RSN assessora Explorer Growth Funds II e III na alienação da sua participação de 25% no capital da Perfinox

A equipa da RSN envolvida na operação foi liderada pelo managing partner José A. Nogueira e contou com a participação da advogada Ilsa Barbosa.

A RSN Advogados assessorou os fundos Explorer Growth II e III, detidos pela Explorer Investments, na venda de uma participação de 25% no capital da Perfinox, uma empresa portuguesa que desenvolve soluções e equipamentos de produção para o setor alimentar, à Krones AG, empresa alemã líder no segmento de linhas de engarrafamento.

A equipa da RSN envolvida na operação foi liderada pelo managing partner José A. Nogueira e contou com a participação da advogada Ilsa Barbosa.

A Explorer Investments – sociedade de capital de risco com sede em Portugal, através dos fundos Explorer Growth Funds II e III – constituídos entre 2019 e 2020, entrou no capital da Perfinox no início de 2022, com o objetivo de reforçar a aposta da empresa na área da Investigação & Desenvolvimento.

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Provedora de Justiça fala em “erro grosseiro” do MP na Operação Influencer

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

“Tudo indica, segundo a Relação, que houve erro grosseiro do MP com consequências que estão à vista de todos e que são de uma magnitude que é impossível não reparar”, diz Maria Lúcia Amaral.

A Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, manifestou-se preocupada e perplexa com os casos judiciais recentes e alertou que não há poderes ilimitados e sem escrutínio, numa entrevista à Rádio Renascença divulgada esta segunda-feira.

Na entrevista, quando questionada sobre a Operação Influencer, a provedora ressalva que fala enquanto cidadã, jurista e professora universitária de Direito para dizer que ficou “perplexa” com o que se passou.

“Tudo indica, segundo o Tribunal da Relação, que houve erro grosseiro do Ministério Público com consequências que estão à vista de todos e que são de uma magnitude que é impossível não reparar”, afirma, sublinhando que “não há em Portugal poderes não escrutináveis e sem prestação de contas”. “Não há em Portugal poderes ilimitados, não pode haver e todos estaremos de acordo com isso”, disse.

Sobre o mesmo assunto, acrescentou: “Se há suspeitas sobre o primeiro-ministro de Portugal eu penso que é de senso comum que todos desejam que essas suspeitas sejam resolvidas, ou confirmadas, ou negadas! Porque a suspeita sobre o primeiro, o ex-primeiro-ministro de Portugal, é uma mancha para nós todos e é uma mancha exterior para o Estado português”.

Na sexta-feira, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, referiu em entrevista à Antena 1, que a procurado-Geral da República, Lucília Gago, deve prestar explicações sobre os processos que provocaram crises políticas, nomeadamente a operação Influencer que levou à demissão do então primeiro-ministro, António Costa.

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DGC instaura 16 processos de contraordenação por publicidade enganosa no retalho não alimentar

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

De 2020 a 2024 a DGC instaurou 119 processos de averiguações, o que resultou em 16 processos de contraordenação a publicidade do setor retalhista não alimentar e 40.500 euros de coimas.

A Direção-Geral do Consumidor (DGC) instaurou 16 processos de contraordenação a publicidade do setor retalhista sobre equipamentos elétricos e eletrónicos de uso pessoal e doméstico, tendo sido ainda aplicadas coimas no valor de 40.500 euros.

Em comunicado, a DGC adianta que, no período de 2020 a 2024, instaurou 119 processos de averiguações, de que resultou a concretização de 16 processos de contraordenação a publicidade do setor retalhista não alimentar, “mais concretamente sobre equipamentos elétricos e eletrónicos de uso pessoal e doméstico (onde se incluem televisões, computadores, tablets, eletrodomésticos, entre outros)”.

A DGC explica que, na sequência da fiscalização da DGC neste setor de atividade, que é o segundo mais reclamado no universo de denúncias e queixas no Livro de Reclamações sobre publicidade, foram ainda aplicadas coimas no valor de 40.500 euros.

As coimas dizem respeito a infrações em “casos de publicidade enganosa no âmbito de campanhas promocionais, nomeadamente, promoções não efetuadas pelo preço anunciado ou pela falta de disponibilidade do produto abrangido na campanha de promoção“.

