em setembro a presença a Lisboa.

A iniciativa vai começar a ser comunicada na próxima segunda-feira, dia 14, e trata-se de uma das maiores campanhas da Worten para este ano, antecipa a marca ao +M. Assinada pela Fuel, e realizada por António Amaral / Major West — com quem a marca trabalha pela primeira vez -–, trata-se também da estreia de Ricardo Araújo Pereira e da Inês Aires Pereira em campanhas de responsabilidade social da marca, o que ajuda a mostrar a força da aposta.

Este é um tema no qual o CEO da empresa, Miguel Mota Freitas, tem estado pessoalmente envolvido. “Os temas da educação e da sustentabilidade ambiental dizem-me muito. Quando tomamos conhecimento do projeto Tumo, a ligação surgiu de forma muito imediata”, recorda ao +M, explicando que com esta parceria se casa a missão de “democratizar o acesso à tecnologia”, da Worten, com a missão da Tumo, que é democratizar o acesso ao ensino da tecnologia e criatividade de forma bastante inovadora.

Lançado em 2023 em Coimbra e este ano em Lisboa, Miguel Mota Freitas lembra que objetivo do projeto de Pedro Santa Clara é “chegar a todas as geografias”, caminho que será percorrido com a Worten. Os cursos, recorde-se, são gratuitos.

O protocolo foi assinado para quatro anos e implicou nesta primeira fase equipar a escola, um investimento superior a 100 mil euros. Na campanha, será investido um montante até superior, conta. “São investimentos importantes”, resume.

Mas, para além do investimento mais imediato e financeiro, o objetivo da Worten é envolver, num apoio permanente, colaboradores e pessoas ligadas à marca.

Acreditamos que devolver à sociedade é um ato que deve envolver a empresa como um todo por isso queremos participar no Tumo de todas as formas em que lhe possamos acrescentar valor, seja partilhando conhecimento dos nossos colaboradores, criando projetos em conjunto, ou partilhando um pouco de conhecimento de pessoas que de alguma forma estão ligadas à Worten”, conta a marca.

O programa Worten transforma existe há 15 anos e, ao longo desta década e meia, possibilitou a reciclagem de mais de 66 mil toneladas de REEE (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos), que se transformou no apoio a cerca de 3 mil instituições, com 25 mil novos eletrodomésticos doados e impactando cerca de 700 mil utentes.

Ou seja, os clientes entregam equipamentos elétricos avariados ou obsoletos, a Worten recicla os equipamentos com a ERP Portugal e com o valor angariado com a reciclagem, a Worten doa equipamentos. A marca pede então aos clientes que entreguem os equipamentos elétricos e eletrónicos em fim de vida para reciclagem, o que a partir deste ano será sinónimo de “transformar a educação de uma nova geração”.

O programa já foi comunicado em anos anteriores na época de Natal, mas a campanha deste ano, tem uma dimensão superior. “Avançamos agora, em outubro, para poder ter mais visibilidade e reforçar a mensagem”, explica Miguel Mota Freitas, admitindo que o programa “não tem tido a visibilidade e notoriedade, ao nível da população, que podia ter”. O objetivo é então reforçar a comunicação, fazendo com que a mensagem chegue a um maior número de pessoas, e potenciando o seu impacto.

“Temos muito orgulho neste programa. Facilita a reciclagem e, por outro lado, a geração de valor permite equipar instituições, faz essa transição de transformar o velho em novo”, resume o responsável.

A campanha, com Ricardo Araújo Pereira e Inês Aires Pereira vai estar em TV, rádio e digital.

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SPCB Legal conta com dois novos associados

António Maria Sarmento de Oliveira e Beatriz Couto são os novos associados da SPCB Legal.

A SPCB Legal promoveu António Maria Sarmento de Oliveira e Beatriz Couto a associados, depois de estes terem concluído, “com sucesso”, o seu estágio.

“A decisão da SPCB Legal é uma decisão de investimento no futuro e está em linha com a sua política de promoção do mérito e de reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos seus colaboradores“, sublinha o sócio Luís Couto.

Para o advogado, estas nomeações representam o início de uma nova etapa para os novos associados. “Uma etapa que, desejamos, seja bem-sucedida e de contínua aprendizagem”, acrescenta.

Beatriz Couto é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Entre 2021 e 2023 integrou a Lopes Cardoso & Associados. Em 2023 transitou para a SPCB Legal, onde concluiu o seu estágio.

