Sérvulo assessora a AMP na constituição da empresa de Transportes Metropolitanos do Porto

A empresa será responsável pela qualidade na prestação de serviços de transporte público de passageiros, envolvendo um capital social de dois milhões de euros repartidos pelos 17 municípios da AMP.

A Sérvulo assessora a AMP no Processo de constituição da empresa de Transportes Metropolitanos do Porto.

A Área Metropolitana do Porto já tem luz verde do Tribunal de Contas para a criação da empresa Transportes Metropolitanos do Porto. A empresa será responsável pela qualidade na prestação de serviços de transporte público de passageiros, envolvendo um capital social de dois milhões de euros repartidos pelos 17 municípios da AMP.

A Sérvulo tem vindo a assessorar a Área Metropolitana do Porto, nomeadamente na elaboração dos documentos necessários para essa constituição, incluindo no quadro da submissão a visto do Tribunal de Contas. A constituição de empresas metropolitanas de mobilidade e transporte está prevista no Decreto-Lei n.º 121/2019, de 22 de agosto, que veio estabelecer o regime próprio para constituição de tais empresas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, habilitando as áreas metropolitanas a proceder à constituição de empresas metropolitanas especificamente vocacionadas para os domínios da mobilidade e transportes.

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Lucro do BPI sobe 43% para 121 milhões no primeiro trimestre

Em Portugal, o banco dos espanhóis do Caixabank registou lucros de 112 milhões de euros, mais 52% face ao mesmo período de 2023. Margem financeira continua a impulsionar resultados.

O BPI registou lucros de 121 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, uma subida de 43% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo anunciou esta terça-feira.

Em Portugal, o resultado do banco detido pelos espanhóis do CaixaBank foi de 112 milhões de euros, mais 52% em termos homólogos e a que corresponde uma rentabilidade dos capitais próprios de 17,2%. “A rentabilidade vai ser corrigida em 2024 e 2025 com o movimento natural das taxas de juro”, explicou o CEO João Pedro Oliveira e Costa na apresentação das contas trimestrais esta terça-feira.

O gestor adiantou ainda que o resultado de 2024 será mais baixo do que o resultado de 2023, mas não tanto quanto previam inicialmente dado que as taxas de juro não irão descer tanto como era previsto no início do ano.

O aumento da margem financeira explicou a subida dos resultados do BPI, até porque os negócios em Angola e Moçambique mantiveram a sua contribuição em comparação com os três primeiros meses de 2023: nula no caso do BFA e de nove milhões de euros no caso do BCI.

A margem financeira — que corresponde à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos — subiu 19% para 245 milhões de euros, com o banco a indicar que o pico foi atingido no final do ano passado. Agora irá sentir a pressão da subida dos juros dos depósitos e do ajustamento em baixa das taxas de mercado. Já as comissões tiveram um crescimento ligeiro de 1% para 74 milhões de euros.

O BPI dá ainda conta de que perdeu quota de mercado na contratação de crédito da casa no arranque do ano: 613 milhões de euros entre janeiro e março e dos quais 60% tiveram taxa mista. Ainda assim, a carteira de empréstimos estabilizou nos 30,1 mil milhões de euros, com a uma quota a manter-se nos 11,7 %. O crédito à habitação responde por quase metade da carteira: 14,6 mil milhões.

Nos depósitos, João Pedro Oliveira e Costa sinalizou uma inversão da tendência, com o crescimento de 1% para 29,7 mil milhões de euros, depois de há um ano os bancos terem registado uma grande fuga de dinheiro para os Certificados de Aforro.

(Notícia atualizada às 12h01)

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Multinacionais dão emprego a mais de 45 milhões de trabalhadores na Europa

Mais de 45 milhões trabalham em multinacionais na União Europeia, sendo que uma fatia significativa destas é controlada pela Alemanha. Portugal é dos países onde estes grupos menos operam.

Mais de 45 milhões de trabalhadores da União Europeia estão empregados em grupos multinacionais, valor que tem subido ao longo dos últimos anos. Os dados, que foram divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, não permitem perceber a quantos trabalhadores as multinacionais dão emprego em Portugal, mas sinalizam que é dos países com menor presença destes grupos.

