Volkswagen admite transferir produção para fora da Alemanha por falta de gás

  • ECO
  • 23 Setembro 2022

Grupo automóvel alemão sofre com aumento dos custos do gás natural depois das sanções impostas à Rússia devido à greve na Ucrânia. Unidades na República Checa e Eslováquia também podem ser afetadas.

O grupo Volkswagen admite transferir temporariamente a produção na Alemanha para outros países caso persista a escassez de gás natural. As fábricas na República Checa e na Eslováquia também poderão ser afetadas pela situação, devido à dependência do gás russo.

“Como alternativas a médio prazo, estamos focados em localizações maiores, na realocação de capacidade produtiva ou em alternativas técnicas, tal como aconteceu na sequência dos desafios gerados pela falta de semicondutores”, referiu Geng Wu, da consultora interna do grupo Volkswagen, citado pela Bloomberg. (acesso pago)

Em alternativa, o grupo Volkswagen poderá transferir a produção para fábricas no sul da Europa ou zonas costeiras no Norte da Europa. Fora de hipótese está a fábrica portuguesa do grupo alemão, a Autoeuropa, por estar atualmente na capacidade máxima de produção.

Para já, a Volkswagen tem capacidade para manter a produção nos próximos cinco a seis meses, desde que a Alemanha continue a abastecer as suas reservas de gás, próximas dos 90% na atualidade. Se os envios de gás via gasoduto do Nord Stream continuarem suspensos, o grupo Volkswagen admite falhas de gás a partir de junho de 2023, o que pode levar a acionar o plano alternativo de produção.

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Trabalhadores da Caetano Auto em Setúbal exigem aumento de 60 euros

  • Lusa
  • 23 Setembro 2022

Os trabalhadores da Caetano Auto de Setúbal exigiram, em plenário, uma atualização salarial de 60 euros por trabalhador, dado que não têm aumentos há quatro anos.

Os trabalhadores da empresa Caetano Auto em Setúbal exigiram esta sexta-feira uma atualização salarial de 60 euros e admitiram avançar com formas de luta em novembro, caso não tenham resposta da administração até final de outubro.

“Os trabalhadores da Caetano Auto de Setúbal exigiram hoje, em plenário, uma atualização salarial de 60 euros por trabalhador, dado que não têm aumentos há quatro anos, apesar de se tratar de uma empresa que tem tido lucros todos os anos”, disse à agência Lusa o sindicalista Mário Rangel.

“Ficou também decidida a realização de novo plenário em novembro para decidir formas de luta, se, entretanto, não obtivermos resposta da administração da empresa”, acrescentou o sindicalista, que é dirigente do SITESUL – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul.

Segundo Mário Rangel, na próxima semana deverá ter lugar um outro plenário, no Barreiro, dado que os “trabalhadores da Caetano Auto no Barreiro e no Montijo estão na mesma situação e não têm aumentos há quatro anos”. “Vamos ter outro plenário no Barreiro para os trabalhadores decidirem o que fazer, mas acredito que as reivindicações não deverão ser muito diferentes das que foram aprovadas hoje em Setúbal”, disse Mário Rangel.

De acordo com o sindicalista, as três unidades da Caetano Auto em Setúbal, Barreiro e Montijo têm a mesma administração e um total de “cerca de 100 trabalhadores”. A agência Lusa contactou a Caetano Auto mas não foi possível ouvir a administração.

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Covilhã com prejuízos de cerca de 35 milhões no incêndio da serra da Estrela

  • Lusa
  • 23 Setembro 2022

Neste incêndio arderam cerca de 5.887 hectares, cerca de 10% da área total do concelho da Covilhã, de acordo com a autarquia.

O grande incêndio que atingiu a serra da Estrela, em agosto, provocou prejuízos na ordem dos 35 milhões de euros (ME) no concelho da Covilhã, revelou esta sexta-feira o presidente da Câmara, Vítor Pereira. Durante a sessão pública do executivo municipal, o autarca especificou que foi este o valor transmitido à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), estando incluídas as componentes municipal e privada.

