Costa reunido com ministros em S. Bento

  • Ana Petronilho
  • 7 Novembro 2023

Primeiro-ministro reunido com os ministros em S. Bento desde as 18 horas, depois do início da reunião da comissão permanente do PS.

O primeiro-ministro chamou todos os ministros a São Bento para uma reunião que arrancou às 18 horas, depois do início da reunião da comissão permanente do PS e das declarações do presidente do partido, Carlos César.

A convocatória terá chegado a alguns membros do Governo minutos antes do anúncio de demissão de Costa ao cargo de primeiro-ministro, que decorreu pelas 14 horas, escreve o Observador. “Está reunido com os ministros praticamente todos”, adiantou fonte do Governo à Lusa.

A comissão permanente do PS esteve reunida de emergência ao final desta tarde e o presidente do partido, Carlos César, que esteve reunido com António Costa na residência oficial depois do anúncio de demissão, disse, em declarações no Largo do Rato, que os socialistas estão preparados para qualquer decisão do Presidente da República: eleições antecipadas ou uma mudança da liderança do Governo.

Enquanto secretário-geral do PS, António Costa convocou para quinta-feira uma reunião da Comissão Política Nacional do partido que terá como ponto único da ordem de trabalhos a análise da situação política. A reunião está marcada para as 21 horas, já depois de conhecida a decisão do Presidente da República.

Também o PSD reuniu de emergência a comissão permanente do partido. O encontro na sede do PSD ainda decorre e Luís Montenegro vai prestar declarações no final.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Eleições ou novo primeiro-ministro? PS “preparado” para todos os cenários, diz Carlos César

Carlos César adianta ainda que "em função da decisão do Presidente da República" o PS "ajustará, se for o caso, os procedimentos internos necessários".

O presidente do PS assegura que o partido está “preparado ou tem capacidade para se preparar” para qualquer um dos dois cenários, isto quer “seja de eleições antecipadas seja mudança de liderança de governo do país” e adianta que “em função da decisão do Presidente da República ajustará, se for o caso, os procedimentos internos”.

“O PS está preparado ou tem capacidade para se preparar para qualquer uma dessas circunstâncias: seja de eleições antecipadas, seja mudança de liderança de governo do país”, afiançou Carlos César, em declarações transmitidas pelas televisões, na sede do partido, no largo do Rato, em Lisboa.

Questionado pelos jornalistas sobre se o PS admite antecipar o congresso do partido, Carlos César recusou-se a “fazer juízos sobre essa matéria”, dado que só na quinta-feira se saberá se o Presidente da República vai dissolver a Assembleia da República e antecipar eleições ou, pelo contrário, irá abrir a porta a que se forme um novo Executivo. “Em função da decisão do Presidente da República, o PS ajustará, se for o caso, os procedimentos internos necessários para fazer jus à situação interna que for verificada“, garantiu.

O primeiro-ministro apresentou esta terça-feira a demissão, depois de ter estado reunido com o Presidente da República em Belém. Uma decisão justificada com a abertura de um inquérito pelo Supremo Tribunal de Justiça, no âmbito de uma investigação em torno da extração de lítio em Montalegre e da central de hidrogénio verde em Sines, que envolve também outros membros do Governo. Em face desta circunstância, Marcelo Rebelo de Sousa convocou os partidos políticos e marcou um Conselho de Estado para analisar a crise política. Na quinta-feira falará ao país para comunicar a sua decisão.

O presidente do PS aproveitou ainda para “prestar homenagem ao seu gesto e ao grande sentido de responsabilidade demonstrado” por António Costa por se ter demitido e elogiou o seu “legado” como governante. “Portugal está melhor, superou grande parte das dificuldades, ganhou confiança junto dos mercados e prestígio junto das instituições europeias. E isso deveu-se à condução lúcida” de Costa, realçou Carlos César. “Continuamos a contar com António Costa para servir o país e ajudar o PS”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vista Alegre passa de prejuízo a lucro até setembro

  • Lusa
  • 7 Novembro 2023

O volume de negócios recuou 7,2% para 95,4 milhões de euros, enquanto o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 31,4% para 19,6 milhões de euros.