Já António Maria Sarmento de Oliveira é licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto. Antes de ingressar na SPCB Legal, em 2023, estagiou na Lopes Cardoso & Associados.

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Montenegro reconhece que foi “provocatório q.b.” com jornalistas, mas reação foi “exagerada e descontextualizada”

  • Lusa
  • 11 Outubro 2024

O primeiro-ministro considera que as reações às suas declarações sobre os jornalistas e a sua atividade onde são "sopradas perguntas" pelos auriculares foram exageradas e descontextualizadas.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, admite que foi “provocatório q.b.” com a declaração sobre os jornalistas a quem, segundo disse, são “sopradas perguntas” pelos auriculares, mas considerou as reações exageradas e descontextualizadas.

Aceito que fui provocatório q.b., mas a reação a que assisti de vários quadrantes, além de manifestamente exagerada, foi muito descontextualizada. Sim, porque havia um contexto!“, escreve Luís Montenegro, num texto publicado no jornal Expresso.

O texto surge depois das reações de vários quadrantes políticos e do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas às críticas que Montenegro fez esta semana aos jornalistas, a quem disse serem “sopradas” perguntas através de auriculares.

No texto que escreve esta sexta-feira, Montenegro disse que na mesma ocasião mostrou “preocupação com a cada vez maior precariedade laboral dos jornalistas, que dificilmente não é prejudicial aos direitos de informar e ser informado”.

“Como disse também, o regime precisa tanto de bons políticos como de bons jornalistas, porque ambos são essenciais à democracia, que só uma informação rigorosa, isenta e que não vá apenas atrás do tema do dia assegura”, escreve.

O primeiro-ministro lembrou ainda que, na mesma ocasião, reiterou que, no seu entender, “a cobertura de um evento ou acontecimento deve concentrar-se mais nisso e evitar a canibalização dos temas que se afunilam na procura incessante pela reação do chamado ‘assunto do dia’“, sublinhando que nos últimos dois anos se confrontou com situações dessas “inúmeras vezes” quando percorreu, com a imprensa, os 308 municípios do país.

“Não raras vezes estava a falar de temas concretos, que na minha perspetiva eram relevantes (como, por exemplo, a política florestal ou a política da água), respondendo a perguntas pertinentes dos jornalistas, e, de repente, percebia que eles eram instados a mudar de tema e a fazer as perguntas que lhes eram solicitadas sobre o tal ‘assunto do dia'”, escreve.

O primeiro-ministro diz ainda não desconhecer “a utilidade dos auriculares e dos telemóveis no exercício profissional dos jornalistas”, nem a utilidade e o potencial das redes sociais, quando utilizadas com rigor”.

“Eu próprio e os membros do meu Governo utilizamos esses aparelhos na nossa intercomunicação e as redes sociais como poderosa ferramenta de comunicação direta. A questão que abordei não era essa”, justifica, acrescentando: “A minha perspetiva foi sempre de valorização do papel insubstituível do jornalismo e da sua afirmação pela qualidade e responsabilidade”.

Na abertura da conferência sobre “O futuro dos media”, em Lisboa, na terça-feira, onde foi apresentado o plano do Governo para a comunicação social, Montenegro disse pretender em Portugal um jornalismo livre, sem intromissão de poderes, sustentável do ponto de vista financeiro, mas mais tranquilo, menos ofegante, com garantias de qualidade e sem perguntas sopradas.

“Digo-vos isto preocupado com as garantias de qualidade naquilo que é o exercício de uma profissão efetivamente muito relevante”, declarou Montenegro, que fez várias apreciações sobre a atividade jornalística, considerando que “é tão importante ter bons políticos como bons jornalistas para que a democracia funcione”.

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OE2025. Governo garante regulamentação do lóbi

  • Lusa
  • 11 Outubro 2024

Segundo o OE 2025, também serão realizadas reformas nas entidades especializadas em transparência e prevenção da corrupção, como o Mecanismo Nacional Anticorrupção.

O Governo compromete-se no Orçamento do Estado para 2025 “a melhorar o funcionamento do sistema de justiça, para um serviço mais célere e de qualidade, para fortalecer a economia e a sociedade e o combate à corrupção”.