“Em 2022, 146.400 grupos multinacionais operaram nos países da União Europeia e da Associação Europeia do Comércio Livre [Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça]. Deram emprego a mais de 47 milhões de pessoas nesses países“, explica o gabinete de estatísticas, numa nota publicada esta manhã.

Ora, desses 47 milhões de empregados, 45,4 milhões estavam localizados nos países da União Europeia, revela o Eurostat. Em comparação, em 2021, as multinacionais tinham dado emprego a 43,6 milhões de trabalhadores no espaço comunitário. E, em 2020, a 40,7 milhões. Ou seja, o emprego nas multinacionais tem vindo a aumentar no Velho Continente.

O Eurostat acrescenta que a maioria desses grupos que operam nos países da União Europeia e da Associação Europeia do Comércio Livre são controlados por países do bloco comunitário (64%), estando a Alemanha em destaque (15.500 das tais 146.400 mil multinacionais), mas também os Países Baixos (13.100).

À parte da UE e da Associação Europeia do Comércio Livre, é o Reino Unido que merece realce: das 146 mil multinacionais que operam no Velho Continente, 10% (14.900) são controlados por este país. Já os Estados Unidos controlam 5% (7.500) e a China 2% (2.700), dá conta o Eurostat.

Ainda que o gabinete de estatísticas não revele os níveis de emprego em multinacionais por países — o que não permite perceber o impacto específico em Portugal –, mostra que Estados-membros têm mais destes grupos em operação, como se pode ver no mapa acima.

E esses dados sinalizam que Portugal é dos países europeus com menos multinacionais a operar (1.418 face a 2.765 em Espanha, por exemplo, e a 15.471 na Alemanha).

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Catarina Matos e Nuno Saraiva reforçam áreas de Fiscal e de Life Science da Andersen

Catarina Matos assumirá a função de diretora de VAT e Nuno Saraiva integra a Andersen na qualidade de of counsel de Life Science.

A Andersen reforçou as áreas de Fiscal e Life Science com a integração de Catarina Matos, que assumirá a função de diretora de VAT, e Nuno Saraiva, na qualidade de of counsel de Life Science. os profissionais transitam da EY e da Synlab, respetivamente.

“Estas integrações mostram o investimento e a aposta da Andersen no reforço das suas equipas e das suas áreas de atuação. Estamos certos de que as entradas de Catarina Matos e Nuno Saraiva contribuem para o desenvolvimento de valências-chave para o nosso escritório, especialmente em matérias em que sentimos necessidade de fortalecer e especializar os nossos serviços, sempre com o objetivo de servir cada vez melhor os nossos clientes”, disse o managing partner José Mota Soares.

Reconhecida como especialista em IVA, Catarina Matos conta com mais de 20 anos de experiência, tendo liderado equipas na área da tributação indireta e acompanhado operadores em diversos setores, nomeadamente imobiliário, banca e seguros, automóvel e retalho. Na EY foi VAT Senior Manager e foi responsável pelo programa de formação técnica, do departamento fiscal daquela consultora.

Nuno Saraiva é advogado há mais de 25 anos e conta com muita experiência no setor da saúde. Ao longo da sua vida profissional, desempenhou funções na Synlab Iberia, como head of legal & HR, tendo sido também presidente da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos.

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Mariana Ricardo é a nova sócia da DLA Piper

A DLA Piper promoveu 63 advogados a sócios, em diferentes áreas de prática em 18 países. Entre os novos sócios está a advogada Mariana Ricardo.

A sociedade de advogados DLA Piper promoveu 63 advogados a sócios, em diferentes áreas de prática, de 37 escritórios e em 18 países. Entre os novos sócios está a advogada Mariana Ricardo.

“Esta promoção é um enorme orgulho e representa o reconhecimento do profissionalismo, dedicação e qualidades pessoais da Mariana, que partilha e vive os nossos valores, visão, propósito e estratégia. O expertise na respetiva área e setores, a liderança e a integridade revelam o impacto que a Mariana Ricardo gera diariamente na sociedade e nos clientes“, revela Nuno Azevedo Neves, country managing partner da DLA Piper Portugal.

Para Nuno Azevedo Neves, esta promoção é uma “clara” aposta no crescimento orgânico em Portugal e no reforço de uma área core do escritório.

A nova sócia integra o departamento de Financeiro, Projetos e Restruturações, estando na DLA Piper Portugal desde 2017. Mariana Ricardo possui uma vasta experiência na área do direito público, com especial incidência em infraestruturas, construção e regulação das ciências da vida.

