Graham Miller assume direção académica do instituto da Nova SBE dedicado ao turismo

Graham Miller acaba de integrar a equipa da Nova SBE como professor, assumindo também o cargo de diretor académico do instituto da faculdade que se dedica à educação na área do turismo.

O instituto da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) que se dedica à promoção da educação na hotelaria, turismo e demais setores focados na experiência do cliente tem um novo diretor académico. Trata-se Graham Miller, professor na área dos negócios sustentáveis e “um dos mais prestigiados investigadores internacionais” na área de hospitalidade.

“Graham Miller acaba de integrar a equipa da Nova SBE como professor, assumindo também o cargo de diretor académico do Westmont Institute of Tourism & Hospitality”, informou a faculdade esta terça-feira numa nota enviada às redações.

Este instituto foi criado pela Nova SBE em parceria com o grupo internacional de gestão e operação de hotéis Westmont Hospitality Group, com vista a “desenvolver e promover a educação na hotelaria, turismo e e noutros setores focados na experiência do cliente”.

Este instituto oferece, neste momento, programas educacionais abrangentes, que combinam conhecimentos práticos de hospitalidade num contexto académico e empresarial. “O foco está na criação e na preparação dos líderes e empreendedores do futuro, utilizando o conceito de hospitalidade como uma função para a excelência do serviço”, explica a faculdade.

Quanto a Graham Miller, a Nova SBE avança que terá a seu cargo a responsabilidade de desenvolver investigação na área do turismo, “gerando conhecimento inovador e relevante para o setor de forma a ampliar o conhecimento e a promover a reputação da investigação na área do turismo e hospitalidade em Portugal e noutras geografias”.

Já enquanto diretor académico do referido instituto, deverá dar continuidade ao trabalho de posicionamento como centro de conhecimento de referência internacional, “assumindo o compromisso de promover a excelência académica através da expansão das fronteiras da investigação”.

Estas indústrias são muito importantes economicamente para Portugal e o seu impacto estende-se muito além da sociedade e do ambiente do país“, sublinha Graham Miller, citado em comunicado.

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A televisão continua a ser “estrategicamente muito relevante em Portugal”

Perceber as alterações no consumo de media e o que está ao alcance dos anunciantes para conseguirem captar a atenção dos consumidores foi o que esteve em debate numa conferência da APAN.

Com novos desafios constantemente a mudarem o panorama dos media, uma clivagem geracional de consumo de meios bastante acentuada e uma atenção do consumidor cada vez mais dispersa, como chegar ao consumidor? Foi o que debateram António Gomes (diretor-geral na GFK), Paula Abreu (gestora da marca Nestlé em Portugal) e Miguel Almeida (diretor de media & digital marketing da Sonae MC) numa conferência organizada pela APAN e que teve lugar no estúdio do ECO.

Apesar de uma multiplicação de meios e de uma dispersão da atenção, a televisão continua a recolher uma grande percentagem do investimento publicitário em Portugal. Para Paula Abreu, do ponto de vista do anunciante, a televisão continua a ser “estrategicamente muito relevante”, pois “temos um cenário único onde com dois canais temos cobertura nacional. Isto não existe em mais nenhum país. Com dois canais temos cobertura nacional muito rápida e a um custo comparativo extremamente vantajoso“.

Além disso, é um meio a quem as pessoas atribuem “mais credibilidade e mais confiança”, prosseguiu Paula Abreu, fazendo menção a uma altura recente em que se quis investir muito no digital, mas que “agora já começo a ver discursos de revalorização da televisão”.

Já quanto à importância do prime time em televisão, Miguel Almeida defendeu que, no curto prazo, “é muito importante para nós, mas é uma parte da equação”. O consumo de meios está muito fragmentado, pelo que se tem de olhar para o consumo que vai além e que é “consumo de futuro”, disse.

Se calhar um concorrente de uma TVI é a SIC, mas não é. O mundo é muito mais aberto que isso. São as redes sociais, é o digital, são os canais cabo, há muitas outras plataformas que são concorrentes na perspetiva da atenção do cliente. E é por isso que nós lutamos, é para estar próximo do cliente esteja ele onde estiver, no prime time ou noutro meio qualquer”, afirmou Miguel Almeida.

