Apple recebe multa e é proibida de vender iPhone sem carregador no Brasil

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

A decisão implica a revogação da licença de venda para todos os modelos do iPhone 12 e 13 que não tenham o carregador incluído.

O Governo brasileiro proibiu a Apple de continuar a vender o iPhone sem carregador a partir de terça-feira e multou a empresa norte-americana em 12,2 milhões de reais (cerca de 2,3 milhões de euros) por danos aos consumidores.

A decisão, adotada pelo Departamento de Defesa e Defesa do Consumidor, implica a revogação da licença de venda para todos os modelos do iPhone 12 e 13 que não tenham o carregador incluído.

A multa aplicada à Apple será agravada diariamente caso a ordem não seja cumprida, segundo o texto publicado pelo órgão de defesa do consumidor no Diário Oficial da União do país. Para justificar sua decisão, o órgão considerou que a Apple violou os direitos dos consumidores aointerna vender o produto incompleto, considerando que o carregador é essencial para o bom funcionamento do aparelho.

O Departamento de Defesa do Consumidor brasileiro disse ainda que “não há demonstração efetiva de proteção ambiental” com a não inclusão do carregador, argumento utilizado pela empresa norte-americana. A entidade destacou que a Apple é uma “infratora reincidente” já que não cessou suas práticas de venda de celulares sem carregador, apesar de ter recebido diversas multas dos órgãos regionais brasileiros de defesa do consumidor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

NOVA Argumentation: o fórum da argumentação jurídica, apoiado pela Morais Leitão

A Morais Leitão associa-se ao projeto de constituição do NOVA Knowledge Centre for Legal Argumentation (NOVA Argumentation), um centro de conhecimento integrado na NOVA School of Law.

A Morais Leitão associa-se ao projeto de constituição do NOVA Knowledge Centre for Legal Argumentation (NOVA Argumentation), um centro de conhecimento integrado na NOVA School of Law e dedicado à investigação e à formação avançadas na área da argumentação jurídica.

Segundo comunicado do escritório, com a NOVA Argumentation, olha-se “agora para a própria essência dessa prática: a justificação racional de decisões e opiniões jurídicas. Trabalhando com profissionais do direito (da academia, advocacia e magistratura) no desenvolvimento da qualidade da fundamentação dos argumentos e decisões judiciais em Portugal, respondemos a uma necessidade há muito identificada. O NOVA Argumentation nasce como fórum da argumentação jurídica, discutindo temas como a reconstrução e a análise de argumentos, o raciocínio jurídico e lógico, e a justificação de decisões”.

O NOVA Argumentation será constituído durante o primeiro semestre do ano letivo 2022/23, por iniciativa de Luís Duarte d’Almeida, que será também o seu primeiro Diretor. Arranca em janeiro de 2023 com os seguintes objetivos: aprofundar e disseminar a investigação na área da argumentação jurídica; realizar ações regulares de formação avançada dirigidas à comunidade jurídica nacional; criar um ciclo internacional de seminários e conferências sobre temas de argumentação jurídica e teoria do direito; e constituir uma rede internacional de investigação e desenvolvimento sobre argumentação jurídica.

Para Nuno Galvão Teles, Managing Partner da Morais Leitão, “a criação do NOVA Argumentation representa uma parceria particularmente feliz entre a Morais Leitão e NOVA School of Law, concretizando a sinergia que deve existir entre a prática quotidiana do direito pelas sociedades de advogados e as universidades, desenvolvendo a sua teoria para benefício de todos nós. No nosso trabalho, pelo ritmo destes novos tempos, avança-se frequentemente com respostas inovadoras, pioneiras. Não substitui, porém, a necessária reflexão e consolidação do pensamento do direito, que este novo centro vem agora completar, sobretudo tendo em conta o brilhante currículo do seu primeiro Diretor. É uma honra para nós iniciar este projeto com o Prof. Luís Duarte d’Almeida.”

