Governo prevê aplicar até ao final do ano novo limite às multas por não pagamento de portagens

  • Alexandre Batista
  • 28 Outubro 2024

Finanças garantem que multas das portagens já estão a ser cobradas da forma menos gravosa, mesmo sem sistema informático, em resposta à IL.

As regras de cobrança coerciva de portagens por valores aproximados ao das taxas em falta, e não pela bitola que levava a multas de centenas de euros por falha no pagamento de alguns euros ou até cêntimos, já estão a ser aplicadas, assegura o Ministério das Finanças em resposta a uma questão colocada pela Iniciativa Liberal. “Todos os processos de contraordenação e de execução fiscal que se encontravam em tramitação ou pendentes à data de 1 de julho de 2024 serão abrangidos pela aplicação das regras mais favoráveis”, assegura o chefe do gabinete do ministro de Estado e das Finanças quando questionada porque não está em vigor a lei. Mas, o prazo para conclusão dos procedimentos é agora de 31 de dezembro.

Praticamente ano e meio depois da aprovação no Parlamento das novas regras menos gravosas para a cobrança coerciva de taxas de portagem, diploma apresentado pela IL e que, nessa data, 5 de maio, contou com vasto apoio parlamentar — excetuando a abstenção do PCP –, os deputados liberais questionaram o Governo sobre a demora na aplicação deste. A questão levantada remete para a manutenção de uma situação que, por deliberação do Parlamento, deveria ter já terminado. O regime que a nova Lei 27/2023 veio substituir foi criado pela Lei 25/2006, que colocou as Finanças a ser a executante de multas por falta de pagamento de tarifas de portagens não pagas, e que, não raras vezes, se referiam a passagens nas ex-SCUT, nas quais a tradicional cobrança no momento da viagem em praças de portagem foi substituída por pórticos e pagamento diferido (exceto para clientes da Via Verde).

Na pergunta enviada ao presidente da Assembleia da República, tendo como destinatário o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a IL realça “o historial da AT [Autoridade Tributária] em prorrogar a aplicação de leis e interpretação das mesmas” e solicita à tutela das Finanças que esclareça por que ainda não foi aplicada a Lei 27/2023, de 4 julho, que deveria ter entrado em vigor em agosto último e quando prevê o Governo aplicar a lei. Questionam ainda se Miranda Sarmento “pode assegurar que nenhum contribuinte será negativamente afetado pelo atraso da aplicação prática da lei”.

Na data em que este Governo assumiu funções não havia ainda qualquer contrato de serviços para os desenvolvimentos informáticos necessários à operacionalização da Lei 27/2023. Este contrato foi concluído no início de julho de 2024”, respondeu o gabinete de Joaquim Miranda Sarmento. O prazo para conclusão dos procedimentos, “que se revestem de elevada complexidade”, assegura a resposta das Finanças, é agora de 31 de dezembro.

Além de assegurar a data de 1 de julho de 2024 como momento de transição para as novas regras de cobrança coerciva, o Ministério das Finanças indica ainda que “os eventuais pagamentos que sejam efetuados posteriormente a esta data será restituídos, de forma automática, pelo montante que exceda o valor que seja devido face aos valores recalculados”.

Na pergunta a Miranda Sarmento, a IL relembra que a Lei 27/2023 foi aprovada na Assembleia da República (AR) a 5 de maio de 2023, promulgada a 21 de junho desse ano, publicada a 4 de julho de 2023 e os seus efeitos deveriam ter produção a 1 de julho de 2024. Contudo, e apesar de no primeiro dia de julho já se contarem quase 14 meses desde a aprovação na AR, nem assim a lei começou a ser aplicada.

A IL tencionava “divulgar a aplicação a Lei” a 1 de julho, uma lei que a própria lançou no Parlamento há quase ano e meio, mas “com surpresa” ficou a saber que “a AT ainda não se encontrava em condições para fazer cumprir a Lei, frustrando aqueles que mais ansiavam pela aplicação” da mesma. “Estamos a falar de pessoas e famílias muitas vezes com vidas suspensas devido a penhoras e dívidas ao Estado de centenas ou milhares de euros, fruto de multas sobre taxas de portagens de alguns cêntimos ou euros”.