A Vista Alegre registou lucros de 5,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com um prejuízo de 290 mil euros em 2022, divulgou esta terça-feira o grupo.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Vista Alegre aponta que, entre janeiro e setembro, registou um “resultado líquido positivo de 5,1 milhões de euros, que compara com um resultado líquido negativo de 290 mil euros” no período homólogo.

O volume de negócios recuou 7,2% para 95,4 milhões de euros, enquanto o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 31,4% para 19,6 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano.

“No terceiro trimestre de 2023, os resultados do grupo Vista Alegre evidenciaram um notável crescimento face ao mesmo período de 2022, apesar da instabilidade do contexto macroeconómico, nomeadamente a inflação em vários mercados”, refere o grupo.

“Os produtos marca do grupo, Vista Alegre e Bordallo Pinheiro, apresentam uma evolução favorável no retalho e no canal horeca (hotelaria e restauração)” e as vendas geradas por estes, “considerando o retalho físico e ‘online’, a nível nacional e internacional, cresceram 3,9%”.

Em termos do canal horeca, “as vendas tiveram um incremento de 19,7% face ao mesmo período do ano 2022”, adianta a Vista Alegre. Por segmentos, “destaque para o crescimento de 9,2% das receitas na faiança e para o incremento de 5,5% nas receitas de cristal, face às receitas do terceiro trimestre de 2022”.

O segmento de grés “teve uma redução de 18,5% no seu volume de vendas, em virtude da redução verificada na venda de produtos de private label ao nível do grés de forno face ao período homólogo”. Os mercados internacionais tal como França, Espanha, Alemanha e Itália na Europa e o Brasil e EUA “são os maiores contribuidores para as vendas no mercado externo, que representaram 72,2% do volume de negócios da Vista Alegre, com 68,8 milhões de euros”.

Entre janeiro e setembro, a Vista Alegre registou “um resultado operacional de 10,1 milhões de euros, acima 236% face ao período homólogo”.

O investimento acumulado foi de 12,2 milhões de euros, sendo que 75,1% está direcionado para a unidade produtiva Cerexport, no sentido de substituição de um forno com maiores eficiências energéticas, para além de dar maior flexibilidade as linhas de produção procurando responder com melhor eficiência as oscilações dos mercados ao nível da procura, refere o grupo. “A gestão eficiente da nossa dívida levou a uma redução da dívida bruta em mais de 11 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano de 2023 por redução das disponibilidades”, adianta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Escritórios da Altice France alvo de buscas policiais em processo fiscal

  • ECO
  • 7 Novembro 2023

Buscas estão relacionadas com o IVA aplicado às ofertas pacotes de televisão da Altice France entre 2013 e 2019. Porta-voz da empresa revela "espírito de cooperação" com polícia.

A polícia francesa realizou buscas aos escritórios da Altice France devido às taxas de IVA aplicadas às ofertas de pacotes de canais de televisão da empresa entre 2013 e 2019. “Está a decorrer serenamente, num espírito de cooperação”, disse esta terça-feira um porta-voz da empresa, citado pela Bloomberg.

A Altice France é um dos três ramos que compõem o grupo de telecomunicações do bilionário Patrick Drahi, juntamente com a Altice International, onde se inclui a Altice Portugal, e a Altice USA.

De acordo com a agência financeira, as obrigações da Altice France caíram na sequência das buscas: as obrigações sénior não garantidas, que vencem em 2028, perderam 1,3 cêntimos por euro, para 43 cêntimos.

A dívida no resto da estrutura de capital da empresa também caiu, com as obrigações de primeira garantia com vencimento em 2029 a descerem um cêntimo, para 0,71 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consulado de Portugal no Rio de Janeiro alvo de buscas por suspeita de crimes com vistos

  • Lusa
  • 7 Novembro 2023

Investigações "apuram o agendamento ilícito de vagas para a prática de atos consulares, além dos crimes de corrupção, concussão, peculato e falsificação de documentos" no consulado.

O consulado de Portugal na cidade brasileira do Rio de Janeiro foi esta terça-feira alvo de buscas por parte das autoridades brasileiras e portuguesas, num caso de suspeita de corrupção relacionado com a obtenção de visto, indicaram fontes oficiais.