António Gomes aproveitou para afirmar que “algum dia, alguém vai ter de ter a coragem de não ter em prime time duas novelas. É uma questão de tempo. O custo da grelha de duas novelas não é compatível com o investimento em publicidade“, tendo o diretor-geral da GFK acrescentado pouco depois que em termos de grelha, “a CMTV é uma grelha facílima de fazer”.

Mencionando a luta pelas audiências e as dificuldades que os media enfrentam, Miguel Almeida defendeu a necessidade de grupos de comunicação “fortes e saudáveis”, tendo em conta que estes “ajudam muito a moldar uma sociedade, e se começarmos a colocar conteúdo mau, que vai moldar de uma forma negativa a sociedade, não é uma coisa que nos agrade”.

Queremos modelos sustentáveis para os grupos de comunicação, com que nós possamos fazer parcerias e construir coisas em conjunto. E portanto para nós é importante que grupos como a Cofina, Impresa ou Media Capital, estejam saudáveis” afirmou, defendendo que estes têm de ser capazes de se ir adaptando.

Ainda sobre televisão, António Gomes acrescentou que este meio “tem tido dificuldade em perceber que devem injetar em ficção aquilo que as pessoas se acostumaram a ver fora do contexto da televisão, e esse é um desafio para os criativos de conteúdos de ficção. Se calhar as pessoas gostavam de ver uma novela que fosse mais light e não dramática (…) há uma predisposição para consumir conteúdos vídeo”, como aqueles vistos no TikTok defendeu o diretor-geral da GFK.

Partindo da ideia de que cada vez mais os anunciantes chegam ao consumidor através de micro-momentos, Miguel Almeida disse que esse é um desafio que obriga a uma forma de comunicar mais ampla e defendeu a importância da personalização, exemplificando com o folheto do Continente que, embora seja à partida igual para todos os consumidores, é personalizado de forma a conseguir, de uma forma mais natural, captar a atenção de cada consumidor.

A personalização pode ser muito o gancho para conseguimos entrar mais rapidamente na ligação com o cliente“, afirmou o diretor de media & digital marketing da Sonae MC, para quem o atual desafio dos anunciantes é ter uma “visão cross media“: “ou seja, desenhar planos que no fundo cruzem todos os meios e acompanhem o cliente na sua jornada de consumo”.

Para Paula Abreu os micro-momentos têm de ser “sempre vistos integrados em algo mais”, acrescentando que estes têm “um papel específico em outras abordagens e touchpoints” e que se sabe que estes dois ou três segundos “não são o que faz a diferença”. Segundo a responsável da Nestlé, houve uma altura que a indústria se focou só no digital, mas que se sabe que a eficácia “aumenta se houver mais meios no mix, está provado”.

Estas gerações não querem ver anúncios de uma forma clássica“, mas antes querem que as marcas estejam envolvidas, que levantem questões, deem respostas, disse Paula Abreu, defendendo que atualmente é necessária “uma continuidade e não duas ou três grandes campanhas por ano”. “Precisamos de alimentar esta relação”, afirmou.

Já para António Gomes, esta relação entre consumidor e anunciante “é um jogo de sedução. A sedução é que eu sigo a marca porque quis e não porque ela se impôs. Este é o jogo“.

 

Quanto à forma como os meios se podem tornar mais relevantes para os anunciantes, Paula Abreu defendeu que estes “estão a fazer um esforço razoável no sentido de criarem soluções para as necessidades dos anunciantes“, como muito branded content.

quanto ao uso de influenciadores, e dizendo que a Sonae faz uso dos mesmos, Miguel Almeida afirmou que “já foi muito mais interessante do que é hoje”, uma vez que o mercado está “muito saturado” e que “tem tendência a piorar”.

Segundo o diretor de media & digital marketing da Sonae MC, a taxa de engagement reduziu mas os valores praticados pelos influenciadores mantêm-se, “em parte porque o mercado está muito saturado e porque toda a gente quer usar influenciadores”.

