Maria Luís Albuquerque satisfeita com pasta Serviços Financeiros na Comissão Europeia

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

à entrada para uma reunião com von der Leyen e os outros candidatos a comissários, a antiga ministra das Finanças disse que não prestará mais declarações até passar pelo crivo do Parlamento Europeu.

A candidata portuguesa a comissária europeia, Maria Luís Albuquerque, disse esta quarta-feira estar satisfeita com a pasta que lhe foi atribuída pela presidente do executivo comunitário, mas rejeitou fazer comentários adicionais até ser questionada pelos eurodeputados.

“Estou satisfeita”, disse Maria Luís Albuquerque depois de ser questionada pelos jornalistas sobre a pasta que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lhe atribuiu.

Em frente ao edifício da Comissão Europeia, em Bruxelas, à entrada para uma reunião com Ursula von der Leyen e os outros candidatos a comissários, a antiga ministra das Finanças disse que não prestará mais declarações até passar pelo crivo do Parlamento Europeu.

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Manuel Serrão interrogado no Ticão por fraude de 40 milhões com subsídios europeus

O empresário e suspeito de fraude na obtenção de fundos europeus de 40 milhões de euros, está a ser interrogado no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, no âmbito da Operação Maestro.

Manuel Serrão, empresário, arguido e suspeito de fraude na obtenção de fundos europeus de 40 milhões de euros, está a ser interrogado no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa (Ticão), no âmbito da Operação Maestro.

Segundo avança a CNN, e confirmado pelo ECO/Advocatus, a diligência serve para prestar declarações, se o entender, e para que lhe sejam aplicadas medidas de coação na sequência da operação de buscas em março passado.

O empresário Manuel Serrão volta a ser interrogado no final de outubro. Fonte judicial referiu à Lusa que, além do empresário, foram também presentes a juiz de instrução outros arguidos deste caso, nomeadamente os empresários António Sousa Cardoso e António Branco Silva. Estiveram ainda representadas na diligência três empresas igualmente suspeitas de envolvimento no alegado esquema fraudulento: Associação Seletiva Moda, No Less e House of Project.

Segundo a mesma fonte, estes elementos não chegaram a prestar declarações e, como o processo foi considerado bastante complexo, ficou agendada a continuação do interrogatório apenas no próximo dia 28 de outubro.

O Ministério Público (MP) considera o empresário portuense e vogal da Associação Selectiva Moda “o principal mentor” de um alegado esquema na obtenção de subsídios comunitários e que levou a Polícia Judiciária a realizar, em 19 de março, 78 buscas no âmbito da Operação Maestro, na qual são também suspeitos o jornalista Júlio Magalhães, António Sousa Cardoso, que liderou a Associação de Jovens Empresários, e António Branco e Silva.

A investigação sustenta que, pelo menos desde 2015, Manuel Serrão, António Branco e Silva e António Sousa Cardoso, “conhecedores das regras de procedimentos que presidem à candidatura, atribuição, execução e pagamento de verbas atribuídas no âmbito de operações cofinanciadas por fundos europeus, decidiram captar, em proveito próprio e das empresas por si geridas, os subsídios atribuídos à Associação Selectiva Moda e às sociedades No Less e House of Project — Business Consulting”.

“No âmbito dessas operações cofinanciadas, através, designadamente, da apresentação e utilização como documentos de despesa aos projetos submetidos, com vista ao respetivo reembolso, faturas suspeitas de se tratar de negócios simulados, sem correspondência a serviços prestados nos projetos, ou, ainda faturas com valores sobrefaturados”, frisa o MP, num despacho judicial.

Segundo a investigação, as entidades beneficiárias controladas pelos suspeitos, “através da montagem de justificações contratuais, designadamente referentes a prestações de serviços e fornecimento de bens ou serviços”, obtiveram a aprovação e pagamento de incentivos no valor global de, pelo menos, 38.938.631,46 euros, através de 14 projetos, cofinanciados pelo FEDER.