As investigações “apuram o agendamento ilícito de vagas para a prática de atos consulares, além dos crimes de corrupção, concussão, peculato e falsificação de documentos cometidos por funcionários do Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro, em conluio com requerentes de vistos e nacionalidade portuguesa”, indicou a Polícia Federal (PF) do Brasil, em comunicado.

De acordo com a mesma nota, foi realizada na manhã desta terça no Brasil uma ação conjunta com autoridades portuguesas para cumprir cinco mandados de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro e Saquarema.

Cerca de 30 agentes brasileiros e portugueses, para além de membros do Ministério Público de Portugal, cumpriram “os mandados expedidos pela Justiça Federal brasileira, a qual atendeu pedidos de mandados de busca e apreensão formulados por autoridades portuguesas”, detalharam as autoridades.

Fotografias partilhadas na página oficial da PF mostram agentes da Polícia Federal e da Polícia Judiciária de Portugal dentro do Consulado de Portugal no Rio de Janeiro. Em resposta à agência Lusa, a PF indicou não existirem “até o momento” mais atualizações sobre o balanço da operação intitulada de Agendródomo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ex-ministro Eduardo Cabrita não vai a julgamento pelo atropelamento mortal na A6

  • Lusa
  • 7 Novembro 2023

A decisão instrutória do tribunal de Évora está em linha com a posição do Ministério Público, em outubro, quando defendeu que o ex-ministro não deveria ser pronunciado para julgamento.

O ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita não vai a julgamento no caso do atropelamento mortal de um trabalhador na A6, em 2021, confirmou esta terça-feira a defesa do antigo governante.

A informação foi adiantada pela CNN e confirmada à Lusa pelo advogado do ex-governante, Manuel Magalhães e Silva. A decisão instrutória do tribunal de Évora está em linha com a posição do Ministério Público (MP), em outubro, quando defendeu que o ex-ministro não deveria ser pronunciado para julgamento.

De acordo com o MP, não havia indícios suficientes que sustentassem a ida de Eduardo Cabrita a julgamento, considerando que o ex-governante ia a trabalhar e a responder a e-mails e telefonemas durante a viagem e não se apercebeu da presença do peão na via.

Também entendeu que não ficou provado que o ex-ministro soubesse da velocidade a que seguia o veículo no interior do qual era transportado ou que tivesse dado indicações sobre a velocidade do carro ao motorista.

No dia 18 de junho de 2021, Nuno Santos, funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na A6, foi atropelado mortalmente pelo automóvel em que seguia o então ministro da Administração Interna, no concelho de Évora.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Campilho e Suárez confirmados na administração da Victoria

  • ECO Seguros
  • 7 Novembro 2023

Francisco Campilho segue com como CEO das companhias do grupo mutualista francês SMABTP que em Portugal é o 14º maior com 1,3% de quota de mercado.

A ASF, entidade supervisora dos seguros, acaba de confirmar a administração das seguradoras Victoria Seguros e Victoria Vida que continua presidida por Jacques Chanut, empresário francês de construção que também é presidente da mutualista de seguros SMABTP, detentora de 100% do capital das companhias portuguesas.

Francisco Campilho e Carlos Suárez confirmados na comissão executiva da Victoria Seguros e Victoria Vida.

Francisco Campilho mantém-se CEO e foi igualmente confirmado Carlos Suárez como vogal da comissão executiva, sendo os dois membros do conselho de administração em conjunto com Hervé LeBlanc, Philippe Desurmont e Pierre Esparbes.

O grupo Victoria é o 14º maior em Portugal, com 1,3% de quota de mercado, tendo atingido cerca de 140 milhões de euros em prémios em 2022. Tem uma forte posição no ramo Saúde, onde em 2022, tinha 3,6% de quota de mercado e detém 40% do capital do grupo Future Healthcare, liderado por José Pina.

