Vila de Rei eleva isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis para cinco anos

  • Lusa
  • 26 Setembro 2024

Isenção passa agora de três para cinco anos, condicionado ao valor do imóvel e rendimento dos proprietários.

A Assembleia Municipal de Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco, aprovou por unanimidade a manutenção da isenção da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

“É importante conseguirmos estimular o mercado habitacional do concelho e reforçar o nosso parque habitacional”, explicou o presidente da Câmara de Vila de Rei, Ricardo Aires, durante a reunião ordinária da Assembleia Municipal, que decorreu na quarta-feira.

A proposta do executivo municipal, no âmbito do “Programa Mais Habitação”, vai assim prolongar, por mais dois anos (para além dos três anos atualmente em vigor), a isenção do IMI.

Segundo a autarquia, esta prorrogação aplica-se a prédios urbanos que se destinam a habitação própria permanente, com um valor patrimonial tributário igual ou inferior a 125.000 euros e com um rendimento bruto anual do proprietário (ou do agregado familiar) igual ou inferior a 153.000 euros.

“Tendo isso em conta, torna-se necessário reforçar as políticas centrais sobre a habitação, com vista a um maior equilíbrio do mercado na sua relação de oferta e procura, melhorando a acesso à habitação e a custos mais acessíveis”, concluiu Ricardo Aires.

Com esta decisão, a isenção do IMI em Vila de Rei é alargada para cinco anos.

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Commerzbank e Unicredit sentam-se à mesa para acertar pontos comuns

  • Lusa
  • 26 Setembro 2024

Vai decorrer esta semana o primeiro encontro entre os dois bancos, após a entrada do Unicredit no Commerzabank. A CEO do banco alemão garante que será um encontro "construtivo".

A instituição financeira alemã Commerzbank terá na sexta-feira a sua primeira reunião com o banco italiano UniCredit, após a sua entrada no capital e após confirmar a sua atual estratégia e independência.

A reunião foi anunciada esta quinta-feira, numa entrevista em Londres, por Bettina Orlopp, que, no início da semana, foi nomeada nova presidente executiva (CEO) do Commerzbank, embora ainda não tenha tomado posse.

“Vamos ter uma reunião na sexta-feira. A primeira. Penso que será basicamente um ponto de vista construtivo. O UniCredit é agora um acionista e investidor e é muito normal que haja uma troca de pontos de vista”, disse numa conferência organizada pelo Bank of America.

Após a entrada do UniCredit, segundo maior banco italiano, no Comerzbank, com cerca de 21% do capital, Orlopp disse que estavam abertos a qualquer opção que criasse valor para os seus acionistas, mas que era necessário estabilizar a situação e avaliar os riscos da execução dessas possibilidades.

A ainda administradora financeira (CFO) avisou que não iriam fazer “nada de estúpido” e que o seu principal objetivo era proteger o valor e o modelo de negócio do Commerzbank.

“Qualquer ideia de fazer uma aquisição louca agora ou uma venda rápida, etc. Não connosco. Não o vamos fazer. Temos um valor e queremos aumentá-lo, não destruí-lo”, afirmou.

Orlopp reconheceu que a entrada do UniCredit no banco tinha sido “uma surpresa” para eles, mas que tinham de lidar com isso.

Por isso, agora, a empresa tem três frentes de atuação: implementar a sua estratégia até 2027, desenvolver a empresa além dessa data e avaliar todas as opções em relação às últimas semanas.

Orlopp fez estas observações minutos após o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal do banco terem confirmado por unanimidade o seu apoio à estratégia do banco até 2027, que visa alcançar um “crescimento rentável” através de uma disciplina rigorosa em matéria de custos e de um foco nos clientes.

O Commerzbank reviu em alta os seus planos iniciais e espera agora que a sua rendibilidade dos capitais próprios tangíveis (RoTE) ultrapasse 12% em 2027, enquanto o lucro líquido aumentará “significativamente para mais de 3.000 milhões” em 2027.

