Do “Estado no ginásio” aos agentes na fábrica. O que se disse na 1.ª Talk .IA… resumido pela IA
A 1.ª conferência da Comunidade .IA debruçou-se sobre tecnologia que gera retornos nas empresas e barreiras à adoção. Consulte este resumo editado, produzido por inteligência artificial (IA).

A 1.ª Talk .IA reuniu, num mesmo palco, política pública e execução empresarial: um discurso do secretário de Estado para a Digitalização, Bernardo Correia, e um painel com Paulo Soeiro Ferreira, Head of Engineering and Innovation da Visabeira, e Pedro Lomba, sócio da PLMJ. No discurso de abertura, o governante defendeu a simplificação da relação com o Estado, redução da fragmentação tecnológica da Administração Pública e ligar inteligência artificial (IA) a ganhos de produtividade e soberania económica.
No debate, indústria e serviços confrontaram travões reais: medir ROI (retorno do investimento) na adoção horizontal, mudar processos no chão de fábrica, maturidade das soluções, governance e incerteza regulatória. Da Visabeira chegou o caso de uma plataforma privada de computação para reduzir latências; da PLMJ, a ideia de que compliance e auditorias podem tornar‑se numa vantagem competitiva — e que decidir “onde, por quem e com que regras” usar IA é tão crítico quanto a tecnologia.

Bernardo Correia: prioridades para acelerar a IA e a transformação digital
- “Levar o Estado ao ginásio”: foco do Governo em simplificar procedimentos, reduzir burocracia e só depois digitalizar — evitando trocar “carimbos” físicos por digitais. Serviços mais simples, interoperáveis e disponíveis 24/7, suportados por infraestrutura soberana e reforço de cibersegurança.
- Governança e arquitetura do Estado: criação do CTO do Estado e evolução para a ARTE — Agência para a Reforma Tecnológica do Estado, para coordenar transversalmente a transformação digital da Administração Pública e atacar a fragmentação tecnológica entre entidades públicas.
- Competitividade e regulação: soberania digital e competitividade são inseparáveis; urge escalar inovação, harmonizar regras e dar previsibilidade. Em Portugal, a Anacom passa a coordenadora e ponto único de contacto para a regulamentação da IA, no âmbito do regulamento europeu da IA (AI Act).
- Produtividade e talento: IA = produtividade. A OCDE estima +20–40% de eficiência na Administração Pública; no privado, a meta é usar IA para “saltar à frente”. Défices a atacar: só 56% da população tem competências digitais básicas (objetivo: 80% até 2030); falta de talento técnico (meta: +100 mil profissionais para 7% do emprego TIC, com 50% mulheres).
- Três conselhos às empresas: (1) Investir em I&D com universidades/centros de excelência; (2) Capacitar pessoas em toda a organização; (3) Investir em infraestrutura/poder computacional.

Painel — O que trava a IA nas empresas? Visabeira & PLMJ em campo
- Infraestrutura e latência (Visabeira): hiperscalers nem sempre chegam para casos industriais em tempo real. A empresa implementou HPC privado baseado em processadores gráficos GPU (aproximadamente, 5,9 PFLOPS) para suportar casos de uso industriais com baixa latência.
- Dois planos de adoção: Horizontal (copilotos/produtividade) — impacto percebido, mas ROI difícil de medir porque o perímetro é difuso. Vertical (processos de negócio/fábrica) — mensurável, porém mais difícil: exige mudar métodos de produção e funções humanas, com alguma resistência das camadas intermédias.
- Condições para escalar (Visabeira): patrocínio do topo (board/champion), infraestrutura própria e um AI Transformation Office a identificar e priorizar casos latentes. Adoção deve ser top‑down para vencer a resistência natural à mudança e as paragens da linha de produção.
- Use cases e próximos passos (Visabeira): visão computacional na inspeção de qualidade; roadmap de agentes de IA (do edge ao centro) para orquestração de produção e just‑in‑time, com potenciais –20% no tempo de ciclo e metas de +10–15% em eficiência/operação.
- Governance e maturidade (PLMJ): decisões ao nível do board, com programas de teste participados pelas equipas antes de contratar soluções. Maturidade desigual de fornecedores e políticas internas são críticas; há clientes que vetam IA em projetos sensíveis.
- Auditorias e compliance (PLMJ): método em fases — inventário de ferramentas/contextos, classificação de risco (AI Act e matrizes internas), plano de conformidade, cláusulas contratuais específicas para IA e monitorização/ formação contínuas. Compliance tende a virar vantagem competitiva (confiança de clientes/consumidores).
- Regulação e sanções: clarificar a execução do AI Act (centralização ajuda; Anacom como coordenadora e ponto de contacto). Falta de sanções claras ainda retarda, em parte, o ímpeto de conformidade das empresas.
- Talento e ensino: lacunas de literacia (incluindo a vertente jurídica da IA) e formação universitária insuficiente reforçam a necessidade de capacitar profissionais em serviço.
- Mensagem final do painel: quem não adotar IA perderá competitividade; experimentar com critério, formar pessoas e medir impacto é o caminho seguro.
Nota do editor: Este artigo foi gerado por uma ferramenta de IA e editado por um jornalista que esteve presente na conferência. O modelo usado foi o ChatGPT 5 Pro a partir das transcrições completas do discurso e do painel. Foi dada uma instrução ao programa para analisar o conteúdo das transcrições e gerar dois parágrafos introdutórios mais um conjunto de tópicos que resumissem o discurso e o painel. A versão final publicada foi alvo de ajustes.
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