O grupo SMABTP (Société mutuelle d’assurance du bâtiment et des travaux publics) é uma seguradora mutualista com 3,5 mil milhões de euros de prémios em 2022 e 4070 colaboradores. Entre outras, adquiriu em 2011 a Império França e a portuguesa Victoria International, estando agora em França, Espanha, Costa do Marfim, Bélgica e Países Baixos.

Considera estar em Portugal desde 1930 com várias seguradoras Victoria adquiridas pelo SMABTP ao longo do tempo. O CEO Francisco Campilho está nas Victoria desde 2004 e Carlos Suárez desde 2012, momento da compra da seguradora espanhola ASEFA.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lítio, hidrogénio e dados. Os negócios na mira da justiça

O Ministério Público lançou uma investigação sobre vários projetos da área da energia, do lítio ao hidrogénio, passando por um centro de dados em Sines. Revisite os negócios em causa.

Dois projetos de lítio, um de hidrogénio e outro de um centro de dados estão debaixo de holofotes na sequência de uma investigação do Ministério Público, que ditou várias buscas na manhã desta terça-feira e culminou na demissão do primeiro-ministro português, António Costa. Foram alvo de buscas a residência oficial do primeiro-ministro e os Ministérios do Ambiente e Infraestruturas, entre outras entidades. O Eco/Capital Verde recorda os negócios que estão em causa.

Os factos investigados factos estão relacionados com “as concessões de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas)”, “um projeto de central de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines – apresentado por consórcio que se candidatou ao estatuto de Projetos Importantes de Interesse Comum Europeu (IPCEI)” – e “o projeto de construção de “data center” desenvolvido na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade “Start Campus”.

“Em causa poderão estar, designadamente, factos suscetíveis de constituir crimes de prevaricação, de corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência”, lê-se no mesmo comunicado. Mas que negócios são estes? Começando pelo primeiro ponto, das concessões de exploração de lítio.

Um dos projetos em causa é da autoria da empresa Lusorecursos, que se propõe a explorar a mina do Romano, em Montalegre, da qual pretende extrair lítio, mas não só. O projeto mais alargado, que a empresa diz querer manter (submetendo a avaliações ambientais autónomas), prevê a construção de uma refinaria de lítio no local e de uma fábrica de reciclagem de baterias, a qual poderia extrair lítio usado e voltar a refiná-lo. Além disso, sendo que a extração de lítio implica também a extrações de outros materiais usados na indústria cerâmica, a Lusorecursos vê espaço para a criação de uma fábrica de cerâmica.

Com o lítio avaliado em 30.000 dólares por tonelada (uma estimativa que a Lusorecursos considera conservadora), o projeto da empresa deverá atingir os 510 milhões de dólares de volume de negócio ao longo dos 10 anos previstos para a exploração, o que se traduz em cerca de 200 milhões de dólares de lucro (o equivalente a 182 milhões de euros), indicou a empresa ao ECO/Capital Verde, num artigo no qual pode conhecer o projeto (e os prós e contras) mais a fundo.

A empresa é liderada por Ricardo Pinheiro e fechou um contrato de concessão de exploração com o Estado em 2019. É na assinatura deste contrato de concessão que reside a polémica. João Matos Fernandes e João Galamba, que ocupavam, respetivamente, os cargos de ministro do Ambiente e secretário de Estado da Energia em 2019, defenderam que, apesar da contestação das populações e de polémica na estrutura acionista da empresa (que foi criada três dias antes da assinatura deste contrato), a decisão do Governo limitou-se a cumprir a lei.

Nós fomos obrigados a dar a concessão [da exploração de lítio em Montalegre à Lusorecursos]“, afirmou Galamba no programa Prós e Contras, emitido pela RTP em novembro de 2019. O então secretário de Estado remeteu para o Decreto-lei 88/90, que determina que “a empresa detentora de prospeção e pesquisa tem o direito de requerer a exploração”, seguindo-se a avaliação ambiental.

João Matos Fernandes defendeu que, no que diz respeito a Montalegre, “tudo aquilo que foi feito foi cristalino”. “Começou por ser atribuída uma licença para a prospeção [em 2012], a prospeção foi feita, foi feita de acordo com a lei que o Governo da direita fez, que diz que a seguir à prospeção há direito à exploração”, referiu Matos Fernandes, citado em novembro de 2019 pela Lusa.

