Startup de Coimbra Ethiack levanta 4 milhões para lançar IA hackbots

Acelerar a expansão para novos mercados, começando pelo Reino Unido e Europa, "com olhos nos EUA e no Médio Oriente", estão entre os objetivos da ronda seed.

A startup de cibersegurança Ethiack fechou uma ronda de 4 milhões para lançar hackbots ‘alimentados’ por Inteligência Artificial (IA), “uma tecnologia que simula a abordagem de um hacker ético que testará os ativos digitais, capazes de proteger a Internet em escala” a ser lançada “em breve”. Acelerar a expansão para novos mercados, começando pelo Reino Unido e Europa, “com olhos nos EUA e no Médio Oriente”, estão entre os objetivos da ronda.

Jorge Monteiro, CEO da Ethiack, destaca a entrada dos novos parceiros através desta ronda seed, com a participação da Explorer Investments, da CoreAngels, de Paulo Marques (empreendedor e investidor), da Startup Wise Guys, da Aralab, da Amena Ventures e do Start Ventures. “Com a sua experiência” vão ajudar a startup de Coimbra “a crescer e a ultrapassar os desafios de crescimento e de internacionalização”, diz, citado em comunicado.

Fundada há dois anos no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, por André Baptista, Jorge Monteiro e Vitor Pinho, ‘hackers éticos’ portugueses especializados em cibersegurança, a startup “já testou mais de 150 mil ativos digitais e, só no último ano, cerca de 20% das vulnerabilidades foram detetadas em ativos críticos de elevada importância, sendo que metade destas foram consideradas muito impactantes para os negócios”, informa o comunicado.

A sua solução “combina testes manuais realizados por uma equipa com mais de 50 hackers éticos de elite mundial, com automação e Inteligência Artificial para fazer testes de segurança ofensivos contínuos, precisos e impactantes para identificar vulnerabilidades em tempo real bem como para emitir relatórios de conformidade com as novas regulamentações de cibersegurança europeias e internacionais”, refere a startup.

Em dois anos, a startup atingiu o milhão de euros de faturação, tendo uma carteira com mais de 50 clientes, em nove países, e uma equipa com 10 pessoas.

Foi distinguida como WebSummit’s Most Promising Startup, WSA in 2023, recebeu o Prémio Nacional de Inovação de Portugal e foi selecionada para o Google for Startups Growth Academy: AI for Cybersecurity, por oferecer uma plataforma baseada em IA.

André Baptista, CTO e cofundador da Ethiack, conquistou este ano, pela segunda vez, o título de Hacker Mais Valioso, um de cinco hackers em todo o mundo que obtiveram este reconhecimento por duas vezes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vendas e marketing são as áreas com mais anúncios de emprego online

Profissões em vendas, marketing e gestão de desenvolvimento são as que têm mais anúncios online na UE. Profissões do setor público têm menos anúncios, mas não se descarta dificuldade no recrutamento.

Os empregos nas áreas de vendas, marketing e gestão de desenvolvimento são aqueles para os quais há mais anúncios online nos países da União Europeia, de acordo com os dados publicados esta terça-feira pelo Eurostat. Os postos de trabalho na indústria também estão entre os que mais anúncios digitais registam, enquanto os empregos nos transportes e armazenamento têm das taxas mais baixas de anúncios online.

“Em 2023, as profissões em vendas, marketing e gestão de desenvolvimento registaram as taxas de anúncios de emprego online mais elevadas da União Europeia, fixando-se em 26,6%“, informou o Eurostat, numa nota divulgada esta manhã.

É a primeira vez que é publicado este indicador, que mostra as profissões onde há maior procura online por parte das empresas e onde os “recrutadores podem enfrentar potenciais desafios” na contratação de pessoal, realça o gabinete de estatísticas.

Ora, depois dos empregos em vendas, marketing e gestão de desenvolvimento, são as profissões da indústria que registam as taxas de anúncios de emprego online mais elevadas (22,4%), seguindo-se os outros trabalhadores de vendas (17.6%).

A fechar o top cinco aparecem os gestores de retalho e comércio por grosso (16,8%) e trabalhadores em funções administrativas (16,7%), conforme mostra o gráfico abaixo.

Já do outro lado da tabela, aparecem os empregos nos transportes e armazenamento, com uma taxa de anúncios online inferior a 13%.