Esta promoção é o resultado da valorização do esforço, trabalho e reconhecidos resultados alcançados pela equipa da DLA Piper, a nível nacional e internacional, e reflete a aposta estratégica da sociedade no aconselhamento setorial aos nossos clientes”, revela a sócia.

Mariana Ricardo assegura que construiu a carreira na DLA aproveitando “todas as oportunidades”, nomeadamente a possibilidade de integrar equipas setoriais transversais a vários países. “Encaro este novo capítulo com responsabilidade e determinação alinhadas com a visão estratégica da DLA Piper e com os valores da sociedade que orientam o meu percurso”, acrescentou.

A nível global, a área de Contencioso é a que regista o maior número de novos sócios na DLA Piper, com 16 promoções; seguida da área de Societário, com 13 novos sócios; 11 em Financeiro, Projetos e Reestruturação; e 10 em Propriedade Intelectual e Tecnologia. Outros grupos de prática incluem Laboral e Imobiliário com quatro promoções cada, Fiscal e Regulatório com duas promoções cada e Pro Bono, com uma nova promoção.

A nível regional, os EUA registam o maior número de promoções, com 20 novos sócios, seguidos da Europa Continental, com 17, Ásia e Médio Oriente, com dois cada. Outros países incluem o Reino Unido, com 10, o Canadá, com sete, a Nova Zelândia, com três, e a Austrália, com dois.

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Euribor desce a três e seis meses para mínimos desde outubro e julho

  • Lusa
  • 30 Abril 2024

A taxa Euribor desceu a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira, nos dois prazos mais curtos para mínimos desde outubro e julho de 2023, respetivamente.

A taxa Euribor desceu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira, nos dois prazos mais curtos para mínimos desde outubro e julho de 2023, respetivamente. Com as alterações desta terça-feira, a Euribor a três meses, que recuou para 3,825%, permanece acima da taxa a seis meses (3,795%) e da taxa a 12 meses (3,696%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, caiu esta terça-feira para 3,795%, menos 0,020 pontos e um mínimo desde julho de 2023, depois de ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, baixou esta terça-feira, para 3,696%, menos 0,030 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou, ao ser fixada em 3,825%, menos 0,010 pontos e um mínimo desde outubro de 2023, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Na última reunião de política monetária em 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 06 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Lufthansa e Air France-KLM avançam para corte de custos após prejuízos elevados no primeiro trimestre

Greves e cancelamento de voos penalizaram as contas da Lufthansa e da Air France - KLM nos primeiros três meses do ano. As duas companhias deixam, no entanto, boas perspetivas para o verão.

O primeiro trimestre é sempre mais difícil para as companhias aéreas, devido à menor procura de viagens, e o deste ano foi particularmente penoso para a Lufthansa e o grupo Air France – KLM, que averbaram elevados prejuízos. A ordem é para conter custos.

A transportadora aérea alemã registou um prejuízo de 734 milhões de euros entre janeiro e março, mais 57% do que no mesmo período do ano passado. Já a Air France – KLM viu o resultado líquido agravar-se de um prejuízo de 344 milhões em 2023 para 522 milhões nos primeiros três meses deste ano.

Apesar de ambas as companhias terem aumentado as receitas face ao período homólogo — 3% no caso da alemã e 5,1% no caso da franco-neerlandesa –, o resultado operacional foi substancialmente mais negativo este ano: -849 milhões na Lufthansa e -489 milhões no grupo Air France – KLM.

A transportadora alemã justifica a quebra acentuada com “greves em diferentes grupos de funcionários do Grupo Lufthansa e por funcionários de parceiros do sistema” que tiveram “um impacto particularmente negativo”, que contabiliza em 350 milhões de euros.

Já a Air France – KLM aponta encargos com o cancelamento de voos, sobretudo na KLM, e uma quebra de receita no negócio de transporte de carga, que também afetou a Lufthansa.

“O nosso resultado operacional foi impactado por custos de disrupção na operação e um negócio de carga mais lento. No entanto, continuamos confiantes na nossa capacidade de atingir a nossa perspetiva de custos unitários para 2024 e estamos concentrados na execução do nosso roteiro estratégico para cumprir os nossos compromissos de médio prazo”, afirma o CEO, Ben Smith, citado num comunicado divulgado esta terça-feira.