A população tem vindo a contestar o projeto, alegando que não só põe em causa o bem-estar, tendo em conta o ruído e a possível contaminação das águas, como também a paisagem e portanto os projetos turísticos na região. Ambientalmente, a maior preocupação tem sido o lobo ibérico, uma espécie protegida que tem o espaço da mina como habitat.

Desde a assinatura do contrato de concessão, o projeto tem sido alvo de avaliações ambientais, e recebeu, no passado mês de setembro, uma Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada, que permite à mina ir para a frente se cumpridas as condições determinadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Este foi o segundo projeto a ter luz verde da APA em Portugal. O primeiro é promovido pela Savannah Resources, que se propõe a explorar a mina em Boticas e também está sob investigação. A 31 de maio deste ano, este projeto obteve uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável da parte da APA, também condicionada ao cumprimento de determinadas condições.

O projeto baseia-se num contrato de concessão mineiro de 30 anos (concedido em 2006), e pretende extrair lítio suficiente para suportar a produção de meio milhão de baterias para veículos elétricos por ano.

Numa entrevista recente ao ECO/Capital Verde, Diogo da Silveira, administrador não executivo da Savannah, indicou que o projeto prevê um investimento de 110 milhões na construção de infraestruturas e a criação de 215 empregos diretos e 2000 indiretos. Além disso, revelou que a empresa abriu um processo para avaliar possíveis parcerias (para a compra e exploração do lítio) que já conta com 60 candidaturas.

Suspeitas antigas sobre hidrogénio

O hidrogénio verde entrou em grande na agenda mediática e económica em 2020, ano em que foi anunciado um megainvestimento de 1,5 mil milhões de euros nesta área, no âmbito do projeto H2Sines. O objetivo era “implementar um cluster industrial de produção de hidrogénio verde, com base em Sines” e “vocação exportadora”, escrevia na altura a EDP, em comunicado, no qual anunciava avançar em parceria com a Galp, a Martifer, a REN, a Vestas e diversos parceiros europeus.

Este foi um dos projetos selecionados pelo Governo para candidatar ao estatuto de IPCEI (’Important Project of Common European Interest’, ou Projeto Importante de Interesse Comum Europeu), tal como avançou na altura o Expresso.

Foi ainda em novembro desse ano que a revista Sábado noticiou que o projeto H2Sines estaria sob “forte escrutínio” do Ministério Público, e que as autoridades estariam a debruçar-se sobre “as relações entre membros do Governo e elementos de grandes empresas privadas do consórcio integrado pela EDP, Galp, REN, Martifer e Vestas”.

No mesmo artigo, apontava-se que estaria a ser investigado o então ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba. “Ambos os governantes estão sob apertada vigilância das autoridades judiciais e policiais porque fazem parte do grupo de alvos principais num inquérito-crime que averigua indícios de tráfico de influência e de corrupção, entre outros crimes económico-financeiros“. Ambos os governantes rejeitaram as acusações.

Em junho de 2021, a EDP e a Galp decidiram abandonar o consórcio H2Sines, que ficou reduzido às empresas REN, Martifer, Vestas e Engie. Na altura, a EDP afirmou que, apesar de cortar laços com o consórcio, se manteria ativa na área do hidrogénio verde, mantendo “20 projetos sob análise”. A petrolífera justificou a decisão dizendo que queria “ir mais rápido” e, numa primeira fase, produzir hidrogénio para consumo próprio, e não para vender aos holandeses, como era desígnio do Governo.

Meses depois, em novembro de 2021, surge um projeto renovado: o GreenH2Atlantic, apoiado com 30 milhões de euros no âmbito do Horizonte 2020. Na ex-central termoelétrica de Sines da EDP Produção, a EDP, Galp, Engie, Bondalti, Martifer, Vestas, McPhy e Efacec são algumas das entidades que sustentam este projeto, um dos maiores em Sines. Terá uma capacidade de 100 megawatts (MW), um investimento superior a 150 milhões de euros e tem entrada prevista em operação no final de 2025. Não havendo registo de qualquer candidatura ao estatuto de IPCEI, este novo projeto não deverá estar sob a mira do Ministério Público.