O Governo compromete-se com “diferentes objetivos estratégicos”, destacando o combate à corrupção, a valorização dos recursos humanos, a modernização tecnológica e digitalização, com o melhor uso dos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a requalificação e modernização do parque judiciário e demais infraestruturas e equipamentos da justiça.

No combate à corrupção, o executivo pretende um sistema de justiça mais eficiente e transparente, por forma a fortalecer as instituições democráticas, dizendo estar “consciente dos impactos nocivos e paralisantes que a corrupção causa à qualidade da democracia, à eficiência da Administração Pública e à confiança dos cidadãos”.

Esta agenda anticorrupção inclui iniciativas que visam a prevenção e a punição efetiva da corrupção, a celeridade processual e restaurar a confiança no setor público. Entre as medidas previstas, o Governo destaca a regulamentação do lóbi, que introduzirá um registo obrigatório e público de lobistas e das entidades que representam, juntamente com um Código de Conduta e uma Agenda Pública para registar as interações entre representantes das instituições públicas e lobistas.

Será igualmente implementada a chamada pegada legislativa, para “fortalecer o escrutínio sobre as decisões governamentais, assegurando a rastreabilidade das interações e consultas realizadas durante o processo legislativo”.

Segundo o OE 2025, também serão realizadas reformas nas entidades especializadas em transparência e prevenção da corrupção, como o Mecanismo Nacional Anticorrupção, com o objetivo de aumentar a sua eficácia e alcance, planeando o executivo “tornar mais eficazes e sólidos os atuais mecanismos de perda de bens em processo penal”.

O governo quer também reforçar as competências dos gabinetes de recuperação e administração de ativos, assim como introduzir medidas que incentivem a transparência e a integridade no setor público, recorrendo a ferramentas digitais como meio relevante para a sua prossecução. A educação e a divulgação de boas práticas serão também prioridades, adianta o executivo.

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Provedora de Justiça diz que 40% do total das queixas recebidas são de imigrantes

  • Lusa
  • 11 Outubro 2024

A provedora de Justiça disse que com a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a criação da Agência para a Integração Migrações e Asilo existem 40% de queixas por parte de imigrantes.

A provedora de Justiça disse na quinta-feira, no parlamento, que com a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a criação da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) existem 40% de queixas por parte de imigrantes.

A provedora Maria Lúcia Amaral foi ouvida na quinta-feira na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias para apreciação do relatório anual do provedor de Justiça relativo a 2023, bem como do relatório nacional referente ao Mecanismo Nacional de Prevenção da Tortura.

Em resposta aos deputados, Maria Lúcia Amaral sublinhou que 40% de todas as solicitações/queixas feitas na provedoria de Justiça estão relacionadas com imigrantes, devido à morosidade dos serviços, burocracia e falta de condições de acolhimento.

A provedora considerou que o país acolhe as pessoas e a administração pública “não as trata bem porque não trata deles” como deveria de ser.

“É um exemplo que a lei e a execução da lei às vezes estão divorciadas”, disse, considerando que a decisão da extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) foi “tomada na pior altura” e que atualmente há um afluxo na AIMA de “pessoas em situações incríveis” a quem os serviços tardam em dar proteção.

Outra das questões abordada por vários deputados esteve relacionada com as prisões, explicando a provedora que o relatório deste ano aborda sobretudo situações de maus-tratos e agressões a reclusos sem que existam depois os respetivos relatórios e processos correspondentes.

Ana Lúcia Amaral referiu que nos anteriores relatórios foi relatada a falta de condições da maioria das cadeias portuguesas [tendo até o Estado português sido condenado pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos], continuando a situação na mesma.

Contudo, a provedora afirmou que os responsáveis prisionais têm acolhido bem algumas recomendações da provedoria para melhorar as condições.

A mesma responsável disse igualmente que grande parte das queixas recebidas estão relacionada com o funcionamento da Segurança Social, ressalvando contudo que têm existido contactos regulares com o Instituto da Segurança Social e havido “uma grande recetividade nas propostas e nos problemas apresentados”.

O relatório lançado a 12 de julho e debatido na quinta-feira na primeira comissão refere que a provedora de Justiça recebeu 10.641 queixas em 2023, o número mais baixo dos últimos cinco anos, das quais resultaram quase 2.900 queixas instruídas, sobretudo relativas a questões com a Segurança Social.

No mais recente relatório deste órgão de Estado é possível constatar que as 10.641 queixas recebidas se dividem entre 7.787 apreciações liminares e 2.854 queixas instruídas.

