Havas apoia a estratégia de comunicação nacional para a 37ª Taça América da Louis Vuitton

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

A America's Cup, a mais prestigiada competição de vela, está a lançar uma campanha para apresentar a 37.ª edição do terceiro evento desportivo global com maior impacto.

Além disso, esta edição de 2024 será realizada pela primeira vez na sua história em Barcelona, prometendo oferecer um cenário espetacular tanto para os concorrentes como para os espetadores, marcando um marco significativo na história desta regata icónica, que terá início a 22 de agosto.

Para tal, a America’s Cup Event Barcelona (ACE, organizador oficial) confiou à Havas a colaboração na sua estratégia de comunicação nacional, incluindo o apoio na gestão da comunicação e relações públicas através da sua agência Tinkle, formatos especiais de conteúdos mediáticos e a gestão de patrocínios de marcas em conjunto com o Sponsorship Manager da ACE, para publicitar e divulgar este evento desportivo de alcance e impacto internacional. Com a ACE Barcelona, a Câmara Municipal de Barcelona e a Generalitat de Catalunya, a Havas concebeu e desenvolveu a campanha criativa, que também procura gerar uma ligação especial e próxima com os cidadãos locais de Barcelona, da Catalunha e de Espanha, dando a conhecer a competição e o seu funcionamento, para gerar entusiasmo e emoção.

O principal eixo criativo da campanha é uma peça audiovisual intitulada “Somos de Mar”, concebida e desenvolvida pela Havas. O conceito procura relacionar as principais características do concurso – tecnologia, inovação, trabalho em equipa, sustentabilidade e diversidade – com os cidadãos, os seus costumes e o seu modo de vida. A cidade e o país, abertos ao mundo através do mar, partilham estes mesmos valores, aproximando assim este concurso de todos. Um conceito muito versátil nas suas traduções em todas as línguas dos principais países onde tem uma grande audiência: “Som de Mar (cat), We the Sea (eng), Nous la Mer (fr)” entre outros.

A campanha pode ser vista na televisão (versões de 60“, 30” e 20″), na imprensa escrita e nos meios digitais. Estará em vigor desde o final de maio, em diferentes vagas, até ao final do concurso em outubro.

Além disso, para explicar ao público o funcionamento da competição e a relevância e o impacto em Barcelona, a Havas trabalhou no desenvolvimento de vários formatos de conteúdos especiais com os principais meios de comunicação, com abordagens didáticas ao evento, como as mulheres no mundo da vela, a Catalunha como terra de velejadores e o legado desportivo e sustentável, tudo sob o mesmo conceito criativo.

A equipa da Havas, num acordo de colaboração com a CA Sports Marketing, colaborou com o Sponsorship Manager da ACE na estratégia e comercialização dos patrocínios da America’s Cup. Centrando-se em empresas com um foco espanhol, foram assinados acordos com empresas como Puig, que dá o seu nome à competição feminina (Puig Women’s America’s Cup), Parceiros Globais como Cupra e Coca Cola e Fornecedores Oficiais da competição como ISDIN, entre outros. As empresas Havas envolvidas no desenvolvimento e implementação da campanha são Havas Creative, Havas Play, Arena e Tinkle.

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Investimento no Serviço Nacional de Saúde permitiu retorno de 6,6 mil milhões para a economia em 2023

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela Nova Information Management School (Nova IMS), avaliou o impacto da poupança por via dos salários e a relação entre produtividade e remuneração.

O investimento no Serviço Nacional de Saúde em 2023 permitiu um retorno de 6,6 mil milhões de euros, um valor inferior em 1,2 mil milhões de euros ao atingido no ano anterior, conclui um estudo que será hoje divulgado.

Segundo os dados do Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela Nova Information Management School (Nova IMS), quase metade dos portugueses (48%) faltou pelo menos um dia ao trabalho em 2023 por motivos de saúde e 6% faltaram mais de 20 dias. Contudo, a prestação de cuidados de saúde pelo SNS permitiu evitar uma ausência laboral de dois dias, representando uma poupança de mil milhões de euros.

Os cuidados prestados no SNS permitiram ainda evitar 7,1 dias de trabalho perdidos em produtividade, resultando numa poupança de 3,4 mil milhões de euros.

No total, somando o impacto no absentismo e na produtividade, o SNS permitiu uma poupança global de 4,4 mil milhões de euros por via dos salários.

Considerando o impacto da poupança por via dos salários e a relação entre produtividade/remuneração (valores referência do INE), o estudo conclui que os cuidados prestados pelo SNS permitiram um retorno para a economia de 6,6 mil milhões de euros.

Em declarações à Lusa, o coordenador do estudo, Pedro Simões Coelho, destacou a “alteração de padrão” relativamente ao impacto do SNS no absentismo, que passou a ser idêntico ao que era antes da pandemia de Covid-19.

“Subiu o impacto do SNS no absentismo e reduziu-se a perda de produtividade”, destacou o responsável, justificando: “nos anos imediatamente a seguir à Covid, como se implementou muito a estratégia do teletrabalho, as pessoas com certo tipo de doenças acabavam por não faltar ao trabalho porque estavam em casa e, portanto, continuavam a trabalhar. Tinham era perdas de produtividade”.

No ano de 2023 – acrescentou – “continua a existir teletrabalho, mas já se voltou um bocado para os escritórios e para a estratégia que tínhamos antes da Covid e, nesse sentido, é normal que estejamos num período de adaptação do impacto do SNS”.

Por isso, “não daria tanta importância [ao valor do retorno para a economia] tendo em conta este ajustamento”, disse o responsável, explicando: “estamos numa fase em que está a aumentar o impacto do SNS para reduzir o absentismo e a baixar o impacto do SNS na redução da produtividade”.

Questionado sobre o Plano de Emergência e Transição da Saúde, apresentado na semana passada pelo Governo, Pedro Simões Coelho disse que o documento tem “um conjunto de estratégias que correspondem exatamente àquilo que são as principais prioridades” do SNS, distinguindo medidas urgentes, prioritárias e de médio-longo prazo.

“Agora temos de analisar a sua operacionalização, mas saúdo como positiva a implementação das USF [Unidades de Saúde Familiares] modelo C”, disse o responsável, referindo-se às unidades que podem ser geridas pelos setores social e privado e até por cooperativas de médicos.

Sublinhando que o problema do SNS “não é de qualidade dos profissionais, mas de organização”, disse que a única forma de ajudar a resolver o problema é “dotar as unidades saúde de maior flexibilidade e autonomia, criando condições para premiar a produtividade e a excelência do trabalho dessas unidade e dos profissionais”.

O Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela NOVA-IMS em colaboração com a AbbVie, avalia não só a evolução da sustentabilidade do SNS, mas também o SNS do ponto de vista do utilizador.

Identifica pontos fracos e fortes, bem como possíveis áreas prioritárias de atuação, além de procurar compreender os contributos económicos e não económicos. Este ano, pela primeira vez, apresenta dados referentes à posição dos portugueses quanto aos ensaios clínicos.

Os resultados serão apresentados esta terça-feira no Centro Cultural de Belém (Lisboa), numa iniciativa que deverá contar com a presença da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Sustentabilidade do SNS ao nível mais baixo da última década

Ainda segundo o mesmo estudo, a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde atingiu o nível mais baixo da última década, uma queda explicada pelo aumento da despesa, que não foi acompanhada por igual aumento da atividade.

O Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela NOVA Information Management School (NOVA-IMS), indica que o valor (84,8 pontos) sofreu no ano passado a maior queda (menos sete pontos), com exceção do ano 2020, em que a sustentabilidade se ficou nos 83,9 pontos. No entanto, sem o efeito da pandemia, poderia ter alcançado o valor mais alto de sempre (103,6 pontos).

Em declarações à Lusa, o coordenador do estudo, Pedro Simões Coelho, lembrou que este valor “tem vindo a baixar sistematicamente”, o que significa que, “ao longo destes anos, tem custado mais tratar um doente no SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.

“Quando nós dizemos que a nossa visão do SNS sustentável é um SNS que é produtivo, isto é, que consegue desenvolver a sua atividade com um custo razoável, que oferece serviços de qualidade e que tem acessibilidade, permitindo dar resposta às necessidades dos cidadãos, temos três vetores a contribuir para a sustentabilidade: a produtividade (…), a qualidade e a acessibilidade”, explicou.

Os dados justificam a queda na sustentabilidade do SNS com o aumento da despesa (7%), que não foi acompanhado por igual aumento da atividade (1,3%), resultando globalmente numa queda da produtividade.

Se caiu a produtividade, se a qualidade está estabilizada e se a acessibilidade teve também uma tendência de descida, era inevitável que o índice de sustentabilidade caísse de forma significativa.

Pedro Simões Coelho

Coordenador do estudo

A produtividade tem vindo a cair ao longo dos anos, registando em 2023 o valor mais baixo da última década. A “acessibilidade técnica e percecionada”, que avalia o acesso aos cuidados de saúde, também caíram em relação ao ano de 2022, o que é considerado “uma das maiores fragilidades do SNS”.

“O SNS (…) não consegue dar resposta à procura no tempo que devia e não consegue fazer crescer a sua atividade ao ritmo a que está a crescer a despesa”, lembra o coordenador do estudo, que ressalva que o contexto atual é de uma população “muito mais envelhecida e com uma esperança de vida maior, com muito menos mortalidade numa série de doenças”.

“Isto faz com que existam muito mais doentes crónicos, que são caros, e por isso é normal que um SNS que foi desenhado num contexto social completamente diferente, sem alterações organizativas, tenha dificuldade em dar resposta à dinâmica demográfica da sociedade atual”, concluiu.

Os dados indicam que a acessibilidade técnica caiu 1,9 pontos, apresentando um dos valores mais baixos do índice. Este item considera valores como as primeiras consultas em tempo adequado, inscritos em lista espera, episódios de urgência atendidos em tempo previsto e utilização da capacidade disponível de hospitalização domiciliária.

“A fotografia é inevitável: se caiu a produtividade, se a qualidade está estabilizada e se a acessibilidade teve também uma tendência de descida, era inevitável que o índice de sustentabilidade caísse de forma significativa”, concluiu Pedro Simões Coelho.

Olhando para as restantes dimensões que compõem o índice de sustentabilidade, na ótica dos utentes, a qualidade percecionada relativamente aos serviços (72,4 pontos) é superior ao acesso (64,3 pontos). Já a qualidade técnica, que em anos anteriores tinha registado uma evolução positiva, caiu para 66,5 pontos.

Como ponto positivo aparece a redução de 23% da dívida vencida, mantendo a tendência de anos anteriores. Os dados recolhidos registam ainda um decréscimo do défice (-59%). “O stock da dívida vencida tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos e isso é muito importante. Aliás, se não fosse esse facto, a queda do índice ainda era mais significativa”, disse Simões Coelho.

Na ótica do utente, a eficácia do SNS tem impacto no seu estado de saúde (79,3 pontos) e na qualidade de vida (78,8 pontos). Contudo, os utentes consideram a eficácia dos medicamentos superior à dos cuidados de saúde recebidos.

28% participava “sem hesitar” em ensaios clínicos

A maioria dos portugueses (79%) admite já ter ouvido falar de ensaios clínicos, dois em cada três têm opinião positiva sobre eles, mas apenas 28% participariam sem hesitação, conclui ainda o estudo desenvolvido pela Nova Information Management School (Nova IMS), que este ano recolheu, pela primeira vez, a opinião dos portugueses sobre os ensaios clínicos, nos quais 28% dizem que participariam sem hesitar e metade respondeu que “talvez” participasse.

“Isso também resulta do facto de só 36% das pessoas é que dizem que têm um bom conhecimento sobre o que são os ensaios clínicos. Naturalmente, essa falta de conhecimento também induz a alguma incerteza”, explicou à Lusa Pedro Simões Coelho, coordenador do estudo.

O especialista ressalva que Portugal “não é um país que tenha tido historicamente um grande desempenho em termos de ensaios clínicos” e, por isso, “há um certo défice de conhecimento”.

“O que nós vemos é uma predisposição positiva da população, porque, de facto, quase 80% [50,5% responderam talvez], em princípio, estaria disponível para participar e os 28% que dizem que sim, sem hesitação, estarão muito próximos dos que dizem também ter um bom conhecimento sobre ensaios clínicos”, explicou o responsável.

Os dados recolhidos indicam que o estado de saúde é o fator que mais influenciaria esta decisão. Os inquiridos disseram ainda que a internet (60,3%) seria a primeira fonte de informação a que recorreriam para saber mais sobre ensaios clínicos.

A decisão de participar ou não está principalmente relacionada com o estado de saúde (68,6%), com os riscos associados ao ensaio (56,5%) ou com uma eventual recomendação do médico assistente (47,1%).

Os riscos e benefícios e os potenciais efeitos secundários são considerados pelos inquiridos como as informações mais relevantes a que gostariam de ter acesso antes de decidir participar num ensaio clínico.

Quase um em cada quatro (23%) considera que os riscos são maiores do que os benefícios e um em cada três (33%) dizem que são idênticos.

Sobre as medidas para aumentar a confiança nos ensaios clínicos, apontam a divulgação de resultados de ensaios anteriores, as garantias de segurança e ética, o apoio pós-ensaio, a formação aos profissionais de saúde e a sensibilização pública.

“De facto, há uma perceção muito positiva da sociedade sobre a importância dos ensaios clínicos, sobre os seus benefícios e é um tema que deve interessar muito o país. (…) Há aqui uma grande oportunidade para um país da dimensão do nosso que importaria aproveitar”, considerou o coordenador do estudo.

A maioria dos portugueses revela confiança nas informações disponibilizadas pelos investigadores que conduzem os ensaios aclínicos e no processo de regulação que os supervisiona.

De acordo com um inquérito realizado pela APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica às empresas suas associadas, os ensaios clínicos trouxeram para Portugal um investimento direto de 231,6 milhões de euros entre 2019 e 2022.

Os dados deste inquérito indicam ainda que se estima que nos últimos quatro anos as empresas tenham deixado de realizar 210 ensaios clínicos em Portugal, o que representa uma perda direta para o país estimada em 33 milhões de euros.

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Hospital de Barcelona e a Veritas introduzem alimentos biológicos para os doentes

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

O Hospital de Barcelona e a cadeia de supermercados biológicos Veritas assinaram um acordo que permitirá aos pacientes do centro médico desfrutar de produtos alimentares com certificação biológica.