Os dois grupos vão avançar com uma contenção dos custos no resto do ano. O grupo Air France – KLM vai implementar novas iniciativas para acelerar a redução de encargos, congelar o recrutamento e estabilizar a operação. A Lufthansa vai avançar com uma redução dos custos operacionais, suspender novos projetos e limitar o recrutamento de staff administrativo

As duas companhias deixam, no entanto, boas perspetivas para o verão. “As reservas atuais indicam que o verão será forte. As greves estão a ter um impacto na procura apenas no curto prazo”, refere a companhia alemã na apresentação dos resultados.

A Air France – KLM também aponta uma venda “promissora de passagens para o pico do verão” e espera beneficiar da realização das Olimpíadas na capital francesa. “Estamos a preparar-nos ativamente para uma temporada de verão promissora com os tão aguardados Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em Paris”, afirma o CEO.

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PIB da Zona Euro volta a crescer, após dois trimestres de contração

Já em termos homólogos, o PIB cresceu 0,4% na Zona Euro e 0,5% na UE, segundo a estimativa rápida do Eurostat. Portugal teve o quarto maior crescimento.

O PIB da Zona Euro cresceu 0,3% no primeiro trimestre deste ano, face ao trimestre anterior, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta terça-feira. A economia volta assim a crescer, em cadeia, depois de dois trimestres de contração. A mesma taxa de crescimento em cadeia foi observada na União Europeia (UE).

Portugal registou o quinto maior crescimento em cadeia e o quarto maior em termos homólogos, entre os países para os quais já há dados disponíveis.

Já em termos homólogos, o PIB cresceu 0,4% na Zona Euro e 0,5% na UE. Estes números representam uma aceleração face ao crescimento de 0,1% registado na Zona Euro e de 0,2% na UE no trimestre anterior.

Entre os Estados-Membros para os quais existem dados disponíveis para o primeiro trimestre de 2024, a Irlanda (+1,1%) registou o maior aumento em comparação com o trimestre anterior, seguida pela Letónia, Lituânia e Hungria (todos +0,8%). Portugal teve o quinto maior crescimento, a par com Espanha, de 0,7%.

A Suécia (-0,1%) foi o único Estado-membro que registou uma diminuição face ao trimestre anterior, destaca o Eurostat.

Quando a comparação é feita com o mesmo período do ano anterior, é possível verificar que as taxas de crescimento homólogas foram positivas para nove países e negativas para quatro.

Em termos homólogos, Portugal registou a quarta maior taxa de crescimento do PIB entre os países para os quais já existem dados, ao avançar 1,4%.

(Notícia atualizada às 10h30)

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Inflação na Zona Euro estabiliza nos 2,4% em abril. Portugal ficou abaixo da média

Eurostat estima que os serviços apresentem a taxa anual mais elevada em abril (3,7%, face a 4% em março) e a energia a mais baixa (-0,6%, que compara com -1,8% em março).

A inflação da Zona Euro deverá manter-se estável nos 2,4% em abril, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Eurostat. Os serviços serão a componente que mais subiu e a energia a que mais desceu. Portugal ficou abaixo da média da zona euro com uma estimativa de 2,3%.

“Olhando para as principais componentes da inflação na Zona Euro, espera-se que os serviços apresentem a taxa anual mais elevada em abril (3,7%, face a 4% em março), seguidos pelos produtos alimentares, álcool e tabaco (2,8%, face a 2,6% em março), bens industriais não energéticos (0,9%, que compara com 1,1% em março) e energia (-0,6%, que compara com -1,8% em março)”, escreve o Eurostat na sua estimativa rápida.

A inflação anual desacelerou em 12 Estados-membros, face a março, manteve-se estável em três e acelerou em cinco. Em Portugal, a variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor em abril foi de 2,3%, uma décima inferior à média da Zona Euro. Como esta é uma estimativa rápida, os dados são todos provisórios e não existem ainda valores para a União Europeia como um todo.

A Bélgica (4,9%), seguida da Croácia (4,7%) e da Espanha e Áustria (3,4%) foram as economias que registaram as taxas de inflação mais elevadas e mais distantes da fasquia de 2% definida pelo Banco Central Europeu. Na verdade, 15 economias da Zona Euro continuam acima dessa meta.