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Defesa considera “absurdo” pedido de nomeação de curador para Ricardo Salgado

  • Lusa
  • 28 Outubro 2024

A defesa do ex-banqueiro opôs-se ao pedido formulado por alguns assistentes e vítimas no julgamento do processo BES/GES para que fosse nomeado um curador para o antigo presidente do BES.

A defesa do ex-banqueiro Ricardo Salgado opôs-se ao pedido formulado por alguns assistentes e vítimas no julgamento do processo BES/GES para que fosse nomeado um curador para o antigo presidente do Banco Espírito Santo, considerando-o “um absurdo”.

“O que iria ou poderia fazer este curador neste processo-crime? Poderia o curador, por acaso, prestar declarações pelo arguido em julgamento? Poderia um curador que não vivenciou os factos que ocorreram há mais de 10 e 15 anos atrás prestar declarações “na pele” do arguido quanto aos factos que são objeto deste processo? O absurdo da pergunta coloca em evidência o absurdo da solução”, lê-se na resposta aos requerimentos.

Segundo o documento assinado pelos advogados Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce, a defesa salientou ainda que a proposta de nomeação de um curador para Ricardo Salgado não resolve o que considera ser “a violação do direito fundamental relativo ao exercício pessoal da defesa”, face à situação clínica do ex-banqueiro motivada pelo diagnóstico de doença de Alzheimer.

“O absurdo da nomeação de um curador seria tal que, em caso de condenação de um arguido com anomalia psíquica sobrevinda, será que os aludidos Assistentes e Vítimas também entenderiam ou admitiriam que fosse um curador a cumprir a pena pelo agente do crime?”, acrescentou a defesa, sublinhando que este mecanismo previsto no Código de Processo Civil não faz sentido ser aplicado neste caso ao nível de processo penal.

A apresentação dos pedidos de nomeação de um curador, apesar da “forma infundada e sem razão jurídica”, segundo os advogados, “demonstra que existe a manifesta consciência de todos (…) que, atento o atual estado clínico do arguido, este não pode ser sujeito a julgamento penal e que, a prosseguir este processo contra o arguido nos termos em que os autos se encontram, este julgamento é ilegal e, inclusivamente, nulo”.

Nas duas primeiras sessões de julgamento, em 15 e 16 de outubro, houve vários representantes de assistentes e vítimas a apresentarem requerimentos ao tribunal para que fosse nomeado um curador para Ricardo Salgado, devido à sua situação clínica.

O antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, é o principal arguido do caso BES/GES e responde em tribunal por 62 crimes, alegadamente praticados entre 2009 e 2014.

Entre os crimes imputados contam-se um de associação criminosa, 12 de corrupção ativa no setor privado, 29 de burla qualificada, cinco de infidelidade, um de manipulação de mercado, sete de branqueamento de capitais e sete de falsificação de documentos.

Além de Ricardo Salgado, estão também em julgamento outros 17 arguidos, nomeadamente Amílcar Morais Pires, Manuel Espírito Santo Silva, Isabel Almeida, Machado da Cruz, António Soares, Paulo Ferreira, Pedro Almeida Costa, Cláudia Boal Faria, Nuno Escudeiro, João Martins Pereira, Etienne Cadosch, Michel Creton, Pedro Serra e Pedro Pinto, bem como as sociedades Rio Forte Investments, Espírito Santo Irmãos, SGPS e Eurofin. Segundo o MP, a derrocada do GES terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

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Paredes investe 8,5 milhões de euros em Centro Cultural

O novo Centro Cultural contempla o Paredes Arena com capacidade para 2.500 pessoas em pé, um grande auditório para 512 espetadores sentados e um pequeno auditório para 450 pessoas em pé.

CCP – Centro Cultural de Paredes, projeto iniciado em 2020, durante a pandemia de Covid-19, e que inicialmente estava orçado em 6,5 milhões de euros28 outubro, 2024

Num investimento de 8,5 milhões de euros, a câmara de Paredes transformou a antiga Adega Cooperativa no novo Centro Cultural, colocando agora a cidade do distrito do Porto no mapa de espetáculos nacional e internacional. “É um equipamento cultural e turístico ao serviço da nossa comunidade e de quem nos visita”, assinala o presidente do município, Alexandre Almeida.

