Reabilitação da IP3 poupa 22 minutos de viagem entre Coimbra e Viseu

Trabalhos de duplicação têm como objetivo tornar a circulação mais segura e cómoda e reduzir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu.

O melhoramento do IP3 entre Viseu e Coimbra, em perfil de autoestrada, foi adjudicada por 103 milhões de euros à Ferrovial, com um prazo de execução de 870 dias. Um dos objetivos da obra é reduzir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu, de 65 para 43 minutos. O auto de consignação da empreitada IP3 Santa Comba Dão e Viseu foi assinado esta segunda-feira.

O presidente da IP-Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz (D), e o representante da empresa construtora espanhola Ferrovial durante a cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada IP3 – Troço Santa Comba Dão/Viseu, no auditório municipal de Tondela, 24 de março de 2025.PAULO NOVAIS/LUSA

“O objetivo da intervenção é aumentar a capacidade e melhorar o traçado deste troço, e a segurança rodoviária, permitindo que a via passe a ter perfil de autoestrada em grande parte do percurso e também vias de aceleração e abrandamento regulamentares nos nós de ligação”, detalha o ministério das infraestruturas em comunicado.

O ministério liderado por Miguel Pinto Luz indica ainda que esta empreitada vai reduzir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu, de 65 para 43 minutos.

Obra de duplicação e requalificação do IP3 Infraestruturas de Portugal

A Infraestruturas de Portugal deverá apresentar até final de junho de 2025 o cronograma de ações, concursos e obras necessárias para garantir uma ligação rodoviária em traçado duplo (quatro vias) entre Souselas e Santa Comba Dão.

O auto de consignação da Empreitada IP3 — Troço Santa Comba Dão/Viseu assinado esta segunda-feira em Tondela contou com a presença do primeiro-ministro que aproveitou a ocasião para mencionar que “mais que pensar e projetar, é preciso realizar, mais do que muitas vezes anunciar”.

“Quero sobretudo saudar as populações desta região que está fustigada por tantos anos de espera pela revitalização deste eixo viário e por tudo aquilo que tem significado o sucessivo atraso pelas obras que tantas vezes foram prometidas e ansiadas e depois nunca foram materializadas”, disse Montenegro.

Por fim, Montenegro refere que é “uma via estruturante, uma via que tem uma importância determinante do ponto de vista económico, do ponto de vista social, que infelizmente traz na sua história páginas sombrias de acidentes e perdas de vidas humanas”.

O Conselho de Ministros aprovou, na véspera da votação da moção de confiança – que foi chumbada –, uma resolução onde mandata a Infraestruturas de Portugal para que avance com estudos e procedimentos para concretizar 31 projetos rodoviários “prioritários” para o Governo.

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