O banco sublinhou ainda que está a “expandir continuamente a sua posição independente como um pilar sólido no mercado bancário alemão e um parceiro fiável da economia nacional” e reiterou a sua confiança no seu “potencial de crescimento e revalorização”.

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Zara Streaming chega a Espanha. Transmissões ao vivo vão ser alargadas a outros países

  • + M
  • 26 Setembro 2024

Zara Streaming chegou ao mercado espanhol esta semana, acompanhada por nomes de peso. Grupo Inditex pretende expandir a iniciativa para outros países da Europa.

A inovação tecnológica tem sido uma prioridade assumida pela Inditex, em particular pela Zara, marca com a qual o grupo pretende iniciar a emissão de sessões de streaming para se aproximar dos clientes.

Na segunda semana de setembro, o grupo anunciava em comunicado que a transmissão de sessões de streaming ia ser disponibilizada “nas próximas semanas” nos mercados dos EUA e Canadá, mas também em países como França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Holanda, Irlanda ou Espanha.

Na verdade, esta ação tecnológica chegou ao mercado espanhol esta quarta-feira, acompanhada por nomes relevantes. A sessão inaugural contou com as modelos e atrizes Cindy Crawford e Kaia Gerber como anfitriãs, com a direção do cineasta David Lowery. A sessão, refere a marca, contemplava a apresentação de uma coleção especial de roupas selecionadas pela estilista Dudzeele Carlyne Cerf. As transmissões são feitas através da plataforma de streaming da Zara e das suas redes sociais.

Esta iniciativa foi implementada primeiro na China, em novembro de 2023, tendo as emissões registado uma audiência de cerca de 800 mil pessoas e uma reação “positiva” por parte do mercado asiático, o que parece ter levado o grupo a alargar esta aposta à Europa e à América do Norte.

Durante as transmissões, os internautas podem aceder a detalhes sobre as peças e comprar a coleção em tempo real.

Tendo em conta a forte aposta na Europa – e embora ainda não se saibam que outros países serão abrangidos – Portugal pode estar na calha para também acolher esta iniciativa, uma vez que o grupo diz que vai continuar a estender a experiência de streaming nas suas plataformas “para outros mercados nos próximos meses”.

Na apresentação de resultados, na segunda semana de setembro, o grupo dono também da Pull&Bear, Massimo Dutti ou Bershka dizia esperar uma “forte evolução” das vendas online.

Em conferência de imprensa, Óscar García Maceiras, CEO da empresa, confirmou esta tendência: “Observámos uma forte evolução das vendas online e continuamos a confiar numa progressão positiva. Por isso, estamos a desenvolver esforços para implementar novas iniciativas”, disse, citado pela FashionNetwork.

O streaming parece ser uma tendência entre as marcas de roupa. A Gucci, por exemplo, também lançou o Gucci Live, que atende um cliente de cada vez, diretamente do seu centro de serviço, em Florença. No entanto, este serviço está atualmente indisponível.

A Tommy Hilfiger foi outra marca que também já deu passos neste campo, tendo inclusive transmitido eventos na Europa e EUA, sob o conceito “See Now, Buy Now”, onde permitia que os espectadores adicionassem as peças de roupa a um cesto de compras virtual durante a emissão e as comprassem quando a mesma terminasse.

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69 municípios podem receber apoios para recuperar dos fogos. Medidas já foram aprovadas

Medida mais emblemática são os 100 milhões de euros que as Finanças vão adiantar já para estes 69 municípios agora oficialmente definidos como territórios em situação de calamidade.

Já estão aprovadas as medidas de apoio e recuperação dos danos causados pelos fogos que atingiram 69 municípios do Norte e Centro do país. A mais emblemática são os 100 milhões de euros que o Ministério das Finanças vai adiantar já para que estes municípios agora oficialmente definidos como territórios em situação de calamidade possam candidatar-se aos apoios.

“O Conselho de Ministros aprovou as medidas de apoio e recuperação dos danos causados pelos incêndios de 16 a 19 de setembro“, avançou ao ECO fonte oficial do Ministério da Presidência, que serão apresentadas em conferência de imprensa às 16h00 no Campus XXI.