O Eurostat sublinha que as ocupações do setor público (como as profissões na área da saúde e os professores) também não estão entre as que têm mais anúncios de emprego online, mas o gabinete de estatísticas realça que tal não significa que não haja dificuldades de recrutamento. Antes, a baixa taxa de anúncios de emprego online pode ser explicada pela preferência por outras vias de divulgação das oportunidades de trabalho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Abreu Advogados assessora APRIL na venda da empresa ao grupo Royse

A equipa da Abreu que assessorou a Auto Progresso Industrial Lusitânia foi liderada pelo sócio Hugo Teixeira. Com esta transação, a nova entidade será denominada April Royse Unipessoal LDA.

A Abreu Advogados assessorou a Auto Progresso Industrial Lusitânia (APRIL), empresa portuguesa do setor de transmissões mecânicas e eletromecânicas, na venda da totalidade da atividade da empresa à Rodamientos y Servicios (Royse), integrante do grupo Power Transmission Solutions da Axel Johnson International. Com esta transação, a nova entidade será denominada April Royse Unipessoal LDA.

Esta operação estratégica permitirá à Royse consolidar uma presença significativa em Portugal, enquanto a APRIL beneficiará das sólidas relações da Royse com clientes, parceiros e fornecedores”, refere o escritório em comunicado.

A equipa multidisciplinar da Abreu envolvida na operação foi liderada pelo sócio Hugo Teixeira, contando com o apoio dos sócios Fernando Veiga Gomes e Patrícia Viana, das sócias contratadas Patrícia Perestrelo e Susana A. Duarte, dos associados sénior Francisco Estácio, Inês Cortez Elói e Tiago Salgueiro Mendes, do associado Manuel Santiago e da advogada principal Ana Luísa Ferreira.

Fundada em 1986 em Sacavém, a APRIL é uma empresa especializada em transmissão mecânica e eletromecânica. Atualmente, cobre todo o mercado nacional assim como alguns mercados externos, dispondo de vasto stock de produtos e acessórios destinados ao abastecimento de boa parte dos industriais portugueses, visando a manutenção, reparação e fabricação de muitos dos seus equipamentos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alemanha ultrapassa EUA e passa a ser maior investidor na UE

A Alemanha foi responsável por 12,6% dos 3.241 mil milhões de euros registados em investimento direto estrangeiro pelos 11 países da UE que revelam estas posições.

A Alemanha superou os Estados Unidos e tornou-se o maior parceiro de investimento direto estrangeiro para os países da União Europeia, em 2023, revela o Eurostat. Com base nos 11 países que revelam números referentes ao investimento direto estrangeiro (IDE), o montante de investimento subiu para 3.263 mil milhões de euros, face aos 3.241 mil milhões registados em 2022.

A Alemanha foi o país que investiu mais, sendo responsável por um investimento global de 410 mil milhões, ou 12,6% do total, superando os Estados Unidos, que surgem em segundo lugar na lista dos maiores investidores diretos estrangeiros na região, com investimentos de 406 mil milhões.

No top 3 de maiores investidores diretos estrangeiros na União Europeia surge a França, com 356 mil milhões de euros (10,9%), o Reino Unido com 290 mil milhões (8,9%) e a Suíça com 211 mil milhões (6,5%).

Já o Luxemburgo foi a maior economia de investimento imediato, ou seja, o país que recebeu a maior parcela deste investimento direto estrangeiro.

“O Luxemburgo foi responsável pela maior parte do total dos investimentos com 550 mil milhões de euros (16,9% do total por economia de investimento imediato), seguido pelos Países Baixos (502 mil milhões de euros; 15,4%), Alemanha (363 mil milhões de euros; 11,1%), o Reino Unido (291 mil milhões de euros; 8,9%) e França (231 mil milhões de euros; 7,1%)”, escreve o Eurostat.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

José Sá Reis reforça PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados

José Sá Reis integrou a PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados na qualidade de of counsel. O advogado centra a sua prática nas áreas de Direito Comercial e Direito da Concorrência.

A PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados reforçou a equipa com a integração de José Sá Reis, na qualidade de of counsel. O advogado centra a sua prática nas áreas de Direito Comercial e Direito da Concorrência.