No relatório é explicado que, desde abril de 2022, a provedoria tem um novo modelo de tratamento de queixas e passou a ter uma equipa que faz uma análise prévia e a triagem, decidindo o que consegue ser resolvido imediatamente e o que deve ser reencaminhado para outras entidades.

Na sequência deste novo modelo, a provedoria de Justiça avançou com a instrução em pouco mais de um quarto das queixas (26,8%), vindas maioritariamente de pessoas singulares (97%).

Entre as queixas instruídas, 27% dizem respeito a questões com a Segurança Social, vindo em segundo lugar queixas sobre entrada e permanência de estrangeiros (8%) e em terceiro lugar sobre trânsito (7%).

Dentro das 778 queixas sobre segurança social, 155 dizem respeito a contribuições, quotizações, dívidas e restituições, 153 são sobre pensões, aparecendo em terceiro lugar o tema da parentalidade e das prestações familiares, com 131 queixas instruídas.

No mesmo documento, o provedor de Justiça critica os “graves atrasos” na atribuição de equipamentos a pessoas com deficiência, denunciando que, passados 14 anos, o banco de produtos de apoio ainda não esteja regulamentado.

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Acordos com guardas prisionais e oficiais de justiça com impacto superior a 25 milhões

  • Lusa
  • 11 Outubro 2024

Os acordos assinados com guardas prisionais e oficiais de justiça terão um impacto de 17,5 e 7,7 milhões de euros, respetivamente, no Orçamento de Estado 2025, além dos custos despendidos em 2024.

Os acordos assinados com guardas prisionais e oficiais de justiça terão um impacto de 17,5 e 7,7 milhões de euros, respetivamente, no Orçamento de Estado 2025, além dos custos despendidos em 2024.

O Governo salienta no Orçamento de Estado 2025 que chegou a um acordo com os três sindicatos que representam os guardas prisionais, sendo que a proposta aprovada prevê um aumento de 300 euros no suplemento fixo por serviço dos guardas prisionais.

Este aumento representa um pagamento faseado: um acréscimo de 200 euros, a partir de julho de 2024, seguido de um acréscimo de 50 euros, em janeiro de 2025, e de 50 euros em janeiro de 2026 (similar às Forças de Segurança).

A componente variável do suplemento, equivalente a 20% da remuneração base, será mantida.

“Estas medidas terão um impacto orçamental, considerando os encargos suportados pela entidade empregadora, de sete milhões de euros em 2024, 17,5 milhões de euros em 2025 e 21 milhões de euros em 2026”, menciona o OE apresentado e divulgado pelo Governo na quinta-feira.

A ministra da Justiça, Rita Júdice, participa na conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, na residência oficial, no Palácio de São Bento, Lisboa, 20 de junho de 2024. ANTÓNIO COTRIM/LUSAANTÓNIO COTRIM/LUSA

O Governo recorda ainda que, em outubro de 2024, foi acordado alterar o sistema de avaliação de desempenho para o equiparar ao sistema em vigor para a PSP a partir de 2025.

Quanto aos oficiais de justiça, o OE refere que o Governo assinou um acordo com o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), representativo de 87% dos profissionais das Secretarias Judiciais e do Ministério Público, após 18 meses de conflito social nos tribunais, e que a proposta inclui alterações no Suplemento de Recuperação Processual.

Neste suplemento foi acordado o aumento de 10% para 13,5% da retribuição base, a não suspensão de pagamento em caso de falta justificada por motivo de doença e a extensão do pagamento de 11 para 12 meses.

O pagamento do suplemento passou a incluir trabalhadores no início de carreira, bem como todos aqueles que sejam avaliados com nota mínima suficiente, com efeitos a partir de junho e julho de 2024.

“Estas medidas terão um impacto orçamental, considerando encargos patronais, de 3,6 milhões de euros em 2024 e 7,7 milhões de euros em 2025”, lê-se no documento entregue na Assembleia da República.

No acordo firmado com os oficiais de justiça, o Governo assume ainda o compromisso de iniciar a revisão do Estatuto dos Funcionários Judiciais, que já está em curso.

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Neeleman diz que foi “forçado” por Pedro Nuno a sair da TAP sob “ameaça constante de nacionalização”

  • ECO
  • 11 Outubro 2024

"Foi muito difícil com o Governo socialista", afirma o empresário norte-americano, criticando que os contratos assinados com investidores privados na TAP não foram respeitados. 