Estes apoios, segundo o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, passam pelo adiantamento de 100 milhões de euros para que as CCDR possam ter liquidez para suportar as despesas mais imediatas até ao final do ano. Enquanto decorrem os processos para reprogramar 500 milhões de euros de fundos de coesão — “uma coisa complexa que ainda vai demorar algum tempo” — o ministro das Finanças vai proceder ao adiantamento de 100 milhões de euros. Verbas que “em 15 dias a três semanas estarão a chegar às pessoas”, prometeu Manuel castro Almeida em entrevista à RTP3 na noite de quarta-feira.

“Na semana seguinte à disponibilização do dinheiro ele vai chegar às pessoas”, garantiu, “para além da ajuda que está a ser garantida pelas câmaras municipais”.

E são as pessoas, empresas e infraestruturas públicas e agrícolas destes 69 municípios que se poderão candidatar aos apoios, isto porque no Conselho de Ministros desta quinta-feira ficou delineados quais os territórios em situação de calamidade e que por isso são elegíveis para os apoios. Mas primeiro é preciso terminar o levantamento dos custos.

Para o Conselho de Ministros desta quinta-feira estava prevista também a aprovação de uma resolução que incumbe o Ministro da Agricultura de apresentar um “plano de ação, com marcos e metas, resultados, fontes de financiamento e cronograma para dar valor económico à floresta”, avançou Castro Almeida.

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Dia do numerário: Denária debate fraude nos pagamentos

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  • 26 Setembro 2024

"Uma sociedade que exclua o numerário enquanto meio de pagamento, é uma sociedade mais exposta à fraude", foi uma das principais conclusões do debate promovido pela Denária Portugal.

O debate inscreveu-se num conjunto de iniciativas promovidas pela Denária Portugal no âmbito do Dia do Acesso Universal aos Pagamentos em Dinheiro (vulgo “Dia do Numerário”), celebrado a 26 de setembro e que contou com a participação de Mário Frota, Mandatário da Denária Portugal, Miguel Trindade Rocha, Vice-Presidente do Observatório Português de Compliance e Regulatório, e José Neto, Administrador da Prosonic.

Da esquerda para a direita: Mário Frota, Mandatário da Denária Portugal, Miguel Trindade Rocha, Vice-Presidente do Observatório Português de Compliance e Regulatório e José Neto, Administrador da Prosonic

Na ocasião foi ainda sublinhado que a inteligência artificial irá acelerar o número de fraudes por meios de pagamento eletrónicos. O que deverá aumentar ainda mais o fosso entre o número de fraudes através de meios de pagamento eletrónicos versus o número de fraudes com numerário – já hoje em número e valor abissalmente inferiores.

A IA vai acelerar as fraudes por meios de pagamento eletrónicos

Foi ainda focado que o digital e os meios eletrónicos de pagamento, oferecem maiores possibilidades e oportunidades a quem quer cometer fraudes: “todos conhecemos alguém que já foi alvo de fraude por via eletrónica, mas não conheço ninguém que tenha sido alvo de fraude por falsificação de dinheiro”, enfatizou José Neto da Prosonic.

Miguel Trindade Rocha, por seu lado, afirmou que existe um risco crescente de fraude e de sofisticação dos mecanismos de fraude com o aumento da digitalização da sociedade e da economia. Mário Frota deu nota de que o dinheiro físico continua a ser uma forma segura e protegida de transação, sendo um mecanismo fundamental para proteger especialmente os segmentos da população com menores possibilidades e de recursos mais escassos.

Assista aqui a toda a conversa:

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Empréstimos da casa voltam a superar os 100 mil milhões

Stock de empréstimos à habitação aumentou 513,5 milhões em agosto. Superou novamente a fasquia dos 100 mil milhões de euros, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2015.

O mercado de crédito à habitação continua a recuperar depois da “crise” marcada pela escalada das taxas de juro. O stock de empréstimos da casa superou novamente a fasquia dos 100 mil milhões de euros, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2015.