Paula Abreu acrescentou que a Nestlé também usa influenciadores há muitos anos – muitas vezes por questões de credibilidade – mas que neste campo “cada caso é um caso”, dando como exemplo uma parceria com a Cristina Ferreira que foi “um sucesso”. A profissional da Nestlé sublinhou ainda a crescente e já patente profissionalização de criadores de conteúdos.

Quanto à importância e à crescente aposta em podcasts, todos os oradores da conferência concordaram que têm o benefício de conseguirem “fugir” ao multitasking e de serem ouvidos verdadeiramente com atenção por escolha do consumidor, fator que é valorizado pelos anunciantes.

“É uma forma de contar histórias e de os clientes as poderem consumir quando quiserem”, disse Miguel Almeida, acrescentando que “o cliente valoriza cada vez mais [os podcasts] por isso é normal que nós valorizemos mais também“. António Gomes frisou a ideia de que o podcast não permite fazer multitasking, “o que é bom para as marcas”, pois “já não são aqueles dois ou três segundos, mas sim dois ou três minutos”.

Pode assistir à conferência completa aqui:

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Ministério Público investiga crimes de tráfico de influência e corrupção no lítio em Montalegre e no hidrogénio em Sines

Investigações do Ministério Público incidem sobre os projetos da extração de lítio em Montalegre e da central de hidrogénio verde em Sines. Rui Oliveira Neves, sócio da Morais Leitão, alvo de buscas.

A PSP está a realizar esta manhã buscas na residência oficial do primeiro-ministro e nos Ministérios do Ambiente e Infraestruturas. O ECO sabe que em causa estão dois projetos de extração de lítio em Montalegre e da central de hidrogénio verde em Sines. Ministério Público investiga crimes de prevaricação, de corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência.

Segundo confirmou o ECO, em causa está um processo que investigação da extração de lítio em Montalegre e a central de hidrogénio verde em Sines.

Avança o Público que já foram detidos o chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, e o consultor e “melhor amigo” do primeiro-ministro, Diogo Lacerda Machado, assim como o presidente da Câmara de Sines, o socialista Nuno Mascarenhas. O ECO sabe ainda que as buscas estendem-se à casa do advogado Rui Oliveira Neves e à sede da Start Campus de Sines, um dos maiores campus de data centers da Europa, o Sines 4.0, assim como à casa do CEO, Afonso Salema. Que foram igualmente detidos. A Morais Leitão também estará a ser alvo de buscas.

A AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) também está a ser alvo de buscas.. Mas Filipe Santos Costa, o presidente, não foi constituído arguido.

O ex-administrador da TAP, Diogo Lacerda Machado, durante a audição na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação a requerimento do PSD, sobre “situação da TAP no período 2015-2023”, Lisboa, 09 de maio de 2023. ANDRÉ KOSTERS/LUSAANDRÉ KOSTERS/LUSA

Entre os visados por estas buscas, que poderão ser constituídos arguidos, estão também o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o antigo ministro João Pedro Matos Fernandes.

Em janeiro, a Procuradoria-Geral da República confirmou que a investigação aos negócios do lítio e do hidrogénio verde estava em curso, mas assinalou na altura que não tinha arguidos constituídos.

Os suspeitos vão ficar agora detidos na sede da PSP de Lisboa, em Moscavide, até serem ouvidos em primeiro interrogatório judicial que terá de acontecer no prazo de 48 horas.

O Ministério Público investiga alegadas irregularidades na concessão à exploração de lítio, em Montalegre. A concessão dada à LusoRecursos acabou por ser revogada, com o então ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, a afirmar que houve “falta de profissionalismo” por parte daquela empresa.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal está a apurar eventuais crimes de tráfico de influência, corrupção e outros crimes económico-financeiros. Em causa estão eventuais favorecimentos ao consórcio EDP/Galp/REN para o milionário projeto do hidrogénio verde para Sines. A investigação acontece depois de suspeitas surgidas em 2019, com as autoridades a tentarem perceber se houve favorecimento àqueles grupos naquele que foi um dos maiores investimentos públicos dos últimos anos.