Nas declarações aos jornalistas, já depois da reunião, o autarca ressalvou que o número global poderá ter de ser atualizado, porque algumas pessoas ainda estão a reportar prejuízos. No que concerne aos prejuízos do Município, Vítor Pereira detalhou que estão em causa cerca de 12 milhões de euros, referentes a danos nas infraestruturas, na sinalética dos locais, nos rails de proteção e em estradas e caminhos.

De acordo com os dados municipais, neste incêndio arderam cerca de 5.887 hectares, cerca de 10% da área total do concelho. Questionado sobre os apoios que o Governo já anunciou para os grandes incêndios deste ano, Vítor Pereira referiu que se trata de “um bom início” e que as “expectativas são elevadas”.

“São expectativas elevadas, não obstante termos os pés bem assentes na terra e sabermos que, infelizmente, há coisas de que não poderemos ser ressarcidos na íntegra”, disse, referindo-se à reposição de infraestruturas municipais, cujo financiamento será feito através do Fundo de Emergência Municipal, que só permite uma taxa de apoio até 60%.

Em relação aos restantes apoios, Vítor Pereira garantiu que a Câmara da Covilhã fará uma “monitorização” de todas as medidas que sejam abertas, não só para poder avançar com candidaturas próprias, mas também para auxiliar privados que tenham sido afetados pelo fogo. O grande incêndio na serra da Estrela deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e rapidamente alastrou a outros concelhos da zona da serra da Estrela.

De acordo com os dados governamentais, este fogo consumiu 28 mil hectares do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), sendo que o Governo aprovou a declaração de situação de calamidade para este território, a qual vigora durante um ano. No dia 15, o Governo também aprovou medidas no valor de 200 milhões de euros para aplicar nos concelhos com maior área ardida este ano em Portugal.

Da verba de 200 milhões de euros, “40 a 50%” é para os concelhos da serra da Estrela, segundo especificou, no dia 17, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa. A governante detalhou que o pacote global abarca medidas de emergência, que devem estar no terreno até ao fim deste ano, e medidas de resiliência e competitividade, que devem ser implementadas até junho de 2023.

Além dos concelhos da serra da Estrela (Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia), também são elegíveis para estes apoios os municípios de Carrazeda de Ansiães (Bragança), Mesão Frio (Vila Real), Murça (Vila Real), Vila Real, Albergaria-a-Velha (Aveiro), Alvaiázere (Leiria), Ansião (Leiria) e Ourém (Santarém).

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Portugal “não se pode fechar” à vontade dos franceses de se mudarem para cá

  • Lusa
  • 23 Setembro 2022

Estudo mostra que cerca de 20% dos franceses estão dispostos a mudar-se para Portugal. Governo explica que o país não se pode fechar ao investimento estrangeiro.

Cerca de 20% dos franceses estão dispostos a mudar-se para Portugal, segundo um estudo da OpinionWay, realizado para o Salão do Imobiliário e do Turismo de Portugal em Paris, que abriu esta sexta-feira. O Governo explica que o país não se pode fechar ao investimento estrangeiro.

Numa altura em que os preços do imobiliário disparam em Portugal e se torna difícil para as famílias portuguesas adquirirem casa, o secretário de Estado da Internacionalização defende que a economia portuguesa deve permanecer aberta ao investimento estrangeiro que gera riqueza para o país.

“O imobiliário está, como tudo, a sofrer o impacto da situação completamente anormal que estamos a viver. […] Não nos podemos fechar e precisamos de estar integrados numa economia aberta, europeia e atlântica. Nós atraímos pessoas e investimento para Portugal que, por sua vez, criam empregos que beneficiam os portugueses, com negócios que pagam impostos e permitem todas as políticas públicas“, declarou Bernardo Ivo Cruz.

O governante declarou ainda que tanto o Governo como as autarquias estão mobilizados para resolver o problema do alojamento em Portugal, havendo “um grande programa de investimento em imobiliário e construção e revitalização do arrendamento”. Para o secretário de Estado, o perfil das pessoas que se mudam para Portugal também está a mudar, contribuindo para o desenvolvimento do país.

