Hotelaria e atividades turísticas de Lisboa “disparam” 22% com concertos de Taylor Swift

EUA, Irlanda, Reino Unido, França e Espanha foram os países que mais contribuíram para a economia de Lisboa durante os concertos de Taylor Swift.

Os concertos de Taylor Swift no Estádio da Luz geraram um significativo impacto económico, no fim de semana de 24 a 26 de maio, principalmente no setor da hotelaria e atividades turísticas, no distrito de Lisboa, que cresceu 22%, face ao fim de semana anterior. Americanos, irlandeses, ingleses, franceses e espanhóis foram os que mais gastaram na região lisboeta no período em análise.

Os dados resultam do Reduniq Insights, relatório da Reduniq, apresentada como a maior rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros e marca da Unicre. Segundo a análise divulgada esta terça-feira, as transações (+49%) e a faturação (+34%) provenientes de cartões estrangeiros, em Lisboa, dispararam logo no dia de estreia da cantora norte-americana, a 24 de maio, quando comparado com a sexta-feira anterior.

Os concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais e Loures registaram um crescimento no número de transações estrangeiras de 52%, 44%, 42% e 39%, respetivamente. Já no que concerne à faturação estrangeira, os mesmos concelhos assinalaram um crescimento de 38%, 28%, 12% e 10%, respetivamente.

Quando analisados os dois dias de concertos, a Reduniq concluiu pela subida da faturação proveniente de cartões estrangeiros em Lisboa, Oeiras, Cascais, Sintra e Loures em 14%, 14%, 11%, 10% e 5%, respetivamente, quando comparado com o último fim de semana. No caso de Lisboa, em particular, foram os visitantes dos EUA (11%), Irlanda, Reino Unido, França e Espanha, que tiveram um peso mais significativo no total de faturação registada.

“Desta lista, quase todos cresceram ao nível da faturação face ao fim de semana anterior, exceto França. Os EUA cresceram 56%, a Irlanda 30%, o Reino Unido 15% e Espanha 78%”, refere o relatório.

Também foi no dia de estreia da artista norte-americana em Lisboa que os portugueses mais usaram os cartões: o número de transações subiu mais 8% em todo o distrito em relação à sexta-feira anterior, com Lisboa (10%) a ser mais impulsionada economicamente. Seguem-se depois Mafra (8%), Odivelas (8%), Loures (7%), Amadora (6%), Cascais (6%), Oeiras (6%) e Sintra (6%). A faturação nacional também cresceu 5% no total dos três dias face a igual período do fim de semana anterior: Lisboa (7%), Cascais (5%), Oeiras (4%), Loures (4%) e Sintra (3%).

O período compreendido entre 24 a 26 de maio representou mais 22% na faturação setor da hotelaria e atividades turísticas no total do distrito de Lisboa quando comparado com o fim de semana anterior. Também aqui foram os estrangeiros que tiveram maior peso (24%).

No concelho de Lisboa, onde os concertos aconteceram, as atividades mais impulsionadas economicamente foram a perfumaria e a farmacêutica com uma subida de 61% e de 54%, respetivamente. O setor hoteleiro e de atividades turísticas cresceu 29%, enquanto o da restauração subiu 23%.

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Católica lança licenciatura executiva “pioneira em Portugal”

  • Trabalho
  • 4 Junho 2024

Católica desenvolveu em parceria com Jerónimo Martins a primeira licenciatura executiva em gestão comercial e de retalho do país. Pela primeira vez, candidaturas estão abertas ao público.

A Universidade Católica lançou a primeira licenciatura executiva em gestão comercial e de retalho do país. As candidaturas estão abertas a partir desta terça-feira, sendo que este curso se dirige, sobretudo, a pessoas já com experiência profissional.

As inscrições para a licenciatura executiva em gestão comercial e de retalho, referente ao ano letivo 2024/2025, abrem no dia 4 de junho para o público em geral. Podem candidatar-se aqueles que já tenham o 12.º ano completo ou habilitação equivalente e realizem o exame de acesso na Católica Lisbon, ou o exame nacional de matemática (A, B ou MACS)”, explica a instituição, numa nota enviada às redações.