Para Mariana França Gouveia, Diretora da NOVA School of Law, “é uma enorme alegria arrancar com mais um hub de investigação pioneiro e inovador, inteiramente dedicado a um dos temas essenciais da prática jurídica – a argumentação. Fazê-lo com a liderança de um dos nomes mundiais da área, o Prof. Luís Duarte d’Almeida, e com o apoio de uma das mais reputadas sociedades de advogados do país, a Morais Leitão, é não só um privilégio, mas uma garantia de sucesso. É mais um momento de grande orgulho para a nossa NOVA.”

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD vai pedir escusa de elaborar parecer sobre projeto do Chega para censurar PAR

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

O projeto de resolução do Chega visa condenar o comportamento de Augusto Santos Silva, acusando-o de ausência de imparcialidade e de isenção no exercício do seu cargo.

O PSD entregou esta terça-feira um requerimento a pedir escusa de elaborar o parecer sobre o projeto de resolução do Chega que visa censurar o comportamento do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva. O pedido, que vai ainda ser debatido e votado, consta da agenda da primeira Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na qual foi incluído um requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PSD “pedindo escusa e redistribuição do parecer sobre a adequação constitucional e regimental” do projeto de resolução do Chega.

A elaboração deste parecer tinha ficado atribuída à deputada do PSD Paula Cardoso. O projeto de resolução apresentado pelo Chega visa condenar o comportamento do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, acusando-o de ausência de imparcialidade e de isenção no exercício do seu cargo.

Foi o próprio presidente do parlamento, no final de julho, a pedir um parecer sobre a admissibilidade deste projeto à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, apontando ter “dúvidas muito fundas e muito complexas”.

Os últimos meses de trabalhos parlamentares ficaram marcados por alguns momentos de tensão entre Augusto Santos Silva e a bancada parlamentar do Chega, que culminaram no abandono do hemiciclo pelos deputados do partido, em protesto, no último plenário antes da pausa para férias, em julho.

A saída ocorreu depois de Santos Silva ter comentado uma intervenção do líder do Chega sobre estrangeiros em Portugal, na qual o PAR salientou que o país “deve muito, mas mesmo muito aos muitos milhares de imigrantes” que vivem e trabalham em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CTT têm média de 100 vagas que não conseguem preencher

Correios operaram neste verão incapazes de preencher, em média, 100 vagas de trabalho temporário para colmatar as férias dos trabalhadores nos quadros. Baixas por Covid também pesam no serviço.

A operação dos CTT CTT 0,00% enfrenta “dificuldades” relacionadas com os efeitos da pandemia e da escassez de mão-de-obra no país. “Nós temos tido, em média, durante o verão, mais de 100 vagas por preencher”, revelou o presidente executivo da empresa, João Bento, esta terça-feira.

As baixas na empresa de 12.500 trabalhadores têm gerado constrangimentos desde o início da crise sanitária, mas os efeitos acentuaram-se no final de 2021 e atingiram um pico em janeiro de 2022. Foi, “de muito longe, o pior mês de sempre, em que chegámos a ter cerca de 1.400 ausências em simultâneo”, disse o gestor no Parlamento, durante uma audição sobre a qualidade do serviço.

De acordo com João Bento, além dos escritórios, os CTT empregam cerca de 5.000 pessoas na distribuição e 2.500 no tratamento do correio. Habitualmente, o período de férias decorre entre maio e outubro, tendo a empresa registado em maio deste ano o segundo pico de ausências por causa da Covid-19, maior do que o registado em 2020 e 2021, de acordo com o gestor.

Mas não é o único fator de pressão na operação dos CTT. “Nós temos dificuldades que são porventura maiores do que alguma vez já o foram, porque coincide com aquilo que é alguma perturbação por falta de assiduidade associada tipicamente ao Covid, que em maio estava no segundo maior valor de sempre para nós, com uma dificuldade de contratação em férias que é, neste momento, um problema que o país atravessa”, admitiu João Bento.

“Felizmente, estamos em pleno emprego. O Turismo está a contratar estrangeiros. Nós não podemos. Nós consultámos todos os consulados de língua oficial portuguesa. Consultámos todas as juntas de freguesia, câmaras municipais, todos os prestadores e recrutadores de mão-de-obra temporária. E temos tido, em média, durante o verão, mais de 100 vagas por preencher”, continuou o responsável.