“Nós queremos atrair bom investimento para Portugal, um investimento estruturante que crie emprego e os franceses que estão a ir agora para Portugal pertencem a uma nova geração, são franceses mais novos, com filhos, que se instalam [no país] para trabalhar, gerar riqueza e criar as suas famílias”, explicou.

Num estudo feito junto a cerca de 1.000 franceses, cerca de 20% respondeu que poderiam efetivamente viver em Portugal caso tivessem um emprego que lhes permitisse trabalhar em teletrabalho. Quanto às razões, o “bon vivre”, ou a qualidade de vida, é o que mais atrai os franceses, tal como o custo de vida, o clima, o preço das casas e a segurança. Num clima de incerteza com o aumento geral dos preços e a guerra na Europa, estas características parecem tornar-se ainda mais atrativas para os franceses.

“Se queremos mudar de país, ao menos que seja para um país simpático, e quando eu tive de escolher, estava entre Portugal e a Polónia e não foi difícil escolher. É um movimento que se vai acelerando tendo em conta as diferentes eleições nos países europeus, Portugal é um país muito estável politicamente e isso atrai as pessoas. Dizem que há 80 mil franceses em Portugal, mas eu acho que são muitos mais“, indicou Marc Laufer.

O investimento dos emigrantes, especialmente da comunidade portuguesa instalada em França, continua a ser também uma das prioridades para Portugal. “É sempre uma boa altura para o emigrantes investirem em Portugal. Eu tenho tido muitas conversas e muitas reuniões com a nossa comunidade espalhada por todo o mundo e há uma vontade muito grande de todos de investir. Desde os grandes investimentos até aos pequenos investimentos nas aldeias de onde as pessoas saíram e todos eles são muito importantes”, concluiu Bernardo Ivo Cruz.

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Presidente da Comissão Europeia deixa aviso à direita italiana

  • ECO
  • 23 Setembro 2022

Ursula disse que o seu executivo está disponível para trabalhar com qualquer governo democrático na UE, mas avisou que tem as "ferramentas" necessárias se as coisas correram mal em Itália.

A presidente da Comissão Europeia alertou Itália para as consequências que poderão advir para a democracia italiana caso a coligação de direita – composta pelos Irmãos de Itália, a Liga (ambos considerados extrema-direita) e a Força Itália (uma ala mais moderada) – vença as eleições gerais marcadas para o próximo domingo e não respeite os princípios da União.

Questionada sobre se está preocupada com as eleições italianas, Ursula Von der Leyen referiu que caso exista uma mudança radical, nomeadamente que vá contra aos princípios europeus, a União Europeia tem “instrumentos” para reagir, tal como fez “nos casos da Polónia e da Hungria”, disse, citada pela Reuters.

Ainda assim, a presidente da Comissão Europeia garantiu que Bruxelas está disposta “a trabalhar com qualquer governo democrático” que esteja, por sua vez, disposto a trabalhar com Bruxelas. Recorde-se que a Comissão Europeia propôs um corte de 65% dos fundos comunitários à Hungria pelas violações do Estado de direito, sendo que anteriormente tinha tomado uma decisão semelhante contra a Polónia.

Estas declarações não agradaram ao líder da Liga, Matteo Salvini, que numa publicação através do Twitter, questionou se as palavras de Ursula Von der Leyen eram uma “ameaça” e pedindo à presidente da Comissão Europeia que “respeite o voto livre, democrático e soberano do povo italiano”. Em declarações a uma televisão italiana, citadas pelo Politico, o líder de extrema-direita afirmou que “se alguém em Bruxelas pensa em cortar os fundos que pertencem à Itália, porque a Liga ganha as eleições, então temos que repensar essa Europa“, acusando o executivo comunitário de “bullying institucional”.

Em face da ascensão da extrema-direita em Itália há quem receie que esta mudança política possa fazer “mossa” na democracia italiana, bem como ter consequências para a unidade e solidariedade da UE. Além disso, teme-se também a proximidade pró-Putin da Liga e do partido Força Itália, liderado por Sílvio Berlusconi.