O projeto é da autoria do gabinete de arquitetos Spaceworkers e contempla o Paredes Arena, com capacidade para 2.500 pessoas em pé, um grande auditório, com plateia inclinada para 512 pessoas sentadas, e um pequeno auditório para 450 pessoas em pé. Em breve deverão entrar em funcionamento outros espaços de apoio, como um café-concerto e um restaurante, adianta o município.

O CCP – Centro Cultural de Paredes “é uma expressão da fusão entre o passado industrial e a atualidade. Com um design que homenageia a arquitetura industrial do edifício anterior, o centro cultural exibe uma aparência contemporânea que respeita e reinterpreta a herança local”, detalham os arquitetos na sinopse deste projeto.

Este equipamento, que contou com o apoio do programa Norte 2020, “destina-se também a servir a Área Metropolitana do Porto (AMP) e a região do Tâmega e Sousa”, conclui o autarca de Paredes.

Grande Auditório do Centro Cultural de Paredes28 outubro, 2024

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Fernando Madureira e Sandra Madureira remeteram-se ao silêncio na instrução da Operação Pretoriano

  • Lusa
  • 28 Outubro 2024

Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, ficou em silêncio no arranque da fase de instrução da Operação Pretoriano, que tem entre os nove arguidos Sandra Madureira, que também recusou falar.

Fernando Madureira, ex-líder da claque Super Dragões, ficou esta segunda-feira em silêncio no arranque da fase de instrução da Operação Pretoriano, que tem entre os nove arguidos Sandra Madureira, que também recusou falar.

O início desta fase facultativa, que visa decidir por um juiz de instrução criminal se o processo segue e em que moldes para julgamento, requerida por alguns arguidos, começou esta segunda-feira no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, depois de dois adiamentos devido a greve dos oficiais de justiça.

A fase instrutória, que decorre à porta fechada, arrancou com os interrogatórios de Fernando Madureira, que está em prisão preventiva há nove meses, e de Sandra Madureira, sua mulher e antiga vice-presidente dos Super Dragões, um dos grupos organizados de adeptos afetos ao FC Porto. No entanto, Fernando Madureira e Sandra Madureira optaram por ficar em silêncio.

Fernando Madureira chegou ao tribunal cerca das 9h20, sob fortes medidas de segurança, e foi saudado por familiares, enquanto Sandra Madureira entrou pela porta principal, mas sem prestar declarações. No exterior do tribunal foram colocadas duas faixas de apoio a Fernando Madureira: “Liberdade ao Macaco” e uma outra que dizia “Só os mais fortes sobrevivem, nós somos eternos”.

Seguem-se as audiências com alguns dos outros arguidos, entre os quais Carlos Nunes, mais conhecido por ‘Jamaica’, José Pedro Pereira e Fernando Saul, ex-funcionário do clube ‘azul e branco’.

Em causa está a designada Operação Pretoriano, cuja acusação do Ministério Público (MP) denuncia uma eventual tentativa de os Super Dragões “criarem um clima de intimidação e medo” numa Assembleia Geral (AG) do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve vários incidentes e agressões, para que fosse aprovada uma revisão estatutária “do interesse da direção” do clube, então liderado por Pinto da Costa.

Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes oito foram sendo libertados em diferentes fases, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão ou Hugo Carneiro, apelidado de ‘Polaco’ e igualmente com ligações à claque.

Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação.

Hugo Carneiro também está acusado de detenção de arma proibida, sendo que o MP requer penas acessórias de interdição de acesso a recintos desportivos entre um e cinco anos.

O FC Porto e a SAD gestora do futebol profissional ‘azul e branco’ constituíram-se assistentes da Operação Pretoriano, que foi desencadeada em 31 de janeiro, no âmbito da investigação aos desacatos observados na AG extraordinária do clube, tendo resultado na detenção de 12 pessoas.

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Filipe Cerqueira Alves lidera nova firma de advogados da Forvis Mazars em Portugal

A escolha de Filipe Cerqueira Alves, que até à data era sócio da Cerqueira Alves & Associados, para liderar o novo departamento legal surge devido à sua experiência.

A Forvis Mazars vai abrir um departamento legal, com serviços de advocacia. O head of legal em Portugal, Filipe Cerqueira Alves ficará responsável pelo escritório.