Esta licenciatura foi desenvolvida pela Católica Lisbon School of Business & Economics em parceria com a Jerónimo Martins, daí que a primeira turma — que arrancou no ano letivo que está agora a terminar — tenha sido formada inteiramente por trabalhadores desse grupo. Já este ano, o curso está, pela primeira vez, aberto ao público.

A licenciatura é ministrada através de aulas online com uma forte componente síncrona, “permitindo que profissionais de qualquer ponto do país ou do mundo possam alcançar uma formação superior”.

De notar que este curso dirige-se, sobretudo, a profissionais que já integram o mercado de trabalho e que já exercem responsabilidades de gestão ou pretendem progredir para funções desse tipo, havendo a possibilidade de as próprias empresas integrarem este programa no seu “menu” de formação.

“Uma década depois da Católica Lisbon ter sido pioneira em Portugal com o modelo dos mestrados executivos, lança agora uma nova área de formação em Portugal com a primeira licenciatura executiva, focada na área da Gestão Comercial e de Retalho”, remata a instituição de ensino superior.

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Trabalhadores mais entusiasmados, mas maioria ainda não confia totalmente na IA

Só 15% dos trabalhadores ouvidos em seis países dizem ter competências para tirar pleno partido da inteligência artificial nas suas funções. Novo estudo recomenda que empresas capacitem o seu talento.

Os trabalhadores estão mais entusiasmados com a inteligência artificial, mas a maioria, por um lado, não tem a formação adequada para a usar de forma eficaz e, por outro, não confia totalmente nessa tecnologia. O cenário é traçado por um estudo da tecnológica Salesforce, que tem por base as respostas de mais de dez mil trabalhadores de seis países (Portugal não faz parte desse grupo).

“O entusiasmo e a adoção da inteligência artificial estão a aumentar. Os trabalhadores estão a abraçar cada vez mais a inteligência artificial e estão cada vez mais entusiasmados em utilizá-la no seu trabalho diário“, lê-se na análise, que foi divulgada esta terça-feira.

Em concreto, cerca de 47% dos trabalhadores inquiridos (que exercem funções nos Estados Unidos, Austrália, Japão, França, Alemanha e Reino Unido) já expressam entusiasmo em relação à inteligência artificial realizar as tarefas que têm a seu cargo.

No entanto, quando questionados sobre as atividades que esperam priorizar com o tempo poupado com o recurso a essa tecnologia, a resposta “não foi promissora”, destaca a Salesforce.

É que a principal atividade identificada pelos inquiridos foram as tarefas administrativas. “Tarefas de alto valor, como inovação, criação e networking com colegas ficaram mais abaixo na lista”, é sublinhado no estudo.

Conclui-se, portanto, que, “apesar da promessa da inteligência artificial em reduzir o trabalho repetitivo, os trabalhadores continuam a dar prioridade a tarefas administrativas em detrimento de trabalho de alto valor“.

A propósito, convém destacar que a “falta de confiança e conhecimento” que os trabalhadores ainda registam pode ser o fator que explica esse cenário. “Os profissionais estão entusiasmados, mas ainda não confiam totalmente na tecnologia para que esta assuma tarefas no trabalho“, assinala a Salesforce.

Cerca de 93% dos inquiridos consideram que os resultados da inteligência artificial não são totalmente confiáveis para tarefas relacionadas com o trabalho. Por outro lado, apenas 15% dos trabalhadores concorda plenamente que têm a formação necessária para usar esta tecnologia de forma eficaz.

“As empresas devem capacitar os seus trabalhadores para a utilização da inteligência artificial de forma eficaz. Para que os profissionais confiem e deleguem tarefas à inteligência artificial, as empresas devem formar os seus trabalhadores para que consigam tirar dela o maior partido”, é recomendado no estudo agora conhecido.

Essa análise aponta ainda os trabalhadores formados para usar a tecnologia em questão têm até 19 vezes maior probabilidade de relatar que esta está a melhorar a sua produtividade.

Também em Portugal a formação dos trabalhadores tem estado em destaque, no que diz respeito à adoção da inteligência artificial pelas empresas. Um estudo da Randstad mostrava mesmo que a falta de conhecimentos nessa área está a ser um dos principais travões à implementação desta tecnologia.