Os CTT, entre maio e outubro, tendem a recorrer a mão-de-obra temporária para colmatar as férias dos trabalhadores nos quadros, abrindo cerca de 500 vagas para contratos de seis meses, em geral. Só na segunda-feira é que o número de vagas por preencher caiu abaixo da fasquia das 80, rematou o presidente executivo da companhia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IT Sector promove open days para recrutar novos talentos

As inscrições para o evento estão abertas até ao dia 21 de setembro e são limitadas.

A IT Sector vai realizar quatro open days com o objetivo de atrair novos profissionais para a tecnológica nacional focada no desenvolvimento de software para instituições financeiras. As ações de recrutamento decorrem a 27 de setembro, no Porto, em dois horários (entre as 10h00 e as 13h00; e entre as 14h30 e as 17h30). No dia 29 de setembro, a iniciativa será promovida nos escritórios de Braga, Bragança e Castelo Branco, entre as 11h00 e as 13h00.

“Com a realização dos open days, pretendemos dar a conhecer as instalações da IT Sector, assim como a nossa cultura e os valores que nos movem diariamente. Pretendemos também dar visibilidade às oportunidades de trabalho que temos em aberto, com particular destaque para a próxima edição da Next Level Academy, destinada a todos os estudantes universitários que procuram realizar um estágio curricular no âmbito da licenciatura ou um projeto/dissertação de mestrado”, afirma Sofia Videira, talent acquisition specialist da IT Sector, citada em comunicado.

Os participantes vão ainda beneficiar de um kit de boas-vindas e poderão manter um contacto estreito com diferentes profissionais da tecnológica, desde developers, a analistas, testers ou gestores de projetos. “A componente do networking é fulcral para potenciar as oportunidades de carreira dos participantes”, salienta Sofia Videira.

Os open days destinam-se não só a estudantes universitários, mas a todos os interessados no campo das Tecnologias da Informação e aos que procuram saber mais sobre a ITSector.

Esta iniciativa acontece numa altura em que a IT Sector define como meta contratar mais 150 colaboradores até ao final do ano, fruto de um crescimento motivado pelo aumento do volume de vendas.

As inscrições para o evento estão abertas até ao dia 21 de setembro e são limitadas. Os interessados deverão preencher este formulário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Viana do Castelo instala sistema para poupar 200 mil euros por ano em água e energia

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

A Câmara de Viana do Castelo vai investir 50 mil euros na instalação de um sistema que vai permitir ao município poupar, só no primeiro ano, 200 mil euros em água e energia.

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, anunciou, esta terça-feira, um investimento de 50 mil euros para instalação, em 19 equipamentos municipais, de um sistema que vai permitir à autarquia poupar água e energia. O que será feito de “forma gradual” e terá “um impacto imediato, no primeiro ano, ao nível da poupança de 200 mil euros”, avançou o edil socialista.

“É uma medida inovadora, que vai implicar um investimento de 50 mil euros. Vamos atuar em 19 equipamentos municipais, desde pavilhões, piscinas, escolas e sapadores bombeiros. Vamos substituir todo o sistema de duche, no sentido não só de reduzir o consumo de água, mas também de energia associada ao aquecimento dessa água”, descreveu Luís Nobre.

Segundo o autarca, “num momento de exigência”, o município entende “que faz sentido investir 50 mil euros para poupar quatro vezes mais relativamente a esse montante”. Mais, explicou o edil: “Cumprimos um princípio de sustentabilidade e concorremos para boas práticas, mas também para uma resposta imediata, com impacto nas contas do município, nomeadamente com os custos associados à energia”, especificou.

Luís Nobre adiantou ainda que “o procedimento de consulta ao mercado” para a aquisição do sistema a instalar nos balneários municipais “está a decorrer”, mas estimou que dentro de dois meses estejam instalados os primeiros equipamentos.

“Com este mecanismo iremos perceber a sua eficiência, procurando atuar nos edifícios que têm maior número de instalações de duche”, referiu.

A medida anunciada à Lusa pelo autarca socialista integra o plano municipal de poupança de água e energia que vai ser apresentado até ao final da semana. O documento resultou do “desafio lançado aos serviços municipais para aprofundamento do plano implementado, em março, com vista à redução do consumo de água para rega de jardins e espaços verdes, limpeza urbana”.

