Dona do Continente desafia para hackathon. Quer ideias inovadoras para retalho

"A equipa vencedora recebe um prémio de 2.500 euros em Cartão Dá e o segundo e terceiro lugar, 1.500 euros e 500 euros, respetivamente", informa a MC.

A MC, a dona do Continente, está a desafiar os universitários, comunidades tecnológicas, startups e parceiros a participar numa hackathon para desenvolverem projetos com ideias inovadoras para o retalho. A maratona tecnológica realiza-se a 24 e 25 de maio. As candidaturas estão a decorrer. Vencedor recebe 2.500 euros, em Cartão Dá.

“A hackathon é uma das formas em que mostramos a todos o nosso lado tecnológico, ao mesmo tempo em que somos desafiados, de volta, a inovar. Este ano vamos ter, novamente, várias novidades e recursos adicionais para robustecer as soluções desenvolvidas. Estamos muito entusiasmados com as possibilidades deste evento aberto e do reforço que traz à relação com parceiros e comunidades”, diz Pedro Côrte-Real, responsável de IT na MC, citado em comunicado.

A dona do Continente procura ideias inovadoras para o setor do retalho em toda a sua cadeia de valor e para todas as marcas da MC — Continente, Continente Modelo, Continente Bom Dia, Continente Online, Meu Super, Bagga, Go Natural, Wells, Dr. Wells, Arenal, note!, ZU, Washy e Home Story — com recurso a áreas como inteligência artificial generativa, estratégias de gamificação, sustentabilidade ou novas formas de trabalho

O evento realiza-se a 24 e 25 de maio, na Quinta do Jordão, em Vila Nova de Gaia.

“A equipa vencedora recebe um prémio de 2.500 euros em Cartão Dá e o segundo e terceiro lugar, 1.500 euros e 500 euros, respetivamente”, informa a cadeia.

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Português ISQ instala “TAC” industrial para automóvel, eletrónica ou plásticos

Portuguesa ISQ instala o maior "TAC" industrial na Europa, permitindo o lançamento de serviços que irão abranger as indústrias automóvel, eletrónica e aeroespacial.

A portuguesa ISQ está a instalar o maior “TAC” na Europa, um equipamento de tomografia 3D com 25 toneladas, que irá ajudar nas áreas industriais do setor automóvel, defesa, eletrónica, a generalidade da indústria transformadora, indústrias de plásticos, entre outras, avançou esta segunda-feira em comunicado.

Entre as várias possibilidades do novo equipamento está a captura de informações de modo não destrutivo, “onde antes seria impossível”, esclarece a empresa. Hugo Carrasqueira acrescenta que este equipamento tem capacidade para manipular amostras de grande dimensão, até 1,3 metros de envergadura e até aos 180 quilos. Dada a sua potência, torna-se igualmente possível controlar amostras de materiais mais densos, como o aço, titânio ou outros metais.

"O lançamento desta linha de serviços em Portugal permitirá apoiar os setores que possuem processos críticos como por exemplo as indústrias automóvel, eletrónica e aeroespacial, contribuindo para elevar o nível da qualidade do produto, dando assim resposta ao crescente aumento das exigências com a qualidade do fabrico a que se vem assistindo nos últimos anos.”

Hugo Carrasqueira

responsável do departamento de ensaios da unidade de negócio Serviços Integrados de Engenharia (SIE)

A tomografia industrial é uma das ferramentas mais sofisticadas para inspecionar peças, sendo que este equipamento recorre a um “complexo processo” de radiografia por raio-X. Este “TAC” industrial captura imagens de vários ângulos para construir uma imagem 3D virtual do objeto em causa, sendo feitos milhares de raios-X enquanto o objeto roda dentro da máquina.

Após o processo de reconstrução digital, é obtido um modelo com um nível de precisão e resolução “extremamente elevados”, garante a empresa, permitindo assim a análise detalhada de defeitos.

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Mota-Engil paga dividendo de 10,023 cêntimos a 24 de maio

  • ECO
  • 8 Maio 2023

Construtora liderada por Carlos Mota Santos vai distribuir dividendos no final de maio depois de ter registado lucros de 41 milhões de euros em 2022.