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Ricardo Arroja vai desenhar “novo modelo de financiamento” para a AICEP

Nova administração terá de rever os estatutos da AICEP e definir um "novo modelo de financiamento para dar sustentabilidade, estabilidade e previsibilidade à gestão da agência".

O Governo decidiu afastar a atual administração da AICEP, que estava em funções há cerca de um ano, e nomear uma nova, liderada por Ricardo Arroja. Os novos administradores vão ter de avançar com a revisão dos estatutos da AICEP, assim como com a “definição de um novo modelo de financiamento”, de acordo com a resolução publicada esta terça-feira.

O Programa do Governo “elege como desígnio robustecer o papel da diplomacia económica, através da AICEP e reforçar os laços [com] as embaixadas portuguesas, a rede das câmaras de comércio e indústria portuguesas e o Conselho da Diáspora para apoiar a estratégia de internacionalização e de atração de investimento estrangeiro”, começa por recordar o Executivo, no texto publicado em Diário da República.

Para estes objetivos, está prevista a “revisão dos estatutos da AICEP e a definição de um novo modelo de financiamento para dar sustentabilidade, estabilidade e previsibilidade à gestão da Agência, bem como assegurar os recursos necessários à reorganização e reforço da sua rede externa e do regime contratual de investimento”.

O novo conselho de administração foi escolhido, alega o Executivo, tendo em conta um “perfil que responda aos desígnios consagrados”, ficando responsável por estas mudanças. É o economista e professor universitário Ricardo Arroja que vai liderar a Agência de Investimento e Comércio Externo de Portugal.

O conselho conta também com Madalena Oliveira e Silva, atual quadro da AICEP e ex-administradora da AICEP; Joana Gaspar, diplomata e ex-embaixadora; Francisco Catalão, que já desempenhou funções financeiras em várias empresas, e ainda Paulo Rios de Oliveira, advogado, consultor de empresas e ex-deputado à Assembleia da República.

Ricardo ArrojaBruno Barbosa

Os nomes da nova equipa estão ainda a ser avaliados pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP). Quando forem aprovados vão iniciar um novo mandato de três anos.

A mudança de conselho de administração da Aicep foi conhecida na segunda-feira à tarde. A equipa de Filipe Santos Costa tinha iniciado funções em junho de 2023. O caderno de encargos traçado pelo anterior Governo incluía repensar a rede externa da agência, mexer na interação com as PME exportadoras e atentar à “dimensão regional e local” do investimento, envolvendo as autarquias na captação de projetos.

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GPA tem dois novos associados principais

Carlos Costa Luís e Jorge Raimundo são os novos associados principais da Gouveia Pereira, Costa Freitas & Associados. Os advogados integram a área de Bancário, Financeiro e Mercado de Capitais.

A Gouveia Pereira, Costa Freitas & Associados (GPA) promoveu Carlos Costa Luís e Jorge Raimundo a associados principais.

“A GPA gostaria de salientar que esta promoção reflete o reconhecimento das competências técnicas e dedicação ao cliente pelos referidos advogados, bem como a identificação dos mesmos com os valores e missão da GPA, desejando as maiores felicidades para esta nova etapa”, referem em comunicado.

Carlos Costa Luís e Jorge Raimundo integraram a GPA em 2020 e 2019, respetivamente, ambos para a área de Bancário, Financeiro e Mercado de Capitais.

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Britânica Menzies já controla Groundforce. Promete “reforçar capacidade de handling para a aviação em Portugal”

Marca Groundforce Portugal desaparece com entrada do novo acionista britânico. Menzies Aviation promete "reforçar a capacidade de handling para a aviação em Portugal".

A Menzies Aviation dá como concluída a aquisição da participação de 50,1% na Groundforce Portugal, tornando-se a maior acionista da empresa portuguesa de serviços de assistência em escala, assegurando uma quota de 65% do mercado.

“A conclusão bem-sucedida desta transação, mais de 12 meses após o acordo ter sido anunciado pela primeira vez em março de 2023, constitui um marco significativo na recuperação e revitalização da empresa de assistência em escala, com impacto em toda a economia nacional“, assinala a Menzies Aviation num comunicado divulgado esta terça-feira.