Este acordo facilita a integração de alimentos biológicos e de qualidade nos menus do hospital, sublinhando o compromisso de ambas as organizações com a saúde, a sustentabilidade e a responsabilidade social. Todos os produtos fornecidos pela Veritas provêm de produção biológica certificada, garantindo que estão isentos de pesticidas, produtos químicos e manipulações de OGM. Estes alimentos são cultivados e produzidos respeitando o ambiente e o bem-estar animal, garantindo uma alimentação mais saudável e sustentável para os pacientes.

A implementação deste acordo é feita através da Veritas eco Food Service, a filial da Veritas que opera no canal profissional, incluindo setores como escolas, residências, hotéis, restaurantes e cafetarias. Anselmo Méndez, CEO da Veritas, destaca a importância deste acordo: “Há mais de 20 anos que a nossa missão é levar alimentos biológicos de qualidade a todos os nossos clientes e grupos. É um desafio para nós entrar no setor hospitalar com um dos principais hospitais de Barcelona”.

BENEFÍCIOS

Carlos García, Diretor do Serviço de Restauração do Hospital de Barcelona, sublinhou a semelhança de valores com a Veritas, afirmando que “o nosso hospital é uma cooperativa e a abordagem social e o compromisso com o ambiente estão no nosso ADN. Trabalhamos todos os dias com a responsabilidade de conseguir um menor impacto e um ambiente mais saudável e sustentável para todos. Os alimentos biológicos são melhores para a saúde dos nossos pacientes, daí a sua incorporação nos menus que oferecemos”.

O acordo é o resultado da colaboração da Veritas com a SCIAS, a cooperativa proprietária do Hospital de Barcelona. A SCIAS dedica-se a cuidar da saúde dos seus utentes, fornecendo instalações de cuidados de primeira classe e serviços essenciais, incluindo a alimentação. Esta aliança reforça o compromisso da Veritas com a promoção de alimentos orgânicos, saudáveis e sustentáveis em ambientes hospitalares, reafirmando a sua missão de levar produtos de alta qualidade a todos os setores.

O objetivo é avançar com a introdução de produtos biológicos na dieta dos pacientes hospitalizados, destacando o compromisso de ambas as entidades com a saúde e a sustentabilidade.

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Telepizza associa-se à Heinz para lançar as “Jugonas de Telepizza” para o Campeonato Europeu: duas pizzas com muito frango e bacon

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

A Telepizza apresenta uma nova gama de produtos que procura oferecer aos consumidores experiências diferentes durante o grande evento futebolístico do verão, altura em que o consumo de pizza aumenta.

A Telepizza lança as “Jugonas de Telepizza”, uma inovação com a qual espera continuar a “partilhar grandes momentos desportivos com os consumidores, adaptando-se às suas preferências específicas em todos os momentos, incluindo nos tempos livres”.

As ‘Jugonas de Telepizza’ são acompanhadas por uma aliança com a Heinz. Com esta união, a Telepizza salientou que ratifica a sua força e solidez como “marca reconhecida internacionalmente, na qual outras empresas líderes confiam para criar produtos exclusivos da mais alta qualidade. Estas criações dão mais um passo em frente na inovação do setor, após a revolução ocorrida em março passado com o lançamento das “Telepizza Mistresses”, uma nova categoria premium no setor das pizzarias QSR.

Acrescentou que a proposta de oferecer esta experiência gastronómica durante o Campeonato Europeu responde às exigências dos consumidores “enquanto desfrutam de grandes eventos desportivos, momentos em que o consumo de pizza se multiplica e onde depositam a sua confiança na marca, como os números corroboram”. Indicou que, como último exemplo, no sábado, 1 de junho, dia em que se realizou a final da Liga dos Campeões, a Telepizza acumulou mais de 80.000 pedidos, sendo que mais de 80% se concentraram a partir das sete da noite. No total, foram entregues mais de 170.000 pizzas, o que constitui um novo marco para a marca. A hora de maior movimento foi das 20h00 às 22h00, altura em que as vendas aumentaram 159% em relação ao mesmo período do sábado anterior.

Além disso, a Telepizza estabeleceu um recorde de vendas online em novembro de 2022 para o jogo do Campeonato do Mundo entre Espanha e Alemanha, onde a marca entregou 150.000 pizzas durante os 90 minutos do jogo. Esta situação repetiu-se com a final da Liga dos Campeões disputada pelo Real Madrid nesse mesmo ano, em que o dia 28 de maio foi um dos dias mais movimentados do ano em muitas das comunidades autónomas. Mais recentemente, na época passada, a final da Copa del Rey entre Los Blancos e Osasuna também se destacou nos números de consumo anual da marca.

“Jugonas de Telepizza”

As duas novas pizzas da Telepizza vêm com muito bacon e frango. Por um lado, a “Jugona de Bacon”, feita com molho barbecue, queijo, bacon, bacon crocante, pedaços de bacon e molho Heinz; ou a “Jugona de Pollo”, que inclui molho barbecue, queijo, frango marinado, frango desfiado, pops de frango crocante e molho Heinz entre os seus ingredientes. Ambas as variedades estarão também disponíveis nos add-ons de batatas fritas e asas de frango.

A Telepizza salientou que continua desta forma “a oferecer experiências personalizadas aos consumidores, que exigem produtos inovadores e específicos para ocasiões especiais como o Campeonato Europeu. Com as “Jugonas de Telepizza”, a marca ratifica também a sua excelente oferta promocional que abrange todos os canais (local, delivery e take away) e que se estende às “Jugonas de Telepizza” com o objetivo de se adaptar à realidade económica e social e aos bolsos de todos os consumidores. Demonstra também a sua liderança no delivery, onde é uma referência para os consumidores quando se trata de viver o futebol em casa, rodeado de família e amigos”.

Acompanhando o lançamento das “Jugonas de Telepizza”, a marca estreia o spot “El fútbol es de La Masa”, que faz parte da sua plataforma de comunicação “Viva la masa. Esse é o segredo”. Esta nova peça continua a colocar o consumidor no centro, ou seja, as massas, que acompanha nos seus momentos de lazer e de grandes emoções desportivas, como as vividas durante o Campeonato Europeu.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 4 de junho

  • ECO
  • 4 Junho 2024

Ao longo desta terça-feira, 4 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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CIMPA, DeNexus, GGTech e Sener juntam-se ao centro de inovação UAX no seu campus urbano em Madrid

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

Juntamente com a Avanade, estas empresas participarão ativamente na formação e no desenvolvimento profissional dos estudantes da faculdade de Business & Tech da Universidade Alfonso X el Sabio.

A Universidade Alfonso X el Sabio continua a aumentar o seu ecossistema de inovação com a chegada da CIMPA, DeNexus, GGTech e Sener ao seu campus urbano de Madrid.
Quatro novas multinacionais especializadas em diversos setores da tecnologia e da engenharia juntam-se ao modelo educativo promovido pela UAX, que promove a participação das empresas na formação e no desenvolvimento profissional dos seus alunos num ambiente interdisciplinar.