(Notícia atualizada às 19h22)

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Atraso nas obras empurra abertura do novo hospital em Évora para 2026

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

A conclusão das obras do novo hospital já teve várias datas anunciadas, como o final de 2023 ou início de 2024, final de 2024, fevereiro de 2025 e, agora, primeiro semestre de 2026.

entrada em funcionamento do novo Hospital Central do Alentejo, em construção em Évora, foi novamente adiada, agora para o primeiro semestre de 2026, devido a atrasos nas obras, indicou hoje o Governo.

Numa resposta a questões colocadas pela agência Lusa através de correio eletrónico, o Ministério da Saúde referiu que, quando o novo Governo assumiu funções, em abril, “houve a perceção de que as obras estavam muito atrasadas”.

Este atraso na empreitada “levou a que a nova data para a entrada em funcionamento do Hospital Central do Alentejo se prolongasse para a primeira metade de 2026”, limitou-se a adiantar a tutela. A anterior data prevista para a conclusão da construção da futura unidade hospitalar era fevereiro de 2025.

Além dos atrasos na empreitada, contactado pela Lusa, o presidente do município, Carlos Pinto de Sá, lembrou que, tal como já alertou várias vezes, ainda não foi alterado um protocolo para que a autarquia assuma as competências pelas expropriações, nem foram transferidas as verbas. O autarca alentejano disse ter informado a secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, durante a transição do anterior para o atual Governo, da necessidade de ser alterado o protocolo assinado entre a câmara e o anterior Executivo.

“É necessário alterar o protocolo para que as competências da expropriação dos terrenos possam ser assumidas pela câmara”, pois eram da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, “o que implica também a transferência das verbas para a expropriação”, assinalou. Segundo Pinto de Sá, o município reuniu-se, há cerca de um mês, com a ARS do Alentejo e, nesse encontro, “foi acordado um texto para alteração ao protocolo”, estando a autarquia a aguardar, desde então, que “seja formalizado esse acordo. Enfim, está tudo preparado para avançarmos, incluindo os contactos com os proprietários, mas, formalmente, para fazermos as notificações, precisamos que essa competência nos seja atribuída”, sublinhou.

De acordo com o presidente do município, a alteração ao protocolo também inclui uma atualização dos valores relativos às acessibilidades e à rede de abastecimento de água e saneamento, a qual “também já tinha sido acordada”. Pinto de Sá precisou que a autarquia prevê que sejam necessários “10,7 milhões de euros mais IVA [Imposto sobre Valor Acrescentado] para as acessibilidades e 2,2 milhões de euros mais IVA para a rede de abastecimento de água e saneamento”. Neste caso, acrescentou, a taxa do IVA é de 6%.

Envolvendo um investimento superior a 200 milhões de euros, o futuro hospital deverá ter 360 camas em quartos individuais, o que pode ser aumentado, se necessário, até 487, 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para ambulatório e dois de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro, entre outras valências.

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Pinto Luz ouvido no Parlamento sobre chumbo de plano da CP para a Alta Velocidade

  • ECO
  • 18 Setembro 2024

O ministro das Infraestruturas e Habitação vai ser ouvido no Parlamento sobre intenção de limitar investimento da CP em comboios para a alta velocidade.

Os deputados da Comissão de Economia aprovaram um requerimento do Bloco de Esquerda (BE) para ouvir o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, sobre a rejeição pelo Governo do plano da CP para adquirir comboios de alta velocidade. O ministro deverá ser ouvido em ronda suplementar no Parlamento, quando comparecer no âmbito da discussão do Orçamento do Estado.

A audição de Miguel Pinto Luz foi requerida pelo BE no seguimento da notícia do Público de dia 8 de agosto deste ano, sobre a surpresa da administração da CP em relação à rejeição do investimento em 14 comboios de alta velocidade.