Na quinta-feira, Berlusconi justificou a invasão da Ucrânia dizendo que o Presidente russo foi “empurrado” nessa direção, que se viu “numa situação realmente difícil” e quis mudar a liderança em Kiev para um governo “decente”. A frase não caiu bem e já forçou o antigo primeiro-ministro a remediar as palavras.

(Notícia atualizada às 19h38 com a reação do líder da Liga do Norte)

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Galp perde 7%. Lisboa fecha com maior queda desde junho

Investidores estão a vender ações com medo de uma recessão na Zona Euro e perante um dólar pujante. Petróleo negoceia em mínimos de oito meses e Galp perdeu 7%. Lisboa cai mais do que a Europa.

A bolsa de Lisboa registou esta sexta-feira a maior queda intradiária desde junho, fechando a cotar no valor mais baixo desde setembro de 2021, enquanto o índice de referência europeu encerrou em mínimos de dezembro de 2020. Os investidores estão a ajustar os portefólios a perspetivas económicas cada vez mais desanimadoras para a Zona Euro.

O sentimento nos mercados financeiros deteriorou-se significativamente nesta sessão, levando o principal índice português a terminar o dia com um recuo de 3,37%, para 5.487,44 pontos, superior ao da generalidade dos pares europeus. Todos os membros do PSI caíram mais de 1%, com o índice a acumular uma desvalorização de 2,86% esta semana, contribuindo para uma queda mensal que já vai em 5,28%.

A Galp Energia destacou-se pela negativa, com uma queda de 6,99%, para 9,394 euros por ação, depois de ter estado a perder quase 8% no decorrer das negociações. Os títulos dos CTT caíram 6,43%. Sonae e Altri apresentam quedas superiores a 5%, enquanto Navigator e Mota-Engil recuaram acima de 4%. A menor queda foi a da REN, que, ainda assim, alcançou 1,39%.

À hora de fecho da sessão em Lisboa, o Brent perdia 4,67%, para 86,23 dólares por barril. O petróleo que serve de referência para as importações nacionais negociava, assim, a preços que não eram vistos desde janeiro deste ano, antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Galp derrapa na bolsa

Na Europa, o Stoxx 600 caiu 2,37%, para o valor mais baixo em quase dois anos. O alemão DAX, o britânico FTSE 100 e o CAC-40 encolheram mais de 2% e tocaram mínimos de vários meses. O espanhol IBEX-35 cedeu 2,42%.

A “maré vermelha” nas bolsas estende-se ao outro lado do Atlântico, com os principais índices norte-americanos a negociar em baixa, próximos dos mínimos alcançados em junho. Após o fecho das bolsas europeias, o S&P 500 seguia a cair 2%, enquanto o industrial Dow Jones recuava 1,87% e o tecnológico Nasdaq perdia 1,97%.

Este cenário dá-se numa altura em que o dólar continua a ganhar força, depois de uma semana marcada por mais uma subida das taxas de juro de 75 pontos base pela Fed dos EUA. O euro continua a perder terreno face à divisa dominante e tocou esta sexta-feira o valor mais baixo desde 2002, abaixo de 0,98 dólares, enquanto a libra transaciona em mínimos de 37 anos.

“Parece que os traders e investidores vão mandar a toalha ao chão esta semana naquilo que parece ser uma situação do tipo ‘o céu está a cair'”, comentou com a Bloomberg Kenny Polcari, estratega chefe da SlateStone Wealth. “Assim que toda a gente parar de dizer que ‘a recessão está a caminho’ e aceitar que ela já chegou, então aí o sentimento vai mudar”, defendeu o responsável.

Os investidores conheceram esta sexta-feira novos dados que apontam para um recuo da atividade económica na Zona Euro este mês. As negociações foram ainda condicionadas pelas eleições em Itália marcadas para este domingo, com as sondagens a preverem a eleição da candidata de extrema-direita Giorgia Meloni.

Além disso, no Reino Unido, o Governo de Liz Truss anunciou o maior corte de impostos desde 1972, segundo a Bloomberg. Trata-se de um pacote de estímulos que está a alimentar os receios de que o Banco de Inglaterra tenha de subir ainda mais os juros para controlar a inflação.