Segundo o autarca, “a consolidação desse plano surge da necessidade de também atuar na energia face ao seu impacto nas contas municipais. É um impacto significativo, como acontecerá também noutros municípios”.

Luís Nobre referiu que “toda a equipa do executivo está mobilizada para encontrar o maior número de soluções, dentro da sensibilidade de cada serviço, a implementar no curto e no médio prazo”.

“Mais do que o efeito económico, o plano municipal pretende alertar para os princípios da sustentabilidade ambiental, apelando à relação quer com a água, quer com a energia. Temos de mudar o comportamento e a nossa atitude individual e coletiva, relativamente a estas duas fontes essenciais”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro da Educação espera arranque do ano letivo tranquilo mas “sem ilusões”

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

“Mas, não tenhamos ilusões. Em todos os anos letivos há sempre necessidades de professores que surgem”, disse João Costa.

O ministro da Educação disse esta terça-feira que espera ter um arranque de ano letivo com tranquilidade, mas “sem ilusões”, porque em todos os anos letivos “há sempre necessidades de professores que surgem”.

Sabemos que infelizmente, não só em Portugal mas em toda a União Europeia estão a acontecer dificuldades de substituição de professores. Mas, com as várias medidas que temos vindo a desenvolver desde o final do ano letivo do ano passado, estamos a fazer tudo para mitigar as carências que existem”, disse João Costa aos jornalistas à margem da sessão solene de abertura do ano letivo, promovida pelo município de Castelo Branco.

O governante disse que o executivo tem estado a trabalhar, “para um ano letivo que arranque com tranquilidade”. “Mas, não tenhamos ilusões. Em todos os anos letivos há sempre necessidades de professores que surgem”, salientou.

Quanto ao resto, no que diz respeito à organização das turmas, o trabalho que as autarquias estão a fazer com a descentralização, os apoios educativos aos alunos, os transportes escolares, o ministro disse que tudo “está a correr sobre rodas” para se poder arrancar “com muita normalidade e tranquilidade”.

João Costa salientou que estão ainda a decorrer reservas de recrutamento, sendo que a primeira saiu na semana passada e na sexta-feira vai sair uma segunda. “Teremos ainda uma terceira, no dia 16 de setembro. Isto vai-nos permitir, não só ir respondendo às novas necessidades que estão a surgir, de substituições de horários, de algumas baixas médicas que já entraram, mas também ir fazendo o que já começamos a fazer que é sempre que não há candidatos professores em algum território enviarmos já para contratação de escola os horários que estão disponíveis”, frisou.

O ministro da Educação argumentou que a contratação de escola para estas substituições “tem-se revelado mais célere e eficaz no completamento dos horários”. Adiantou ainda que as regiões mais preocupantes, são todo o sul do país, e particularmente Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.

“Também já fizemos algo, na primeira reserva e vamos continuar a fazer conforme tinha sido o meu compromisso, que é pegar naqueles horários incompletos que não tinham candidato, completá-los para que candidatos a professores que se apresentavam apenas disponíveis para horários completos os pudessem preencher”, sustentou.

O governante sublinhou ainda que, por esta via, cerca de 200 horários que estavam sem professores já foram preenchidos. “Estamos a fazer esta gestão até ao arranque do ano letivo, para podermos então fazer um balanço das necessidades que existem”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street abre mista face a receio de aumento das taxas de juro

Wall Street abre mista com os investidores receosos quanto a uma possível subida das taxas de juro, pela Fed, bem como outros bancos centrais na Europa e na Ásia.

Os principais índices de Wall Street abriram a sessão desta terça-feira em terreno misto, num arranque marcado por uma semana mais curta nos EUA, em função do feriado do dia do Trabalho

O S&P 500 subiu 0,17% para 3.930,89 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avançou 0,08% para os 31.343,79 pontos. Em linha oposta, o tecnológico Nasdaq abre a sessão com um recuo de 0,06% para 12.091,392 pontos, embora oscile entre ganhos e perdas marginais.