Transitando da Sousa Ferro & Associados, José Sá Reis é atualmente professor associado da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, desempenhando ainda as funções de diretor do 1.º Ciclo de Estudos em Direito. Com doutoramento dedicado à resolução de litígios no sistema comercial multilateral, José Sá Reis tem ainda um LLM em Banking and Finance Law pela University of London.

No seu percurso profissional inclui colaborações como jurista-linguista no Tribunal de Justiça da União Europeia e sócio da Sousa Ferro & Associados. É autor de diversas publicações científicas em Direito da Concorrência e Direito Comercial e participa ativamente em conferências nacionais e internacionais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Relação corrige acórdão com alegado uso de inteligência artificial mas não altera decisão

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

O acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que alegadamente terá sido proferido com recurso a IA foi corrigido, mas sem qualquer impacto na pronúncia dos arguidos.

O acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) que alegadamente terá sido proferido com recurso a inteligência artificial foi corrigido, mas sem qualquer impacto na pronúncia dos arguidos, confirmou a presidente daquele tribunal.

De acordo com a desembargadora presidente do TRL, Guilhermina Freitas, o tribunal proferiu na passada quinta-feira a sua decisão relativa às reclamações apresentadas por vários arguidos no processo em causa relativas ao acórdão no qual alegadamente se recorreu a inteligência artificial.

Foram corrigidos lapsos existentes, ao abrigo do artigo 380.°, do Código de Processo Penal (CPP), e manteve-se a pronúncia dos arguidos nos termos do acórdão reclamado”, confirmou a juíza desembargadora.

O artigo 380.º do CPP, relativo à correção de sentença, determina que esta deve acontecer quando não cumpra os requisitos formais para a sua elaboração ou “contiver erro, lapso, obscuridade ou ambiguidade cuja eliminação não importe modificação essencial”.

O jornal Correio da Manhã noticiou em 24 de novembro que um acórdão dos desembargadores Alfredo Costa, Hermengarda do Valle-Frias e Margarida Ramos de Almeida no processo que envolveu a antiga deputada do PSD Helena Lopes da Costa e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa terá alegadamente recorrido a ferramentas de inteligência artificial, citando legislação e jurisprudência inexistentes.

Rui Patrício e Catarina Martins Morão, advogados de Helena Lopes da Costa, contestaram junto do coletivo de desembargadores a validade do acórdão, num requerimento a que a Lusa teve acesso, em que pediram que fosse declarado inexistente.

Na altura, Guilhermina Freitas garantiu que lhe foi transmitido pelo juiz desembargador relator, Alfredo Costa, “que a argumentação do recurso à inteligência artificial é completamente descabida”.

A 4 de dezembro, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) deliberou ser “intempestiva a intervenção do Conselho” relativa à queixa de 12 advogados sobre o alegado uso de inteligência artificial no acórdão, mas considerou urgente uma reforma legislativa sobre a matéria.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

Esta terça-feira, as taxas Euribor subiram no prazo mais curto (três meses) para 2,872%. Em sentido inverso, desceram a seis e a 12 meses para, respetivamente, 2,655% e 2,439%.

A Euribor subiu esta terça-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,892%, continuou acima da taxa a seis meses (2,655%) e da taxa a 12 meses (2,439%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, caiu para 2,655%, menos 0,006 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também baixou, para 2,439%, menos 0,011 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 2,872%, mais 0,010 pontos do que na sessão anterior.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.

A média da Euribor desceu em todos os prazos em novembro, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio: a três meses caiu 0,160 pontos, para 3,007% (contra 3,167% em outubro); a seis meses baixou 0,214 pontos, para 2,788% (contra 3,002%); e a 12 meses recuou 0,185 pontos, para 2,506% (contra 2,691%).

Os mercados esperam que o Banco Central Europeu (BCE) desça, pela quarta vez este ano, e terceira consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos percentuais na reunião de política monetária, a última deste ano, na quinta-feira, 12 de dezembro.

Em 17 de outubro na Eslovénia, a instituição liderada por Christine Lagarde cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto.

No dia 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Canal de Denúncias de Lisboa recebeu 250 comunicações de infrações em dois anos

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

O Canal de Denúncias da Câmara Municipal de Lisboa, através do qual qualquer pessoa pode comunicar alegados atos de corrupção, assédio moral e sexual e fraude, recebeu 250 denúncias desde 2022.