Depois de anunciar recentemente a chegada da Avanade ao seu campus urbano em Madrid, a Universidade Alfonso X el Sabio continua a expandir o seu Liquid Studio com empresas que promovem a formação dos seus alunos a partir de uma abordagem prática e empresarial.

Entre as novidades a instalar no campus da UAX Madrid Chamberí estão a DeNexus, originária dos Estados Unidos e sediada em Boston, líder no fornecimento de soluções de quantificação e gestão de riscos cibernéticos para organizações industriais e para o setor dos seguros, com o seu departamento de I&D em Madrid; a GGTech Entertainment, uma empresa tecnológica com projetos relacionados com videojogos, eSports, entretenimento imersivo e educação em todo o mundo; e a Sener, um grupo privado espanhol de tecnologia e engenharia com cerca de 4.000 funcionários, especializado nos mercados aeróbicos. 4.000 empregados, especializados nos mercados aeroespacial e de defesa, energia, mobilidade e infra-estruturas de transporte, instalações avançadas para centros de dados, digital e naval.

Estas empresas juntar-se-ão em breve à CIMPA PLM Services, o braço digital-industrial da Sopra Steria, que já se encontra instalado e a funcionar a partir do campus da UAX Madrid Chamberí. A CIMPA dispõe de consultores especializados em serviços Digital Twins e Industry X.0 que cobrem todo o ciclo de vida dos produtos/sistemas, assegurando a continuidade e a eficiência operacional das empresas dos setores aeroespacial, defesa, automóvel, transportes e energia, entre outros.

Estas empresas terão os seus próprios espaços dentro do campus Liquid Studio, a partir dos quais promoverão projetos inovadores que serão desenvolvidos pelas suas equipas em colaboração com estudantes da Universidad Alfonso X el Sabio. Fá-lo-ão seguindo o modelo UAXmakers, criado pela universidade para que estudantes de diferentes graus trabalhem de forma interdisciplinar na criação de soluções reais para desafios colocados pelas empresas e ligados aos objetivos da Agenda 2030.

Desta forma, os alunos da Faculdade UAX Business & Tech terão a oportunidade de entrar em contacto com o mundo profissional desde o seu primeiro ano de estudos. “Acrescentar quatro novas empresas ao nosso ecossistema de inovação é um motivo de orgulho e uma oportunidade para os nossos alunos adquirirem experiência e competências valiosas para a sua entrada no mercado de trabalho e fazê-lo em diferentes setores, o que enriquece a sua formação em diferentes áreas”, afirma José Antonio Marcos, Vice-Reitor da área Tech da Faculdade Business & Tech e Diretor do UAX Liquid Studio.

A sua chegada ao campus da UAX Madrid Chamberí também permitirá que os estudantes da UAX tenham acesso a uma maior variedade de estágios, bem como à visão e experiência de profissionais ativos em sessões de formação e conferências. Além disso, os especialistas destas empresas participarão em projetos de investigação juntamente com professores e alunos da UAX, ou na supervisão do TFG/TRL, entre outros.

“A chegada contínua de novas empresas ao nosso campus UAX Madrid Chamberí é uma confirmação do apoio empresarial ao modelo educativo que concebemos na nossa Faculdade de Negócios e Tecnologia”, afirma Isabel Fernández, Reitora da UAX.

 

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Fundación Jiménez Díaz volta a ser o hospital de alta complexidade com o menor tempo de espera para operações

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

Em abril, o centro também registou os tempos de espera mais curtos tanto para consultas externas como para exames de diagnóstico no Grupo 3.

O Hospital Fundación Jiménez Díaz de Madrid destaca-se por mais um mês como o centro de alta complexidade (ou Grupo 3) com o menor tempo de espera para operações, consultas de especialidade e exames externos.

É o que revelam os dados publicados no portal de listas de espera da Comunidade de Madrid. Este hospital de gestão mista mantém sistematicamente os registos mais baixos entre os hospitais do Grupo 3 e está entre os primeiros no ranking regional. Em abril, o tempo médio de espera para uma cirurgia no sistema público de saúde da Comunidade de Madrid era de 47,30 dias, muito abaixo da média nacional de 128 dias, de acordo com o último relatório do Ministério da Saúde sobre as listas de espera em saúde.

Com 22,67 dias, a Fundación Jiménez Díaz registou a terceira menor demora no CAM para cirurgias não urgentes, apenas atrás do Hospital Universitario General de Villalba (14,90 dias) e do Infanta Elena (17,61 dias), centros de média e baixa complexidade, respetivamente. Consequentemente, a Fundación Jiménez Díaz passou a ser o hospital de alta complexidade com a menor demora para ser operado.

O Hospital Fundación Jiménez Díaz de Madrid destaca-se por mais um mês como o centro de alta complexidade (ou Grupo 3) com o menor tempo de espera para operações, consultas de especialidade e exames externos.

É o que revelam os dados publicados no portal de listas de espera da Comunidade de Madrid. Este hospital de gestão mista mantém sistematicamente os registos mais baixos entre os hospitais do Grupo 3 e está entre os primeiros no ranking regional. Em abril, o tempo médio de espera para uma cirurgia no sistema público de saúde da Comunidade de Madrid era de 47,30 dias, muito abaixo da média nacional de 128 dias, de acordo com o último relatório do Ministério da Saúde sobre as listas de espera em saúde.

Com 22,67 dias, a Fundación Jiménez Díaz registou a terceira menor demora no CAM para cirurgias não urgentes, apenas atrás do Hospital Universitario General de Villalba (14,90 dias) e do Infanta Elena (17,61 dias), centros de média e baixa complexidade, respetivamente. Consequentemente, a Fundación Jiménez Díaz passou a ser o hospital de alta complexidade com a menor demora para ser operado.

Um hospital classificado como Grupo 3 ou de alta complexidade é uma instituição com uma elevada capacidade para oferecer cuidados médicos e cirúrgicos especializados, bem como serviços avançados em múltiplas áreas da medicina. Atualmente, para além da Fundación Jiménez Díaz, existem outros sete hospitais nesta categoria.

Em abril, o segundo hospital do Grupo 3 com o menor tempo de espera para operações foi o Clínico San Carlos, com 51,19 dias. Gregorio Marañón, com 51,88 dias, foi o terceiro hospital da categoria, seguido por La Princesa, com 53,90 dias; La Paz, com 54,85 dias; 12 de Octubre, com 56,44 dias; e Puerta de Hierro Majadahonda, com 56,78 dias. Ramón y Cajal, com 63 dias, foi o hospital com maior tempo de espera para cirurgia em abril. É de salientar que todos estes centros registaram tempos de espera inferiores ou próximos de dois meses, uma estatística que ultrapassa as médias da maioria das comunidades autónomas, conforme refletido no relatório SISLE.

CIRURGIA DE CATARATAS

Outro facto assinalado no relatório do Ministério da Saúde é que a cirurgia de cataratas, com uma média de 78 dias, é a cirurgia não urgente pela qual os espanhóis esperam menos tempo. A situação nas CAM é um pouco diferente. Mais uma vez, a Fundación Jiménez Díaz liderou o grupo de hospitais de alta complexidade para esta intervenção oftalmológica, com uma espera de 18,52 dias em abril, ou seja, menos dois meses do que a média nacional.