A Mota-Engil vai pagar os dividendos anuais aos acionistas a 24 de maio. A construtora anunciou nesta segunda-feira a data do pagamento da remuneração aos acionistas. Em causa está um dividendo ilíquido por ação de 10,023 cêntimos, conforme aprovado por unanimidade em assembleia geral no dia 27 de abril.

Dois dias antes, as atuais ações da Mota-Engil negociadas em bolsa deixarão de dar acesso ao dividendo, refere o comunicado publicação junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Os dividendos serão pagos por intermediação da Caixa Geral de Depósitos.

A Mota-Engil vai remunerar os acionistas depois de ter registado lucros de 41 milhões de euros em 2022, mais 69% do que em 2021.

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Promova Talks #11 com Susana Enes, da Deloitte

  • Trabalho + CIP
  • 8 Maio 2023

No penúltimo episódio da segunda temporada do Promova Talks, ouvimos Susana Enes, partner da Deloitte.

O 11º episódio da segunda temporada do “Promova Talks” tem como convidada Susana Enes, partner da Deloitte. Este podcast é o espaço de debate do Projeto Promova, uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, que pretende alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas e sensibilizar as empresas para o tema da igualdade de género.

Susana Enes, partner da Deloitte

Neste episódio, a partner da Deloitte realça a importância de se promoverem iniciativas que visem desconstruir e acabar com o gender gap no mercado de trabalho, principalmente em áreas tendencialmente masculinas, como a tecnológica.

Ouça aqui o episódio:

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O Projeto Promova conta com o apoio da ANA Aeroportos, da EDP, da Randstad e da SONAE.

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Ramalho vai trabalhar como consultor na Alvarez & Marsal

António Ramalho deixou o cargo de CEO do Novobanco no final de junho e agora junta-se à consultora Alvarez & Marsal, que o banco contratou para fazer uma avaliação independente às vendas de imóveis.

António Ramalho, antigo CEO do Novobanco, é o novo senior advisor da consultora espanhola Alvarez & Marsal em Portugal, que é liderada por um antigo sócio da EY em Portugal, Mário Trinca.

Fundada em 1983, a Alvarez & Marsal é especializada em serviços de consultoria em processos de turnaround, desempenho empresarial e reestruturação corporativa, com expertise na melhoria e otimização de desempenho de empresas que procuram oportunidades de crescimento. Conta atualmente com 7.500 colaboradores com escritórios em 34 países, de cinco continentes.

Foi esta consultora que o Novobanco, então liderado por António Ramalho, contratou para fazer uma avaliação independente às vendas de ativos imobiliários, negócios que mereceram muitas críticas devido às perdas que geraram. A Alvarez & Marshal concluiu que as vendas ocorreram dentro das condições do mercado.

Depois de ter abandonado as funções de presidente executivo do Novobanco, em julho do ano passado, António Ramalho manteve-se como consultor do banco e aproveitou ainda para regressar à escola para tirar o diploma de não executivo no IMD, na Suíça.

Já este ano o gestor – com mais de três décadas de experiência bancária – passou a integrar a equipa da Católica Porto Business School, como Industry Fellow da Área de Banca e Financiamento, onde dá formação de executivos na área financeira.

Em abril, de acordo com o seu perfil de LinkedIn, passou a assumir funções em outras duas instituições: como presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota e como vice-presidente da Feira Internacional de Lisboa.

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Microsoft vai despedir em Portugal

Tecnológica norte-americana tem um plano para cortar postos de trabalho no mercado português, confirmou fonte oficial. Podem estar em causa mais de uma centena de empregos.

A Microsoft vai despedir trabalhadores em Portugal, confirmou ao ECO fonte oficial da empresa. A notícia foi avançada inicialmente pelo Observador.

Contactada pelo ECO, a empresa não revela quantas pessoas serão despedidas. No entanto, outra fonte familiarizada com os planos da tecnológica disse que podem estar em causa mais de uma centena de empregos. O Observador refere 112 postos de trabalho afetados pelo corte.

“Não tomamos decisões como esta de ânimo leve. Estamos a trabalhar de forma próxima com os colaboradores impactados para garantir que são tratados com respeito e têm todo o nosso apoio durante estas transições”, disse fonte oficial da Microsoft numa declaração remetida ao ECO.