(Notícia atualizada pela última vez as 17h19)

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Para profissionais de tecnologia, mas não só. Conferência Future.Works está de volta a 7 e 8 de outubro

Joshua Klein, CEO da Indigometrics, Dalia Turner, VP of people da Feedzai, e Ricardo Gonçalves, manager do Invest / Startup Fundão, são três dos 150 oradores que vão pisar o palco.

O Future.Works está de volta para refletir sobre o futuro do trabalho. Promovido pela Landing.Jobs e pela imatch, o Future.Works Lisbon 22 acontece nos dias 7 e 8 de outubro, num formato híbrido e mais abrangente do que nunca. Joshua Klein, CEO da Indigometrics, Dalia Turner, vp of people da Feedzai, e Ricardo Gonçalves, manager do Invest / Startup Fundão, são três dos cerca de 150 oradores que vão pisar o palco.

“Este evento tem sido focado na tecnologia e na gestão de carreiras de profissionais de tecnologia. Este ano vamos discutir temas relacionados com o futuro do trabalho de uma perspetiva mais geral, como a semana de quatro dias, os desafios de construir e gerir equipas distribuídas globalmente com elementos de diversas culturas, o papel dos escritórios e do trabalho remoto, entre muitos outros”, adianta Pedro Moura, chief marketing officer da Landing.Jobs, em declarações à Pessoas.

“Iremos também ter uma track dedicada às pessoas que querem mudar para uma carreira tecnológica, onde se debaterão sobretudo os desafios para empresas e talento referentes à requalificação tecnológica”, acrescenta.

Com estes novos temas, mais abrangentes, o público-alvo será mais alargado: não só profissionais de tecnologia, mas também líderes de empresas, governo e autarquias, empresas de requalificação tecnológica e universidades, bem como as pessoas que pretendem mudar para uma carreira na tecnologia.

A conferência irá reunir, no Centro de Congressos de Lisboa, oradores nacionais e internacionais, talento e profissionais tech, decisores empresariais, empresas públicas e privadas, administração pública e instituições de ensino com o intuito de promover a partilha de conhecimento sobre o futuro do trabalho, desde a mudança de paradigma, a globalização do trabalho tecnológico, o papel da tecnologia na vanguarda desta revolução e como Portugal pode tirar partido desta mudança de paradigma.

São esperados cerca de 150 oradores, 100 sessões, 40 empresas parceiras e 3.500 participantes. Joshua Klein, CEO da Indigometrics, falará sobre novos paradigmas de trabalho na era digital; Dalia Turner, vp of people da Feedzai, abordará o tema da flexibilidade na construção de equipas globais; e Ricardo Gonçalves, manager do Invest / Startup Fundão, explicará os prós e contras de construir equipas tecnológicas em cidades de média dimensão.

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Marcelo espera que solução do novo aeroporto não se arraste por falta de “sustentabilidade na visão” política

  • Lusa
  • 23 Setembro 2022

Presidente da República espera que o investimento aeroportuário "não demore décadas ou eternidades a concretizar-se por falta de sustentabilidade na visão dos responsáveis políticos”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta sexta-feira esperar que a construção do novo aeroporto de Lisboa não se arraste no tempo por “falta de sustentabilidade na visão” dos responsáveis políticos.

Folgo com o ser possível, aparentemente e finalmente, podermos saber quando é que avança um investimento estrutural, e avança consensualmente, que é um investimento aeroportuário prometido há não sei quantos anos e que se espera que não demore décadas ou eternidades a concretizar-se por falta de sustentabilidade na visão dos responsáveis políticos”, sustentou o chefe de Estado, numa intervenção no encerramento do 7.º Congresso dos Contabilistas Certificados, em Lisboa.

O primeiro-ministro, António Costa, e o presidente do PSD, Luís Montenegro, reúnem-se hoje à tarde para discutir a metodologia sobre a futura solução aeroportuária para a região de Lisboa, num encontro marcado para as 17:00 em São Bento. Ao contrário da única reunião pública entre António Costa e Luís Montenegro, que aconteceu a dois em 22 de julho, desta vez o encontro será alargado ao ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e ao vice-presidente social-democrata Miguel Pinto Luz, “o interlocutor técnico” do PSD sobre o tema do aeroporto.