“Ao criar uma sociedade de advogados, a consultora ambiciona manter a sua posição como referência a nível nacional, crescendo de forma sustentável e apresentando-se com independência e rigor deontológico”, referem em comunicado.

A Forvis Mazars pretende assim possibilitar o acesso a conselho jurídico sempre que solicitado pelos pares do Grupo e aumentar as possibilidades de oferta de serviços, integrados ou independentes. Os serviços jurídicos serão distribuídos por áreas de atividade da network global, como o Direito Fiscal, o Direito Empresarial, o Direito de Contratos, ou outras necessidades identificadas por clientes e parceiros.

A consultora e auditora pretende a integração de Portugal no mercado europeu e internacional através de assistência em transações comerciais e imobiliárias ou, ainda, em processos empresariais e pessoais de relocação para Portugal. “Esta capacidade é reforçada pelo acesso e cooperação com a rede de advogados que atuam nas jurisdições onde a Forvis Mazars está presente”, referem.

A escolha de Filipe Cerqueira Alves, que até à data era sócio da Cerqueira Alves & Associados, para liderar o novo departamento legal surge devido à sua experiência em Direito Fiscal, em Direito Societário, bem como em Contencioso. O advogado conta com cerca de 15 anos de experiência em assessoria de clientes nacionais e internacionais em matérias empresariais, contratuais e transacionais e representou constituintes em processos judiciais e arbitrais de diversa natureza, como litígios comerciais ou fraude fiscal.

“A linha de serviços de advocacia da Forvis Mazars visa possibilitar o acesso expedito a conselho jurídico sempre que solicitado pelos pares do grupo em matérias como direito societário, direito laboral ou elaboração de contratos. Aumenta, também, as possibilidades de oferta de serviços, integrados ou independentes. Ambiciona estabelecer-se como referencial autónomo e de qualidade nas suas áreas de atuação, crescendo de forma sustentável e apresentando-se com independência e rigor deontológico“, sublinha Filipe Cerqueira Alves.

Para country managing partner Luís Gaspar, Filipe Cerqueira Alves é um profissional de “referência” no setor, cuja experiência de 15 anos a gerir clientes nacionais e internacionais está alinhada com os objetivos e valores que consideram fundamentais para estabelecer com esta nova oferta. “O conhecimento do Filipe será fundamental para prestarmos uma assistência rigorosa nos desafios legais colocados por parceiros e clientes – hoje e para o futuro”, disse.

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A Padaria Portuguesa abre 40 novas lojas e cria 600 empregos até 2028

  • ECO
  • 28 Outubro 2024

A marca pretende expandir a sua rede de lojas até 2028 e vai criar 600 postos de trabalho. Os trabalhadores também vão receber beneficios como seguros de saúde e progressão na carreira.

A Padaria Portuguesa prevê abrir mais 40 lojas na Grande Lisboa e no Porto até 2028 e, à boleia, criar até 600 postos de trabalho. O plano de expansão da panificadora é chegar, assim, aos 1.600 trabalhadores.

“No ano em que celebra 14 anos de existência, A Padaria Portuguesa reforça o plano de expansão a três anos com a abertura de mais 40 lojas na Grande Lisboa e no Porto. Este plano prevê criar 600 novos postos de trabalho até 2028″, informou a empresa, em comunicado divulgado esta segunda-feira.

Com as novas 40 lojas, A Padaria Portuguesa chegará às 120 lojas em 2028, sendo que esta expansão implica um investimento de 16 milhões de euros.

Com este alargamento, a faturação no último ano do plano (isto é, em 2028) deverá chegar a um valor superior a 80 milhões de euros, estima a empresa. Em comparação, este ano, a empresa está a contar com uma faturação de 44 milhões de euros.

Além disso, A Padaria Portuguesa anunciou um conjunto de benefícios para melhorar as condições de trabalho das equipas. “Temos como missão permanente a melhoria das suas condições de trabalho e, numa altura em que anunciamos a abertura de mais 40 lojas nos próximos três anos, estamos muito felizes em anunciar também a atribuição de seguro de saúde a todos os colaboradores efetivos, que representam mais de 60% das pessoas que trabalham connosco”, refere o CEO Nuno Carvalho.