No Grupo 3, os valores para este procedimento foram um pouco mais elevados, com o hospital Gregorio Marañón a registar um tempo médio de espera de 24,58 dias e, muito próximo, o Clínico San Carlos, com um atraso de 25 dias. O centro de La Paz, em Madrid, situa-se acima do período de espera de um mês, com 37,83 dias, e La Princesa e Puerta del Hierro Majadahonda com valores muito semelhantes, na ordem dos 47 dias. Por último, e coincidindo com a ordem da classificação geral, o hospital de alta complexidade de Madrid com maior demora para a cirurgia de catarata foi o Ramón y Cajal. No entanto, é de salientar que, com 58,48 dias, está 20 dias abaixo da média nacional para este procedimento, o que demonstra que a Comunidade de Madrid oferece os tempos de espera mais baixos do país para procedimentos não urgentes.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 4 Junho 2024

Hoje são conhecidos os resultados do Índice de Saúde Sustentável, no mesmo dia em que o Banco de Portugal e o Eurostat divulgam dados. Os trabalhadores da mina de Neves-Corvo avançam para greve.

O dia de hoje fica marcado pela divulgação dos resultados do Índice de Saúde Sustentável e pelas audições das Comissões de Trabalhadores da ANA Aeroportos e da Portway a propósito da privatização da ANA – Aeroportos de Portugal à Vinci, bem como dos Sindicatos SITAVA, SINDAV e SINTAC. Já os trabalhadores da mina de Neves-Corvo (Castro Verde) iniciam esta terça-feira uma greve que se pode estender até dia 8.

Índice de Saúde Sustentável

Esta terça-feira são divulgados os resultados do Índice de Saúde Sustentável. No ano passado, o estudo revelou que o investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2022 permitiu um retorno de 7,8 mil milhões de euros para a economia, graças ao impacto dos cuidados de saúde no absentismo e na produtividade. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcam presença nas sessões de abertura e encerramento da 12ª Conferência Sustentabilidade em Saúde, evento onde serão apresentados estes resultados.

Audições a propósito da privatização da ANA

O tema da privatização da ANA – Aeroportos de Portugal à Vinci é mote para duas audições esta terça-feira. A requerimento do PCP, são ouvidas as Comissões de Trabalhadores da ANA Aeroportos e da Portway, ao que se segue a audição dos Sindicatos SITAVA, SINDAV e SINTAC, também a requerimento do Partido Comunista Português. Estas audições surgem depois de o Tribunal de Contas ter considerado em janeiro que a privatização “não salvaguardou o interesse público”, não maximizou o encaixe para o Estado e descurou a concorrência no setor aeroportuário. Conclusões que a ANA, na sua maioria, contestou.

Dados do BdP sobre a execução orçamental

Também esta terça-feira, o Banco de Portugal (BdP) divulga as estatísticas da execução orçamental – o conjunto de operações que refletem a cobrança de receitas e o pagamento de despesas previstas no Orçamento do Estado – até abril. O BdP divulga também dados sobre o mercado secundário, que compreende as transações em bolsa ou fora dela sobre títulos que se encontram em circulação, referentes a maio.

Como evoluem as licenças de construção na UE?

O Eurostat vai divulgar os dados relativos às licenças de construção na União Europeia (UE) referentes a fevereiro deste ano. Em termos de custos de construção, estes continuam a aumentar em Portugal, assim como na generalidade dos países da Zona Euro. O Gabinete de Estatísticas da União Europeia também divulga esta terça-feira o volume de negócios da indústria referentes a março.

Início da greve de trabalhadores da Somincor

Os trabalhadores da mina de Neves-Corvo (Castro Verde) iniciam esta terça-feira uma greve para exigir aumentos salariais, entre outras matérias. Está previsto que a paralisação, convocada pelo Sindicato da Indústria Mineira (SIM), possa estender-se até dia 8. A mesma surge após a ausência de respostas pela empresa face à última greve geral nas minas de Neves-Corvo que decorreu nos dias 26 e 27 de março.

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Sonae Arauco expande fábrica de Oliveira de Hospital para atingir 85% de madeira reciclada nos produtos

Empresa detida pela Sonae Indústria e pela chilena Arauco investiu 8 milhões de euros na construção de nova unidade de madeira pré-triturada. Estão ainda projetados dois novos armazéns.

A fábrica de Oliveira do Hospital da Sonae Arauco vai crescer. A empresa de painéis derivados de madeira investiu oito milhões de euros na construção de uma nova unidade de pré-triturado, para reforçar a disponibilidade de madeira reciclada, e vai avançar com a construção de dois novos armazéns. O primeiro, de 12.000 metros quadrados, estará pronto até ao fim do ano e, o segundo, de 13.000 metros cúbicos, até 2026, expandindo o espaço da unidade para os terrenos nas imediações. Objetivo é produzir produtos com 85% de madeira reciclada.

Depois de ter anunciado um investimento de cinco milhões de euros em dois novos centros de reciclagem de madeira em Portugal, um no Minho e outro em Lisboa, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a Sonae Arauco, que emprega 800 pessoas em Portugal e tem 2.600 a nível global, tem já outros investimentos em andamento para reforçar o abastecimento de madeira reciclada que chega às suas unidades de produção.

A fábrica de Oliveira do Hospital, uma das três unidades de produção da empresa no país, onde produz aglomerado de madeira e faz revestimento [em Mangualde produz placas MDF e em Sines produz os químicos que as fábricas necessitam para a sua produção], acabou de inaugurar uma área de produção nova de pré-triturado, num investimento superior a oito milhões de euros.

Há dificuldade em Portugal de ter disponibilidade de madeira reciclada. Embora estejamos sempre a aumentar os nossos centros de recolha, mesmo assim temos muita dificuldade de ter disponibilidade de madeira para as nossas necessidades”, explicou José António Silva, responsável da fábrica de Oliveira de Hospital, numa visita do ECO à unidade, onde trabalham 206 pessoas.

Reportagem na fábrica de derivados de madeira da Sonae Arauco, em Oliveira do Hospital - 28MAI24
José António Silva, diretor da fábrica da Sonae Arauco de Oliveira do Hospital, explicou os planos de expansão da unidade.Ricardo Castelo/ECO

Segundo José António Silva, a Sonae Arauco conta atualmente com 72% de incorporação de madeira reciclada nos seus produtos, “mas o nosso objetivo é ter 85% até 2025“. “Tendo em conta o que existe no mercado [em termos de madeira reciclada], a oportunidade que vimos foi encontrar no mercado outra matéria-prima, que é a chamada pré-triturada.”

Ao contrário da madeira reciclada, que já chega “em estilhas, pedacinhos pequeninos, esta vem em pedaços até 50 ou 60 cm”. Ao comprar madeira pré-triturada, a fábrica está a “retirar uma fase ao processo”. Com este “investimento grande”, a empresa, de soluções de madeira para mobiliário e construção, que nasceu de uma “joint venture” entre a Sonae Indústria e a chilena Arauco, espera conseguir continuar a aumentar a produção com madeira reciclada nos seus produtos.

