Portugal faz primeiro leilão do ano na próxima semana

O IGCP estreia-se nos mercados de dívida em 2018 já na próxima semana. Entidade que gere a dívida pública apresentou hoje programa de financiamento do Estado para o ano.

Portugal irá realizar o primeiro leilão de dívida de 2018 já na próxima semana, com o IGCP a ir ao mercado no dia 17 de janeiro para tentar levantar até 1.750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses. Será o primeiro de três leilões de curto prazo que a agência liderada por Cristina Casalinho vai realizar no primeiro trimestre do ano.

O calendário de leilões de Bilhetes do Tesouro foi apresentado esta segunda-feira pelo IGCP, juntamente com o programa de financiamento da República portuguesa para 2018, onde confirma que as necessidades de financiamento líquidas do Estado em cerca de 10,9 mil milhões de euros, como já havia adiantado aos investidores.

Portugal já sabe em que dias irá ao mercado financiar-se em títulos de dívida de curto prazo nos três primeiros meses do ano. Além do dia 17 de janeiro, estão previstos leilões de bilhetes a 21 de fevereiro e a 21 de março, com os montantes indicativos a superarem os 1.000 milhões de euros. O IGCP diz que “financiamento líquido resultante da emissão de Bilhetes do Tesouro resultará num impacto nulo”.

Em relação às Obrigações do Tesouro, o IGCP não revela o calendário para o ano, mas adianta conta emitir um montante de 15 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro durante todo o ano. Este montante já estava previsto no Orçamento do Estado.

Adicionalmente, as famílias deverão contribuir com 1,8 mil milhões para o financiamento do Estado, tal como o Governo já estava a contar para este ano.

Tal como tem acontecido nos últimos anos, a entidade que faz a gestão da dívida pública revela ainda que “oportunidades para realizar operações de troca e recompras de títulos serão exploradas”. Neste ponto, deixa ainda uma nota sobre como será a sua atuação no mercado: “A gestão do risco de financiamento implicará que as operações de financiamento a realizar evitarão a criação de excessivas concentrações temporais de amortizações, assim como a possibilidade de realização de operações de recompra de dívida, oportunamente anunciadas ao mercado”.

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