Os colaboradores irão também receber investimentos na sua formação, oportunidades de evolução de carreira e progressão salarial, conjunto este que será implementado no próximo ano, garante a empresa.

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Galp “sem pressa” para decidir refinaria de lítio face a mercado “desafiante”

O CEO da petrolífera, Filipe Silva, fala em condições de mercado "desafiantes" de momento. Empresa apresentou esta segunda-feira o maior lucro de sempre nos primeiros nove meses do ano.

O CEO da Galp, Filipe Silva, afirma que a empresa “não tem pressa” para tomar uma decisão final de investimento em relação à refinaria de lítio em Portugal, numa altura em que se vê perante condições de mercado “muito, muito desafiantes”.

O líder da petrolífera falou esta segunda-feira com os analistas, por chamada telefónica, no rescaldo da apresentação de resultados do terceiro trimestre. “Muito trabalho foi feito e ainda está a ser feito. É justo dizer que o mercado está muito, muito desafiante à medida que falamos. Portanto, não há pressa em tomar uma decisão final de investimento até que tenhamos o retorno apropriado em relação ao projeto”, afirmou.

Filipe Silva acrescentou ainda que a capacidade de minerar lítio em Portugal é motivo de preocupação. É necessário que existam certezas sobre se o lítio português será “parte da equação”, sendo que de momento os projetos “parecem estar atrasados”.

O orçamento do projeto para criar uma refinaria de lítio em Setúbal quase duplicou para 1,3 mil milhões de euros entre 2022 e este ano, e a entrada em operação resvalou para 2028, de acordo com o estudo de impacte ambiental que esteve em consulta pública.

O financiamento tem sido um dos entraves, depois de a petrolífera ter desistido dos 11 milhões que eram assegurados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), por “incompatibilidade do cronograma de execução com os prazos exigidos”, justificou a empresa. Está agora sob avaliação a possibilidade de obter financiamento do novo sistema de incentivos a investimentos em setores estratégicos de mil milhões de euros, lançado pelo Governo de António Costa em outubro do ano passado. Em abril deste ano, a Galp já havia abandonado a agenda mobilizadora destinada a criar uma cadeia de valor de baterias de lítio em Portugal.

(Notícia atualizada às 12h30 com mais informação)

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Espanhola iPark investe 12 milhões em parque de estacionamento no centro do Porto

Há mais de 300 lugares de estacionamento gratuitos no centro do Porto até final de novembro. O iPark Bonjardim/Bolhão resulta de um investimento de 12 milhões de euros.

iPark Bonjardim Bolhão28 outubro, 2024

Numa altura em que a circulação rodoviária e estacionamento no centro histórico do Porto estão mais condicionados devido às obras do metro, começa a funcionar, a partir desta terça-feira, um novo parque com mais de três centenas de lugares, de acesso gratuito até 30 de novembro, num investimento de 12 milhões de euros da espanhola iPark Estacionamientos y Servicio.

O novo Parque Bonjardim/Bolhão, localizado no antigo Quarteirão da Casa Forte, na Rua do Bonjardim, disponibiliza ao público 315 lugares cobertos distribuídos por dois dos três pisos subterrâneos que ocupam uma área de 19.200 metros quadrados (m²). Neste espaço, aberto ao público 24 horas por dia, há ainda quatro lugares para veículos elétricos cuja oferta deverá crescer até ao final do ano.

“Com um investimento de aproximadamente 12 milhões de euros, a iPark — líder na gestão de estacionamento em Espanha e Portugal — apresenta uma solução de excelência, com uma proposta de estacionamento gratuito durante todo o mês de novembro, no coração da cidade do Porto, permitindo dar a conhecer a nova infraestrutura aos cidadãos e visitantes”, assinala Juan Manuel Mogarra, CEO da empresa.

Com um investimento de aproximadamente 12 milhões de euros, a iPark — líder na gestão de estacionamento em Espanha e Portugal — apresenta uma solução de excelência, com uma proposta de estacionamento gratuito durante todo o mês de novembro.

CEO da iPark Estacionamientos y Servicio

Durante o próximo ano, a empresa lançará uma opção de pagamento através da app iParkCity, permitindo aos clientes pagar o estacionamento automaticamente no iPark Bonjardim/Bolhão cuja inauguração oficial está marcada para 7 de novembro.