No final de agosto, o montante de financiamentos dos bancos para a compra de casa totalizava os 103,4 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 513,5 milhões em comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal esta quinta-feira.

Há sete meses que sobe, depois de um período de mais de um ano de contração, por conta do impacto do agravamento do custo do crédito.

Crédito à habitação retoma

Fonte: Banco de Portugal

A retoma do mercado surge num momento em que as taxas Euribor estão em queda acentuada e dão um maior incentivo para quem quer comprar casa com recurso a financiamento bancário. A expectativa é que as Euribor — que servem de base para o cálculo da prestação nos contratos com taxa variável — continuem em tendência decrescente nos próximos meses, acompanhado o desaperto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Já o montante de empréstimos ao consumo aumentou 137 milhões de euros relativamente a julho, totalizando dos 22 mil milhões de euros.

No que toca às empresas, o stock de crédito caiu 637 milhões em agosto para 72,3 mil milhões.

O supervisor detalha que as grandes empresas e as microempresas tiveram taxas de variação anual positivas (2,1% e 5,7%, respetivamente), enquanto as pequenas e médias empresas continuaram a registar taxas negativas (-2,8% e -5,4%, respetivamente).

Por setor de atividade, o setor da construção e atividades imobiliárias tiveram uma variação anual positiva de 3,9% em agosto. Já o setor das indústrias e eletricidade e o setor do comércio, transportes e alojamento apresentaram taxas de variação anual negativas de -1,7% e -1,6%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 12h09)

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Unicórnio norte-americano Iterable entra em Portugal e está a recrutar

No início do ano, a Iterable ultrapassou 200 milhões de dólares em receita anual recorrente. Hoje com 700 colaboradores, pretende nos próximos anos recrutar 100 pessoas para o hub de Lisboa.

O unicórnio norte-americano Iterable, plataforma com tecnologia IA de marketing multicanal, está a instalar-se em Portugal e tem como objetivo contratar mais de 100 pessoas nos próximos anos em Lisboa.

“A Iterable e Lisboa partilham um trajeto de crescimento rápido e empolgante. Estamos muito entusiasmados por adicionar Lisboa à nossa rede global de escritórios em expansão, que já inclui São Francisco, Denver, Nova Iorque, Londres e Sydney. À medida que continuamos a expandir e a apresentar a Iterable a mais marcas a nível mundial, Lisboa revelou-se o local perfeito para criar raízes, fomentar a nossa expansão e estimular a inovação. O ecossistema tecnológico vibrante da cidade, o talento e a posição estratégica na Europa estão perfeitamente alinhados com a nossa visão de crescimento global e inovação. Estamos motivados em fazer parte da comunidade tecnológica de Lisboa promissora”, diz Andrew Boni, CEO e cofundador da Iterable, citado em comunicado.

O unicórnio norte-americano inicia em Lisboa, com uma equipa de oito pessoas, incluindo o vice-presidente de engenharia, Peter Oh, que se mudou para liderar o projeto, mas tem o “objetivo contratar mais de 100 pessoas nos próximos anos em Lisboa”. Em breve, será anunciado um country manager para Portugal, adiantam.

Marcas como Redfin, Priceline, Calm e Box usam a plataforma da tecnológica norte-americana que usa Inteligência Artificial (IA) para otimizar a comunicação com o cliente e tratamento de dados, permitindo experiências com comunicações multicanal personalizadas e dinâmicas.

No início do ano, a Iterable ultrapassou 200 milhões de dólares em receita anual recorrente, trabalhando com mais de 1.200 marcas de 50 países, tendo aproximadamente 700 colaboradores em todo o mundo, segundo os dados da empresa.

Com esta expansão, Lisboa passa a acolher 13 unicórnios e mais de 60 hubs tecnológicos, que anunciaram 14 mil empregos, em apenas dois anos.

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Depósitos a prazo sobem pelo 12.º mês para 107,3 mil milhões

As poupanças aplicadas em depósitos a prazo aumentaram quase mil milhões de euros em agosto. Stock aumenta há um ano e renova recorde.