O Canal de Denúncias da Câmara Municipal de Lisboa, através do qual qualquer pessoa pode comunicar alegados atos de corrupção, assédio moral e sexual e fraude, recebeu 250 denúncias desde a sua criação, há dois anos, segundo dados do município.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) disponibiliza desde há dois anos um Canal de Denúncias Interno (utilizado exclusivamente por trabalhadores do município de Lisboa) e um Canal de Denúncias Externo, cujo acesso é feito de forma independente e autónoma através da plataforma “+Transparente”.

O Canal, criado em 10 de dezembro de 2022, está em pleno funcionamento e conta com o apoio de uma rede de interlocutores em todos os serviços.

Segundo dados da CML enviados à agência Lusa, das 250 denúncias, 210 foram recebidas pelo canal de denúncias e 40 em formato papel. Das 250 denúncias apresentadas, 156 não se enquadraram no âmbito do canal (reclamações, ocorrências “Na minha Rua”, entre outros), restando 93 denúncias enquadradas e uma ainda em análise preliminar”.

Os dados indicam que 133 denúncias foram feitas para o Canal de Denúncias interno e 117 para o Canal de Denúncias externo. Quanto aos denunciantes, de acordo com a CML, 124 estão identificados e 126 preferiram o anonimato.

“No caso das denúncias anónimas, a identificação do denunciante não é possível, dado que o sistema informático gera um código que oculta qualquer informação sobre o mesmo (incluindo o endereço de e-mail)”, informa o município.

As “denúncias recebidas estão a ser alvo do tratamento adequado em função do processo“, refere a CML.

O Departamento de Transparência e Prevenção da Corrupção é responsável pela gestão do Canal de Denúncias e pela receção, triagem, análise, tratamento e conclusão da denúncia, bem como pela elaboração do respetivo relatório.

Assédio moral, assédio sexual, conflitos de interesses e/ou acumulação de funções, fraude, corrupção e infrações conexas são situações possíveis de comunicar no Canal de Denúncias de Lisboa, com acesso independente e autónomo através da plataforma “+Transparente”.

A informação das denúncias “não é do domínio público”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Exportações de bens disparam 17% e importações sobem 7,5% em outubro

As exportações de bens voltaram a registar um crescimento maior do que o das importações em outubro. Défice da balança comercial caiu face a igual mês do ano passado.

As exportações portuguesas de bens cresceram 17,1% em outubro, enquanto as importações subiram 7,5%, em termos homólogos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira. O défice da balança comercial atingiu, assim, 2.535 milhões de euros, refletindo uma diminuição de 390 milhões face a igual período do ano passado, embora aumentando 132 milhões de euros face ao mês anterior.

A impulsionar a venda de bens ao exterior face ao período homólogo estiveram o crescimento de 16,8% dos fornecimentos industriais, nomeadamente medicamentos para os Estados Unidos, de 21,7% de material de transporte, principalmente automóveis de passageiros e de 19,5% de bens de consumo.

Entre os principais parceiros comerciais de Portugal, destaca-se o acréscimo das transações de bens com destino a Espanha (+14,7%) e à Alemanha (+26,4%), principalmente de fornecimentos industriais e de material de transporte, respetivamente.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Nas importações, salienta-se o aumento de 20,5% dos bens de consumo, nomeadamente o vestuário. Entre os principais fornecedores do país destaca-se a subida das transações com Espanha (+10,5%), particularmente os bens de consumo, fornecimentos industriais e material de transporte, e com o Brasil (+68,3%), essencialmente de combustíveis e lubrificantes.

Descontando combustíveis e lubrificantes, registaram-se acréscimos de 16,5% nas exportações e de 7,0% nas importações. Quando excluídas as transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, as exportações registaram um aumento de 16,3% e as importações cresceram 11,1%.

Segundo os dados do organismo de estatística, no terceiro trimestre, o índice de valor unitário das importações continuou a registar, pelo sexto trimestre consecutivo, uma variação negativa (-3,4%), enquanto no fluxo das exportações não houve variação.