A oposição à aquisição das automotoras foi deixada pelo ministro no Parlamento, no final de julho. “A CP não terá o monopólio e nem sequer será maioritária” na operação das linhas de Alta Velocidade em Portugal, afirmou Miguel Pinto Luz na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação. “Não vamos comprar tantos comboios como a CP queria. A CP tinha uma ambição de comprar comboios e ficar com uma quota de 80%. Acreditamos que isso não é saudável para o mercado”, disse.

O requerimento, assinado pela deputada bloquista Marisa Matias, afirma que “esta decisão do Governo põe em causa a sustentabilidade futura de uma empresa estratégica para o país” e que os comboios de alta velocidade como os Alfa e os Intercidades são aqueles “cuja atividade tem um maior potencial de lucro”. Foi aprovado esta quarta-feira, com os votos a favor do Bloco de Esquerda, Partido Socialista e Partido Social Democrata e a abstenção do CHEGA.

O investimento nas 14 automotoras iria custar, numa primeira fase, cerca de 455 milhões de euros, segundo a notícia do Público.

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Governo mandata NAV para estudar rotas de aproximação ao aeroporto de Lisboa

Ruído gerado com as alterações promovidas a 16 de maio será alvo de medidas de mitigação, a anunciar pelo Executivo “a seu tempo”.

O Governo mandatou a NAV para promover um estudo relativo a uma eventual alteração de rotas de aproximação e descolagem dos aviões no aeroporto Humberto Delgado, tendo esta entidade reunido uma equipa dedicada para esse fim, disse ao ECO/Local Online o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH). “Só após a conclusão desses trabalhos estaremos em posição, juntamente com a NAV e também com a ANAC, de tomar a decisão de se ajustar, ou não, as referidas rotas, sendo a segurança e eficiência das operações sempre a prioridade”, frisou o ministério.

As alterações produzidas em maio pela NAV com o sistema Point Merge System estão a causar perturbação em localidades do concelho de Vila Franca de Xira, denunciou o presidente da autarquia, Fernando Ferreira. Sobre a análise a desenvolver pela NAV, o edil afirmou, em comunicado, que “mesmo compreendendo que o estudo possa ter complexidade, é necessário analisar alternativas à rota dos aviões, de forma a minorar o ruído que é sentido pelas populações”. Após a reunião com Miguel Pinto Luz, tinha denunciado “fortes incómodos aos moradores na zona sul do concelho”, na zona entre Póvoa de Santa Ira e Alverca.

Mesmo compreendendo que o estudo possa ter complexidade, é necessário analisar alternativas à rota dos aviões, de forma a minorar o ruído que é sentido pelas populações”

Fernando Ferreira

Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

Ao ECO/Local Online, o Ministério realça que “qualquer eventual alteração é altamente complexa, tal como os estudos que precederam à implementação deste sistema, pelo que são processos que exigem algum tempo”. Ainda assim, o Governo admite que “está a estudar medidas de mitigação dos impactos do ruído nas zonas mais afetadas, que serão anunciadas a seu tempo”.

“É importante esclarecer que o sistema em vigor desde 16 de maio, tendo como prioridade a máxima segurança e sustentabilidade na gestão do espaço aéreo, permite uma gestão de rotas de modo mais disperso, trazendo vantagens para muitas zonas geográficas”, frisa a mesma fonte governamental.

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Temperaturas descem, mas chuva só chega ao Norte e Centro na sexta-feira

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

Temperaturas vão baixar e estão previstos aguaceiros em Portugal que, no entanto, só vão chegar na sexta-feira às regiões do Norte e Centro, as mais afetadas pelos incêndios florestais.

O perigo de incêndio rural vai começar a desagravar a partir de quinta-feira, dia em que são esperados aguaceiros, sendo mais prováveis nas regiões do Norte e Centro apenas na sexta-feira, disse a meteorologista Patrícia Gomes.

Em declarações à agência Lusa, a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), disse que a partir de hoje está prevista alguma entrada de humidade, as temperaturas vão baixar e estão previstos aguaceiros, que, no entanto, só vão chegar na sexta-feira às regiões do Norte e Centro, as mais afetadas pelos incêndios.