Também em Sines nasceu o muito badalado centro de dados Start Campus, igualmente contemplado nas investigações que agora decorrem. Um complexo de nove edifícios, apoiado em 495 megawatts (MW) de potência, num investimento global de cerca de 5,7 mil milhões de euros. Uma das últimas comunicações presentes no site da empresa, dá conta que o primeiro edifício da Start Campus deveria começa a “operar parcialmente” em outubro, estando a decorrer o licenciamento para a segunda fase do projeto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Patrões reagem a demissão de Costa. Pedem “serenidade e foco na economia”

As empresas apreciam estabilidade, mas o atual momento não o permite, salientam patrões. Pedem, ainda assim, serenidade e foco no crescimento da economia.

Portugal está novamente em crise política. Em declarações ao ECO em reação à demissão do primeiro-ministro, as confederações patronais pedem “serenidade” neste momento e “foco no crescimento da economia“, mesmo que Marcelo Rebelo de Sousa venha a dissolver o Parlamento e o país fique por alguns meses com um Governo de gestão.

“Fomos surpreendidos. A nossa reação é de passar alguma serenidade e o foco será sempre o de erguer a economia“, sublinha o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Armindo Monteiro.

Depois de ter tomado conhecimento de que é visado numa investigação em torno dos negócios do lítio e do hidrogénio verde, António Costa decidiu apresentar esta tarde o seu pedido de demissão do cargo de primeiro-ministro, que foi aceite pelo Chefe de Estado.

Só na quinta-feira é que Marcelo Rebelo de Sousa revelará, contudo, se pretende dissolver o Parlamento, antecipando as eleições, ou não, abrindo a porta a que se forme um novo Governo.

Mesmo que o Presidente da República decida levar o país para eleições, Armindo Monteiro entende que o Governo teria condições para dar centralidade à economia, avisando que é importante que o trabalho em torno do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e dos demais fundos europeus continua a acontecer. “Seria terrível que o Estado pura e simplesmente deixasse de funcionar“, alerta.

Ao ECO, o “patrão dos patrões” reconhece que não ter um Orçamento do Estado para 2024 é negativo, mas assinala que é preciso “transformar este momento numa oportunidade para promover o crescimento da economia nacional“. Ou seja, depois deste momento de crise, é preciso ter “muito mais energia e muito mais foco no crescimento económico“, detalha.

Por sua vez, João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e porta-voz do Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP), salienta que “as empresas gostam de previsibilidade e estabilidade“, enquanto estas situações causam sempre instabilidade. “Mas fazem parte do sistema democrático“, observa.

O responsável prevê ainda que o cenário mais provável é o país ir para eleições, na medida em que historicamente Marcelo Rebelo de Sousa vinculou a maioria absoluta do PS a António Costa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Demissão de Costa tira 1,7 mil milhões à bolsa de Lisboa. “Portugal fica sem Governo, o PSI ressente-se”

PSI registou a pior sessão em mais de um mês, caindo mais de 2,5%, depois de o primeiro-ministro ter apresentado a demissão.

Portugal mergulhou em nova crise política, depois de o primeiro-ministro ter apresentado a demissão. A instabilidade governativa levou a bolsa de Lisboa a perder mais de 1,7 mil milhões de euros em capitalização bolsista na sessão desta terça-feira.

O PSI caiu 2,54% para 6.227,35 pontos, naquela que foi a pior sessão desde outubro. Nenhuma cotada sobreviveu à pressão vendedora que castigou sobretudo a Mota-Engil, Galp e Greenvolt, com a construtora a cair mais de 5,5%.

“A palavra-chave é incerteza. Os investidores reagem violentamente quando há incerteza. É o que está a acontecer no PSI com a instabilidade política que se gerou”, referiu Eduardo Silva, diretor-geral da XTB Portugal, ao ECO.

“Portugal fica sem Governo, o PSI ressente-se”, referem os analistas da sala de mercados do BCP no comentário de fecho.

