Residentes em Portugal fizeram mais viagens ‘cá dentro’ no segundo trimestre
Trimestre da Páscoa teve subida na procura turística entre os residentes. Viagens em território nacional, sobretudo motivadas por lazer, recreio ou férias, cresceram acima dos passeios ao estrangeiro.
A procura turística entre os residentes em Portugal manteve-se no segundo trimestre deste ano, mas as viagens “para fora cá dentro” cresceram a um ritmo superior aos destinos no estrangeiro. Entre os meses de abril e junho, os passeios em território nacional — realizados por quem reside no país — aumentaram 22,1% para cinco milhões, enquanto as rotas para outras geografias subiram 21,9% para 975 mil, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No segundo trimestre, que este ano abrangeu a Páscoa e influenciou as estatísticas, as deslocações de residentes cresceram 22,1% (acima dos 16% no primeiro trimestre) para seis milhões. A maioria das viagens (83,7%) foi em Portugal e apenas 16,3% para o estrangeiro, segundo a informação divulgada esta terça-feira pelo INE.
“O número de viagens aumentou em todos os meses do trimestre: +51,8% em abril, explicado, em parte, pela ocorrência da Páscoa nesse mês, enquanto em 2024 ocorreu em março; +9,6% em maio e +11,1% em junho”, informa o organismo de estatística nacional. Aliás, numa análise homóloga, a proporção de residentes que fez, no mínimo uma viagem, aumentou em todos os meses: 4,5 pontos percentuais em abril, 0,6 pontos percentuais em maio e 1,6 pontos percentuais em junho.
Lazer, recreio ou férias foram as principais motivações para viajar nestes três meses e representaram três milhões de viagens, portanto praticamente metade (ou 49,8%) do total e um crescimento de 0,7 pontos percentuais em termos homólogos. Seguiu-se a razão de visita a familiares ou amigos, que motivou cerca de 2,2 milhões de viagens dos residentes (36,5%) e ficou 1,9 pontos percentuais abaixo do mesmo período do ano passado.

Nas deslocações que fizeram entre abril e junho, os residentes em Portugal optaram por escolher mais as suas casas de férias ou de alguém próximo. Ou seja, o “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (52,7% das dormidas) ao acolher 10,6 milhões de dormida, que foram motivadas maioritariamente pela “visita a familiares ou amigos”.
Os “hotéis e similares” concentraram mais de um terço (30,7%) das dormidas, o que correspondeu a 6,1 milhões de dormidas, devido aos “motivos profissionais ou de negócios” e de “lazer, recreio ou férias”.
Para organizar as viagens e/ou reservar os alojamentos no segundo trimestre, os residentes em Portugal utilizaram sobretudo a Internet (30,1% das situações), sendo que foi a principal opção de planeamento em 67,5% das viagens para o estrangeiro e em 23,2% das realizadas em território nacional.
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