Segundo Patrícia Gomes, as temperaturas máximas vão começar a descer a partir da tarde de hoje, com uma variação de 04 a 06 graus Celsius, dependendo da região. Também começará a haver uma ligeira alteração da massa de ar que afeta o território do continente.

“Estes dias mais quentes têm sido consequência de uma corrente de leste muito intensa que transporta um ar quente e seco e a partir da tarde de hoje o vento terá uma componente mais de oeste, ou seja acaba também por ter alguma humidade, mas que pode não chegar às regiões do interior, pode ficar apenas na região do Litoral, mas ainda assim com alguma entrada de humidade”, afirmou.

De acordo com Patrícia Gomes, o tempo vai mudar a partir de quinta-feira, com o anticiclone a começar a deixar a sua influência.

“Vamos estar com uma depressão centrada a oeste da Península Ibérica com um vale depressionário nos níveis médios e altos. Esta situação vai originar aguaceiros um pouco por todo o território, que poderão ser acompanhados de trovoada. Amanhã [quinta-feira] ainda estamos a falar no campo das probabilidades e a ocorrer serão essencialmente na região Sul, no interior do Alentejo e interior do Algarve”, indicou.

No entanto, segundo a meteorologista, na sexta-feira estão previstos aguaceiros que vão ocorrer também nas regiões do Norte e Centro. Quanto à descida da temperatura, Patrícia Gomes exemplificou com a máxima de 29 graus para hoje em Aveiro, quando na sexta-feira são esperados 23.

“Tudo isto conjugado acaba por fazer com que o risco de incêndio comece a ter um desagravamento gradualmente. O parâmetro mais significativo não são as temperaturas. O mais significativo são a humidade e principalmente a intensidade do vento. As pessoas associam o aumento da temperatura com o risco de incêndio, mas este não é o parâmetro mais significativo para o risco de incêndio”, adiantou.

Sete pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam 47.376 hectares.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.

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Google Portugal condenada por permitir acesso a site de pirataria de filmes e séries

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

Ação contra Google Portugal por permitir a existência da página online eztv e de mais de 500 subdomínios associados, onde são partilhados ilegalmente conteúdos de entretenimento e informação.

A Google Portugal foi condenada pelo Tribunal da Propriedade Intelectual de Lisboa a bloquear o acesso a um site de partilha ilegal de conteúdos, como filmes e séries, mas vai recorrer da decisão, disse à Lusa fonte da empresa.

A condenação decorre de uma providência cautelar interposta pela GEDIPE – Associação para a Gestão Coletiva de Direitos de Autor de Produtores Cinematográficos e Audiovisuais contra a Google Portugal, por permitir a existência da página online eztv e de mais de 500 subdomínios associados, onde são partilhados ilegalmente conteúdos de entretenimento e informação.

De acordo com a sentença daquele tribunal, de 9 de setembro, a que a agência Lusa teve acesso, a Google Portugal foi condenada a bloquear a possibilidade de ligação dos seus clientes ao domínio e subdomínios daquele site, e a pagar uma multa de mil euros por cada dia “em que se verifique o incumprimento da decisão proferida, após trânsito em julgado, até ao efetivo bloqueio ordenado”.

Em nota de imprensa divulgada na terça-feira, a GEDIPE refere que este caso remonta a agosto de 2020, quando a associação informou a Google Portugal de que estava a permitir o acesso dos seus utilizadores àquela página e subdomínios, onde é possível fazer o descarregamento “de forma ilegal, de filmes e séries, mas também de jornais e livros”, sem a devida autorização dos autores.

Contactado pela agência Lusa, um porta-voz da Google explicou que a empresa vai recorrer da decisão por discordar “dos fundamentos jurídicos do caso”.

Em causa está a utilização do denominado “sistema de nomes de domínio”, ou DNS na sigla inglesa (Domain Name System) que regista e relaciona nomes de ‘sites’ e protocolos de internet (IP) e que permite a cada pessoa usar a Internet.