Bolsa vive pior sessão em mais de um ano

Fonte: Reuters

António Costa apresentou a demissão ao início da tarde, depois de saber que foi alvo de uma investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça por causa de negócios relacionados com o lítio, hidrogénio verde e dados. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa falará sobre a situação política na próxima quinta-feira após reunir com os partidos e com o Conselho de Estado.

O grande perdedor do dia foi a Galp: o valor em bolsa da petrolífera contraiu 480 milhões de euros na sessão desta terça-feira. A EDP Renováveis perdeu 330 milhões de market cap e a EDP outros 280 milhões. Já o valor de mercado dos pesos pesados Jerónimo Martins e BCP caiu 213 milhões e 140,1 milhões, respetivamente.

No que toca à Mota-Engil, que registou a maior queda percentual do dia, isso traduziu-se numa perda de 52,6 milhões na sua capitalização em bolsa, enquanto a Greenvolt “emagreceu” quase 30 milhões.

“Estamos perante um episódio de turbulência, mas será uma volatilidade de curto prazo até que haja maior clareza. Não se espera que este caso venha a mudar a tendência geral”, acrescentou o responsável da XTB.

No mercado secundário de dívida, a yield associada às obrigações do Tesouro a dez anos portuguesas caiu um ponto base para 3,416%, enquanto as taxas espanholas e italianas no mesmo prazo tiveram quedas mais acentuadas de sete e nove pontos base.

(Notícia atualizada às 17h25)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sonae MC contesta reivindicações de sindicato que diz não representar colaboradores

  • Lusa
  • 7 Novembro 2023

O Cesp reivindica aumento salarial mínimo de 15% e nunca inferior a 150 euros/mês. A Sonae MC, dona do Continente, diz que a estrutura sindical representa apenas 1% dos trabalhadores.

A Sonae MC, dona do Continente, lamentou hoje as reivindicações apresentadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que disse não representar os colaboradores da empresa.

“O caderno reivindicativo apresentado hoje é da responsabilidade de um dos sindicatos do setor da distribuição – CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal -, pelo que não representa a MC ou os seus colaboradores”, apontou a empresa do universo Sonae, numa nota enviada à Lusa.

Conforme precisou, a representatividade da MC neste sindicato é inferior a 1%. “A MC tem mantido, desde sempre, uma postura dialogante com os sindicatos afetos ao setor”, vincou.

O CESP entregou hoje aos recursos humanos da Sonae, o seu caderno reivindicativo para o próximo ano, que prevê um aumento salarial mínimo de 15% e nunca inferior a 150 euros por mês, o pagamento de trabalho noturno a partir das 20:00 e o encerramento aos domingos e feriados.

Os trabalhadores da MC, representados pelo CESP, exigem ainda a fixação do subsídio de alimentação em 10 euros ao dia e a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, sem redução de salário.

A promoção automática dos operadores de armazém e loja até à categoria profissional de operador principal e integração dos trabalhadores da Wells na carreira de técnico, “com a garantia da diferenciação salarial dos diferentes níveis e categorias considerando a antiguidade sem discriminações”, é outro dos pontos constantes do documento, a que a agência Lusa teve acesso.

O Cesp pediu também a atribuição de um subsídio para todos os funcionários que laboram em postos de trabalho com temperaturas controladas, no valor de 15% da remuneração base, e “horários humanizados que permitam a conciliação da vida profissional com a familiar e pessoal, em estrito cumprimento do CCT [contrato coletivo de trabalho] no que concerne à organização do tempo de trabalho”.

A passagem a efetivos de todos os trabalhadores com vínculos precários que exercem funções de caráter permanente, a contratação de mais funcionários, “garantindo nas lojas um mínimo de um trabalhador por balcão de atendimento”, e o investimento em infraestruturas para permitir aos trabalhadores “descansar e fazer a sua refeição” são outras das reivindicações feitas.

No que se refere aos benefícios sociais dos trabalhadores, é reclamado um reforço das atuais condições, nomeadamente um desconto de 15% (sem teto) em compras nas lojas do grupo Sonae, a extensão do seguro de saúde aos filhos até 18 anos sem custos e a dispensa remunerada ao trabalho no dia de aniversário do trabalhador ou no dia de aniversário dos filhos até aos 18 anos, inclusive, a atribuição de um cartão presente de 80 euros no mês de setembro para apoio aos pais com filhos em idade escolar e a reposição de descontos para o agregado familiar dos trabalhadores nas clínicas Dr. WELLS.