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Macedo de Cavaleiros instalou 4.300 contadores inteligentes de água

A instalação de contadores inteligentes de água, em Macedo de Cavaleitos, visa uma gestão eficiente do sistema de abastecimento no concelho transmontano.

Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros

A Câmara Municipal Macedo de Cavaleiros instalou 4.300 contadores inteligentes de água na cidade transmontana, num investimento de 1,1 milhões de euros. Estes equipamentos permitem medir em tempo real o consumo doméstico e detetar anomalias no fluxo de fornecimento.

Esta medida insere-se no objetivo municipal de reduzir as perdas de água, e consequente diminuição do volume consumido e não faturado na rede municipal. A autarquia registou, em 2022, “quase menos 9% de desperdício na rede de abastecimento público do concelho e “uma poupança de mais de 295 mil euros” nos cofres municipais. Os dados constam do Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal, publicado recentemente pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) que “voltou a dar razão ao esforço que está a ser empreendido no concelho transmontano”, sustenta o município em comunicado.

O documento vem demonstrar que, em 2022, o concelho “voltou a reduzir, desta vez em 8,97%, as perdas de água na rede pública que gere relativamente ao ano anterior, o que permitiu poupar 295.103 euros ao orçamento autárquico”, destaca.

“Estamos há seis anos a fazer um elevado esforço na gestão eficiente do sistema de abastecimento. Mas vamos continuar a trabalhar para melhorarmos ininterruptamente, de ano para ano, o nosso índice de aproveitamento deste recurso tão essencial”, assinala o presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Benjamim Rodrigues calcula uma poupança na ordem de vários milhões de euros com a instalação destes novos contadores de água com telemetria.

Estamos há seis anos a fazer um elevado esforço na gestão eficiente do sistema de abastecimento. Mas vamos continuar a trabalhar para melhorarmos ininterruptamente, de ano para ano, o nosso índice de aproveitamento deste recurso tão essencial.

Benjamim Rodrigues

Presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros

O município precisou de meio ano para substituir os contadores da cidade, resultante de uma parceria com a Wavecom, uma empresa aveirense de engenharia de comunicações e tecnologia wireless.

Estes contadores ultrassónicos e dotados de um sistema telemétrico transmitem toda a informação da rede de água para um sistema informático centralizado. O que permite receber um alerta sempre que for detetado um consumo fora do normal e, por consequência, ativar uma equipa de técnicos para inspecionar o local em causa.

Segundo o município, este é “o maior projeto do género em Portugal a usar o protocolo LoRa (long range wireless communication, ou seja, comunicação sem fios de longo alcance)”.

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Associação Portuguesa de Marketing Directo e Digital com identidade renovada para marcar “início de uma nova era”

  • + M
  • 29 Abril 2024

Além da mudança visual, feita pela WDL, o objetivo do rebranding da AMD passa por fortalecer a ligação com os seus membros e renovar o seu compromisso com a inovação e a excelência no marketing.

Marcando aquele que é o “início de uma nova era”, a Associação Portuguesa de Marketing Directo e Digital (AMD) avançou com um processo de rebranding, apresentando uma nova identidade, site e mudança de denominação. A mudança visual ficou a cargo da agência WDL.

“O rebranding da AMD não é apenas uma mudança visual, é a renovação do nosso compromisso com a inovação e a excelência no marketing direto e digital. Esta nova identidade reflete a nossa visão para o futuro, fortalecendo a ligação com os nossos membros e reafirmando o nosso papel como líderes na transformação digital em Portugal”, diz André Novais de Paula, presidente da AMD, citado em comunicado.

A nova identidade visual visa potenciar as siglas AMD, “ressaltando a união, colaboração e inovação entre a Associação e os seus associados através de um design moderno, tipografia robusta, e uma paleta de cores que transmite confiança e orientação para a inovação”, refere-se em nota de imprensa.

Para Ricardo Diogo, diretor criativo da WDL, agência responsável pela mudança visual, este rebranding reforça a união, inovação e a força digital que caracterizam a associação. A nova imagem honra o legado da AMD, mas fortalece a relevância da AMD no ambiente digital”.

Visando fortalecer a sua identidade coletiva da AMD foi também desenvolvido o logótipo oficial de “membro associado da AMD”, e foi lançado um novo site, para ser usado enquanto “hub de informações e recursos para profissionais e empresas do setor de marketing direto e digital”. De forma a enriquecer o conhecimento dos seus associados e do mercado em geral, o site inclui um blog onde são oferecidos conteúdos úteis, insights e melhores práticas do setor.