Esta semana será mais curta nos EUA em função do feriado do dia do Trabalho esta segunda-feira. A marcar a evolução dos mercados estão os receios dos investidores relativamente à possibilidade de sucessivos aumentos das taxas de juro pela Fed, bem como pelos bancos centrais na Europa e na Ásia.

Um aumento das taxas de juro irá colocar em causa o crescimento económico a nível mundial, embora os bancos sublinhem a necessidade de desacelerar a atividade empresarial, bem como o consumo, de forma a manter a inflação sob controlo.

A sessão da passada sexta-feira ficou marcada por uma inversão de marcha no fecho, onde os principais índices encerraram em terreno negativo após um arranque em alta, anulando efetivamente os ganhos registados no arranque do dia. Na passada sexta-feira a divulgação dos dados do mercado laboral dos EUA deu ânimo aos investidores, numa fase inicial, embora não tenha sido o suficiente para manter a trajetória de subida. Neste sentido, os investidores mantém-se esta terça-feira cautelosos quanto à posição da Fed relativamente aos juros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Beatriz Pereira preside Instituto de Educação da Universidade do Minho

Para o triénio 2022-2025, Beatriz Pereira tem como vice-presidentes os professores Fernando Azevedo, Teresa Vilaça e Fernanda Martins.

A professora catedrática Beatriz Pereira toma posse esta quarta-feira, como presidente do Instituto de Educação (IE) da Universidade do Minho (UMinho). A cerimónia, que decorre esta tarde no campus de Gualtar, em Braga, conta com o reitor Rui Vieira de Castro.

Para o triénio 2022-2025, Beatriz Pereira tem como vice-presidentes os professores Fernando Azevedo, Teresa Vilaça e Fernanda Martins, adianta a Universidade do Minho.

A professora é doutorada em Estudos da Criança pela UMinho, mestre em Ciências da Educação, Metodologia da Educação Física pela Universidade Técnica de Lisboa e licenciada em Educação Física pela Universidade do Porto. Na UMinho foi também vice-presidente do Instituto de Estudos da Criança, diretora do Departamento de Teoria da Educação, Educação Artística e Física, bem como diretora do doutoramento em Estudos da Criança, do mestrado em Estudos da Criança – ramo de Educação Física e Lazer, do mestrado em Ensino de Educação Física no Ensino Básico e Secundário e, ainda, coordenadora do curso de Educação Básica e Infantil.

Beatriz Pereira é também membro do centro de investigação em Estudos da Criança (CIEC), focando-se sobretudo no bullying na escola, atividade física e saúde, jogo e desenvolvimento motor.

O Instituto de Educação da UMinho tem cerca de 1.500 alunos e 80 docentes doutorados, distribuídos por cinco departamentos. Oferece licenciaturas, mestrados e doutoramentos nas áreas das Ciências da Educação, Estudos da Criança, Formação de Educadores e Professores, e nos interfaces entre educação e desenvolvimento humano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pacote de ajuda não altera meta do défice nem da dívida, garante Medina

“Optámos por nem deixar derrapar o défice nem utilizar esta receita adicional para acentuar melhor o resultado orçamental", disse Fernando Medina. Governo prevê défice de 1,9% e dívida de 120,7%.

O Governo apresentou um pacote de oito medidas que vão custar 2,4 mil milhões de euros aos cofres do Estado. No entanto, as metas do défice e da dívida para este ano mantêm-se, assegurou o ministro das Finanças em conferência de imprensa esta terça-feira. Fernando Medina rejeita que exista no Terreiro do Paço qualquer fetiche em torno das contas certas.

O Governo está a trabalhar com uma previsão de défice de 1,9% em 2022 e de 120,7% da dívida pública. Reduções que não serão afetadas pelas medidas agora anunciadas e que, segundo o ministro das Finanças, vão retirar Portugal do conjunto de países mais endividados a nível europeu.

Fernando Medina recordou que “só este programa”, batizado “Famílias Primeiro” e que foi aprovado na segunda-feira em Conselho de Ministros extraordinário, “corresponde a um ponto percentual do PIB” e por isso, o ministro das Finanças poderia anunciar “que teria uma redução extraordinária do défice”. “Mas também não caímos na estratégia errada de subir o défice para 2 ou 3%”, acrescentou, numa referências aos apelos da oposição para usar a subida das receitas fiscais para ajudar a mitigar os impactos da inflação.