Questionada sobre as áreas que vão ser atingidas pelo plano de despedimentos, a Microsoft sublinha apenas que “os cortes impactam colaboradores de mais do que uma equipa, com diferentes funções e níveis de senioridade”. A empresa não indica, deste modo, quais os departamentos mais abrangidos pela decisão de redução de pessoal.

Face a isto, a Microsoft acrescenta: “Ajustes organizacionais são uma parte regular, necessária no nosso negócio. Continuaremos a priorizar e investir em áreas estratégicas de crescimento para o nosso futuro, dando suporte e apoio aos nossos clientes e parceiros”, sublinha a empresa liderada em Portugal por Andrés Ortolá.

Em meados do ano passado, a Microsoft empregava diretamente pouco mais de 1.500 pessoas no país, de acordo com um estudo elaborado pela EY a pedido da empresa, que teve o objetivo de medir o impacto económico e social da tecnológica neste território. Ao que o ECO apurou, as saídas terão de ser negociadas e poderão demorar alguns meses até o processo estar terminado.

Os despedimentos nas grandes tecnológicas americanas têm sido uma tendência ao longo dos últimos meses, no contexto da subida das taxas de juro e da inflação. Em janeiro, a Microsoft nos EUA anunciou o despedimento de 10 mil pessoas, tendo pesado na decisão as perspetivas de abrandamento no crescimento das receitas.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h40)

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Santander cria holding para juntar negócio de seguros

  • ECO Seguros
  • 8 Maio 2023

Vai chamar-se Santander Insurance e quer juntar o que o grupo tem de seguros em três holdings, 22 seguradoras e 20 mediadoras em todo o mundo.

O Santander vai criar uma holding para juntar os interesses em seguros que o grupo tem em todo o mundo. Segundo o jornal espanhol INESE, o grupo quer simplificar a sua estrutura e melhorar a oferta aos clientes. O negócio segurador contribuiu em 1,4 mil milhões de euros para os lucro do grupo espanhol em 2022.

Fora desta nova holding ficarão acordos comerciais que o Santander mantém com muitas empresas, em muitos casos de âmbito local, através de sociedades conjuntas.

As participações das seguradoras em Portugal e que são a Santander Totta Seguros, e a parceria com a holandesa Aegon através de uma companhia Vida e outra Não Vida serão – tudo indica – incluídas na nova holding.

O Santander que com frequência realiza sociedades 51%/49% com concorrentes em alguns mercados tem parcerias com a Aegon e Mapfre em Espanha e Portugal, com Allianz na Polónia, com os franceses da CNP na Irlanda, com a alemã HDI no Brasil e com a Zurich no Brasil, Espanha, Argentina, Chile, México e Uruguai. Outras parcerias incluem a Stellantis em Malta e Brasil, detendo ainda participações na seguradora holandesa Achmea e na seguradora de crédito CESCE.

O grupo detém ainda uma mediadora de seguros UCI, ativa em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil.

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Sindicato dos Funcionários Judiciais anuncia greve ao trabalho suplementar

  • Lusa
  • 8 Maio 2023

O SFJ exorta estes profissionais a apenas "cumprirem escrupulosamente" o seu horário de trabalho (09:00/12:30 e 13:30/17:00), considerando que "só assim podem obter os benefícios desejados".

O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) apelou a uma greve ao serviço fora das horas de expediente, designadamente à hora de almoço e ao serviço depois das 17:00, num protesto em defesa das suas reivindicações.

Em nota informativa, o SFJ exorta estes profissionais a apenas “cumprirem escrupulosamente” o seu horário de trabalho (09:00/12:30 e 13:30/17:00), considerando que “só assim podem obter os benefícios desejados e garantir os seus direitos”.

Em causa neste luta sindical está o suplemento de recuperação processual, revisão da carreira e regime especial de aposentação, entre outras questões.

“Relembramos que a greve ao serviço fora das horas de expediente (…) está em plena vigência, e esta não tem serviços mínimos decretados, pelo que, a essas horas (12:30 e 17:00), podem/devem aderir a esta greve, adesão crucial à luta que estamos a levar a cabo”, refere a nota a que a Lusa teve acesso.

Os funcionários judiciais terminaram recentemente uma longa greve clássica que, segundo o sindicato, levou ao adiamento de cerca de 10 mil diligências nos tribunais.