A AMD está ainda a expandir a sua presença digital, tendo chegado recentemente ao LinkedIn. Em breve a associação vai estender a sua presença ao Facebook, Instagram e YouTube.

a mudança de denominação surge “em resposta às evoluções do mercado e às necessidades dos seus membros”, pelo que o nome desta entidade evoluiu de “Associação Portuguesa de Marketing Directo, Relacional e Interactivo” para “Associação Portuguesa de Marketing Directo e Digital”.

Esta nova denominação “reflete melhor a abrangência e o foco da associação na era digital, enquanto mantém o compromisso com os valores e princípios que sempre a nortearam”, explica-se em nota de imprensa.

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Número de presos aumenta na UE. Portugal tem 121 reclusos por cada 100 mil habitantes

Quase 484.00 mil reclusos foram registados na UE em 2022. Um aumento de 1,7% em comparação com 2021. Portugal também aumentou o número de presos, tendo cerca de 121 por cada 100 mil habitantes.

Em 2022, havia 483.593 mil presos na União Europeia (UE), mais cerca de 1,7% em relação a 2021. Segundo dados divulgados pelo Eurostat, por cada 100 mil habitantes na UE existiam 108 reclusos. Portugal também aumentou o número de presos, tendo cerca de 121 por cada 100.000 habitantes.

“A taxa de reclusos aumentou em 2021 e em 2022, após o declínio em 2020 que se deveu provavelmente às medidas de combate à Covid-19. A taxa de 2022 é, no entanto, o terceiro valor mais baixo desde o início do século, logo após os valores de 2020 e 2021″, revela o Eurostat.

Os países da UE que registaram as taxas mais elevadas foram a Hungria, com cerca de 200 reclusos por cada 100 mil pessoas, a Polónia (cerca de 190), a República Checa e a Eslováquia (com cerca de 181 cada). Em contraciclo, as taxas foram mais baixas na Finlândia (52), Países Baixos (64) e Eslovénia (65).

Fonte: Eurostat

No século XXI o número mais elevado de presos foi em 2012, tendo-se registado 553.000 reclusos, mais 12,5% do que em 2022. Segundo o Eurostat, o aumento de 24% entre 1993 e 2012 deveu-se ao “aumento dos crimes graves em toda a Europa”. Entre 2012 e 2016, houve uma tendência decrescente de reclusos, tendo estabilizado entre 2017 e 2019. Mas desde 2021 que o valor tem aumentado.

“O aumento líquido do número de reclusos deve-se ao facto de o número de novas penas de prisão ser superior ao número de libertações. Após um aumento dos crimes graves, seguido de mais condenações com penas mais longas, o número de reclusos pode permanecer num nível mais elevado durante algum tempo, mesmo que a taxa de criminalidade diminua. Além disso, a descriminalização, as amnistias e os indultos podem provocar grandes reduções do número de reclusos”, explica o Eurostat.

Fonte: Eurostat

Relativamente ao género, desde 2016 um em cada 19 reclusos era do sexo feminino. Os recentes dados relativos a 2022 revelam que, em comparação com 2021, o número de presos do sexo masculino aumentou 1,7% e do feminino 2%. Em 2022, 5,3 % dos reclusos na UE eram mulheres.

Já no que concerne à nacionalidade, em 2022, um em cada cinco reclusos na UE tinha nacionalidade estrangeira no país declarante, correspondendo a cerca de 20,4% do total. Luxemburgo é o país que têm a percentagem mais elevada de presos estrangeiros (77,9%), seguido da Grécia (57,2%) e do Chipre (55,4%). Já a Roménia (1,1%), a Bulgária e a Letónia (2,4% cada) registam o valor menor.

Cerca de 19% dos reclusos da UE aguardam julgamento final, sendo a taxa mais elevada no Luxemburgo (48,9 %), Malta (37,9 %) e Croácia (36,9 %). A percentagem de reclusos sem condenação era muito inferior na República Checa (7,5 %), na Bulgária (8,5 %) e na Roménia (8,6 %).

Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat revelam ainda que 11 países da UE tiveram celas sobrelotadas em 2022. A taxa de ocupação prisional é calculada através do número de reclusos em relação à capacidade oficial das prisões, multiplicado por 100. Assim, quando a taxa ultrapassa o 100, existem mais reclusos na prisão do que aquela para que foi concebida.

Fonte: Eurostat

A sobrelotação mais elevada foi registada no Chipre, com uma taxa de ocupação de 226, seguida pela França (119) e Bélgica (118). As taxas de ocupação prisional mais baixas foram registadas em Malta (59), Estónia (62) e Letónia (67).

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Reforço de provisões afunda “lucro” da Anacom em 78% em 2023

Depois do resultado líquido recorde de 2022, Anacom encerrou 2023 a "lucrar" menos 78%. Quebra está ligada a um reforço das provisões em 46 milhões de euros.

O resultado líquido da Anacom no ano passado afundou 78%, com o regulador a reforçar as provisões em dezenas de milhões de euros para se precaver da forte litigância das operadoras de telecomunicações, revela o relatório anual publicado esta segunda-feira.

O resultado positivo de 10,75 milhões de euros do regulador das comunicações contrasta com o “lucro” recorde de quase 50 milhões de euros obtido em 2022. Em ambos os anos, a Anacom era dirigida por João Cadete de Matos, que só passou o testemunho da presidência da Anacom à atual presidente, Sandra Maximiano, no passado dia 15 de dezembro, 16 dias antes do fecho do exercício.

A penalizar o resultado líquido da Anacom esteve um grande aumento no reforço das provisões, relacionado com a impugnação das taxas de regulação por parte das empresas do setor das comunicações e potenciais juros indemnizatórios. No final de 2023, a Anacom tinha constituídas provisões de 195,3 milhões de euros (+16,2%) por causa de 243 processos judiciais em curso (25 dos quais iniciados em 2023), sendo que 160 englobavam pedidos de indemnização, indica o relatório.

O reforço das provisões, que a Anacom estima ter sido em torno de 46 milhões de euros (em comparação com um reforço de 18 milhões em 2022), resulta de 6,6 milhões de euros por novas impugnações de taxas de regulação, 26,2 milhões derivados do incremento de impugnações de taxas de regulação de anos anteriores e 13,2 milhões para juros indemnizatórios “no âmbito de processos de impugnação relativos a taxas administrativas de regulação que se encontram em apreciação no Tribunal Constitucional”.

Parte deste valor foi obtido pela Anacom através das taxas anuais de atividade cobradas às operadoras de telecomunicações e prestadores de serviços postais, prática bastante criticada pelas empresas e que também tem motivado litigância. Segundo o relatório e contas, os rendimentos da Anacom com as várias taxas cobradas às empresas de telecomunicações foi de 115,16 milhões de euros, um aumento de 2%, com as taxas anuais de atividade em específico a subirem 7%, para 42,2 milhões de euros.

Segundo a Anacom, variação da receita com estas taxas resulta, principalmente, “do aumento verificado na média dos custos suportados com provisões nos últimos cinco anos”, que “deveu-se integralmente a processos de impugnação intentados pelos operadores de comunicações eletrónicas e prestadores de serviços postais relativamente às taxas de regulação liquidadas pela Anacom”.

“A constituição de provisões tem aumentado de ano para ano, não só pelo surgimento de novos processos de impugnação de taxas, como pelo reforço da cobertura dos processos de anos anteriores, na medida em que decorreu mais de um ano desde a data de impugnação e a provisão reforçou-se em mais 25%, até perfazer os 100% de cobertura ao final de quatro anos, nos termos da política de provisões da Anacom”, explica o regulador.

Em 2023, quando soube do resultado líquido recorde de quase 50 milhões de euros obtido pela Anacom no exercício de 2022, Pedro Mota Soares, secretário-geral da associação setorial Apritel, que representa as operadoras de telecomunicações, teceu críticas à administração então liderada por Cadete de Matos: “O objetivo de qualquer entidade reguladora não é ter lucro, mas sim promover o setor que tutela, a sua competitividade e sustentabilidade e garantir que a legislação que lhe é aplicável é pontualmente cumprida. Está bom de ver, assim, que um lucro crescente e exorbitante não pode ser motivo de orgulho para um regulador setorial”.