Na quarta-feira, Luís Montenegro divulgou uma carta enviada ao primeiro-ministro, em que dá conta da conclusão do processo de audições e reflexão interna que o PSD estava a fazer desde julho sobre o tema e transmitiu as cinco condições do partido para concordar com a metodologia a seguir sobre a futura aeroporto da região de Lisboa.

A “realização imediata” de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), concluída no prazo de um ano, para as opções Montijo, Alcochete “e qualquer outra que o Governo ou a estrutura encarregue de fazer a AAE decidam fundamentada e tecnicamente incluir” é uma das premissas colocadas por Montenegro.

Depois, o presidente do PSD pede que esta avaliação seja entregue “a personalidades de reconhecido mérito técnico, académico e científico” e que seja acompanhada de uma análise comparativa dos custos e prazos de execução de cada uma das localizações em estudo, incluindo as “infraestruturas conexas, complementares” necessárias. Em relação à carta de Luís Montenegro, “quanto ao essencial”, António Costa salienta ter registado a reafirmação da “total disponibilidade para se alcançar a maior convergência possível” sobre “a estratégia de desenvolvimento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa” e, em especial, “da aceitação recíproca da metodologia a seguir”.

Em 29 de junho, o Ministério das Infraestruturas publicou um despacho a dar conta de que o Governo tinha decidido prosseguir com uma nova solução aeroportuária para Lisboa, que passava por avançar com Montijo para estar em atividade no final de 2026 e Alcochete e, quando este último estivesse operacional, fechar o Aeroporto Humberto Delgado. No entanto, no dia seguinte, o despacho foi revogado por ordem do primeiro-ministro, António Costa, levando Pedro Nuno Santos a assumir publicamente “erros de comunicação” com o Governo nas decisões que envolveram o futuro aeroporto da região de Lisboa.

Numa entrevista recente à TVI/CNN, António Costa adiantou que estava muito perto de ter um entendimento com o PSD sobre “a metodologia” a seguir para a localização do novo aeroporto de Lisboa, de modo a tomar uma “decisão definitiva” no final de 2023.

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Filstone avança com despedimento coletivo por dificuldades financeiras

  • Lusa
  • 23 Setembro 2022

A empresa do distrito de Santarém, que se dedica ao setor da pedra natural, indica que "não está a passar por qualquer processo de insolvência". Na Filstone trabalham cerca de 150 pessoas.

A Filstone – Comércio de Rochas, Lda avançou com um processo de despedimento coletivo de 53 pessoas, devido a dificuldades financeiras, confirmou à Lusa fonte da empresa sedeada em Fátima, no distrito de Santarém.

A notícia foi avançada pelo jornal O Mirante e confirmada à Lusa por fonte da comunicação da empresa, que adiantou que a Filstone “está a passar por algumas dificuldades financeiras, pelo que foi necessário fazer uma reestruturação para evitar uma situação mais complicada”.

Assegurando que a Filstone “não está a passar por qualquer processo de insolvência” e que está a continuar a trabalhar normalmente, a mesma fonte explicou que o mercado chinês, um dos principais clientes da empresa “fechou as portas” durante muito tempo no período da covid-19, o que se refletiu numa “quebra significativa de vendas”. Segundo o site da empresa, trabalham na Filstone cerca de 150 pessoas.

A empresa, que se dedica ao setor da pedra natural em Portugal, nasceu em 2002, junto a Alcanede, fixando-se na localidade de Casal Farto, em Fátima. A Filstone foi obtendo “dimensão e capacidade adequadas para o mercado chinês”, quando iniciou, em 2006, parceria com a Kingstar e, “em três anos, são introduzidos nove novos produtos de diversas pedreiras de calcário português na China”, lê-se na página.