Numa base mensal, os preços no consumidor subiram 0,4% em abril. Já taxa de inflação subjacente, que filtra os preços voláteis dos alimentos e da energia, desacelerou para 2,7%, abaixo dos 2,9% de março.

Os analistas e os mercados consideram que estes dados alimentam a expectativa de um corte de juros por parte do BCE, em junho, e a moeda única está a valorizar acima dos 1,072 euros por dólar.

O BCE deu quase como garantido o corte da taxa diretora a 6 de junho, desde que não haja surpresas desagradáveis na evolução dos salários ou dos preços, e os dados desta terça-feira permanecem consistentes com a trajetória que o banco antecipou nas projeções de março.

No ano passado, a inflação desacelerou mais rapidamente do que o BCE esperava, pelo que há meses que se discutem potenciais cortes nas taxas, mesmo que os decisores políticos digam que ainda procuram dados mais tranquilizadores, especialmente em relação aos salários.

O BCE aumentou as taxas de juro ao ritmo mais rápido alguma vez registado em 2022 e 2023 para combater a escalada dos preços, mas tem mantido a taxa de depósito estável em 4% desde setembro, argumentando que fez o suficiente para restringir a procura e eliminar as pressões sobre os preços.

Ainda assim, começam a surgir novas hesitações nomeadamente se o corte de junho deve ou não ser seguido por um conjunto de outras descidas, uma vez que a inflação estava a caminho da meta de 2% algures em 2025. Estas novas cautelas são alimentadas pelo aumento dos custos da energia e das tensões geopolíticas, que ameaçam perturbar o transporte marítimo e aumentar os preços das matérias-primas, um risco para uma grande economia aberta que depende do comércio e da importação de matérias-primas.

Além disso, a taxa de inflação mais elevada do que o antecipado nos Estados Unidos também alimenta novas preocupações, já que isso poderá atrasar os cortes nas taxas dos EUA por parte da Reserva Federal.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Maioria dos portugueses diz que Governo não vai durar mais de um ano. Mais velhos são os mais céticos

  • ECO
  • 30 Abril 2024

Metade dos portugueses acredita que o Governo de Montenegro não vai durar mais de um ano. Apenas 14% dos inquiridos estão convencidos de que reúne condições para cumprir os quatro anos.

Metade dos portugueses acredita que o Governo de Luís Montenegro não vai durar mais de um ano – 26,1% defende que dura menos que um ano e 25,8% um ano. Esta é uma das conclusões do barómetro mensal da Intercampus para o Jornal de Negócios, Correio da Manhã e CMTV. Apenas 14% dos inquiridos estão convencidos de que o novo Executivo reúne condições para cumprir os quatro anos de legislatura.

16,7% antecipam que o Governo irá durar “cerca de dois anos” e 4,8% entendem que deverá durar “mais de dois anos”, mas não a totalidade do mandato. Outra das conclusões do estudo revela que o novo Governo ainda não conseguiu convencer os portugueses de que está “para governar os quatro anos e meio da legislatura”.

A faixa etária acima dos 55 anos é a que tem maior ceticismo em relação à duração do Governo. Em contraciclo, os jovens, entre os 18 e 34 anos, são os mais confiantes na longevidade. A convicção é mais forte na região Norte (19,1%) e Centro (14,3%).

Em termos comparativos com o Governo de António Costa, 40,5% afirma que o Executivo de Montenegro é melhor e 41,7% o oposto.

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Lucro do Santander Totta dispara 58,4% para 294,4 milhões no primeiro trimestre

Bancos continuam a beneficiar da alta das taxas de juro. No caso do Santander Totta, disparo da margem financeira levou a uma subida de quase 60% dos lucros nos três primeiros meses do ano.

O Santander Totta registou lucros de 294,4 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, uma subida de 58,4% em relação ao mesmo período do ano passado, anunciou esta terça-feira a instituição liderada por Pedro Castro e Almeida.

A subida dos resultados deveu-se em grande medida ao crescimento da margem financeira, a diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos, que disparou 64,6% para 440,6 milhões de euros nos três primeiros meses do ano. Apesar do bom desempenho, o banco adianta em comunicado que “a dinâmica trimestral já refletiu, por um lado, os efeitos da subida da remuneração da base de depósitos, e, por outro, a inversão da curva de rendimentos associada às expectativas de que o BCE possa iniciar um novo ciclo monetário nos próximos trimestres”.