David Neeleman considera que foi uma má experiência ter tido o Estado português como parceiro e garante que não queria sair da TAP, em junho de 2020, mas que foi “forçado” a fazê-lo pelo então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, sob a “ameaça constante de nacionalização”.

A TAP é, no entanto, um assunto encerrado para o empresário norte-americano. “Não faz sentido voltar a olhar para a TAP. E, falando honestamente, perdi a confiança no Estado português como parceiro. Foi muito difícil com o Governo socialista. Não respeitaram os contratos que assinaram com investidores privados. Nunca tinha tido um Governo como sócio e confesso que não foi uma boa experiência”, afirma em entrevista ao Expresso.

A gota de água para Neeleman foi quando o Governo não respeitou o acordo que sobre o IPO (Initial Public Offering). A possibilidade de Neeleman poder colocar a TAP em bolsa foi nego­ciada na altura da reversão da privatização, opção que inicialmente não estava prevista, porque o plano era que a Atlantic Gateway aumentasse a participação de 61% para 100%. Porém, em 2019, António Costa recusou que Neeleman avançasse com o IPO. O norte-americano acabou por negociar a sua saída da companhia aérea a troco de um pagamento de 55 milhões de milhões.

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Governo troca liderança do Banco de Fomento. Gonçalo Regalado apontado a CEO

  • ECO
  • 11 Outubro 2024

Ana Carvalho vai deixar a presidência executiva do Banco Português de Fomento no final do mandato, em novembro. Deve ser substituída por Gonçalo Regalado, atual diretor de marketing do Millennium BCP.

Depois da saída da chairwoman, Celeste Hagatong, em setembro, e do administrador com o pelouro comercial, Hugo Roxo, em abril, também a CEO Ana Carvalho vai deixar a liderança do Banco Português de Fomento. O Governo prepara-se para substituir a atual administração e Gonçalo Regalado, atual diretor de marketing para a área corporate e PME no Millennium BCP, é o favorito para ocupar o cargo de presidente executivo.

Advocatus Summit 2021 - 20/21MAI21
Gonçalo RegaladoHugo Amaral/ECO

A mudança no banco promocional deve ocorrer no fim de novembro, altura em que os atuais órgãos sociais, eleitos para o triénio 2022/2024, terminam o mandato, de acordo com o Jornal Económico (acesso pago), que lembra que a substituição ainda vai demorar, pois os futuros administradores terão de se submeter ao habitual processo de fit and proper do Banco de Portugal antes de assumirem funções. Só depois da luz verde do regulador é possível assumirem funções, algo que pode durar três a quatro meses.

No final de setembro, o ECO questionou os Ministérios da Economia e das Finanças sobre se a opção seria propor nomes já, para acelerar o fit and proper e garantir que os novos administradores estariam prontos para assumir funções após a assembleia-geral anual na qual as contas têm de ser aprovadas. “Considerando os acontecimentos recentes, que precipitaram alterações ao nível do conselho de administração, o Executivo está naturalmente a trabalhar numa solução que permita dar continuidade ao regular funcionamento da gestão da instituição”, responderam na altura.

As queixas dos empresários e dos bancos comerciais relativamente ao modo de funcionamento da instituição liderada ainda por Ana Carvalho têm alimentado a discussão sobre o rumo que o banco deveria seguir para apoiar de modo mais eficiente a economia e até mesmo sobre a utilidade da sua existência. Nas últimas semanas surgiram rumores insistentes de que o Governo poderia estar a avaliar a extinção da instituição, com a integração de parte da operação na CGD e as garantias públicas a financiamento a transitarem para outra instituição pública, como o IAPMEI.

No entanto, em resposta conjunta ao ECO, no final de setembro, os Ministérios tutelados por Pedro Reis e Joaquim Miranda Sarmento asseguraram que a extinção do banco não está em cima da mesa, apesar das críticas dos empresários. E que o Executivo está a trabalhar numa solução para que a instituição possa funcionar de forma regular depois das baixas na equipa diretiva. “O Governo rejeita que esteja em discussão qualquer intenção de acabar com o Banco de Fomento”, responderam as tutelas.

O Banco de Fomento é uma peça importante na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), já que tem de garantir que são injetados na economia 268 milhões de euros da bazuca, até final de 2025.

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