Segundo o SFJ, é essencial que todos os funcionários de justiça que aderiram às greves anteriores “continuem firmes no apoio à causa, caso contrário todo o esforço feito até agora pode ser prejudicado”.

A este propósito, o sindicato salienta que a união e o comprometimento de todos os funcionários de justiça são fundamentais para a defesa dos interesses e para a concretização das reivindicações da classe.

“Assim, pedimos o empenho e a colaboração de todos para que a greve fora do horário de trabalho seja respeitada e seguida à risca. Só juntos podemos conquistar os nossos objetivos”, diz o SFJ, garantindo que esta semana será apresentado “um novo calendário de luta com vista a manter acesa a causa” destes profissionais, “sem colocar, ainda mais, em perigo a sustentabilidade da vida dos trabalhadores”.

Também hoje, o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) anunciou a retoma por tempo indeterminado da greve ao período da tarde, entre as 13:30 e as 24:00, após a anterior greve realizada entre 26 de abril e 05 de abril.

O SOJ critica o Ministério da Justiça por “não assumir as suas responsabilidades e não merecer credibilidade pela falta de verdade, rigor e ambiguidade nas declarações que emite”.

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Bloco insiste em “falta de credibilidade” de Galamba e acusa Governo de não fazer “absolutamente nada”

  • Lusa
  • 8 Maio 2023

"Um ministro, quando não tem credibilidade, perde legitimidade democrática", ataca Catarina Martins, frisando que "ninguém conhece uma ideia" de João Galamba sobre a TAP, a CP ou o novo aeroporto.

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, lamentou esta segunda-feira que o Governo não faça “absolutamente nada” para resolver os seus problemas internos ou dar respostas ao país e insistiu que o ministro das Infraestruturas tem “falta de credibilidade”.

O Governo neste momento não faz absolutamente nada: nem resolve os seus problemas internos e institucionais, nem é capaz de responder à vida das pessoas, e eu acho que esse é o maior problema do país“, afirmou Catarina Martins em declarações aos jornalistas no bairro do Casal do Gil, em Lisboa, onde os moradores estão a receber ordens de despejo.

A líder do Bloco de Esquerda (BE) defendeu que o “Governo continua descredibilizado, não só pelos vários escândalos em vários ministérios, mas também pela incapacidade de ter resposta política em áreas tão importantes”.

“Eu lembro que está o ano letivo a acabar, ainda não há nenhuma solução para os professores. O próximo ano letivo promete não ter alunos suficientes para os alunos, porque os professores estão a reformar-se e estão a sair da escola pública, porque estão zangados – e com razões – e não há nenhuma solução”, disse.

Catarina Martins também referiu que o ano judicial está “sucessivamente parado e atrasado porque não há nenhuma solução para os oficiais da justiça”, acrescentando que tanto as questões da habitação como da saúde “estão cada vez piores”.

Numa alusão à tensão entre o primeiro-ministro e o Presidente da República sobre o ministro das Infraestruturas, João Galamba, Catarina Martins lamentou que, na semana passada, não “se tivesse resolvido qualquer problema, nem do país, nem do Governo”.

Sobre o caso concreto de João Galamba, a líder do BE considerou que o governante tem “dois problemas”, começando por destacar a sua “falta de credibilidade”. “Um ministro, quando não tem credibilidade, perde legitimidade democrática e perde interlocução com os setores com que tem que ter para resolver os problemas do país. Esse é um problema grave”, destacou.

Por outro lado, Catarina Martins considerou que o ministro das Infraestruturas tem também um problema de “falta de respostas concretas nas áreas” em que tutela. “Vejam bem: desde a CP à TAP, ao aeroporto, continuamos com inúmeros problemas e ninguém conhece uma ideia do ministro João Galamba sobre qualquer um desses problemas”, sublinhou.

Questionada se considera que Marcelo Rebelo de Sousa não tem “mão sobre o Governo”, Catarina Martins considerou que o Presidente da República “está numa situação complicada desde que decidiu dar a mão a António Costa”, num “número criado para haver eleições antecipadas e dar uma maioria absoluta ao PS”. “Eu acho que há muita gente no país arrependida desta maioria absoluta. Seguramente o Presidente da República é um deles“, disse.