(notícia atualizadas às 12h09 com reação da Sonae MC)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ECO Diesel, uma solução mais ecológica e económica

  • Conteúdo Patrocinado
  • 7 Novembro 2023

O ECO Diesel é um combustível que incorpora energia renovável, o que o torna mais sustentável e mais rentável.

A procura por fontes de energia mais sustentáveis tem vindo a aumentar e, principalmente nos setores de mobilidade e transportes, encontrar soluções que sejam mais amigas do ambiente é uma grande preocupação em todo o mundo.

Em Portugal, estima-se que 25% das emissões de gases com efeito de estufa provêm dos setores de mobilidade e transportes, o que torna a aposta em opções mais ecológicas absolutamente decisiva para garantir um futuro sustentável.

A mudança começa nos pequenos passos, mas deve ser coletiva para que tenha um verdadeiro impacto no planeta. Com isso em mente, a PRIO lançou o ECO Diesel, uma solução de combustível que combina duas vertentes “ECO”, já que é mais económica e mais ecológica.

Este combustível foi desenvolvido com a tecnologia E2Tech, que permite combinar uma combustão mais eficiente com o uso de energia renovável. Esta combinação leva, por sua vez, a diversas vantagens para o ambiente, mas também para a carteira dos consumidores.

Conheça as vantagens do ECO Diesel

Entre os pontos-chave do ECO Diesel está a garantia de uma redução no consumo de combustível até 5% e uma consequente poupança na manutenção dos veículos devido à sua maior eficiência.

Além disso, pelo facto de ter 15% de energia renovável na sua composição, este combustível permite uma redução de emissões poluentes até 18% durante o seu ciclo de vida, o que permite impactar positivamente o ambiente do planeta.

Em entrevista ao ECO, André Lopes, COO da PRIO, referiu mesmo que, segundo o estudo do Condutor Português – Observatório ACP, “é possível poupar até +665km/ano com o novo PRIO ECO Diesel”, em comparação com a média de consumo do veículo mais vendido em Portugal na última década.

Apesar das vantagens que soluções como esta podem trazer, o responsável da PRIO admite que este processo da transição energética é “inevitavelmente demorado, mas que deve ter objetivos ambiciosos de redução das emissões de CO2 e uma abordagem multifacetada”.

André Lopes alertou, ainda, para a importância de tornar estas soluções acessíveis a todos, já que considera que o “contributo coletivo é essencial” para que a transição energética realmente aconteça.

“O caminho da transição energética é tão complexo quanto necessário. E os setores dos transportes e da mobilidade têm um papel fundamental nesse caminho”, disse.

Informar as pessoas sobre as soluções mais sustentáveis que existem no mercado é, de acordo com o COO da PRIO, fundamental para que possam tomar decisões mais conscientes, tanto para o bem-estar ambiental, como para a poupança familiar.

André Lopes, COO da PRIO

Nesse sentido, a PRIO decidiu criar o PIGGYMILHAS, um porquinho-mealheiro que conta a história do ECO Diesel e que, no Dia Mundial da Poupança, foi oferecido a todos os clientes que tenham feito compras únicas de valor igual ou superior a 30 euros (exceto Jogos Santa Casa e tabaco).

Desta forma, além de promoverem uma iniciativa de poupança, aproveitaram o Dia Mundial da Poupança para também promoverem a divulgação de uma solução que pode ajudar os portugueses a tomarem decisões mais económicas e ecológicas.

“A PRIO sempre assumiu que a transição energética terá obrigatoriamente de passar por várias soluções. Temos consciência do contributo ativo que queremos dar para uma mobilidade mais verde, pelo que o lançamento do ECO Diesel é o resultado da nossa aposta em desenvolver soluções inovadoras e cada vez mais ecológicas, enquanto procuramos dar aos nossos clientes acesso aos melhores produtos a um preço competitivo”, concluiu André Lopes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.