A GEDIPE informou a Google Portugal em agosto de 2020 da ilegalidade daquele ‘site’, e a Inspeção-Geral das Atividades Culturais notificou as operadoras que prestam serviço de Internet a bloquear esse acesso, mas cada utilizador pode contornar este bloqueio, através de DNS secundários, acessíveis pelo navegador da Google.

Aquele tribunal sustenta que ficou provado que a Google Portugal “age como intermediária quando fornece um DNS alternativo que dá acesso ao domínio https://eztv.yt, o qual permite contornar o bloqueio já decretado” e a aceder a outros ‘sites’ associados àquele domínio.

A empresa sustenta que a Google Portugal não tem capacidade para bloquear domínios, porque os DNS públicos da empresa são fornecidos pela Google Ireland e, à parte desse facto, o bloqueio de um DNS não remove o conteúdo ilegal, apenas dificulta o seu acesso.

Para o Tribunal da Propriedade Intelectual de Lisboa, a empresa “não provou que a Google Ireland é a única que presta esse serviço [de bloqueio] a nível europeu” e que “disponibiliza um DNS alternativo que permite a continuação ao acesso aos domínios e subdomínios bloqueados”, lê-se na sentença.

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Deputados chamam Miranda Sarmento ao Parlamento para explicar estratégia fiscal nos combustíveis

PS quer saber se Governo tem intenção de proceder nos próximos tempos a subidas das taxas unitárias de ISP.

Os deputados da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) aprovaram esta quarta-feira um requerimento do PS para ouvir o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, sobre a estratégia fiscal para os combustíveis.

No requerimento, aprovado por unanimidade, os socialistas justificam o pedido de audição com pretenderem que o Executivo “seja claro e objetivo sobre as intervenções que pretende realizar futuramente, designadamente se tem a intenção de continuar a agravar o preço dos combustíveis pela via fiscal e até quando”.

O PS considera que está “em aberto se o Governo tem ou não a intenção de proceder nos próximos tempos a subidas das taxas unitárias de ISP, eliminando o efeito que a redução da taxa unitária de ISP que se encontra em vigor e que tem um peso muitíssimo significativo no valor final do combustível a pagar”.

No espaço de uma semana o Executivo decidiu reduzir o apoio aos combustíveis através da taxa de carbono por duas vezes, sendo o terceiro desde que tomou posse. Apesar de ter retomado “o processo de descongelamento gradual”, ainda se mantém “a suspensão parcial desta atualização face ao valor de 83,524 euros que seria aplicável em 2024”.

Por outro lado, o Governo decidiu prorrogar o regime transitório do reembolso parcial de ISP dos transportes públicos, alargando o prazo de reporte. Segundo a Portaria publicada na terça-feira em Diário da República, apesar dos esforços feitos na implementação deste regime, “um número avultado de operadores económicos continua sem ter a possibilidade de efetuar as comunicações dos abastecimentos, por se encontrar a aguardar a entrega e a instalação dos equipamentos adquiridos para efeitos do registo, controlo e comunicação dos abastecimentos”.

É por essa razão que o Governo decidiu alargar o prazo do reporte, definindo 31 de outubro como data limite para comunicar os abastecimentos feitos no primeiro semestre e no terceiro trimestre.

Em resposta a uma questão do PS sobre a estratégia fiscal para os combustíveis, o Ministério das Finanças indicou que irá manter inalterado o valor da taxa de imposto sobre o gasóleo agrícola.

O Governo adianta ainda, na resposta enviada aos deputados, que “no que respeita ao ISP aplicável ao gasóleo colorido e marcado, não existe nenhuma decisão no sentido da alteração do valor da taxa do imposto”.