A marca Groundforce Portugal vai desaparecer, ao passar a integrar “a maior empresa de serviços de aviação do mundo, com 45.000 funcionários e operações em mais de 290 locais em mais de 65 países, em seis continentes”, assinala na mesma nota.

Segundo a informação distribuída, “a Groundforce Portugal assiste mais de 100.000 movimentos de aeronaves todos os anos nos cinco aeroportos mais movimentados de Portugal, nos quais presta serviços de terra e de carga aérea a várias companhias aéreas líderes mundiais”. Emprega mais de 4.000 trabalhadores. A empresa britânica, detida pela Agility, uma holding do Kuwait, ficará com uma quota de 65% em Portugal.

A TAP mantém uma participação de 49,9%, com a Menzies a assumir o compromisso de “reforçar a capacidade de handling para a aviação em Portugal”, investir “em tecnologia avançada” e “apoiar o desenvolvimento do pessoal”.

“O anúncio de hoje é o culminar de um processo de um ano para transferir a propriedade e avançar com a revitalização do sector da aviação português. Estamos empenhados no nosso investimento estratégico na região, preparando o caminho para um futuro onde a inovação e a excelência ocupam um lugar central”, afirmou Hassan El-Houry, presidente executivo da Menzies Aviation, citado no comunicado.

“Este marco abre um novo capítulo para a Menzies em Portugal e na região do Sul da Europa, e estamos ansiosos por trabalhar em conjunto para fornecer serviços de alta qualidade em toda a rede de aviação do país”, acrescentou.

O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa homologou a 10 de maio o plano de insolvência da Groundforce, decisão que permitiu à Menzies Aviation assumir o controlo da companhia portuguesa de serviços de assistência em escala.

A Menzies escolheu o gestor português Rui Gomes para líder executivo da Groundforce, enquanto Michael Stratman regressa à Menzies para ser chief operating officer em Portugal, depois de ter sido operations manager da Easyjet handling em Espanha.

A entrada da Menzies no capital colocou um ponto final no processo de insolvência da SPDH (a designação societária da Groundforce), declarada pelo tribunal em agosto de 2021. A insolvência foi pedida pela TAP, que além de acionista é também a maior cliente, em conflito com o empresário Alfredo Casimiro, que através da Pasogal detinha 50,1% do capital.

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Evolução tecnológica nas seguradoras e arquitetura de sistemas

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  • 4 Junho 2024

António Cruz, Business Lead da Cleva, partilhou a sua opinião sobre a necessidade de modernização do setor segurador, mas também sobre os desafios associados ao sistema legacy.

Num mundo em constante evolução tecnológica, as seguradoras enfrentam o desafio de se manterem atualizadas para atenderem às necessidades cada vez mais específicas dos clientes e permanecerem competitivas. Essa atualização assenta em vários pilares, sendo um dos principais a arquitetura de sistemas informáticos, que tanto pode facilitar ou dificultar a transformação tecnológica. Neste artigo exploramos como a modernização desta arquitetura pode espoletar oportunidades para a inovação e eficiência dentro das seguradoras, identificando alguns desafios associados a sistemas legacy.

A arquitetura de sistemas informáticos contempla um conjunto de estruturas e componentes informáticas numa organização que não apenas determinam como os sistemas funcionam, mas também influenciam a capacidade de adaptação às mudanças tecnológicas e de negócios. Nas seguradoras, essa arquitetura representa um papel crucial, tanto na prestação de serviços como na gestão de riscos, sendo um fator crítico para o sucesso.