Os depósitos a prazo continuam a captar o interesse das famílias portuguesas, apesar de a remuneração ser cada vez mais baixa. O montante aplicado neste produto de poupança tradicional aumentou pelo 12.º mês consecutivo e renovou um novo recorde acima dos 107,3 mil milhões de euros.

Em agosto, o stock de depósitos a prazo de particulares (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso) aumentou 988,7 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

Este aumento dá-se numa altura em que os bancos continuam a baixar a remuneração dos depósitos em função dos cortes das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE). Em julho, a taxa das novas aplicações a prazo caiu para 2,63%, mantendo a tendência de queda que se verifica desde que atingiu o pico acima dos 3% em dezembro.

Estes dados mostram que os depósitos continuam a ser a solução de poupança preferida dos aforradores portugueses. A alternativa aos depósitos seriam os Certificados de Aforro, mas a taxa de juro base de 2,5% ainda continua aquém da remuneração oferecida pela generalidade da banca.

Depósitos a prazo continuam a subir

Fonte: Banco de Portugal

Férias tiram 700 milhões dos depósitos

No final de agosto, os bancos guardavam 188,3 mil milhões de euros de poupanças das famílias, tratando-se de uma redução de 700 milhões em relação ao mês anterior. Foi a primeira queda mensal desde agosto do ano passado.

Apesar do aumento de quase mil milhões nas aplicações a prazo, registou-se uma queda de 1,7 mil milhões nos depósitos à ordem, o que poderá estar associado ao facto de agosto ser o mês de férias para a maioria dos portugueses.

Já o stock de depósitos de empresas totalizava os 66,5 milhões de euros no final do mês passado, o que corresponde a um aumento de 2,8 mil milhões face ao mês anterior. O Banco de Portugal nota que foi o maior aumento desde setembro de 2010.

(Notícia atualizada às 11h32)

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Francisco Teixeira é novo country manager do grupo WPP em Portugal

Francisco Teixeira sucede a Manuel Maltez, que liderou a WPP em Portugal durante duas décadas. Para além das agências de meios, o profissional assume também a área criativa e de comunicação.

Francisco Teixeira, desde abril do ultimo ano CEO do GroupM, é o novo country manager do grupo WPP para Portugal. O profissional, no grupo desde 2017, assume a responsabilidade máxima pela operação de meios, comunicação e publicidade da companhia, sucedendo a Manuel Maltez, que liderou o grupo durante duas décadas.

Gostaria de agradecer ao Manuel pela sua dedicação e importante contributo para a WPP nas últimas duas décadas. Ele foi fundamental na construção do nosso negócio em Portugal e estou muito satisfeito que o Francisco tenha aceitado assumir o cargo de country manager. A sua experiência, liderança e profundo conhecimento do mercado português serão inestimáveis à medida que continuamos a crescer”, afirma Mark Read, CEO da WPP

“É uma honra ter a oportunidade de liderar a WPP em Portugal num momento tão crucial para o setor”, começa por acrescentar Francisco Teixeira. “À medida que entramos numa nova era definida pela Inteligência Artificial e pela criatividade orientada por dados, estou muito entusiasmado em trabalhar lado a lado com a nossa talentosa equipa para continuarmos a liderar essas inovações, e desenvolver a forte base que o Manuel Maltez estabeleceu, e garantir resultados excecionais para os nossos clientes e parceiros”, aponta o novo CEO do grupo dono de agências como a Wavemaker, Mindshare ou EssenceMediacom, nos meios, VML e Bar Ogilvy, nas criativas, ou Burson, na comunicação.

Francisco Teixeira entrou na WPP em 2017 — com a FxT, agência que fundou em 2012–, para liderar o negócio de relações públicas do grupo. Manteve-se como CEO da Hill+Knowlton Strategies até 2023, ano em que foi nomeado CEO do GroupM, a maior operação do grupo.