Relativamente às restantes medidas de apoio nos combustíveis, o Ministério das Finanças recorda a decisão já anunciada sobre a redução do mecanismo de apoio ao gasóleo profissional de transportes de mercadorias a partir de 31 de agosto, explicando que “entre 1 de setembro e 13 de dezembro, os operadores irão beneficiar do reembolso” previsto “até ao limite máximo de 50.000 litros anuais por viatura”.

Audição a Pinto Luz sobre a TAP será em conjunto com COFAP

Após um longo debate, com PSD e CDS a defenderem que as audições sobre a auditoria da IGF à privatização da TAP deveriam ter lugar apenas na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação — onde já foram aprovadas –, os deputados da COFAP votaram esta quarta-feira os requerimentos para que as audições fossem realizadas em conjunto entre as duas comissões.

À exceção da IL, que retirou o requerimento da COFAP (por já estar aprovado na Comissão de Economia), os requerimentos do Chega, do PAN, do Bloco de Esquerda e do PCP foram chumbados.

O único requerimento aprovado foi o do PS, que pede para ouvir o atual ministro das Infraestruturas e Habitação e secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações no Governo de Pedro Passos Coelho, Miguel Pinto Luz, bem como a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, o ex-Presidente da Parpública, Pedro Ferreira Pinto, e o antigo secretário de Estado das Infraestruturas Sérgio Monteiro.

Desta forma, a generalidade das audições sobre a TAP serão realizadas apenas pelos deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, mas estes quatro nomes terão de ter uma calendarização combinada entre as duas comissões, o que poderá levar a maior demora, uma vez que a COFAP a partir de outubro terá a braços os trabalhos relativos ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

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Mulheres ganham menos e têm menos oportunidades de emprego que os homens, mesmo com mais habilitações

Novo livro do Observatório das Desigualdades e pelo Observatório do Emprego Jovem mostra como as mulheres jovens continuam a ser discriminadas no trabalho face aos homens jovens, nos salários e vagas.

Mesmo com mais habilitações do que eles, elas não só recebem salários mais magros, como têm menos oportunidades de emprego, o que se reflete, depois, em menor proteção social. Esta conclusão consta do livro “Os jovens e o trabalho em Portugal“, que foi desenvolvido pelo Observatório das Desigualdades e pelo Observatório do Emprego Jovem, e será apresentado esta quarta-feira, data em que se assinala o Dia Internacional da Igualdade Salarial.

“Apesar de as mulheres jovens terem maiores níveis de escolaridade do que os homens da mesma idade, estas continuam a ser significativamente prejudicadas, tanto em termos salariais, como na sua inserção no mercado de trabalho“, lê-se na nota enviada às redações.

No que diz respeito especificamente à desigualdade nas oportunidades de emprego, Inês Tavares, uma das autoras do referido livro, explica ao ECO que “existem diferenças claras entre os homens e mulheres” que vivem e trabalham numa mesma região.

E esse fosso é ainda maior entre os homens dos centros urbanos e as mulheres de regiões fora das grandes cidades, alerta a especialista, que refere, assim, que as mulheres das regiões rurais são, portanto, “mais prejudicadas”.

“A conjugação de fatores como género, nível de escolaridade, origem social e local de residência cria um efeito cumulativo de desigualdade, em que as jovens mulheres de origens menos favorecidas são as mais vulneráveis”, explica Inês Tavares. “Estes grupos estão mais expostos a baixos rendimentos, contratos precários e maiores taxas de desemprego”, continua.

Já no que diz respeito aos salários, o livro que será apresentado esta quarta-feira à tarde realça que 48% das mulheres com 25 a 34 anos tinha um diploma de ensino superior, enquanto apenas 35% dos homens estavam nessa situação, mas isso não se tem traduzido em igualdade no mercado de trabalho. “Os homens licenciados têm rendimentos superiores aos das mulheres, mesmo quanto estas têm qualificações mais avançadas, como mestrados ou doutoramentos“, é explicado em comunicado.

Ora, perante este cenário, Inês Tavares adianta ao ECO que são precisas “medidas estruturais“, como penalizações para empresas que insistam num fosso salarial entre trabalhadoras e trabalhadores, quotas de género “mais equitativas”, e políticas públicas que apoiem as mulheres na parentalidade.