Os sistemas legacy estão geralmente associados a tecnologias antigas, obsoletas e mais difíceis de manter. Estes sistemas representam alguns desafios para as seguradoras no contexto da transformação tecnológica. Porém, cada desafio pode também representar uma oportunidade de melhoria e evolução, nomeadamente nos seguintes aspetos:

  • Falta de agilidade – Os sistemas legacy são mais inflexíveis e geralmente não estão preparados para lidar com mudanças rápidas associadas a necessidades de negócio. A adoção de arquiteturas informáticas mais modernas, como por exemplo microservices e armazenamento/computação na cloud, pode agilizar essa adaptação. Adicionalmente, os sistemas baseados em soluções mais recentes garantem uma maior autonomia na configuração de produtos e regras de negócio, reduzindo desta forma o time to market.
  • Complexidade de integração – A integração de novas tecnologias com sistemas legacy pode ser mais demorada e complexa, atrasando a inovação tecnológica, por exemplo, associada ao contexto da crescente demanda por soluções com integração através de APIs e web services, que geralmente têm funcionalidades orientadas para sistemas e tecnologias tendencialmente atuais. Estas soluções reduzem a dependência de integrações ponto a ponto e facilitam a interoperabilidade entre sistemas.
  • Custos de manutenção – A manutenção de sistemas legacy pode tornar-se dispendiosa, consumindo tempo e recursos que poderiam ser direcionados para a inovação. Esta modernização pode também estar associada à necessidade de evolução dos sistemas das empresas prestadoras de tecnologia, em particular do sistema Core. Neste âmbito, as empresas prestadoras de tecnologia podem prestar um apoio importante, garantindo a integridade dos dados em caso de evolução dos sistemas e a funcionalidade das soluções.
António Cruz, Business Lead da Cleva.
  • Riscos de segurança – Os sistemas legacy podem ter uma maior vulnerabilidade de segurança, em particular num contexto de inexistência de atualizações regulares. Os sistemas informáticos mais atuais possuem soluções de autenticação e segurança mais robustas, que permitem reduzir o risco e a exposição a um ataque cibernético.
  • Atraso na adaptação à GenAI – A inteligência artificial generativa é já uma presença ubíqua com um potencial muito significativo para influenciar o nosso dia-a-dia. Associada ao negócio dos seguros, a GenAI pode criar grandes desafios para a eficiência e competitividade das seguradoras, através, por exemplo, da fraude e manipulação, incluindo a falsificação de documentos e criação de eventos fictícios. Porém, pode também ajudar as seguradoras em diferentes contextos, como numa maior agilidade na subscrição e eficiência no pricing, melhor serviço ao cliente, simplificação no acesso à informação e aos processos de negócio em tempo real, deteção avançada de fraude, políticas e privacidade e segurança de dados, assim como na governança e compliance.

De forma a promover a evolução tecnológica e a modernização da arquitetura de sistemas nas seguradoras, existem várias estratégias que podem ser adotadas, entre as quais salientamos:

  • Avaliação das necessidades, com identificação das principais lacunas e desafios nos sistemas existentes e definição dos requisitos para uma arquitetura informática moderna.
  • Abordagem incremental, através de uma mudança gradual, iniciando em áreas e sistemas de menor risco operacional.
  • Padrões e práticas atuais, tanto no contexto da arquitetura como no desenvolvimento de software, como por exemplo DevOps e Continuous Integration/Continuous Deployment, de forma a aumentar a eficiência e qualidade, assim como a integridade dos dados e o correto versionamento.
  • Parceria estratégica com o fornecedor de tecnologia, de forma a garantir o melhor suporte e os meios para garantir uma evolução tecnológica positiva e com benefícios tangíveis.

A arquitetura de sistemas informáticos desempenha um papel estrutural na capacidade de as seguradoras se adaptarem à necessidade de inovação tecnológica, num mercado em constante mudança e suscetível a eventos de grande escala com impactos imediatos. A modernização dessa arquitetura apresenta desafios significativos, em particular num contexto de existência de sistemas legacy, mas também oferece oportunidades às seguradoras para melhorias na agilidade, eficiência, segurança e no serviço ao cliente, de forma a garantir a competitividade no imediato e a sustentabilidade a longo prazo.

António Cruz, Business Lead da Cleva

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As 25 marcas portuguesas mais valiosas, segundo a OnStrategy. EDP lidera ranking

  • + M
  • 4 Junho 2024

Setores da energia e do retalho destacam-se no ranking das marcas portuguesas mais valiosas. O total das 25 marcas mais valiosas representa um valor de cerca de 16,8 mil milhões de euros.