“Optámos por nem deixar derrapar o défice nem utilizar esta receita adicional para acentuar melhor os resultados orçamentais. É o que se chama ponderação e equilíbrio e dar respostas eficazes aos portugueses”, justificou Fernando Medina, ladeado por outros três colegas do Executivo.

Optámos por nem deixar derrapar o défice nem utilizar esta receita adicional para acentuar melhor os resultados orçamentais.

Fernando Medina

Ministro das Finanças

O responsável pela pasta das Finanças reiterou quase até à exaustão que “este é um programa ponderado e prudente”. “Prudente relativamente às finanças públicas do país, com passos certos, seguros, de quem quer distribuir hoje, mas não ter que voltar a pedir amanhã”, acrescentou. Reconhecendo que a despesa do Estado é “diferente da esperada face à inflação” — no final de 2021, “as estimativas de inflação ficavam abaixo de 2%”, na altura de apresentação do OE2022 estavam na casa dos 4% e hoje as estimativas são de 7,4% –, Fernando Medina recordou que ao longo do ano, o Governo já “gastou” quatro mil milhões de euros em medidas para tentar travar o impacto da subida dos preços.

Sobre um eventual prolongamento das medidas, Medina disse que o Governo está a “acompanhar situação”, e tem o objetivo de “em cada momento estar preparado, dentro dos recursos que tem e não abdicando do princípio de contas certas”.

“Contas certas não é nenhum fetiche, estamos perante um programa que exemplifica bem a importância de ter contas certas”, frisou, destacando que foi possível gizar este pacote de medidas “porque economia e receitas cresceram, mas também devido às contas certas”.

Contas certas não é nenhum fetiche, estamos perante um programa que exemplifica bem a importância de ter contas certas.

Fernando Medina

Ministro das Finanças

São também estas contas certas que permitiram que a agência de rating DBRS subisse a notação financeira do país, “uma forma de proteger famílias ao garantir que os juros da dívida pública aumentam o menos possível”, acrescentou o responsável pela pasta das Finanças. “É por isso que não abdicámos de seguir uma política de consolidação orçamental mesmo quando outros o pediam, tendo em conta a suspensão das regras europeias”, justificou.

Em jeito de alfinetada à oposição, Fernando Medina recordou que se o Executivo tivesse caído na estratégia errada de deixar o défice subir muito, no Orçamento do Estado para 2022, no momento necessário não haveria onde ir buscar recursos para os programas de apoio. Na elaboração do OE2023, Medina garante que está a trabalhar para alargar a margem para que possam vir a ser tomadas mais intervenções, tendo em conta a grande incerteza que se vive a nível internacional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AdC lança canal de denúncia com comunicações anónimas e encriptadas

Novo canal da AdC não irá mostrar o nome de utilizador nem o endereço de email. Endereço IP do denunciante será eliminado, bem como todos os metadados de ficheiros.

A Autoridade da Concorrência (AdC) dispõe de um novo canal para a denúncia de práticas anticoncorrenciais em contexto profissional, estando ao alcance de qualquer pessoa ou empresa, avançou esta terça-feira em comunicado.

Além de garantir a proteção da identidade do denunciante, o novo canal oferece a opção de realizar comunicações completamente anónimas e encriptadas com a equipa de investigação da AdC, pode ler-se. No entanto, o novo canal de reporte não irá substituir os outros canais da AdC, como o programa de clemência.

Para utilizar o novo canal, basta aceder à página através da desta ligação, e criar a sua caixa de entrada. Cada reporte é apresentado sob um pseudónimo diferente, embora possa optar por ser identificado. Após estabelecida a caixa de entrada, basta completar o reporte e carregar os ficheiros, podendo ainda guardar como um rascunho para posterior submissão.

Após a submissão, será possível começar a conversar anonimamente com a AdC, garante a entidade, havendo ainda lugar à transferência opcional da conversa para uma aplicação de telemóvel. Além do canal em destaque, a AdC assegura ainda que o utilizador pode contar com uma linha telefónica, bilingue, sem custos, e sem interação humana, através do +351 308 803 593.