Reportagem na fábrica de derivados de madeira da Sonae Arauco, em Oliveira do Hospital - 28MAI24
Fábrica de derivados de madeira da Sonae Arauco, em Oliveira do HospitalRicardo Castelo/ECO

Além do investimento nesta nova área de produção, a fábrica da Sonae Arauco de Oliveira do Hospital vai ter ainda novos armazéns, tendo a empresa comprado terrenos à volta da unidade para aumentar o seu espaço. Até ao final do ano vai nascer um novo armazém de 12.000 metros quadrados para albergar as duas expedições de produtos – sem revestimento e aglomerados em cru – e aumentar a capacidade de de expedição, uma vez que o armazém atual mostra-se “muito pequeno” para o que são as necessidades atuais.

A este armazém irá juntar-se um outro até 2026, com a empresa a preferir não adiantar para já valores de investimento para a construção destes dois espaços. Trata-se de um armazém intermédio, com capacidade para 13.000 metros cúbicos, para melhorar a eficiência de produção.

Reportagem na fábrica de derivados de madeira da Sonae Arauco, em Oliveira do Hospital - 28MAI24
Fábrica de derivados de madeira da Sonae Arauco, em Oliveira do HospitalRicardo Castelo/ECO

Para já, “a próxima modificação é passar o parque de madeiras para novo local, criar o novo armazém e criar um novo parque de madeiras”, sintetiza o responsável pela fábrica de Oliveira do Hospital.

A Sonae Arauco incorporou, em 2023, 734 mil toneladas de madeira reciclada, sendo a reciclagem de madeira a base do seu modelo de negócio de bioeconomia circular.

Com 2.600 colaboradores distribuídos pelas 23 unidades fabris e comerciais nos nove países onde está presente, a Sonae Arauco exporta os seus produtos para 68 países.

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Do “Pfizergate” à nomeação do representante das PME, as polémicas que marcaram o mandato de Ursula von der Leyen

  • Joana Abrantes Gomes
  • 4 Junho 2024

A pandemia e a Ucrânia conferiram protagonismo à política alemã. Mas casos como a negociação de vacinas com o CEO da Pfizer ou a parcialidade sobre o Médio Oriente podem custar-lhe o segundo mandato.

Quando Ursula von der Leyen apresentou a transição verde e digital como a prioridade política do seu mandato à frente da Comissão Europeia, estava longe de imaginar a série de desafios com que teve de lidar ao longo dos cinco anos seguintes. A resposta à pandemia de Covid-19 e o apoio à Ucrânia na sequência da invasão russa foram reconhecidos sucessos, mas ainda assim não a livraram de algumas polémicas.

A primeira controvérsia surgiu mesmo durante a pandemia, com a negociação da aquisição de milhares de milhões de vacinas numa troca de mensagens de texto com o CEO da Pfizer. Um caso que, passados três anos, está a ser investigado pela Procuradoria Europeia.

Não obstante, a polémica mais sonante, que mereceu, inclusive, críticas desde eurodeputados a diplomatas e líderes dos Estados-membros da União Europeia (UE), foi a “parcialidade” com que von der Leyen — que concorre a um segundo mandato à frente do Executivo comunitário — geriu o conflito na Faixa de Gaza, entre o Hamas e Israel.

Pfizergate, a negociação da compra de vacinas por mensagens

A gestão da pandemia de Covid-19 é amplamente vista como um grande sucesso do atual mandato da líder do Executivo comunitário. Por um lado, pelo investimento na investigação, que tornou possível a produção de uma vacina no espaço de um ano, e a própria distribuição célere das vacinas pelos 27 Estados-membros; e, por outro lado, o acordo para a emissão conjunta de dívida pública para financiar a recuperação da economia europeia.

No entanto, a primeira polémica de von der Leyen surgiu precisamente na resposta à pandemia. Face ao arranque demorado das campanhas de vacinação nos países da UE e as falhas na entrega de vacinas pela farmacêutica AstraZeneca, por problemas de produção, a presidente da Comissão Europeia entrou em cena, negociando diretamente com o CEO da Pfizer, por mensagens de texto, a compra de 1,8 mil milhões de doses, por um valor estimado de 20 mil milhões de euros.

Confrontada com acusações de falta de transparência, Ursula von der Leyen admitiu essa negociação em abril de 2021, mas, desde então, o Executivo comunitário tem recusado divulgar as mensagens de texto em causa — cujo acesso foi pedido, primeiro, por um site noticioso alemão e, depois, pelo jornal norte-americano The New York Times, tendo ambos apresentado queixas junto da Provedoria de Justiça Europeia –, alegando que, dada a sua “natureza de curta duração”, são classificadas como documentos da UE e, como tal, não foram arquivadas.

O caso, conhecido como “Pfizergate”, está agora nas mãos da Procuradoria Europeia, que se encontra a investigar suspeitas de “interferência em funções públicas, eliminação de mensagens de texto, corrupção e conflito de interesses”. A investigação, aberta inicialmente pelas autoridades judiciais belgas há mais de um ano, partiu de uma queixa-crime de um lobista local, a quem se juntaram, mais tarde, os governos da Hungria e da Polónia — que retirou a queixa após a tomada de posse de Donald Tusk.

Sofagate, a polémica que expôs a (falta de) relação com Michel

Ainda no auge da pandemia, a líder do Executivo comunitário viu-se envolvida noutra polémica, desta vez durante um encontro com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, realizado em abril de 2021 em Ancara, na Turquia.

Num salão do palácio presidencial, os dois líderes sentaram-se lado a lado, em duas cadeiras, com as bandeiras da Turquia e da União Europeia como pano de fundo, enquanto à presidente da Comissão Europeia estava atribuído um lugar num sofá afastado de Michel e Erdogan. O incómodo de von der Leyen com o assento que lhe fora atribuído foi visível num vídeo filmado à sua chegada.

 

“Eu sou a presidente da Comissão Europeia, e é assim que esperava ser tratada quando visitei a Turquia há duas semanas: como presidente da Comissão. Mas não fui. Não posso encontrar nos tratados da UE qualquer justificação para a forma como fui tratada, pelo que tenho de concluir que aconteceu porque sou uma mulher”, comentou, mais tarde, num debate no Parlamento Europeu sobre os resultados da reunião em Ancara, em que abordou o incidente diplomático — que, ironicamente, passou a ser designado como “sofagate” e levou a críticas ao comportamento de Charles Michel, que se limitou a sentar-se na cadeira que lhe foi atribuída.

A gafe com o número de mortos na Ucrânia

O protagonismo de Ursula von der Leyen voltou a ser evidente na sequência da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, ao liderar, desde o primeiro momento, o apoio da UE a Kiev e ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Embora seja reconhecido como outro ponto positivo do seu mandato, para além da resposta à pandemia, também aqui teve mais um momento controverso.

No final de novembro de 2022, a presidente da Comissão Europeia estimava, num vídeo publicado na sua conta na rede social Twitter (agora designada X), que “mais de 100 mil oficiais militares ucranianos” tinham sido mortos até àquele momento. Mas o vídeo foi apagado e posteriormente republicado sem as declarações de von der Leyen sobre o número de ucranianos mortos desde o início do conflito.

Numa publicação na mesma rede social, a diretora para a Comunicação Política do Executivo comunitário clarificou as declarações de von der Leyen sobre as baixas ucranianas na guerra, agradecendo “àqueles que assinalaram a inexatidão em relação aos números numa versão anterior do vídeo”. “A estimativa utilizada, de fontes externas, deveria referir-se a vítimas, ou seja, mortos e feridos, e pretendia mostrar a brutalidade da Rússia“, esclareceu então Dana Spinant. Os números nunca foram confirmados, nem pelo Estado Maior General das Forças Armadas Ucranianas.