Mas o porta-voz do setor foi ainda mais longe, estimando que as impugnações de taxas regulatórias por parte das operadoras poderão “resultar numa contingência para o Estado português muito superior a 100 milhões de euros a devolver” a essas empresas.

No ano passado, a Anacom liquidou ainda um montante superior em coimas: esta rubrica nos rendimentos cresceu 62% face a 2022 e superou um milhão de euros. No sentido inverso, os gastos de financiamento agravaram-se de 4,6 milhões para 10,3 milhões em 2023.

O regulador das comunicações propõe ao Governo que, dos 10,75 milhões de euros de resultado líquido obtidos em 2023, mais de 9,6 milhões sejam entregues ao Estado e que a verba seja “preferencialmente utilizada no desenvolvimento das comunicações em Portugal em benefício dos utilizadores finais”. A Anacom também quer que cerca de 1,11 milhões sejam convertidos em “reservas de investimento” para constituir capital estatutário.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h33)

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Turismo cresce mais de 7% no primeiro trimestre à boleia dos estrangeiros

O número de hóspedes registou um crescimento homólogo de 7,7% no primeiro trimestre, enquanto o número de dormidas aumentou 7,1%.

O setor do turismo continua a mostrar sinais de grande vitalidade. Só no primeiro trimestre deste ano, o número de hóspedes superou os 5,55 milhões, mais de 7,7% face a igual período do ano passado, com particular enfoque para os turistas estrangeiros, que cresceram, em termos homólogos, 10,6% entre janeiro e março deste ano – os turistas nacionais cresceram 3,9%.

O mesmo crescimento foi registado nas dormidas, com o número de noites passadas no primeiro trimestre pelos turistas em hotéis e estabelecimentos comparáveis a superar as 13,4 mil noites, que se traduziu num crescimento homólogo de 7,1%.

“Estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre março e abril, enquanto no ano anterior se concentrou apenas em abril”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) num comunicado divulgado esta segunda-feira.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Entre os turistas estrangeiros, o INE destaca que entre os 10 mercados com maior número de dormidas, estiveram os mercados canadianos (com um crescimento homólogo de 24,2%), o polaco (+22,7%) e o norte-americano (+18,1%). No canto oposto estiveram os mercados francês e brasileiro, ao contabilizarem uma correção homóloga de 8,3% e 4,5%, respetivamente.

Os dados do INE mostram ainda que o número de hóspedes entre janeiro e março aumentou em todas as regiões, com exceção da Região Autónoma da Madeira, onde se registou uma ligeira contração homóloga de 0,4% de turistas.

O Oeste e Vale do Tejo foi destacadamente a região com o maior aumento da procura procurada no primeiro trimestre, tanto por parte de turistas nacionais como de estrangeiros: segundo o INE, o com o número de hóspedes residentes em Portugal a aumentou 12,9% (face a um crescimento nacional de 3,9%) e os turistas não residentes aumentaram 29% (mais do dobro da média nacional).

Os números do INE revelam ainda que a taxa líquida de ocupação por cama aumentou em termos globais 0,5 pontos percentuais, passando de 35,1% no primeiro trimestre de 2023 para 35,6% no primeiro trimestre de 2024; e com apenas as regiões da Grande Lisboa e da Península de Setúbal a registaram uma queda.

Já a taxa líquida nacional de ocupação por quarto registou uma queda de 0,1 pontos percentuais, passando de 44,5% para 44,4% este ano. A pressionar este indicador estiveram as regiões da Grande Lisboa (que baixou de 60,1% para 59%), a Península de Setúbal (que caiu de 43,9% para 42,7%) e as regiões autónomas dos Açores (que corrigiu de 36,1% para 35,2%) e da Madeira (que passou de 68,4% para 67,3%).

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Exportações caem 4,2% no primeiro trimestre. É a quarta queda consecutiva

Entre janeiro e março, as exportações recuaram 4,2%, face ao primeiro trimestre de 2023. Já as importações encolheram 6%, face ao período homólogo. É a quarta queda consecutiva.

As exportações portuguesas de bens recuaram 4,2% no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo, naquela que é a quarta queda consecutiva, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelados esta segunda-feira. Já as importações de bens encolheram 6% até março, também pelo quarto trimestre consecutivo. Estas reduções são mais acentuadas face às verificadas no último trimestre de 2023.