E ainda o negócio que garantiu à Lusorecursos a exploração da mina de lítio em Montalegre, apesar de a empresa não fazer parte do grupo de empresas com direito de prospeção.

O processo envolve suspeitas de corrupção para beneficiar a Lusorecursos no processo atribuição da exploração da mina. As diligências ocorreram depois de recentemente a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ter dado luz verde à exploração da mina por parte da luso recursos.

Advocatus Summit 2023 - 12ABR23
Rui Oliveira Neves, sócio da Morais LeitãoHugo Amaral/ECO

Rui de Oliveira Neves regressou à Morais Leitão como sócio em 2021. Entre 2013 e 2021, foi Diretor de Assuntos Jurídicos e Governance, Secretário-Geral e desempenhou funções de gestão na Galp. Anteriormente, tinha desenvolvido a sua carreira na Morais Leitão durante 14 anos. Foi Diretor Geral da Galp Energia, responsável pela Direção Central de Serviços Jurídicos e Secretaria Societária do Grupo Galp Energia.

REN alvo de buscas

A REN, membro do consórcio H2Sines, formado em 2020 com a EDP, Galp, Vestas, Martifer e outros parceiros internacionais, foi alvo de buscas esta terça-feira, confirmou o ECO junto de fontes conhecedoras do processo, depois de a notícia ter sido avançada pela Sic Notícias. As mesmas fontes indicam que não foram constituídos arguidos.

A Savannah Resources, uma das empresas com concessão de lítio, que também terá sido alvo de buscas, de acordo com um comunicado publicado no próprio site. “Investigadores visitaram certas localizações do negócio em Portugal no dia de hoje. A SAvannah cooperou totalmente” e “continuará a fazê-lo”. Também neste caso não foram constituídos arguidos. A empresa “confirma que o trabalho n projeto de Lítio do Barroso continua” e que quaisquer desenvolvimentos quanto à investigação serão avançados “quando apropriado”.

(Notícia atualizada às 18h17 com mais informação)

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Buscas no Governo por negócios na área da energia. Lacerda Machado e Vítor Escária detidos

Lítio e hidrogénio levam a buscas na residência do primeiro-ministro e Ministérios do Ambiente e Infraestruturas. Detidos o chefe de gabinete e o "melhor amigo" de Costa, que já falou com Marcelo.

A PSP está a realizar esta manhã buscas na residência oficial do primeiro-ministro e nos Ministérios do Ambiente e Infraestruturas. Segundo confirmou o ECO, em causa está um processo que investiga a extração de lítio em Montalegre e a central de hidrogénio verde em Sines.

Diogo Lacerda MachadoANDRÉ KOSTERS/LUSA 9 maio, 2023

Avança o Público que já foram detidos o chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, e o consultor e “melhor amigo” do primeiro-ministro, Diogo Lacerda Machado, assim como o presidente da Câmara de Sines, o socialista Nuno Mascarenhas, e ainda dois gestores de empresas.

Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro

Entre os visados por estas buscas, que poderão ser constituídos arguidos, estão também o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o antigo ministro João Pedro Matos Fernandes.

À Lusa, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática confirmou as buscas da PSP nas suas instalações, mas fonte oficial adiantou não conhecer ainda o motivo. Também a assessoria de comunicação do primeiro-ministro confirmou as buscas no gabinete de Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro, acrescentando que não há comentários por parte de São Bento à ação da justiça.

No seguimento destas buscas e detenções, António Costa foi até ao Palácio de Belém para falar com o Presidente da República sobre as buscas e as detenções no Governo. A reunião já terminou, tendo durado pouco mais de meia hora.

Nesta operação foram mobilizados cerca de 140 polícias, revelou fonte da PSP à Lusa. O inquérito está a cargo do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Em janeiro, a Procuradoria-Geral da República confirmou que a investigação aos negócios do lítio e do hidrogénio verde estava em curso, mas assinalou na altura que não tinha arguidos constituídos.