“A iPark tem vindo a apostar fortemente no investimento em Portugal e na região Norte”, realça Juan Manuel Mogarra. A empresa espanhola tem já soluções de estacionamento junto ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro e Aeroporto de Faro, além de ser dona dos parques de estacionamento São Lázaro (Braga) e Misericórdia (Lisboa), e concessionária do parque de estacionamento do Cais de Gaia.

Fundada em outubro de 2013, na cidade de Vitoria-Gasteiz, em setembro de 2017 viu o fundo americano Elliott Management entrar no capital. Expandiu a atuação do País Basco para toda a Espanha — incluindo as Ilhas Baleares e Canárias — e Portugal.

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Reunião do Governo com Air France-KLM será esta tarde e sem ministro das Finanças

Atraso no voo de representantes do grupo franco-neerlandês para discutir privatização da TAP passou reunião com Governo para a tarde, apurou o ECO. Miranda Sarmento estará no Parlamento nessa altura.

A reunião do Governo com o grupo Air France-KLM sobre a privatização da TAP irá decorrer durante a tarde desta segunda-feira, mais tarde que o inicialmente previsto, e não contará com a ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que tem agendada para as 15h00 uma audição no Parlamento para defender a proposta de Orçamento, apurou o ECO.

A alteração, causada por um atraso no voo dos representantes do grupo franco-neerlandês para Lisboa, significa que o Governo estará representado por Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação, e pelo secretário do Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes.

Esta sexta-feira o ECO apurou junto de fonte conhecedora do processo que os responsáveis da Air France-KLM vão transmitir ao Governo que estão confortáveis com a compra de uma posição minoritária na companhia portuguesa.

Ainda que a vontade de Luís Montenegro fosse privatizar a totalidade do capital da TAP, a atual geometria parlamentar impede que ela se concretize. Mesmo que o decreto-lei de privatização previsse essa possibilidade, os partidos pediriam a apreciação parlamentar, inviabilizando a alienação da maioria do capital, uma vez que só PSD e IL o defendem. Um contexto a que a Air France–KLM está atenta.

“Tendo em conta que estão a ser equacionados vários cenários para a aprovação, numa fase posterior, da privatização da TAP no Parlamento, a Air France–KLM mantém-se aberta a várias opções e também está confortável com a venda de uma participação minoritária da companhia”, afirma ao ECO a referida fonte.

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Cativações são exemplo “deprimente da Administração Pública a trabalhar para si própria”, critica UTAO

UTAO aponta o dedo à utilização de cativações e instrumentos de controlo de despesa não convencionais. "Opacas", "entrópicas" e "inúteis para reprimir a despesa" são algumas das críticas.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) voltou a criticar a utilização dos instrumentos de controlo de despesa não convencionais, alertando que são opacos e entrópicos e se sobrepõem aos tetos de despesa aprovados pelo Parlamento. Na apreciação preliminar ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e ao Plano Orçamental Estrutural de Médio Prazo, a unidade coordenada por Rui Baleiras alerta para o impacto negativo nos serviços públicos e considera que, tal como as cativações, são um exemplo do Estado “a trabalhar para si” próprio.

Os instrumentos não convencionais, tal como as cativações, são exemplos deprimentes da Administração Pública a trabalhar para si própria“, pode ler-se no relatório entregue no fim de semana ao Parlamento pelos técnicos que dão apoio aos deputados.

A UTAO recorda que entre os instrumentos de controlo da despesa convencionais estão a dotação provisional, a reserva orçamental, as dotações centralizadas para fins específicos e as cativações, mas existem ainda os instrumentos não convencionais de controlo de despesa, que também limitam a utilização das dotações aprovadas para gastos com pessoal e aquisições de serviços.

Ao contrário dos instrumentos convencionais, estes são mais opacos porque é impossível conhecer ex ante (antes do exercício económico principiar) o seu impacto financeiro entidade a entidade e, por maioria de razão, a nível consolidado das Administrações Públicas (AP)“, destaca, acrescentando que “se sobrepõem aos tetos de despesa aprovados pela AR [Assembleia da República sem se saber em quanto”.