Dois anos mais tarde, na sequência das alterações no negócio de trading e cooperativa em Portugal, a empresa adquiriu a pedreira em Casal Farto, Fátima, onde hoje se situa. “Em março de 2021, e após um novo desafio imposto pela pandemia, a Filstone inaugurou o primeiro Filstone Center, em Yunfu, reforçando a presença dos seus materiais na China”, informa ainda a empresa.

Em julho de 2021, adquiriu uma nova pedreira, em Alpalhão, no concelho de Nisa, alargando a sua área de negócio ao granito. A Filstone patrocina todos os escalões da formação e equipa sénior de futsal masculina do Sporting Clube de Portugal, entre outros emblemas desportivos.

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Plataforma T-Invest permite “decisão informada” sobre municípios, diz Ana Abrunhosa 

  • Lusa
  • 23 Setembro 2022

Ana Abrunhosa considera que a plataforma pública T-Invest vai permitir às famílias e às empresas uma decisão informada sobre os municípios onde pretendem viver, trabalhar e investir.

“A plataforma reúne a informação que permite comparar municípios e permite às pessoas tomar uma decisão informada quando decidem onde viver, trabalhar e onde investir”, disse a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, após a apresentação da plataforma pública T-Invest lançada, esta sexta-feira.

De acordo com a ministra, a plataforma pública reúne a informação “de todos os apoios e todas as infraestruturas que os municípios têm para as famílias e as empresas”, nomeadamente os lotes de acolhimento empresarias disponíveis, as características desses lotes, quais as instituições de ensino superior existentes no território e as distâncias a eixos estruturantes como aeroportos, portos, entre outras.

“Tem um conjunto muito vasto de informação. [As pessoas podem] Saber se os municípios abdicam da sua parte de IRS, se têm redução de IMT, se dão apoio à reabilitação da casa, se dão apoio quando uma criança nasce, permite fazer tudo”, frisou.

A ministra salientou ainda a importância desta ferramenta quando se está próximo de um novo ciclo de fundos europeus, porque este “também é um instrumento de planeamento depois para aplicar os apoios dos fundos europeus”.

Tem um conjunto muito vasto de informação. [As pessoas podem] Saber se os municípios abdicam da sua parte de IRS, se têm redução de IMT, se dão apoio à reabilitação da casa, se dão apoio quando uma criança nasce, permite fazer tudo.

Ana Abrunhosa

Ministra da Coesão Territorial

Ana Abrunhosa adiantou que a plataforma será uma forma de os municípios “se promoverem” e de, cada vez mais, “trabalharem em rede de forma a evitar as redundâncias nos territórios”, além de ser uma forma de aproveitar em rede os equipamentos que existem.

A plataforma T-Invest foi lançada online oficialmente, esta sexta-feira, para divulgar informação sobre os incentivos existentes para famílias e empresas em todos os municípios Portugal Continental.

Esta plataforma dá a conhecer os apoios e permite comparar variáveis importantes entre os municípios para a captação ativa de residentes e empresas para os territórios, como isenções de impostos, apoios à família, benefícios fiscais e disponibilidade de lotes para acolhimento empresarial.

Para já, e de acordo com o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, que apresentou a plataforma, dos 278 municípios do continente 260 já aderiram, referindo que só estará “satisfeito quando estiverem todos e os 30 das regiões autónomas”.

Carlos Miguel apontou que a plataforma foi construída no sentido de ter “mais funcionalidades no futuro”, pretendendo que os municípios se apropriem da mesma e que esta seja uma ferramenta de “marketing de desenvolvimento”.

“Com esta ferramenta pensamos alargar a ideia às pessoas e famílias daquilo que cada município pode oferecer a vários níveis, se tiverem intenção de mudar de município, que possam saber e fazer as contas e suas opções”, elucidou o secretário de Estado, sublinhando que é uma ferramenta “prática, simples e eficaz” que vai direto àquilo que as pessoas procuram.

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Combustíveis com descidas ligeiras. Diesel recua 1,5 cêntimos e gasolina apenas um na próxima semana

Quando for abastecer a sua viatura na próxima semana deverá pagar 1,745 euros por litro de gasóleo simples e 1,685 euros por litro de gasolina simples 95.