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Designer francês Christian Louboutin vai construir mais um hotel em Melides

  • ECO
  • 7 Novembro 2023

Depois de abrir um primeiro espaço em março, Christian Louboutin volta a apostar em Portugal. Milionário francês vai construir mais um hotel boutique em Melides, no concelho de Grândola.

Christian LouboutinEPA/VALERY HACHE

O conhecido criador de moda Christian Louboutin volta a apostar em Portugal para novos empreendimentos turísticos. O milionário de origem francesa vai construir mais um hotel boutique em Melides, no concelho de Grândola, isto depois de ter inaugurado um primeiro espaço em março, o Vermelho.

Segundo avança o Jornal de Negócios, o novo empreendimento vai ficar situado a 500 metros da praia e perto da lagoa, com um total de oito quartos. A construção já terá tido “luz verde” da Câmara Municipal de Grândola e a previsão é que a construção esteja concluída no verão de 2024.

O edifício agora comprado por Christian Louboutin estava inacabado há cerca de quatro décadas. O valor da aquisição não foi revelado, mas, tendo em conta os preços praticados, escreve o mesmo jornal, não deverá ter sido inferior a dois milhões de euros

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Marcelo admite aos partidos que continua a ter “dúvidas” sobre o decreto de reprivatização da TAP

  • ECO
  • 7 Novembro 2023

Durante as audições sobre o Orçamento, o Presidente da República referiu que subsistem “dúvidas” sobre a reprivatização da TAP, frisando que precisa de mais “esclarecimentos” por parte do Governo.

A reprivatização da TAP foi um dos temas discutidos entre o Presidente da República e os partidos com assento parlamentar, ouvidos no âmbito da proposta do Orçamento de Estado para 2024. Segundo escreve o Expresso, o chefe de Estado mantêm as “dúvidas” sobre o decreto e admitiu aos partidos que precisa de mais “esclarecimentos” por parte do Governo. Esta quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa recebe o PSD e o PS no Palácio de Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa vetou o diploma sobre a reprivatização da TAP no final de outubro considerando ser “construtivo” para o país. O Presidente da República quer clarificar três aspetos que considera essenciais: a “capacidade de acompanhamento e intervenção do Estado numa empresa estratégica como a TAP”; a “questão da alienação ou aquisição de ativos ainda antes da privatização”; a “transparência de toda a operação”. Apesar de já ter recebido explicações do primeiro-ministro, considera-os suficientes.

Já quanto ao tema da Efacec, o Presidente da República voltou a defender aos partidos ouvidos no início desta semana que a venda da empresa industrial ao fundo de investimento alemão Mutares ficou “aquém” do esperado. Com uma comissão parlamentar de inquérito em equação, afirmou aos interlocutores partidários que esse dossiê requer igualmente mais explicações por parte do Executivo socialista.

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Hoje nas notícias: TAP, eólicas offshore e computadores nas escolas

  • ECO
  • 7 Novembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Presidente da República mantém as dúvidas sobre a reprivatização da TAP e admite precisar de mais esclarecimentos de António Costa. Plataformas para produção de energia eólica offshore ameaçam a pequena pesca. Computadores fora da garantia e avariados estão a amontoar-se nas escolas devido à falta de meios financeiros para os arranjar. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional.

Marcelo mantém dúvidas sobre decreto de reprivatização da TAP

O Presidente da República está por estes dias a ouvir os partidos sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2024. Entre os temas em destaque está o da reprivatização da TAP, que foi vetada por Marcelo Rebelo de Sousa. Para o chefe de Estado, as “dúvidas” mantêm-se e admitiu aos partidos que precisa de mais “esclarecimentos” por parte do Governo. Ou seja, as explicações dados pelo primeiro-ministro na habitual reunião semanal das quintas-feiras não foram suficientes.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Eólicas offshore ameaçam pequena pesca

O pescadores não se conformam com proposta de instalação das plataformas para produção de energia eólica offshore, que vêm limitar as áreas de captura de pescado. Ameaçam parar a atividade e avisam que “o preço do peixe tenderá a subir, porque a oferta vai ser reduzida”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Escolas sem verbas para reparar portáteis avariados