(Notícia atualizada às 11h26)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fábrica mais antiga do país comprada pelo dono da Palbit à private equity Atena

Fundada há 300 anos, a Prado - Cartolinas da Lousã já pertenceu ao grupo Champalimaud ou à Finpro. Com vendas de 24 milhões de euros e 120 trabalhadores, fica agora nas mãos do grupo português Newpal.

Oito anos depois de ter sido comprada em abril de 2016 pela private equity Atena Equity Partners à massa falida da Finpro, sociedade que era controlada pelo Estado, pelo Banif e por Américo Amorim — e que tinha ficado com ela no processo de reprivatização em 1999 –, a histórica Prado – Cartolinas da Lousã volta a mudar de mãos.

Fundada em 1716 e considerada a unidade fabril mais antiga do país em laboração contínua, atualmente com 120 trabalhadores, a empresa que antes de ser nacionalizada após a revolução de 25 de Abril de 1974 era propriedade do grupo Champalimaud, acaba agora de ser vendida ao grupo português Newpal, detido pela família de Jorge Pinto Ferreira.

A antiga Valinsert SGPS junta assim a líder ibérica de cartolinas de elevada gramagem ao portefólio industrial composto pela produtora de ferramentas Palbit (Albergaria-a-Velha) e pela Copam – Companhia Portuguesa de Amidos (São João da Talha), que há dois anos comprou por cerca de 19 milhões de euros.

A Atena, que anunciou esta terça-feira a conclusão da alienação da Prado – Cartolinas da Lousã, contabiliza que a estratégia implementada com a equipa de gestão liderada por Manuel Cavaco Guerreiro, “conduziu a um aumento das vendas para 24 milhões de euros, bem como uma melhoria da rentabilidade em quase 50% e uma redução da dívida para metade”.

Com uma capacidade de produção de cerca de 25.000 toneladas de cartolina, a Prado – Cartolinas da Lousã exporta para cerca de 50 países, sendo que as vendas ao exterior (diretas e indiretas) representam 87% do volume de negócios. A manutenção do gestor Manuel Cavaco Guerreiro à frente da empresa “garante a estabilidade e facilita o desenvolvimento do projeto de crescimento”.

João Rodrigo Santos, partner da Atena Equity Partners Atena Equity Partners

O founding partner da sociedade de capital de risco Atena Equity Partners refere que “a alienação à Newpal materializa o valor criado na empresa e oferece a oportunidade ao novo acionista, português, de prosseguir com a exploração das suas vantagens competitivas”.

João Rodrigo Santos sublinha ainda, citado em comunicado, que o investimento realizado “permitiu restruturar e fazer crescer a empresa, conquistando a confiança de clientes exigentes e marcas de luxo em todo o mundo com o papel de alta gramagem”.

Como o ECO noticiou em outubro, a Atena criou um terceiro fundo de investimento e angariou cerca de 60 milhões de euros para investir em empresas portuguesas. Na mira da sociedade de capital de risco estão empresas com faturação superior a dez milhões que precisem de assegurar a sucessão ou a sua restruturação.

Os dois primeiros fundos que tem sob gestão estão totalmente investidos em empresas como as clínicas dentárias Malo, a empresa de moldes Tecnifreza, a farmacêutica Sidefarma, a têxtil barcelense Quinta & Santos, a rede de hospitais privados Unisana Hospitais, a empresa de brinquedos Science4You, a produtora e comercializadora de produtos de cerâmica tableware Matcerâmica ou a tecnológica Redshift.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Stellantis e chinesa CATL investem 4,1 mil milhões em fábrica de baterias em Espanha

A unidade de fabrico de baterias para automóveis elétricos, que se localizará em Saragoça, tem início de produção marcado para 2026.

A Stellantis e a chinesa Contemporary Amperex Technology Limited (CATL) planeiam investir 4,1 mil milhões de euros para construir uma nova fábrica em Espanha de baterias para veículos elétricos.

A fábrica, que deverá ser instalada em Saragoça, vai produzir um tipo de bateria de iões de lítio que utiliza fosfato de ferro-lítio (LFP, na sigla em inglês), e tem início de produção marcado para 2026, de acordo com um comunicado conjunto divulgado esta terça-feira.

A Stellantis, de acordo com o presidente, John Elkann, está a “abraçar todas as tecnologias de baterias avançadas, de forma a trazer produtos de veículos elétricos a preços competitivos”. As baterias LFP, mais baratas que outras tecnologias no mercado, são uma tentativa de apelar aos clientes que têm resistido a preços mais elevados dos veículos elétricos.