A propósito, o trabalho que deu à economista Claudia Goldin o Prémio Nobel da Economia mostrou precisamente que o grosso das diferenças salariais ocorre com o nascimento do primeiro filho.

Os dados revelam que enquanto, para o homem, ser pai resulta num reforço dos rendimentos — é a chamada “vantagem da paternidade” –, para a mulher, ser mãe equivale a mais responsabilidades familiares, mais interrupções na carreira e, à boleia, maior desvantagem salarial — é a “penalização pela maternidade”.

O dia 18 de setembro foi a data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONE) para colocar o holofote na desvalorização do trabalho tradicionalmente desempenhado por elas, no Dia Internacional da Igualdade Salarial.

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É um exit. Leiriense Xgeeks comprada pelo grupo alemão Synvert

Scaleup incubada na Startup Leiria tem como clientes marcas como Mercedes-Benz ou Coverflex. Tem também escritórios em Lisboa e Viseu, bem como colaboradores remotos na região do Porto.

É um exit. A portuguesa Xgeeks, scaleup especialista em AI e Cloud Native, acaba de ser comprada pelo grupo alemão Synvert, que com esta aquisição entra em Portugal. O valor da operação não foi divulgado.

“A equipa mantém-se e continua a crescer, de acordo com os objetivos da empresa. Neste momento, a equipa da Xgeeks conta com mais de uma centena de pessoas. O grupo — agora com a estrutura portuguesa — conta com 800 colaboradores”, adianta ao ECO Rita Gouveia, people experience lead.

A scaleup nacional “pertencia previamente ao KI Group, que criou a empresa, em 2019, em Leiria, com uma estratégia de crescimento baseada na descentralização de talento dos grandes centros. A equipa inicial contava com três pessoas e, agora, estamos a falar mais de 100″, precisa a responsável.

É uma das empresas incubadas na Startup Leiria tendo como clientes marcas como Mercedes-Benz ou Coverflex, mas também tem escritórios em Lisboa e Viseu, bem como colaboradores a trabalhar remotamente na Área Metropolitana do Porto.

A scaleup quer ainda fazer crescer a sua equipa de PEDD (Product, Engineering, Design e Data) até 30% e reforçar a sua presença a nível nacional, com especial foco na zona norte e centro do país, em especial no Porto e em Viseu.

Agora integra o grupo alemão de análise avançada de dados com presença na Alemanha, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Reino Unido e agora Portugal. Com esta operação, cujo valor não é divulgado, o grupo alemão pretende “aumentar a sua expertise e oportunidades de negócio, no espaço de AI e cloud native, tendo em conta que o seu background (da synvert) é em data. A Xgeeks surge como um complemento em termos de expertise”, aponta a people experience lead.

A operação é conhecida num momento em que a scaleup anuncia a realização, pela primeira vez em Portugal, do Kubernetes Community Days, um evento internacional especializado em cloud native, a decorrer nos dias 27 e 28 de setembro, na Alfândega do Porto, com 38 oradores internacionais e mais de 350 especialistas de todo o mundo.

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Tupperware declara falência com dívidas superiores a 700 milhões de dólares

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Setembro 2024

Marketing dirigido a público mais jovem não salvou a marca de 78 anos de declarar insolvência após anos marcados por instabilidade financeira e dívidas que chegam aos 700 milhões de dólares.

Depois de anos marcados por instabilidade financeira, a Tupperware declarou falência esta quarta-feira. A fabricante norte-americana conhecida pelos recipientes de plástico para guardar alimentos iniciou o processo de insolvência ao abrigo do capítulo 11 dos EUA, com os proprietários a alegarem que as contas da empresa foram “gravemente afetadas” pela conjuntura económica.