Computadores fora da garantia e avariados estão a amontoar-se nas escolas devido à falta de meios financeiros para os arranjar. Segundo a presidente da Confederação Nacional de Pais, há famílias a suportar mais de 100 euros pelos arranjos dos computadores. Já o Ministério da Educação garante que “está em curso um processo de assistência”, mas não avança um prazo. Com uma verba de 17 milhões no último Orçamento do Estado, a medida não surge na proposta orçamental para o próximo ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Louboutin vai construir mais um hotel em Melides

Christian Louboutin vai construir mais um hotel boutique em Melides, no concelho de Grândola, após ter inaugurado um primeiro espaço em março. O novo empreendimento vai ficar a 500 metros da praia e já terá tido “luz verde” da Câmara. O edifício comprado por Louboutin estava inacabado há cerca de quatro décadas. O valor da aquisição não foi revelado, mas tendo em conta os preços praticados não deverá ter sido inferior a dois milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Tensão sobe entre PJ e PSP com substituição a “conta-gotas” nos aeroportos

Desde a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) que a PSP assumiu o controlo das fronteiras aeroportuárias, mas esta “substituição” está a ficar marcada por várias tensões entre os polícias desta força e os inspetores da Polícia Judiciária (PJ) – anteriores SEF. Se por um lado, os inspetores da PJ destacados para os aeroportos querem deixar estes postos o “mais rapidamente possível”, por outro, o sindicato da PSP queixa-se de falta de efetivos.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

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Efacec torna-se a maior operação do Programa de Recapitalização Estratégica do Banco de Fomento

Lista de operações do Programa de Recapitalização Estratégica conta com 20 empresas, mas apenas em oito foram já feitos investimentos. Montantes investidos ascendem a 67,95 milhões de euros.

A compra de 35 milhões de euros em obrigações convertíveis da Efacec catapultou a empresa industrial de Matosinhos para o top das operações mais avultadas financiadas com o Fundo de Recapitalização Estratégica, criado com 1,3 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A lista de operações conta já com 20 empresas, mas apenas em oito foram já feitos investimentos. Com a operação da Efacec, concluída a 31 de outubro — embora a emissão de obrigações convertíveis tenha sido feita no dia 24, tal como o ECO noticiou — os montantes já investidos sobem para 67,95 milhões de euros. A empresa agora comprada pelo fundo alemão Mutares foi a que recebeu a maior fatia do fundo, contando com as operações que já estão aprovadas, mas em que ainda não houve investimento.

Em causa estão 35 milhões do Fundo de Recapitalização Estratégica, que comparam com os 9,99 milhões de euros investidos na Viagens Abreu e os 9,99 milhões investidos nos moldes do MD Group, de Leiria, ambos feitos ainda no âmbito da janela B do programa.

Mesmo quando se tem em conta o investimento total, ou seja, quando se somam os montantes coinvestidos por privados, que obrigatoriamente têm de ser 30% nesta janela A (na B não eram necessário coinvestidores), a Efacec continua no cimo do pódio. O investimento privado é feito pela própria Efacec e ascende a 15 milhões de euros, o montante que a Mutares injetou na empresa quando a comprou.

Nesta métrica, o segundo maior investimento deste programa será o da Riopele, em que aos 9,97 milhões de euros do FdCR se juntam 4,27 milhões de euros privados, num total de 14,25 milhões euros. Esta operação já foi aprovada, mas ainda não houve investimento efetivo.

Janela A

Janela B

Das nove empresas em que já houve investimentos efetivos apenas três dizem respeito à janela A do programa.

O Programa de Recapitalização Estratégica inicialmente aprovou as candidaturas de 12 empresas (a 30 de junho de 2022) e a 21 de outubro desse ano foram assinados os primeiros contratos. Estes investimentos encaixaram na janela B do programa cujos financiamentos, para reforçar capital e a solvência de empresas viáveis, foram feitos no âmbito do Quadro Temporário de Auxílio Estatal.