Em paralelo, esta segunda-feira a Stellantis havia comunicado que estava a desenvolver baterias de lítio-enxofre, que, além de poderem custar metade das atuais baterias de iões de lítio, têm vantagens em termos de autonomia, rendimento e velocidade de carregamento, explicou a companhia.

A fábrica poderá atingir uma capacidade de 50 gigawatts-hora (GWh), dependendo do mercado de veículos elétricos na Europa e do apoio das autoridades espanholas e da União Europeia, lê-se ainda na mesma comunicação.

Este anúncio é feito numa altura de turbulência no mercado de veículos elétricos europeu, depois de a Northvolt, a fábrica de baterias sueca que era tida como a grande promessa europeia na área, ter submetido um pedido de proteção contra credores, tendo em conta a respetiva situação financeira frágil.

Em Portugal, também houve a recente desistência por parte da Galp, que era promotora do projeto Aurora Lithium, em conjunto com a Northvolt, e se preparava para construir uma fábrica de refinação de lítio em Setúbal. Contudo, a decisão final, comunicado há duas semanas, foi a de não avançar com este projeto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

«Decidimos entrar de forma oficial na produção de eventos»: Filipe Vaz apresenta a Líder Events

  • Conteúdo Patrocinado
  • 10 Dezembro 2024

Filipe Vaz, CEO da Tema Central, explica a razão para o crescimento do negócio e antecipa novidades para 2025.

Atualmente, existe uma maior procura por eventos de qualidade e de caráter inovador em que o público está cada vez mais exigente sobre a seleção de oradores e os respetivos conteúdos. Com essa premissa, a Tema Central apresenta a ‘Líder Events’, a nova marca da empresa de comunicação que entra de forma oficial no setor da produção de eventos para as demais entidades.

Alicerçada numa plataforma multimeio constituída pela revista Líder, site Líder e a Líder TV, a empresa acrescenta mais uma área de negócio na produção de eventos, enquanto prestação de um serviço fora da esfera da empresa.

Filipe Vaz, CEO da Tema Central explica a razão para o crescimento do negócio e antecipa novidades para 2025.

Filipe Vaz, CEO da Tema Central

A ‘Líder Events’ é a nova marca da Tema Central dedicada à produção de eventos. O que vos levou a criar esta área de negócio?

A Tema Central é uma empresa de comunicação que se foca na produção de conteúdos para líderes, através da nossa plataforma multimeio constituída pela revista Líder, o site Líder e a Líder TV. Esta plataforma é complementada com a produção de inúmeros eventos próprios sendo a Leadership Summit Portugal o nosso evento âncora desde há nove anos.
Nos últimos tempos, houve várias marcas parceiras que, conhecendo o trabalho que desenvolvemos na produção própria, nos solicitaram que produzíssemos também os seus eventos. Apesar de inicialmente termos resistido a seguir esse caminho, para não nos desfocar da nossa atividade de base, a verdade é que mais recentemente acedemos a produzir alguns eventos para terceiros com excelentes resultados. Assim sendo, decidimos reforçar a equipa e entrar de forma oficial na produção de eventos para outras entidades com o lançamento da marca ‘Líder Events’.

Existem muitas empresas a atuar no setor de produção de eventos. Quais são as vantagens competitivas da ‘Líder Events’?

Na realidade foi o mercado que nos procurou, foram as marcas que acompanham o nosso trabalho que reconheceram a capacidade de produzir eventos de grande qualidade ‘de A a Z’ e que, por isso, quiseram que abríssemos a nossa atividade.
Acredito que a nossa oferta se distingue por produzirmos eventos para os nossos clientes com a mesma dedicação e cuidado com que produzimos os nossos próprios eventos.
Creio que nos distinguimos porque, para além de toda a capacidade de gestão de produção logística, audiovisuais, bilhética, multimédia, edutainment, catering, etc., somos de base uma empresa de comunicação, o que nos leva a estar especialmente habilitados para apresentar a cada cliente um conceito de evento e flow de conteúdos e oradores que façam a diferença e correspondam aos objetivos da entidade promotora, para além de assegurarmos a preparação da mensagem e o coaching de palco de cada orador. Acreditamos que cada vez mais o público distingue os eventos pela qualidade e coerência dos conteúdos que se levam a palco e não tanto pelos efeitos, mais ou menos assessórios, a que muitas vezes assistimos e que ofuscam o que realmente interessa.
Por outro lado, disponibilizamos aos clientes a possibilidade de comunicar o seu evento através da nossa plataforma multimeio, o que, no caso dos clientes corporativos, académicos e institucionais, lhes permite divulgar o evento antes, durante e após a sua realização de forma precisa e orientada para o público-alvo pretendido. Neste caso destaco, naturalmente a Líder TV.