Com o petróleo a caminho da quarta semana consecutiva de perdas, vai voltar a sentir um alívio nos preços quando for abastecer na próxima semana. De acordo com os dados avançados ao ECO por uma fonte do mercado, o litro de gasóleo deverá ficar 1,5 cêntimos mais barato e o de gasolina deverá descer apenas um cêntimo.

Assim, deverá passar a pagar 1,745 euros por litro de gasóleo simples e 1,685 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), e que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras. Os preços ainda podem sofrer um ajustamento, não só para ter em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial, mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Estes valores incorporam já os descontos aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) dos combustíveis, a suspensão da atualização da taxa de carbono e também os descontos para o gasóleo agrícola. Medidas que o Governo decidiu prolongar até ao final do ano para ajudar as famílias a mitigar os efeitos da aceleração da inflação. A partir do final de outubro, os consumidores vão passar a ter uma ideia mais clara dos “descontos” resultantes da aplicação destas medidas, já que terão de ser obrigatoriamente discriminados na fatura.

Com o gasóleo nos 1,745 euros por litro, é preciso recuar a 15 de agosto para encontrar o litro do gasóleo mais barato (1,729 euros). Mas esta redução esperada é bastante menos significativa do que os 6,3 cêntimos desta semana (e que se espera que fossem 6,5 cêntimos).

Já em relação à gasolina, apesar de a descida ser, à partida, de um cêntimo, é preciso recuar a 28 de dezembro do ano passado para encontrar um preço médio nas bombas mais baixo. Esta semana, o preço da gasolina desceu 0,8 cêntimos, mas a expectativa era até de que não iria sofrer alterações.

Os preços nas bombas refletem a expectável queda de 1,4% das cotações do brent esta semana, devido aos receios de que as fortes subidas das taxas de juro, para travar a evolução da inflação, provoquem uma recessão que irá reduzir a procura por outro negro. Esta sexta-feira o Brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado europeu, caia 3,11%, para os 87,65 dólares por barril.

Enquanto isso, o dólar vai a caminho da sua quinta semana de ganhos face ao euro. O euro caiu esta sexta-feira para um nível abaixo do mínimo de duas décadas, abaixo de 0,98 dólares, depois da divulgação de indicadores económicos fracos da Alemanha e da Zona Euro que apontavam para uma recessão. Este comportamento do mercado cambial torna as compras de petróleo nos mercados internacionais mais caras, já que são denominadas em dólares.

Petróleo em alta

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Wall Street abre em queda e caminha para mínimos de junho

Agressividade da política monetária da Reserva Federal está a afastar investidores dos Estados Unidos, devido aos receios sobre economia e resultados das empresas.

Os índices bolsistas norte-americanos voltaram a abrir a sessão em terreno negativo. Em causa estão os receios dos investidores relativamente à economia dos Estados Unidos, por causa da política restritiva da Reserva Federal (Fed). Os índices norte-americanos caminham para mínimos de junho.

Na abertura, a maior descida estava por conta do índice tecnológico Nasdaq, que cedia 1,03% (10.952,69 pontos). O S&P 500 caía 0,82% (3.727,14 pontos), enquanto a praça industrial Dow Jones perdia 0,40%.

Embora a subida das taxas de juro em 75 pontos base, anunciada na quarta-feira, fosse aguardada pelos investidores há várias semanas, o mercado está a ser assombrado pela perspetiva de aumentos mais agressivos da parte da Fed para travar a inflação. Em 2023, a taxa de juro de referência poderá atingir os 4,60%.

Ao assumir uma política monetária mais restritiva e com menos liquidez no mercado, a Fed poderá atirar a economia norte-americana para um cenário de recessão. A situação tem penalizado os índices norte-americanos nos últimos dias.

“Enquanto caminhamos para uma inflação mais baixa e uma desaceleração da economia — provavelmente não está a cair de um precipício –, até certo ponto, isso não será visto como boas notícias para os investidores, que estão a tentar passar por este período de transição o mais depressa possível”, comenta Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments, citado pela Reuters.

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