Ademais, as cativações são “inúteis para reprimir a despesa porquanto bastaria baixar as dotações aprovadas pelo Parlamento nos mapas contabilísticos para se alcançar o mesmo objetivo” e “entrópicas na gestão corrente das entidades públicas, porque o seu excecionamento desvia recursos escassos das operações para tarefas administrativas ligadas à elaboração de informações e prestação de esclarecimentos a outras entidades do ministério da tutela e a entidades das tutelas responsáveis pelas áreas da Administração Pública e das Finanças”.

O Governo acaba tendo que se intrometer na microgestão das empresas e dos serviços públicos para excecionar casuisticamente a aplicação das normas em causa“, alerta.

Os técnicos assinalam que a proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) “renova disposições antigas que vigoraram em anos anteriores” nesta matéria e “inclui normas cirúrgicas, mas com grande impacto na carga administrativa e nos resultados da gestão dos serviços e organismos públicos, uma vez que determinam requisitos processuais que culminam numa intromissão fina do poder político nos atos de gestão corrente dos serviços e organismos envolvendo a aquisição de serviços e a contratação de pessoal”.

“Em termos financeiros, as restrições previstas para 2025 mantêm as restrições introduzidas em anos anteriores: prolongam uma sequência de restrições nominais, em cadeia, que já dura desde a última crise de finanças públicas, e, limitam o crescimento nominal dos encargos com contratos de aquisição de serviços estabelecidos para 2025, os quais não acompanham a evolução nominal dos preços desde o início destas práticas”, aponta. Assim, existe uma “amarração” nominal do limite para 2025 à dotação paga no primeiro ano para o qual a regra foi criada, mas a proposta prevê uma majoração do limite de 2,75%, o que deverá “atenuar ligeiramente esta restrição no próximo ano”.

Assinala ainda que a proposta utiliza “uma técnica legislativa mais transparente do que a usada em anos anteriores para regular os encargos com contratos de aquisição de serviços, mas mantém a substância das restrições vigentes nesses anos”.

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Nesta Black Friday “vale tudo”, diz a Worten em campanha

  • + M
  • 28 Outubro 2024

A campanha conta também com ativações em loja. A Worten do Centro Colombo vai recriar um estúdio de TV com uma dinâmica de “Preço ou Consequência”, onde os clientes podem ganhar vales e descontos.

“Vale Tudo” é o mote da campanha de Black Friday da Worten deste ano, sendo que o “vale tudo” vai desde entregas grátis, à devolução da diferença caso os produtos fiquem ainda mais baratos ou a descontos extra todas as semanas, em marcas diferentes. Com um conceito inspirado no tom e look & feel jornalístico, a marca apresenta o momento da Black Friday como “breaking news.

“Com um design que ilustra a capa de um jornal, a marca destaca as diferentes propostas de valor da campanha, dos Dias Sem IVA aos descontos extra e fatores de conveniência”, explica-se em nota de imprensa.

A campanha marca presença em televisão – com um spot que se assemelha à abertura de um telejornal – enquanto noutros meios conta com um visual de ilustração de capas de jornais com as propostas de valor da Worten para esta Black Friday. Está também presente em rádio, digital, out-of-home e em loja, app, folheto e site da Worten.

A criatividade é da Fuel, enquanto o planeamento de meios ficou a cargo da Arena Media.

As ativações em loja também “regressam em força” para recriar o conceito “Vale Tudo” em ambiente de loja. Nos fins de semana de 2 e 3 e de 29 e 30 de novembro, a Worten do Centro Colombo vai recriar um estúdio de televisão com uma dinâmica de “Preço ou Consequência”, possibilitando aos clientes ganhar até dois mil euros em compras na Worten.

Através da simulação de um programa de televisão, os participantes vão ser desafiados por um apresentador a acertar no preço de um determinado produto na Black Friday da Worten. Se acertarem, recebem um vale de desconto, mas se falharem, têm a hipótese de aceitar uma consequência – que vão desde caixas surpresa a cortes de cabelo radicais – para receber o prémio.

Esta ativação conta com a participação de caras conhecidas como Mariana Bossy, Mafalda Creative, Diogo Batáguas e Vitor Sá, responsáveis por apresentar a dinâmica de jogo e interagir com o público.