Já as comissões tiveram uma queda ligeira para 120,9 milhões, com o impacto da eliminação de algumas comissões por iniciativa do Parlamento, como a comissão de processamento da prestação em junho.

Contas feitas, o produto bancário avançou 39% para 567,3 milhões de euros, enquanto o banco conseguiu manter um controlo nos custos operacionais, que cresceram 1,1% para 129 milhões, num contexto de pressões inflacionistas e salariais.

O banco dá conta que saíram quase 100 trabalhadores e foram encerradas quatro agências no último ano. Desde que comprou o Banif em 2015 que saíram milhares de trabalhadores do Santander, com o processo de ajustamento a dar fruto no que diz respeito à eficiência do banco: situou-se nos 22,7% no primeiro trimestre.

Por outro lado, o incremento dos resultados atirou a rentabilidade para um patamar que há pouco tempo parecia inalcançável: o ROE subiu 7,5 pontos percentuais para 27,2% no arranque do ano.

Do lado do balanço, a carteira de crédito do Santander Totta aumentou 9,6% para 46,6 mil milhões de euros. O crédito para a compra de casa continuou, ainda assim, a contrair: -1,5% para 22,3 mil milhões. Já os empréstimos às empresas registaram um crescimento expressivo de 25% para 22,2 mil milhões.

Do lado dos recursos de clientes, que tiveram um decréscimo de 2,3% para 43,8 mil milhões de euros, os depósitos caíram 4,7% para 35,5 mil milhões, uma queda que o banco explica com a utilização de poupanças para amortizar o crédito da casa e a saída para Certificados de Aforro.

(Notícia atualizada às 9h58)

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Inflação desacelera para 2,2% em abril

Variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 7,9% (4,8% no mês precedente), em consequência do efeito de base associado à redução de preços registada em abril de 2023.

A taxa de inflação em Portugal desacelerou ligeiramente em abril: passou de 2,3% em março para 2,2% em abril, avançou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), numa estimativa rápida.

“A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 2,2% em abril de 2024, taxa inferior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior”, avança o INE, remetendo para 13 de maio os dados definitivos relativos à inflação de abril.

Já o indicador de inflação subjacente, que excluí produtos alimentares não transformados e energéticos, terá registado uma variação de 2%, uma desaceleração de 0,5 décimas face a março.

“A variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 7,9% (4,8% no mês precedente), em consequência do efeito de base associado à redução de preços registada em abril de 2023 (variação mensal de -3,2%)”, explica o INE. Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou uma taxa de variação nula (-0,5% em março).

Quando a análise do comportamento dos preços é feita em termos mensais e não homólogos, então a variação do Índice de Preços no Consumidor terá sido de 0,5%, ou seja, menos pronunciada face aos 2% em março e quase idêntica aos 0,6% de abril de 2023. O INE estima que a variação média nos últimos 12 meses foi de 2,6%, contra os 2,9% no mês anterior.

Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, o indicador que será utilizado para fazer a comparação com os restantes países europeus, terá registado uma variação homóloga de 2,3%, uma desaceleração face aos 2,6% do mês anterior.

O desempenho da inflação “está enquadrado com a nossa visão de uma normalização muito gradual até ao objetivo de 2%”, avança o departamento de estudos do BPI, numa nota de comentário, reconhecendo porém que o indicador ficou abaixo do que antecipavam. “A redução da inflação foi muito ligeira e neste mês foi também dificultada pelo efeito de base nos produtos energéticos”, uma vez que “tinha ocorrido uma redução significativa de preços em abril de 2023, mais concretamente, uma variação mensal de -3,2%”.

“A notícia mais favorável do índice em abril decorre do retorno à trajetória de descida da inflação subjacente após a interrupção de março”, acrescentam os economistas do BPI. “Não obstante, a dinâmica mensal da inflação subjacente ainda foi mais forte do que a média dos últimos anos anteriores à pandemia, sinalizando o arrastamento do processo e possivelmente confirmando que a inflação dos serviços ainda se mantém forte”, acrescentando, sublinhando, contudo, que “não descartam novamente subidas da inflação”.

(Notícia atualizada com mais informação)

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