Interrogada se considera que, caso houvesse eleições, o PS ganharia com maioria absoluta, a coordenadora do BE respondeu que não se ganha nada “em estar todos os dias a falar de uma situação que só depende do próprio do Governo e do Presidente da República”.

“Ganhávamos sim em colocar problemas concretos em cima da mesa. Nada ajuda mais um Governo que é incapaz de responder ao país do que, no país, falar-se de tudo menos do que é preciso resolver”, sustentou.

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+M

YouTube com publicidade em vídeos de desinformação climática, aponta organização CAAD

Segundo o estudo da CADD, foram identificados, no YouTube, 200 vídeos de desinformação climática com anúncios. Até ao dia 17 de abril, os conteúdos contavam com 73,8 milhões de visualizações.

Embora o YouTube se tenha comprometido, em outubro de 2021, a não colocar publicidade em vídeos que contivessem desinformação climática, a plataforma estará a lucrar com alguns desses vídeos, aponta a Climate Action Against Disinformation (CAAD).

Segundo as “Diretrizes de conteúdo adequado para publicidade” da Google, os conteúdos que “contrariem consensos científicos sobre a existência e as causas da mudança climática” não são passíveis de “gerar receita de publicidade”.

No entanto, segundo um estudo da CADD, foi possível identificar 200 vídeos no YouTube com desinformação climática, todos com anúncios. Até ao dia 17 de abril, estes conteúdos contavam com um total de 73,8 milhões de visualizações.

Conforme é referido no estudo, nos vídeos foram identificadas frases como “resumindo, não há nenhuma ligação entre o CO2 e a temperatura”, ou “a histeria climática é apenas outro Cavalo de Tróia reformulado para a tirania comunista anti-branca e anti-ocidental”. Estes vídeos tinham publicidade de marcas como a Costco, Politico, Tommy Hilfiger, Nike, Hyundai ou Emirates.

Em alguns casos, o YouTube divide a receita dos anúncios com o canal que o colocou, alegadamente dando 55% da receita ao criador do conteúdo e retendo os restantes 45%“, lê-se no relatório.

Embora todos os vídeos analisados ​tenham, em algum momento, exibido anúncios, durante a realização do estudo o YouTube removeu anúncios em oito dos vídeos. Em dois, na sequência de uma sinalização externa, nos restantes seis por iniciativa da própria plataforma.

Segundo o mesmo estudo, 63% dos artigos populares que negam as alterações climática continham anúncios da Google (também da Alphabet). A organização alega ainda que o Google permitiu que o The Daily Wire colocasse anúncios em pesquisas sobre o tema “mudança climática é uma farsa” (“climate change is a hoax”). O Daily Wire é conhecido por ser abertamente de direita e por negar o aquecimento global.

Já um artigo do The Times, datado do dia 20 de janeiro, referia também que a Google estava a permitir a existência de publicidade junto de artigos que apelidavam a mudança climática de uma “farsa” e “uma grande mentira”, embora já tivesse anunciado há mais de um ano que iria bloquear o Google Ads em conteúdos que contivessem desinformação climática.

A CAAD “aconselha” assim a Google a reforçar o seu compromisso de não lucrar com conteúdos de negação climática nas suas plataformas e recomenda a que a plataforma “expanda” a sua política de forma a cobrir mais formas de desinformação climática.

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Bruxelas avança com 11.º pacote de sanções a Moscovo

  • Lusa e ECO
  • 8 Maio 2023

Novo pacote quer colmatar lacunas nas sanções já em vigor. Comissão Europeia propõe visar igualmente países de fora da União Europeia que ajudem a Rússia a contornar as restrições já aprovadas.

A Comissão Europeia apresentou ao Conselho da União Europeia (UE) o 11.º pacote de sanções à Rússia, foi anunciado esta segunda-feira na conferência de imprensa diária do Executivo comunitário.

“Posso confirmar que a proposta da Comissão sobre o 11.º pacote de sanções foi transmitida, na sexta-feira, aos Estados-membros”, disse o porta-voz do Executivo comunitário, Eric Mamer, sem entrar em pormenores sobre o conteúdo do texto.

Esta nova proposta, em termos gerais, vai concentrar-se “na aplicação das sanções, na sua eficácia, e em como evitar a evasão às sanções”, nomeadamente que bens cuja venda está proibida mas que ainda assim encontram uma via para chegar a Moscovo e reforçar a máquina militar russa, disse o porta-voz.