A marca já tinha avisado há meses que tinha “dúvidas substanciais” de que conseguiria manter-se em atividade, tendo substituído vários membros do conselho de administração e nomeado Laurie Ann Goldman como nova diretora executiva para tentar relançar a empresa. Em junho, anunciou planos para encerrar a sua última fábrica nos Estados Unidos, transferindo a produção para o México, e despedir 148 funcionários.

Nos últimos anos, a situação financeira da empresa foi gravemente afetada por um ambiente macroeconómico difícil. Como resultado, explorámos várias opções estratégicas e determinámos que este é o melhor caminho a seguir”, afirmou Laurie Ann Goldman.

Entre essas estratégias, a empresa adotou recentemente um novo marketing dirigido a um público mais jovem, preocupada que os clientes já não se identificassem com a marca face à concorrência crescente de produtos semelhantes mais baratos.

De acordo com os pedidos de falência apresentados ao tribunal de falências do Delaware, a Tupperware tem um passivo entre mil milhões e 10 mil milhões de dólares, enquanto os ativos valem entre 500 milhões e mil milhões de dólares. Porém, o grupo não divulga as contas desde 2022, ano em que reportou uma queda de 42% do volume de negócios face a 2017, para 1,3 mil milhões de dólares.

Além disso, a empresa tem negociado com os credores sobre a forma de gerir as dívidas de mais de 700 milhões de dólares (cerca de 630 milhões de euros), que tem tido dificuldades em abater devido à subida das taxas de juro nos últimos anos.

Portugal é um dos mais de 100 países em que a Tupperware está presente. Em 2023, a fábrica em Montalvo, no concelho de Constância, contabilizava 220 trabalhadores efetivos. Para já, desconhecem-se os efeitos do processo de falência da marca nas fábricas da empresa em outros países.

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Atividade económica desacelera em julho

Já o indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, estabilizou em agosto, após ter diminuído nos dois meses precedentes.

A atividade económica diminuiu em julho face ao mês anterior, mas o indicador de clima económico manteve-se em agosto face a julho, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Os indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para julho, apontam, em termos homólogos, para diminuições na indústria e uma aceleração real na construção e nominal nos serviços”, revela o INE em comunicado.

“Na perspetiva da despesa, os indicadores de atividade económica, consumo privado e investimento desaceleraram em julho”, escreve o INE. Desde abril que este indicador, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, está a abrandar.

A fotografia à conjuntura económica do país aponta para uma desaceleração homóloga. O índice de volume de negócios da indústria entrou em terreno negativo ao passar de uma progressão de 1,6% em junho para uma contração de 3,5% em julho. O índice da produção nas fábricas nacionais, também já em terreno negativo em junho (-2,7%), registou um agravamento no mês seguinte (-4%).

O volume de negócios do comércio abrandou fortemente, passando de um crescimento homólogo de 3,6% em junho para 1,4% em julho, enquanto a componente do comércio a retalho abrandou para 1,9% em julho face aos 3,4% do mês anterior.

o volume de negócios dos serviços acelerou de 3,9% em junho para 4,6% em julho. Mas, em pleno verão, com o expectável aumento de turistas, as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros — dados que se referem aos três segmentos de alojamento: hotelaria, alojamento local com 10 ou mais camas e turismo no espaço rural e de habitação — abrandaram dos 5% registados em junho para 2,1% no ano seguinte.

Outro indicador de desaceleração da atividade económica é o dos consumos energéticos. O consumo de gasóleo afundou ainda mais em julho: passou de -0,9% para -5,7%. E o consumo de médio de energia elétrica, medido em dias úteis, desacelerou de 2,3% em julho para 0,3% em agosto.

Já o indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, estabilizou em agosto, após ter diminuído nos dois meses precedentes.

Em pleno verão, a confiança no comércio acelerou uma décima para um crescimento de 0,3%. Ao nível da indústria transformadora e da construção e obras públicas, a confiança, apesar de se manter em terreno negativo, registou uma melhoria: de -7,7% para -5,8% e de -4,1% para -3,3%, respetivamente.

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