Antes da comunicação, a carreira foi feita no jornalismo, onde durante uma década trabalhou n’O Independente, Grupo Renascença e Diário Económico. Foi depois consultor da AICEP e na IPSIS, até que fundou a sua agência, a FxT.

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Rendas dos novos contratos sobem 11,1% no segundo trimestre

Valor mediano dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares aumentou 11,1% no segundo trimestre face ao período homólogo, para 8,08 euros o metro quadrado (m2).

O valor mediano dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares aumentou 11,1% no segundo trimestre face ao período homólogo, para 8,08 euros o metro quadrado (m2), de acordo com dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Além do aumento face a igual período do ano passado, subiu também 8,2% relativamente ao primeiro trimestre de 2024.

No segundo trimestre, o número de novos contratos de arrendamento foi maior do que o registado no mesmo trimestre de 2023 (20.750 novos contratos), representando um aumento da atividade de arrendamento de 6,9%.

Os dados do organismo de estatística indicam que a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III na comparação face ao mesmo trimestre do ano passado, com exceção da Região Autónoma dos Açores (-2,8%) e do Alto Alentejo (-0,3%). As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (12,99 euros/m2), na Região Autónoma da Madeira (10,26 euros/m2), na Península de Setúbal (10,07 euros/m2), no Algarve (9,52 euros/m2), na Área Metropolitana do Porto (8,89 euros/m2) e no Alentejo Litoral (8,52 euros/m2).

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

No segundo trimestre, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas medianas superiores à nacional, mas taxas de variação homóloga diferenciadas. Deste conjunto, destacam-se os municípios de Lisboa (16,00 euros/m2 e 5,1%), Cascais (15,38 euros/m2 e 9,9%), Oeiras (13,33 euros/m2 e 0,8%), Amadora (11,56 euros/m2 e 4,8%) e Sintra (10,02 euros/m2 e 9,6%), pertencentes à Grande Lisboa.

Na Área Metropolitana do Porto, os municípios do Porto (12,85 euros/m2 e 7,5%), Vila Nova de Gaia (9,52 euros/m2 e 10,7%) e Maia (8,31 euros/m2 e 5,3%) registaram rendas medianas superiores à referência nacional e variações homólogas inferiores. Entre os restantes municípios com mais de 100 mil habitantes, apenas o Funchal (12,33 euros/m2 e 37,5%) apresentou um valor mediano de renda e uma taxa de variação homóloga superiores às referências nacionais.

(Notícia atualizada às 11h27)

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IPN de Coimbra já promoveu mais de 200 empregos qualificados em tecnologia espacial aplicada na Terra

  • Lusa e ECO
  • 26 Setembro 2024

O programa de incubação de empresas que potencia a aplicação de tecnologia espacial na Terra faz dez anos e já contribuiu para mais de 6,4 milhões de euros de faturação anual.

O programa português de incubação de empresas que potencia a aplicação de tecnologia espacial na Terra faz dez anos e já contribuiu para a criação de mais de 200 empregos altamente qualificados e para 6,4 milhões de euros de faturação anual.

O Instituto Pedro Nunes (IPN), de Coimbra, coordena desde 2014 o Centro de Incubação de Empresas da Agência Espacial Europeia em Portugal (ESA BIC Portugal), tendo apoiado, ao longo de dez anos, 62 startup, numa iniciativa que tanto procura o desenvolvimento de tecnologia e conhecimento para a exploração espacial como a aplicação de tecnologia e dados usados no espaço para uso na Terra.

“São 62 startup que receberam um apoio de três milhões de euros ao longo destes dez anos. Estas empresas, atualmente, já faturam 6,4 milhões de euros anuais, com 54% para exportação e mais de 200 empregos altamente qualificados”, disse à agência Lusa o diretor de Inovação do IPN, Jorge Pimenta.

Ao longo do processo, há empresas que acabaram por não vingar, mas o balanço é muito positivo, vincou o responsável.

O programa, apesar de ser coordenado pelo IPN, estende-se por todo o país e que conta com projetos e startup “de norte a sul, incluindo ilhas”.

