Cláudia Goya: Meo está focada “na segmentação”
A líder da PT/Meo, Cláudia Goya, disse no Web Summit que a estratégia de convergência do grupo Altice é também uma forma de encarar a transformação digital. Empresa focada em segmentar clientes.
A presidente executiva da PT Portugal, Cláudia Goya, disse esta terça-feira que a “estratégia de convergência” do grupo Altice, que junta telecomunicações, media e publicidade, é também uma forma de encarar a transformação digital. Numa conferência integrada no Web Summit, que se realiza esta semana em Lisboa, a gestora defendeu que “a transformação digital é a maios rápida transformação” que as empresas alguma vez tiveram de encarar. “É também uma transformação social que é incrivelmente rápida”, acrescentou.
“Estamos focados na segmentação, porque nem todas as pessoas querem as mesmas coisas. O consumidor de hoje é muito mais seletivo”, explicou Cláudia Goya, líder da operadora Meo. E fez referência à Teads, uma startup que o grupo adquiriu no ano passado, focado no desenvolvimento de tecnologias para o setor da publicidade com base em inteligência artificial: “A Teads é parte do grupo Altice. A quantidade de informação que temos permite-nos criar experiências incríveis para os nossos clientes.”
A Altice, grupo internacional com sede em França, tem vindo a apostar numa estratégia de convergência entre telecomunicações e media. Em Portugal, este verão, ofereceu 440 milhões de euros pela Media Capital aos espanhóis da Prisa. A compra da dona da TVI e da rádio Comercial encontra-se sob escrutínio dos reguladores e ainda não é certo que receba luz verde. O negócio merece forte oposição por parte de empresas concorrentes dos dois setores, como a Impresa, a NOS, a Vodafone e a Sonae.
Estamos focados na segmentação, porque nem todas as pessoas querem as mesmas coisas. O consumidor de hoje é muito mais seletivo.
No Web Summit, Cláudia Goya reforçou ainda que os consumidores “estão cada vez mais online” e que “é muito importante alterar-se a forma como se chega até eles”. “Temos de encontrar os clientes onde eles estão”, disse, apontando para as redes sociais, por exemplo. Falou ainda de alguns fatores ligados à também chamada “revolução digital” e que estão a obrigar empresas como a PT Portugal a alterarem as suas práticas.
É o caso dos adblockers, programas que bloqueiam anúncios na internet, que “estão a crescer 20% entre os consumidores mais jovens” e que obrigam a encontrar novas formas de anunciar, defendeu a gestora. É o caso das ativações de marca que, segundo Goya, levaram a PT a “duplicar a sua audiência”.
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