O que é exatamente a Líder TV?

A Líder TV é a nossa plataforma de streaming, a única existente em Portugal que permite aos clientes disponibilizarem os conteúdos dos seus eventos a uma audiência muito vasta com qualidade broadcast. Vivemos uma época em que as pessoas estão muito atentas e disponíveis para consumirem conteúdos em streaming, por isso mesmo, também os conteúdos de eventos relevantes podem e devem beneficiar deste novo tipo de consumo televisivo.
A Líder TV está disponível em lidertv.pt e também com acesso universal e gratuito nas posições 156 do MEO e 560 da NOS. Para além dos eventos poderem ficar disponíveis on demand, existe também a possibilidade de serem transmitidos live através da Líder TV, o que lhes confere uma capacidade de tração de audiência e impacto muito maiores. Tudo isto potenciado através de comunicação nas nossas outras plataformas como a revista e site Líder, e ainda das redes sociais onde reunimos mais de 230.000 seguidores.

"O nosso foco incide sobretudo nos eventos do conhecimento, nomeadamente para empresas, academias, associações e instituições oficiais que valorizem a qualidade dos conteúdos em palco e a eficácia da comunicação”

Filipe Vaz

CEO da Tema Central

Quais serão as áreas/setores onde terão maior foco?

Temos capacidade de garantir a produção de qualquer evento, mas o nosso foco incide sobretudo nos eventos do conhecimento, nomeadamente para empresas, academias, associações e instituições oficiais que valorizem a qualidade dos conteúdos em palco e a eficácia da comunicação.

Da vossa experiência, quais são os fatores cruciais para o sucesso de um evento?

Após a COVID, em que as limitações no acesso a eventos foram enormes, assistimos a um interesse cada vez maior das pessoas estarem fisicamente presentes em eventos, sobretudo naqueles em que os oradores e conteúdos de palco têm qualidade. Creio que atualmente o público já distingue muito bem os eventos em que vão ouvir mais do mesmo, em que no palco estão sempre as mesmas caras que, por muito válidas que sejam, provavelmente já não têm muito mais a acrescentar. É fundamental fazer um refresh à mensagem, trazer novas pessoas a palco, convidar oradores nacionais e internacionais distintivos e, mesmo no caso em que subam a palco pessoas que já estiveram em inúmeros eventos, ter o cuidado de os ajudar a preparar o seu discurso para trazer algo de novo e relevante.

"A maioria dos eventos deste setor estão concentrados em Lisboa e Porto. Seria muito importante surgirem iniciativas que descentralizassem a atividade e começássemos a ter eventos de maior dimensão também noutros locais.”

Filipe Vaz

CEO da Tema Central

Como classificaria o mercado português de eventos?

No caso dos eventos corporativos e do conhecimento, temos assistido a uma proliferação cada vez maior de iniciativas, o que me parece positivo porque permite uma segmentação de temas de forma mais precisa e aprofundada. Contudo, como referi anteriormente, creio que é fundamental dar-se cada vez maior atenção à qualidade dos conteúdos em palco. Sei que é difícil num país com a nossa dimensão evitar a repetição de caras, mas, ainda assim, creio que com imaginação é possível fazer melhor. Por outro lado, a maioria dos eventos deste setor estão concentrados em Lisboa e Porto. Seria muito importante surgirem iniciativas que descentralizassem a atividade e começássemos a ter eventos de maior dimensão também noutros locais.

Que novidades podem partilhar para 2025?

No início do ano iremos apresentar a nossa programação para 2025, mas posso adiantar que iremos ter novos projetos ligados ao público mais jovem assim como a áreas do conhecimento que normalmente estão afastadas do setor dos eventos como é o caso da Filosofia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.