A EDP, avaliada em 2.891 milhões de euros, volta a ser a marca portuguesa mais valiosa, segundo o estudo anual da consultora OnStrategy, acima da valorização dos 2.751 milhões de euros do ano passado. No pódio, segue-se a Galp Energia (2.330 milhões) e a Jerónimo Martins (1.324 milhões), também com valores superiores aos de 2023. Pingo Doce (1.141) e Continente (989) completam o top cinco.

Seguem-se a Caixa Geral de Depósitos (988), o Millennium BCP (945), a Meo (767), a EDP Renováveis (724) e o BPI (532), perfazendo assim as 10 marcas portuguesas mais valiosas deste ano.

Os setores da energia e do retalho destacam-se no ranking das 25 marcas portuguesas mais valiosas, representando praticamente metade do valor consolidado. A banca (16%) e as telecomunicações (7%) completam os setores com mais valor. No total, as 25 marcas mais valiosas representam cerca de 16,8 mil milhões de euros.

A OnStrategy destaca na sua análise que os setores da distribuição/retalho e da banca foram aqueles que registaram uma maior valorização, com as marcas Continente (+48%), Caixa Geral de Depósitos (+47%), Pingo Doce (+38%), Millennium BCP (+38%) e EDP Renováveis (+37%) como aquelas que mais valorizaram.

No seu conjunto, as 25 marcas portuguesas mais valiosas subiram a sua valorização em cerca de 20%.

“De uma forma geral, a valorização das marcas portuguesas beneficiou de uma estabilização da inflação e da manutenção das taxas de juro, embora ainda pressionadas pela instabilidade provocada pelas guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Por outro lado, houve uma melhoria na perceção de risco da nossa economia, o que beneficiou significativamente as taxas de desconto, ao mesmo tempo que as perspetivas de evolução do volume de negócios, as margens operacionais e os índices de força de marca se mantiveram estáveis”, diz João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, citado em comunicado.

O estudo em causa foi “desenvolvido através da metodologia de Royalty Relief, em conformidade com as normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), em que todas as marcas são auditadas e avaliadas com base em informação pública, nomeadamente relatórios e contas, dados de mercado e indicadores de força de marca”, explica-se em nota de imprensa.

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Número de advogados em Portugal volta a subir em 2023 para 40.065

Em 2023 estavam inscritos na OA 40.065 advogados, mais 1.261 do que 2022, um novo recorde. Mais da maioria são do sexo feminino, representando cerca de 57%, ou seja 22.852 advogadas.

O número de advogados inscritos na Ordem dos Advogados voltou a subir em 2023. Segundo os dados divulgados pela Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ) do Ministério da Justiça, existem atualmente 40.065 advogados, mais 1.261 do que em 2022, um novo recorde.

Dos 40.065 advogados contabilizados em Portugal em 2023, mais da maioria são do sexo feminino, totalizando cerca de 57%, ou seja 22.852 advogadas, outro recorde. Já advogados do sexo masculino foram contabilizados 17.213, ou seja cerca de 43% da classe.

No que concerne ao número de estagiários, em 2023 existiam 3.431, ou seja, cerca de 8,6% dos advogados inscritos. Um ligeiro aumento face a 2023, em que estavam inscritos 3.372. Também entre os estagiários o sexo feminino impera com 2.248 advogadas face aos 1.183 advogados.

Ao longo dos últimos anos este número tem vindo a crescer, verificando-se apenas sete quebras no número de advogados inscritos nos anos de 1988, 1991, 1996, 2002, 2007, 2009 e 2020. A maior quebra foi em 2007, em que estavam registados 22.345 advogados face aos 25.716 em 2006, ou seja, um decréscimo de 3.371. Mas esta descida teve uma razão: decorria o bastonato de Marinho e Pinto e por alguns meses desse ano houve suspensão de inscrição de advogados estagiários.

Quanto ao género, foi no ano de 2006 que pela primeira vez exerceram advocacia mais mulheres do que homens. Nesse ano contabilizaram-se 12.996 advogadas face aos 12.720 profissionais do sexo masculino. Desde então que o sexo feminino tem dominado a classe, com exceção do ano de 2008. Recorde-se que a advocacia esteve durante vários anos restringida às mulheres e só em 1918 é que viram assegurado o seu direito de acesso à profissão.