“Temos tido a felicidade de apoiar empresas que têm conseguido, com este apoio, aproveitar os contactos, o ‘know-how que a ESA lhes dá, e conseguirem que os seus produtos sejam percebidos como produtos com uma vantagem tecnológica”, notou, sublinhando que, ao utilizarem conhecimento utilizado na exploração espacial, estão a recorrer a “tecnologias de ponta”.

Para Jorge Pimenta, a grande missão do programa é assegurar que o conhecimento aplicado no espaço possa ter consequências e benefícios para “as pessoas no seu dia-a-dia”.

Apesar de o programa servir nos dois sentidos, é sobretudo na aplicação de tecnologia e conhecimento espacial na Terra que o ESA BIC Portugal tem crescido.

Segundo o diretor de Inovação do IPN, isso explica-se por o desenvolvimento de raiz de tecnologia para exploração espacial requerer um investimento inicial muito distinto, apesar de já haver empresas em Portugal que trabalham para missões espaciais.

“Se houver startup para trabalhar nessa vertente, nós estamos cá para apoiá-las, agora elas não aparecem tanto porque o investimento inicial é muito maior”, aclarou.

De acordo com Jorge Pimenta, as perspetivas para o futuro “são positivas”, esperando que se mantenha uma curva de crescimento exponencial.

“Há dois objetivos. Por um lado, continuar a apoiar todos os anos novas empresas e suportar as ‘startup’ que por aqui passaram no seu crescimento”, sublinhou.

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Rede social X diz ter suspendido milhões de contas que não cumprem regras éticas

  • Lusa
  • 26 Setembro 2024

No primeiro semestre do ano terão sido suspensas 5,2 milhões de contas, apagadas 10,6 milhões de mensagens por violações às regras internas da plataforma e denunciados 224 milhões de utilizadores.

A rede social X (ex-Twitter) suspendeu milhões de contas que não cumprem regras éticas indica esta quinta-feira o primeiro relatório sobre práticas de transparência desde que a empresa foi adquirida pelo multimilionário Elon Musk.

O relatório da empresa – referente ao primeiro semestre de 2024 refere que foram suspensas 5,2 milhões de contas além de terem sido apagadas 10,6 milhões de mensagens por violações às regras internas da plataforma digital.

Nos últimos seis meses foram também denunciados, por motivos diferentes, 224 milhões de utilizadores da rede social X. Entre outros, os assuntos mais frequentes são as denúncias relacionadas com abusos e assédio (2,5 milhões) e violência (2,2 milhões).

“Na rede social X aplicamos o princípio da tolerância zero em relação à exploração sexual infantil e comprometemo-nos a eliminar os conteúdos que exibam abuso físico infantil. Também suspendemos os utilizadores que publicam este tipo de conteúdos para evitar a violência contra as crianças”, acrescenta-se no relatório.

A (rede social) X tem como objetivo garantir o diálogo público, garantindo um ambiente seguro onde todos possam participar livremente e com confiança. Com este relatório sobre a transparência pretendemos consolidar a (rede social) X como uma plataforma segura para todos”, indica-se no documento.

“As nossas políticas e os nossos princípios têm como base os direitos humanos e estamos concentrados em adotar regras com amplitude e holísticas com preocupações sobre a liberdade de expressão, investimento no desenvolvimento de medidas corretas, em especial na educação, reabilitação e na dissuasão”, referem os responsáveis da companhia norte-americana.

No documento, a rede explica como determina a aplicação de medidas coercivas em contas ou publicações quando as mensagens são “dirigidas a um indivíduo, a um grupo ou a uma ‘categoria’ de pessoas” ou se tiverem sido denunciadas “por uma vítima de abuso ou por uma testemunha”.

As regras referidas referem também que é analisado o “historial de violação” de um utilizador da rede social X.

A empresa, antiga rede social Twiter, foi adquirida pelo multimilionário Elon Musk, de 53 anos, que detém, entre outras, a companhia aeroespacial SpaceX e a marca de automóveis elétricos Tesla.

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