O canal em causa permite manter comunicações sem que seja conhecida a identidade do denunciante, visto que tanto o nome de utilizador, como o e-mail do denunciante, nunca serão visíveis. Assim que o canal seja acedido, e introduzida a informação a reportar, serão gerados aleatoriamente um novo ID e avatar por cada reporte.

De igual forma, também o endereço IP do denunciante é eliminado e nunca será armazenado nos servidores da AdC, pelo que não poderá ser rastreado, garante a entidade. Já no que diz respeito ao envio de ficheiros, a AdC assegura que todos os metadados são igualmente removidos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

LaLiga e Galaxy Racer criam uma empresa comum

  • Servimedia
  • 6 Setembro 2022

A LaLiga e a Galaxy Racer estão a criar uma empresa comum com o objetivo de transformar mais de 200 milhões por ano no mercado MENA e no subcontinente indiano.

A LaLiga e a multinacional transmedia Galaxy Racer (GXR), especializada em eSports, chegaram a um acordo para a criação de uma empresa conjunta para reforçar a presença de LaLiga na região do Médio Oriente e Norte de África (MENA) e no subcontinente indiano, de acordo com Cinco Días, noticia a Servimedia.

Esta empresa comum, que funcionará durante 15 anos, tem como objetivo ter um volume de negócios de 3 mil milhões de euros, cerca de 200 milhões por época num mercado com 1.300 milhões de jovens com menos de 30 anos de idade.

Este é um compromisso importante para com este mercado, que atualmente gera cerca de cinco milhões de euros em receitas, sem contar com os direitos audiovisuais.

A GXR, fundada em 2019 por Paul Roy, CEO do grupo, é uma das maiores organizações de eSports, jogos e entretenimento do mundo, com presença na região do Médio Oriente e Norte de África, América do Norte, Sudeste Asiático, Sul da Ásia e Europa.

Esta nova parceria, detida a 50% por ambas as entidades, investirá entre 30 e 40 milhões para impulsionar a competição na região e posicionará a GXR como parceiro local da LaLiga no mercado MENA e no subcontinente indiano, o que resulta numa estreia histórica para o mundo dos direitos desportivos nestes territórios.

Além disso, a empresa comum vai atuar como agência de direitos televisivos para a região MENA e para o subcontinente indiano. A Galaxy Racer já trabalhou com a LaLiga no campo dos eSports, no mundo dos influenciadores e dos conteúdos digitais, pontos-chave do acordo, que inclui a gravação de documentários, realização de torneios e eventos físicos, para os quais criará um estúdio de produção para a gravação de conteúdos deste tipo.

O acordo proporciona à LaLiga uma nova via para explorar a sua propriedade intelectual através de um parceiro local que tem um alcance de mercado muito relevante – a GXR tem mais de 500 milhões de seguidores em todo o mundo – e uma plataforma com experiência em seis verticais chave: licenciamento, criação de conteúdos, eSports, gestão de influências/talentos, merchandising e música.

Com sede nos Emirados Árabes Unidos, terá uma equipa de cerca de 20 pessoas dedicadas ao desenvolvimento da marca e à procura de novas oportunidades de negócio, com um conselho de administração de cinco pessoas, incluindo a CEO Maite Ventura. Além disso, Luis Cárdenas, atual diretor comercial de LaLiga MENA, será o responsável pela área comercial como CCO.

A empresa conjunta trabalhará em coordenação com os delegados de LaLiga baseados em Marrocos, Egipto, Qatar, KSA, Turquia, Israel, Índia e Emirados Árabes Unidos, que vão continuar a ser um componente chave para o crescimento regional.

Uma série de colaborações com a LaLiga e a Galaxy Racer já estão em andamento, incluindo uma série de documentários, torneios, merchandising, eventos físicos e atividades. MENA é uma região considerada um dos territórios de crescimento mais rápido no setor do desporto devido ao investimento em áreas como o golfe, boxe, F1 e corridas de cavalos nos últimos anos, bem como o Campeonato Mundial de Futebol do Qatar 2022 a ser realizado no final deste ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.