Segundo um rascunho da proposta, a que o The Guardian teve acesso, o objetivo é que países extra-UE possam ser incluídos em futuras sanções, caso se demonstre que há um “risco particularmente elevado de serem utilizados para contornar as sanções contra a Rússia”. O que implicaria a imposição de restrições à venda de determinados bens a esses países, na crença de que estariam a ser reexportados para Moscovo.

A Comissão Europeia pretende também impor sanções — congelamento de bens e proibição de viajar — a mais 72 pessoas e 29 organizações consideradas como estando a apoiar o esforço de guerra.

O Coreper (acrónimo de Comité de Representantes Permanentes dos Governos dos Estados-Membros da União Europeia, ou seja, os embaixadores dos 27 junto da UE) começa a analisar o novo pacote na quarta-feira.

A UE impôs sanções à Rússia em resposta à guerra de agressão desencadeada contra a Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro de 2022, e à anexação ilegal das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson.

As sanções incluem medidas restritivas específicas (sanções individuais), sanções económicas e medidas em matéria de vistos e acrescem às medidas impostas à Rússia desde 2014, na sequência da anexação da península da Crimeia e da não aplicação dos acordos de Minsk (relativos ao conflito no leste ucraniano entre o exército da Ucrânia e os separatistas pró-russos).

O objetivo das sanções económicas é provocar consequências graves à Rússia pelas suas ações e impedir eficazmente a capacidade de Moscovo de prosseguir a ofensiva militar contra a Ucrânia.

As sanções individuais visam as pessoas responsáveis pelo apoio, financiamento ou execução de ações que comprometam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia, ou que beneficiam dessas ações.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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CIM Tâmega e Sousa avança com plano contra incêndios florestais em áreas de risco

CIM Tâmega e Sousa está a instalar redes de defesa nas áreas consideradas de média e de muito alta perigosidade a incêndios florestais, nas florestas de Amarante, Baião e Cinfães.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa está a implementar um projeto para a defesa da floresta contra os incêndios, envolvendo um total de 385 mil euros. O grosso do investimento engloba a instalação de redes de defesa em cerca de 635 hectares de floresta dos concelhos de Amarante, Baião e Cinfães, com áreas classificadas como de média e de muito alta perigosidade a incêndios florestais.

No âmbito desta operação preventiva, o projeto da CIM tem a postos três dezenas de elementos das Brigadas de Sapadores Florestais do Tâmega e Sousa, para “avaliar e executar as necessidades de intervenção nas redes de defesa da floresta, entretanto instaladas”. Em causa estão trabalhos de silvicultura preventiva — executados em parceria com os Gabinetes Técnicos Florestais dos 11 Municípios da CIM do Tâmega e Sousa e com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) –, assim como ações de fogo controlado.

Segundo a CIM Tâmega e Sousa, o objetivo é “criar várias barreiras de progressão aos incêndios florestais, diminuindo a carga de combustível e sua continuidade, criando-se locais de oportunidade para o apoio ao combate a incêndios florestais”.

Diminuir a superfície percorrida por grandes incêndios, permitindo e facilitando uma intervenção direta de combate na frente de fogo ou nos seus flancos” é um dos principais propósitos do projeto.

Criar várias barreiras de progressão aos incêndios florestais, diminuindo a carga de combustível e sua continuidade, criando-se locais de oportunidade para o apoio ao combate a incêndios florestais.

Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa

Outro dos trunfos desta iniciativa da CIM consiste na redução dos efeitos da passagem de grandes incêndios, “protegendo, de forma passiva, vias de comunicação, infraestruturas, zonas edificadas e povoamentos florestais de valor especial. Assim como o isolamento de focos potenciais de ignição de incêndios.

Apoiado por fundos comunitários, através do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial do Tâmega e Sousa — que termina este ano e foi firmado já em 2016 com um envelope financeiro de 78 milhões de euros –, este projeto inclui ainda um programa de sensibilização e educação florestal para crianças e jovens.

Esta iniciativa insere-se no âmbito da estratégia CIM Tâmega e Sousa com vista ao desenvolvimento, valorização e coesão deste território constituídos por 11 municípios.

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