Esta fase do programa ficou marcada pela desistência da Pluris de Mário Ferreira do apoio que consumia mais de metade da dotação (40 milhões) destinada a estas empresas – o empresário optou por vender ativos para recapitalizar a empresa devido à pressão mediática em torno da operação. Também a Orbitur (1,95 milhões) desistiu perante a “evolução bastante favorável da sua atividade” nesse verão.

As verbas libertadas transitaram para a janela A, cujos prazos para investimento foram dilatados para 31 de dezembro de 2023, após várias prorrogações que se predem com os atrasos que o programa tem sofrido. Em causa está uma dotação de 200 milhões de euros, um corte para metade face ao inicialmente previsto.

Até agora o Programa de Recapitalização Estratégica tem 116,13 milhões de euros comprometidos, o que sugere que o período de investimento deverá ser novamente prorrogado mediante decisão da entidade gestora, ou seja o Banco de Fomento.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 7 de novembro

  • ECO
  • 7 Novembro 2023

Ao longo desta terça-feira, 7 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Subsídio chega a apenas um terço dos cuidadores informais

Apoio médio mensal é de 306 euros. Até ao início de outubro, foi reconhecido o estatuto a 16.343 pessoas, mas apenas 5.480 recebem a ajuda da Segurança Social.

O subsídio ao cuidador informal chega a apenas um terço das pessoas que gozam desse estatuto, segundo dados enviados ao ECO pelo Instituto da Segurança Social (ISS). Assim, “até ao início do mês de outubro foi reconhecido o estatuto de cuidador informal a 16.343 pessoas”, mas apenas 5.480 recebem a ajuda da Segurança Social.

“O valor médio mensal do subsídio de apoio ao cuidador informal é de 306 euros”, indica o ISS. De salientar que apenas os cuidadores principais, isto é, que são familiares que vivem com a pessoa cuidada, têm direito a um apoio financeiro que é igual à diferença entre os rendimentos do cuidador e o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que está nos 480,43 euros e que, no próximo ano, vai subir para 510,22 euros. Por exemplo, se os ganhos mensais do cuidador totalizarem 200 euros, o apoio poderá ir até aos 280,43, este ano, ou até 310,22, em 2024.

Para ter acesso ao subsídio, o cuidador informal principal não pode receber prestações por desemprego e deve preencher a condição de recursos, segundo a qual os rendimentos mensais do conjunto do agregado familiar, no qual o cuidador se insere, não podem ser superiores a 576,16 euros, isto é, 1,3 vezes o IAS de 480,43 euros. Este referencial vai subir para 663,29 euros, no próximo ano, quando o IAS passar para 510,22 euros.

O subsídio é majorado em 50% do valor das contribuições sociais sobre a remuneração de um IAS, se o cuidador informal principal estiver inscrito no regime do seguro social voluntário, e enquanto pagar regularmente as respetivas contribuições, de acordo com as regras que podem ser consultadas na página da Segurança Social.

Desde que a regulamentação do estatuto do cuidador informal entrou em vigor, a 11 de janeiro de 2022, que os prazos para apresentação dos comprovativos para pedir o reconhecimento de tal estatuto têm sido continuamente adiados. Na sexta-feira passada, o Governo prorrogou pela sexta vez a data limite para 30 de abril de 2024.

“Continuam a verificar-se alguns constrangimentos na obtenção dos documentos instrutórios do processo, nomeadamente a declaração médica e o comprovativo do pedido para intentar ação de acompanhamento de maior“, pelo que é necessário “proceder à prorrogação do prazo previsto (…), permitindo, assim, o deferimento e a manutenção do estatuto do cuidador informal, salvaguardando a entrega posterior dos referidos documentos”, de acordo com a portaria publicada a 4 de novembro e assinada pela secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes.

Ao ECO, o ISS reforçou que “o grande objetivo da prorrogação do prazo constante da portaria é garantir que o estatuto de cuidador informal é atribuído a quem cumpra os requisitos”.

Recorde-se que o estatuto do cuidador informal começou por funcionar durante cerca de um ano, num sistema de projetos-piloto, circunscritos a 30 concelhos. Com a entrada em vigor do decreto regulamentar n.º 1/2022, o estatuto e as medidas de apoio passaram a poder ser aplicados em todo o território continental.