Acordos contra migração ilegal com regimes autoritários

Primeiro com a Tunísia, depois a Mauritânia e, por fim, o Egito. Nos últimos meses do seu mandato, a Comissão Europeia assinou acordos de milhões de euros para apoiar as economias destes países, mas que incluem verbas destinadas a travar os fluxos de migração irregular, sendo alvo de críticas de diversas organizações, que questionam o respeito pelos direitos humanos nesses Estados.

No caso da Tunísia, somam-se os relatos nos media de abusos e expulsões de migrantes da África subsariana, chegando a ser abandonados no meio de florestas ou desertos, perante os quais a Provedora de Justiça Europeia já pediu esclarecimentos ao Executivo comunitário sobre como é que o acordo salvaguarda os direitos e as liberdades dos migrantes.

A parceria com o Egito, por seu lado, prevê 200 milhões de euros para a luta contra o contrabando e o tráfico de seres humanos, depois de a UE ter assistido a um aumento dramático nos pedidos de asilo de cidadãos egípcios: de 6.616, em 2021, para 26.512, em 2023, segundo a Agência da União Europeia para o Asilo (EUAA), com a maioria destes pedidos a registar-se em Itália.

Gestão “parcial” do conflito em Gaza

Se na liderança do apoio da UE à Ucrânia começaram a surgir fricções com alguns líderes dos Estados-membros, que sentiam que estaria a extrapolar as suas funções — nomeadamente em matéria de política externa, em que os tratados não atribuem qualquer papel à Comissão –, a gestão do conflito no Médio Oriente fez chover críticas contra Ursula von der Leyen, acusada de “parcialidade” tanto lá fora como no seio das instituições europeias.

A polémica teve início quando um dos seus comissários anunciou, aparentemente sem consulta prévia, a suspensão “imediata” de todos os pagamentos ao abrigo do apoio destinado ao desenvolvimento da Palestina, no valor de 691 milhões de euros. A decisão não foi bem recebida na comunidade europeia e internacional, sendo criticada, inclusive, pelo Governo português e a Organização das Nações Unidas (ONU).

Horas após o anúncio, o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, esclareceu que a Comissão Europeia iria apenas rever a ajuda humanitária à Faixa de Gaza – que, no final dessa semana, decidiu triplicar, para 75 milhões de euros – e não suspender os devidos pagamentos, argumentando que “castigar o povo palestiniano só iria prejudicar os interesses da União Europeia na região e encorajar ainda mais os terroristas”.

As reações políticas negativas atingiram o seu auge, no entanto, na sequência da viagem de von der Leyen a Israel. Ao lado do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a presidente da Comissão Europeia afirmou que o país tem o direito de se defender, sem instar ao respeito pelo direito internacional humanitário. Esta posição estava longe daquela acordada dias antes pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 Estados-membros, que, além de condenar os ataques do Hamas, apelava “à proteção dos civis e à contenção, à libertação dos reféns e à permissão do acesso a alimentos, água e medicamentos em Gaza, em conformidade com o direito humanitário internacional”.

Desde eurodeputados e diplomatas a chefes de Governo e de Estado, os críticos não se tardaram a fazer ouvir. Porém, o principal “puxão de orelhas” veio mesmo do seio da Comissão, com o chefe da diplomacia europeia a deixar claro que a “posição oficial” da UE sobre qualquer política externa é definida pelo Conselho Europeu e pelo Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros – o que exige sempre a unanimidade dos 27.

Von der Leyen procurou retratar-se das acusações logo no dia seguinte à viagem, no comunicado em que a Comissão anunciava o aumento da ajuda humanitária a Gaza, declarando o “apoio ao direito de Israel de se defender contra os terroristas do Hamas, no pleno respeito do direito humanitário internacional”, enquanto o porta-voz do Executivo afirmou, dias depois, que a alemã fora a Israel representar apenas a Comissão e não a posição dos Estados-membros.

A presidente da Comissão Europeia no momento em que fez uma distinção, pela primeira vez, entre o ataque do movimento islamita Hamas e a população palestiniana, defendendo que “o terror” também está a ameaçar “os inocentes palestinianos”.Lusa

Favoritismo na escolha do representante das PME

Numa altura em que já faltavam poucos meses para as eleições europeias e von der Leyen já tinha anunciado a sua candidatura como spitzenkandidat pelo Partido Popular Europeu (PPE), a líder do Executivo comunitário vê-se envolvida em mais uma controvérsia, desta feita enfrentando acusações de favoritismo por membros do Colégio de Comissários.

Estava em causa a nomeação do eurodeputado alemão Markus Pieper, membro da União Democrata-Cristã da Alemanha (CDU, na sigla em alemão) – o mesmo partido de von der Leyen –, para o cargo de representante para as pequenas e médias empresas (PME), apesar de não ser o candidato recomendado pelo júri do concurso de recrutamento, que atribuiu uma classificação 30% superior a outras duas finalistas consideradas mais qualificadas para o posto, de acordo com o Politico.

Preocupados com a transparência da nomeação, quatro comissários – Josep Borrell; Nicolas Schmit (com a pasta do Emprego e Direitos Sociais e que concorre às europeias como spitzenkandidat dos Socialistas & Democratas); Paolo Gentiloni (com a pasta da Economia); e Thierry Breton (com a pasta do Mercado Interno) – escreveram uma carta a pedir esclarecimentos a Ursula von der Leyen.

“Todos os processos são claros, limpos e transparentes, e é por isso que o representante das PME tem uma posição forte”, respondeu a presidente da Comissão, em meados de abril, quando questionada sobre a polémica nomeação. Markus Pieper acabaria por renunciar ao cargo dias mais tarde, pondo fim a um caso que também granjeou um título: “Piepergate”.

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O que propõem os candidatos às europeias para a defesa?

A poucos dias das eleições europeias, os oito candidatos às europeias respondem ao ECO sobre cinco temas que vão marcar a próxima legislatura. O que pensam os candidatos sobre a defesa?

  • Ao longo desta semana, o ECO vai publicar “O que defendem os candidatos às europeias?”, série na qual publicamos as respostas dos cabeças de lista (dos partidos com assento parlamentar) às eleições europeias, de 9 de junho, a cinco temas que vão marcar a próxima legislatura: imigração, defesa, alargamento, regras orçamentais e recursos próprios.

O que defendem os candidatos às europeias para a defesa?

“A segurança e a defesa dos europeus devem estar na primeira linha das preocupações dos decisores políticos europeus. A Aliança Democrática e a sua família política europeia (PPE) estão inequivocamente ao lado da Ucrânia, cuja invasão pela Rússia expôs as fragilidades da União Europeia (UE) neste domínio. Defendemos uma cooperação mais estreita e coordenada entre os Estados-Membros e um maior investimento europeu em defesa que reforce o pilar europeu da NATO. A UE deve contribuir para o reforço das capacidades de defesa e da proteção dos seus cidadãos, sempre comprometida com a participação dos Estados-Membros na NATO e com a cooperação estratégica e transatlântica.”