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Faturação das residências para idosos aumenta quase 10% em 2023. Lisboa concentra a maior oferta privada

  • ECO
  • 4 Junho 2024

Em março deste ano havia um total de 2.588 residências para a terceira idade em Portugal, estando 30% na posse de entidades com fins lucrativos. Distrito de Lisboa concentra a maior oferta.

No ano passado, o volume de negócios das residências para a 3ª idade (com fins lucrativos) aumentou 9,8%, face a 2022, para 450 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Informa D&B.

A subida da procura por serviços assistenciais para idosos é impulsionada pelo aumento dos preços, bem como pelo progressivo envelhecimento da população. Em março deste ano havia um total de 2.588 residências em Portugal, das quais 792 propriedade de entidades com fins lucrativos (30,6% do total) e 1.796 sem fins lucrativos (69,4%).

Estas 2.588 residências para idosos têm capacidade para cerca de 105.500 lugares, o que resulta numa média de 41 lugares por estabelecimento. Ainda assim, de acordo com os dados da consultora, a ocupação média é maior nas residências sem fins lucrativos (44) do que nas que têm fins lucrativos (33).

Apesar de as residências com fins lucrativos terem reforçado o peso relativo ao longo dos últimos anos em Portugal, a verdade é que os espaços para a terceira idade que não têm fins lucrativos representam ainda cerca de 76% da capacidade total.

O distrito de Lisboa concentra a maior oferta, em termos absolutos, de residências com fins lucrativos — com 242 estabelecimentos em março deste ano, o equivalente a 31% do total –, seguido das regiões do Porto, Setúbal e Leiria com cerca de 70 estabelecimento em cada um destes distritos.

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Projeto escolar “Apolo Up” recebe €20 mil em painéis solares

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  • 4 Junho 2024

Alunos da Escola Básica 2,3 de Aver-o-Mar, na Póvoa de Varzim, conquistaram o primeiro lugar na 4.ª edição do Prémio Energy Up. Iniciativa da Fundação Galp vai permitir poupanças na fatura energética.

Assim que foi anunciado o grande vencedor da quarta edição do Energy Up, o auditório do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, estremeceu com a alegria das dezenas de crianças e jovens presentes. Os professores e alunos da Escola Básica 2,3 de Aver-o-Mar, na Póvoa de Varzim, conquistaram o primeiro prémio da iniciativa com o projeto “Apolo Up”, que junta sustentabilidade e inovação tecnológica. “Estes alunos são o garante que daqui a 30 anos as coisas serão diferentes”, exclamou, emocionado, o diretor do agrupamento, Carlos Sá.

O “Apolo Up”, projeto colaborativo entre alunos e professores, criou uma estação meteorológica avançada, que inclui um sismógrafo, cujos dados são partilhados, em permanência e tempo real, com a Proteção Civil da região para resposta a condições ambientais. Adicionalmente, a ideia abrange ainda a monitorização da rede regional de transportes e a transmissão de informação em painéis informativos colocados na escola. “O objetivo é que os alunos saibam quanto tempo demora o autocarro a chegar e possam ir para a paragem apenas quando necessário”, explica o diretor do agrupamento. A programação e montagem dos equipamentos é da responsabilidade dos alunos, com supervisão e apoio de docentes de matemática e robótica.

A ideia que conquistou o painel de júri entre mais de 80 candidaturas é resultado de um trabalho que começou há vários anos e que mereceu, em duas edições anteriores do prémio, distinções em diferentes categorias. “É o terceiro ano que aqui estamos. O nosso projeto tem impacto na comunidade e conseguimos mostrar que coisas simples conseguimos fazer a diferença”, continua Carlos Sá.

Além do reconhecimento nacional, a equipa vencedora conquistou o direito à instalação de painéis fotovoltaicos oferecidos pela Galp no valor de 20 mil euros, que irão permitir maior eficiência energética e poupança na fatura da eletricidade. O Centro de Educação e Desenvolvimento Pina Manique, que conquistou o primeiro lugar na edição de 2022/2023, terá uma poupança estimada em cerca de 10 mil euros no primeiro ano de utilização dos painéis solares.