A Worten estreia ainda um novo canal de comunicação nas redes sociais, o Broadcast Channel no Instagram, onde vai divulgar informações sobre a Black Friday durante todo o mês, com a intervenção de alguns convidados. A marca vai ainda fazer uso das redes sociais da Worten para partilhar dicas e sugestões de produtos.

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Fim dos apoios faz aumentar preços da luz na UE. Portugal mantém-se abaixo da média europeia

Com o fim dos apoios na energia, os preços da eletricidade na UE registaram um aumento nos primeiros seis meses do ano. Em Portugal, os preços mantiveram-se abaixo da média.

Com o fim dos apoios na energia, os preços médios da eletricidade doméstica na União Europeia (UE) registaram um aumento no primeiro semestre em comparação com os meses anteriores. Em Portugal, embora se tenha assistido também a um aumento dos preços, as famílias pagaram uma fatura da luz mais baixa do que a média do bloco europeu e da zona euro.

Segundo os dados publicados esta segunda-feira pelo Eurostat, os preços da eletricidade na UE valores subiram 2% nos primeiros seis meses do ano, evoluindo de 28,3 cêntimos por 100 killowatts/hora (kWh) para 28,9 cêntimos por 100 kWh.

Este aumento aconteceu mesmo perante um cenário no qual se registou uma redução nos custos da energia, no fornecimento e nos serviços de rede (-2% em comparação com o segundo semestre de 2023). A consequência primária para esta variação dos preços prende-se com o fim dos apoios e as reduções dos impostos aos consumidores, ambos decretados, no final de 2022, para dar resposta ao aumento dos preços na energia no bloco europeu como resultado da guerra na Ucrânia. Assim, o total de impostos na UE aumentou 16% em relação ao segundo semestre de 2023.

Evolução dos preços da eletricidade e do gás natural para os agregados familiares na UE 2008-2024.Eurostat

 

Em Portugal, embora os preços médios de eletricidade para as famílias no primeiro semestre de 2024 tenham subido de 22,9 cêntimos por 100 kWh para 24,2 cêntimos por 100 kWh, continuaram a estar abaixo da média da zona euro (30,5 cêntimos por 100 kWh, ou 26% mais caro), da União Europeia (28,8 cêntimos por 100 kWh, ou 19% mais caro) e até mesmo da vizinha Espanha (24,3 cêntimos por 100 kWh, ou 5% mais caro).

De acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta queda nos preços em Portugal deveu-se a uma “redução significativa das tarifas de acesso às redes em 2022 e em 2023″, tendo permitido mitigar o acréscimo de preços nos mercados grossistas.

“A evolução de preços em Portugal, nos cinco anos mais recentes, tem apresentado alguma estabilidade, quando comparada com as restantes geografias, registando sempre valores abaixo dos de Espanha, da União Europeia e da Área do Euro”, explica a ERSE numa nota divulgada esta segunda-feira.

Quanto aos preços médios de eletricidade globais (isto é, doméstico e não doméstico), “estes continuaram a apresentar valores inferiores aos de Espanha, aos da média da União Europeia e aos da média da” zona euro, detalha a ERSE.

Alemanha continua a liderar preços na luz

No primeiro semestre de 2024, os preços médios de eletricidade para o segmento doméstico registaram os valores mais baixos na Hungria (10,9 cêntimos por 100 kWh), na Bulgária (11 cêntimos por 100 kWh) e em Malta (12,6 cêntimos por 100 kWh).

Preços da eletricidade doméstica na UE, no primeiro semestre de 2024.Eurostat

Em sentido contrário, foram as famílias alemãs, irlandesas e dinamarquesas que pagaram as faturas da eletricidade mais elevadas nos primeiros seis meses do ano.

Segundo o Eurostat, na Alemanha, embora os valores tivessem decrescido de 40 cêntimos por 100 kWh para 39,5 cêntimos por 100 kWh, no primeiro semestre, o preço da eletricidade continuou a ser o mais alto entre os 27 Estados-membros. Segue-se a Irlanda (37,4 cêntimos por 100 kWh) e Dinamarca (37,1 cêntimos por 100 kWh).

Portugal, surge assim a meio da tabela, à frente de países como a Lituânia, Estónia e a Grécia, cujos preços praticados variaram entre os 21,7 cêntimos por 100 kWh e os 23,2 cêntimos por 100 kWh.

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