“Apesar de ser tradicionalmente uma área de soberania dos Estados, a política comum de segurança e defesa assume-se como uma prioridade da União Europeia no atual contexto geopolítico. Em complementaridade com a NATO, importa reforçar e partilhar capacidades e coordenar políticas na União. Assim, partindo dos instrumentos atuais, devem ser desenvolvidos, ao nível europeu, procedimentos conjuntos de aquisição de material militar e investimento na produção militar em solo europeu por empresas europeias, fomentando a indústria de defesa pan-europeia.”

“A União Europeia precisa urgentemente reforçar o investimento na Defesa, quer em número de efetivos, quer em termos de equipamento. Devem ser procuradas soluções inovadoras que não se baseiem apenas no conceito de mais endividamento e mais impostos. Reforçar a defesa europeia é um investimento muito sério e este deve ser feito envolvendo um acordo entre o setor público e o privado, com controlo estatal. Na altura de recuperar as indústrias de defesa da UE, Portugal não pode ser esquecido pelos burocratas de Bruxelas, até porque no passado teve excelentes exemplos de qualidade neste setor e tem neste momento algumas empresas tecnológicas, caso da Tekever e outras do género, que podem ajudar nesse esforço de rearmamento europeu.”

“A Iniciativa Liberal é favorável ao investimento na maior autonomia estratégica da Europa na Segurança e Defesa, o que inclui o reforço do investimento no pilar europeu da NATO (2% PIB) com foco na interoperabilidade dos dispositivos, equipamentos e sistemas, na atualização tecnológica dos equipamentos e armamentos, na prioridade à cibersegurança e à informação. Defendemos o apoio a incondicional à Ucrânia. Putin não pode ganhar.”

“O debate sobre a Defesa europeia tem sido o oposto do que deveria ser. Tem-se falado muito da guerra, tem-se falado menos da paz. Obedecer a Trump ou usar a Ucrânia como desculpa para financiar a indústria de armamento alemão, a mesma que está a entregar armas para o genocídio do povo palestiniano, é inaceitável. Contra as guerras promovidas por Putin ou Netanyahu, o Bloco afirma a sua posição de sempre: da Ucrânia à Palestina, estivemos sempre do lado da paz e da autodeterminação dos povos.”

“A UE assume que nenhum dinheiro pode faltar para a guerra e para a indústria do armamento, mesmo que isso implique desviar recursos que fazem falta ao bem estar dos Povos. A UE tem vindo a acentuar o seu caráter militarista. A CDU está contra a criação de um exército Europeu coisa diferente é a necessidade de investimento nas Forças Armadas portuguesas para que estas cumpram as suas missões constitucionais. A CDU defende a implementação de um sistema de segurança e cooperação na Europa baseado nos princípios da Ata Final da Conferência de Helsínquia. A CDU defende o fim da corrida aos armamentos e da militarização das relações internacionais e a abolição das armas nucleares e de outras armas de destruição massiva.”

“O Livre vê os desafios na área da defesa sob uma perspetiva pacifista, cientes da ameaça existencial que a guerra na Ucrânia representa para a Europa. Defendemos que a UE deve ter uma Política de Segurança Comum, a debater neste próximo mandato de forma alargada, sem esquecer a segurança alimentar, sanitária, digital ou institucional. A curto e médio trecho, é necessário tratar da capacidade de investimento conjunto e da interoperabilidade do material de defesa dos diferentes Estados-Membros.”

“A guerra na Europa tem tido efeitos dramáticos, quer em termos humanitários, quer ao nível do impacto nos animais e no ambiente. A contaminação dos solos, por exemplo, coloca em causa a autonomia alimentar da Ucrânia. O PAN defende a criação de uma contribuição extraordinária sobre os lucros excessivos da indústria da guerra, que sirva para apoio humanitário, reconstrução de infraestruturas e a recuperação ambiental e da biodiversidade. A UE tem de atuar proativamente na garantia da sua segurança e defesa, mas o principal caminho deve ser sempre o da negociação política e do cessar-fogo. Defendemos a cooperação e solidariedade para com o povo ucraniano e para com os demais que vivem em conflito de guerra. No caso do conflito Israel-Palestina, o PAN defende a solução dos dois Estados.”

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Camuflagem militar do futuro chega à defesa europeia e tem “mão” portuguesa

O projeto envolve 19 parceiros de nove países europeus e soma um financiamento de 14,5 milhões de euros. Será coordenado pelo Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário.

Dezanove parceiros de nove países europeus juntaram-se para desenvolver um projeto com tecnologia disruptiva de camuflagem. O objetivo é “colocar a defesa europeia na vanguarda mundial” e desenvolver tecnologias e soluções disruptivas para camuflagem adaptativa, capazes de responder a diferentes condições ambientais.

O projeto, intitulado de adaptive camouflage for soldiers and vehicles (ACROSS), é financiado pelo Fundo Europeu de Defesa (EDF) e conta com um orçamento global de cerca de 14,5 milhões de euros. O ACROSS vai contar com a experiência de forças militares, indústria, universidades e centros de I&D, sob coordenação de Portugal através do Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário (Citeve).

“Estamos a falar de camuflagem visual, mas também camuflagem relativamente aos radares, detetores de infravermelhos e outras radiações. É camuflagem no sentido integral. Não ser visto nem por pessoas, nem por máquinas. A ideia é camuflar as pessoas, aumentar a segurança do soldado no campo de batalha com sistemas mais eficazes, mas também aplicar o sistema às viaturas, drones, entre outros”, explica ao ECO António Braz Costa, diretor geral do Citeve.

O facto de o Citeve ser o coordenador deste projeto é extremamente importante para Portugal e para a indústria têxtil portuguesa.

António Braz Costa

Diretor geral do Citeve

A tecnologia vai ser capaz de adaptar a camuflagem aos diversos ambientes, seja numa floresta ou num deserto, ao mudar de tom. “A camuflagem adapta-se ao ambiente de forma a não permitir a visibilidade da pessoa ou dos veículos“, diz o diretor do Citeve. Braz Costa considera ainda que o facto de o Citveve ser o coordenador deste projeto “é extremamente importante para Portugal e para a indústria têxtil portuguesa”.

O responsável, cuja instituição vai receber 2,47 milhões de euros, enfatiza que “Portugal tem de se posicionar na área da indústria de defesa” e recorda que “só o fundo europeu de defesa tem mil milhões de euros por ano para financiar inovação”.

O Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos Funcionais e Inteligentes vai receber 516,6 mil euros, a empresa de confeção e vestuário Damel receberá 246,7 mil euros, o Exército português 217,9 mil euros e a consultora Magellan Circle 412,5 mil euros.

O projeto ACROSS, que foi apresentado no dia 27 de maio em Bruxelas, “será ainda uma alavanca para a colaboração transfronteiriça, juntando diferentes intervenientes e massa crítica fundamentais ao desenvolvimento das soluções propostas, reforçando e melhorando a agilidade das cadeias de valor e de abastecimento no setor da defesa, alargando a cooperação supranacional entre organismos e entidades e promovendo uma melhor exploração do potencial de inovação industrial, investigação e desenvolvimento tecnológico, em cada fase do ciclo de vida dos produtos e tecnologias de defesa”, explica a comunicação do projeto.

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