Entre as principais novidades estão a simplificação do processo, reduzindo o prazo de resposta aos pedidos de reconhecimento do estatuto, a possibilidade de um período de descanso e a majoração do subsídio aos cuidadores inscritos no seguro social voluntário.

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Nova carreira de auxiliar de saúde dá, no mínimo, aumento salarial de 48 euros

Medida, que abrange 24 mil assistentes operacionais do SNS, terá um custo anual de 18 milhões de euros. Diploma deverá ser aprovado pelo Governo no Conselho de Ministros da próxima semana.

O Governo deverá aprovar, no Conselho de Ministros de quinta-feira da próxima semana, dia 16, a nova carreira de técnico auxiliar de saúde, reivindicada há mais de uma década pelos sindicatos e que permitirá aumentos salariais de pelo menos 48 euros. A medida, que entrará em vigor no próximo ano, vai ter um custo anual de “17,9 milhões de euros, a que acrescem mais 3,8 milhões de euros por despesas associadas ao trabalho suplementar”, segundo o projeto de decreto-lei e estudo prévio publicados em separata do Boletim do Trabalho e Emprego.

“O Serviço Nacional de Saúde (SNS) dispõe, atualmente, de 30.387 assistentes operacionais, dos quais, aproximadamente 24.114, estão afetos a centros de custo associados à prestação de cuidados de saúde” e que “estão em condições de transitar para a carreira especial de técnico auxiliar de saúde”, de acordo com o mesmo documento.

Para além disso, “estes 24 mil assistentes operacionais vão transitar para a nova carreira especial, sem perda de pontos e beneficiando também do acelerador de progressões“, revelou ao ECO, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Publica (SINTAP), afeto à UGT. A garantia foi dada esta segunda-feira pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, às diversas estruturas sindicais.

Neste momento, estes trabalhadores estão posicionados na carreira geral de assistente operacional, sendo que “a grande maioria está na Base Remuneratória da Administração Pública (BRAP)”, de acordo com José Abraão. Isto é, estes trabalhadores ganham o salário mínimo mensal do Estado que, no próximo ano, vai subir 25,63 euros, de 769,20 euros para 821,83 euros brutos.

Só por passarem para a nova carreira de técnico de auxiliar de saúde, sem contar o efeito positivo dos pontos sobrantes e do acelerador de progressões, estes funcionários públicos vão saltar pelo menos um nível remuneratório. Quem está na primeira posição, passará, no próximo ano, dos 821,83 euros brutos mensais para 869,84 euros, um incremento de 48 euros ou de 6,4%. Esta carreira terá oito posições salariais, terminando em 1.228,09 euros.

Dentro da carreira especial de técnico auxiliar de saúde, o projeto de diploma do Governo prevê a criação da categoria de técnico auxiliar de saúde principal para a qual poderão transitar os assistentes operacionais que estejam na categoria de encarregado. A primeira posição remuneratória destes trabalhadores vai corresponder, no próximo ano, ao nível 13, o que corresponde a um ordenado bruto mensal de 1.228,09 euros. Esta carreira terá quatro posições, terminando em 1.385,99 euros.

O salto remuneratório e, consequentemente, o impacto orçamental podem ainda ser maiores se se contabilizar os pontos do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP) que não se perdem com a transição para a nova carreira e a aplicação do acelerador de progressões que, a partir do próximo ano, possibilita um salto remuneratório extra com apenas seis pontos, em vez dos atuais 10, desde que tenha 18 anos de carreira e sofrido os dois períodos de congelamento: entre 30 de agosto de 2005 e 31 de dezembro de 2007 e entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2017.

Recorde-se que foi o segundo Executivo de José Sócrates, suportado por uma maioria absoluta socialista no Parlamento, que, no final de 2008, decidiu extinguir a carreira especial de ação médica, forçando os trabalhadores enquadrados naquele regime a transitar para a carreira geral de assistente operacional, com piores condições salariais e de progressão.

Quinze anos depois, o atual Executivo, também de maioria absoluta PS, decidiu reposicionar outra vez estes funcionários numa carreira especial.

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