Foram ainda premiadas nove outras equipas escolares de todos os ciclos do ensino básico, bem como do ensino secundário e profissional. Em cada categoria, foram distribuídos prémios de 2.000 euros para os primeiros lugares e de 1.000 euros para os segundos e terceiros lugares, respetivamente.

Implementado desde 2010, o Prémio Energy Up já alcançou mais 2,2 milhões de estudantes e docentes no país e mais de 21 mil escolas

Promover a sustentabilidade desde cedo

Com apoio da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), da Agência para a Energia (ADENE), Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e Direção-Geral de Educação (DGE), o Prémio Energy Up tem procurado incentivar escolas de todo o país a criarem projetos com impacto real na comunidade local. A ideia é que alunos e professores trabalhem, em conjunto, ideias inovadoras e sustentáveis não apenas para sensibilizar para a importância de preservar o planeta, mas sobretudo para criar futuros adultos conscientes.

“Para nós, Galp e Fundação Galp, que trabalhamos com a convicção profunda de que a educação é uma das ferramentas mais poderosas para acelerar a transição energética, é muito gratificante assistir à concretização dos projetos que idealizamos e dos desafios que lançamos às comunidades”, referiu Ana Silveira, diretora de Relações Externas, Comunicação e Impacto Social da Galp.

O sucesso da iniciativa mede-se também pelo número crescente de candidaturas, que, de acordo com o diretor-executivo da Fundação Galp, aumentaram “de 50 para 80 de um ano para o outro”. “Isto demonstra que há um compromisso cada vez maior da comunidade escolar com o tema da sustentabilidade e que os alunos estão a abraçar o desafio da Fundação Galp para que tentemos, todos juntos, fazer a diferença”, constatou Diogo Sousa durante a cerimónia no Pavilhão do Conhecimento.

Este prémio integra o projeto educativo Future Up, através do qual a Fundação Galp mobiliza professores e alunos para o desígnio da transição energética justa, solidária e inclusiva. Implementado desde 2010, já alcançou mais 2,2 milhões de estudantes e docentes no país e mais de 21 mil escolas, que ao longo destes anos receberam mais de cinco mil aulas lecionadas por sete centenas de voluntários da energética.

Consulte, abaixo, a lista completa de vencedores:

Grande Prémio: Escola Básica de Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim

1.º Ciclo Ensino Básico:

  • 1.º lugar – Escola Básica da Conceição, Faro
    Finalistas: Jardim-Escola João de Deus de Ponte de Sor, Portalegre, e Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 3 de Sines, Setúbal

2.º e 3.º Ciclo Ensino Básico:

  • 1.º lugar – Escola Básica Bernardim Ribeiro, Alcácer do Sal
    Finalistas: Escola Básica Rainha Santa Isabel, Coimbra, e Escola Básica Virgínia Moura, Guimarães

Ensino Secundário e Profissional:

  • 1.º lugar – Escola Secundária de Oliveira do Bairro, Aveiro
    Finalistas: Escola Secundária de Tondela, Viseu, e Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (EPADRC), Alcobaça

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O que é neurodiversidade e como pode ser um trunfo para as empresas? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham, em média, 38,4 anos. Valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

Todos temos cérebros únicos, mas uns funcionam de forma típica, enquanto outros fogem à norma. Recrutar trabalhadores neurodiversos implica, sim, adaptar o que sempre foi feito, mas os frutos valem a pena. Quem o diz é a coordenadora do programa de neurodiversidade da tecnológica Critical Software. Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Catarina Fonseca explica-nos as vantagens de abraçar estes profissionais, que se distinguem, nomeadamente, pelo seu foco e produtividade, mas também as adaptações que têm de ser feitas para que chegar ao sucesso.

Ouça o episódio no leitor abaixo ou através deste link.

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“Para nós, a diversidade das equipas não é uma opção. É uma vantagem competitiva“, sublinha a responsável, cuja empresa lançou em 2021, de forma pioneira em Portugal, um programa de recrutamento de pessoas com perturbações do espetro do autismo.

Hoje esse programa já conta com duas outras empresas (a Critical Techworks e a Nos), sendo que a vontade é continuar a inspirar a mudança no mercado de trabalho, adianta Catarina Fonseca.

 

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de junho, vamos explorar essa questão da diversidade e inclusão.

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