“A estimativa rápida do Comércio Internacional de bens do primeiro trimestre de 2024 aponta para diminuições nas exportações e importações de, respetivamente, 4,2% e 6,0%, em termos nominais e em relação ao período homólogo”, refere o gabinete de estatísticas, que terça-feira irá revelar a estimativa rápida do crescimento da economia no primeiros três meses do ano e que serão influenciados por este desempenho.

No último trimestre do ano passado, as exportações tinham caído 1,8%, face ao período homólogo, pelo que a queda acentuou-se no primeiro trimestre deste ano. Já as importações tinham recuado 5,3% no quarto trimestre, pelo que a queda também se acentuou nos primeiros três meses deste ano. “O decréscimo nas transações de bens ocorre pelo quarto trimestre consecutivo”, nota ainda o INE.

Os próximos dados sobre o comércio internacional serão divulgados a 10 de maio.

Esta segunda-feira, o INE divulgou ainda estatísticas sobre a atividade turística e a avaliação bancária. No primeiro trimestre, o número de hóspedes superou os 5,55 milhões, mais de 7,7% face a igual período do ano passado, com particular enfoque para os turistas estrangeiros, que cresceram, em termos homólogos, 10,6% entre janeiro e março deste ano.

Já o valor das casas calculado pelos bancos na hora de conceder empréstimos para a aquisição de habitação subiu em março pelo quarto mês seguido, aumentando 20 euros para 1.580 euros por metro quadrado, um novo máximo desde que o Instituto Nacional de Estatística (INE) começou a compilar os dados em 2011.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h31)

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Avaliação bancária das casas sobe pelo quarto mês para novo máximo

Valor das casas atribuído pelos bancos nos pedidos de crédito para compra de habitação aumentou 20 euros em março, atingindo um valor máximo de 1.580 euros por metro quadrado.

O valor das casas calculado pelos bancos na hora de conceder empréstimos para a aquisição de habitação subiu em março pelo quarto mês consecutivo, aumentando 20 euros para 1.580 euros por metro quadrado, um novo máximo desde que o Instituto Nacional de Estatística (INE) começou a compilar os dados em 2011.

O valor médio da avaliação bancária tem como base inquéritos aos bancos no âmbito da concessão de crédito à habitação.

Com estes valores, uma casa com 100 metros quadrados estará avaliada pelos bancos em 158.000 euros em termos médios nacionais (e por referência) — existindo diferenças de valores de região para região e também por tipologia de habitação.

O INE adianta que o número de avaliações bancárias voltou a aumentar, depois de ter caído nos dois primeiros meses do ano, tendo-se situado em 30.523 avaliações (19.499 apartamentos e 11.024 moradias) em março. Tratou-se de um aumento de 40,9% em relação a março de 2023.

Avaliação bancária das casas continua escalada

Fonte: INE

Setúbal com maior subida, Sul e Madeira com descidas

A região da Península de Setúbal registou a maior subida na avaliação bancária das casas, com um aumento de seis euros para 1.794 euros por metro quadrado, seguindo-se a região Norte, que teve um aumento de 22 euros para 1.366 euros por metro quadrado.

Na Grande Lisboa, onde se encontram as maiores avaliações, observou-se um aumento de 12 euros para 2.312 euros por metro quadrado, e no Centro a subida foi de 14 euros para 1.074 euros por metro quadrado. Nas regiões de Oeste e Vale do Tejo (+7 euros/m2) e dos Açores (+6 euros/m2) também se registaram aumentos em março.

As exceções foram as regiões do Alentejo (-2 euros/m2), Algarve (-9 euros/m2) e Madeira (-1 euro/m2).

Por tipologia de habitação, a avaliação média bancária das moradias no país subiu nove euros para 1.239 euros por metro quadrado, e os apartamentos aumentaram 18 euros para 1.759 euros por metro quadrado.

(Notícia atualizada às 11h26)

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Euribor descem a três e seis meses para mínimos desde outubro

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa desceram a três e a seis meses para mínimos desde outubro do ano passado, tendo subido no prazo a 12 meses.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram a três e a seis meses para mínimos desde outubro do ano passado, tendo subido no prazo a 12 meses face a sexta-feira.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,835%, permanece acima da taxa a seis meses (3,815%) e da taxa a 12 meses (3,726%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu para 3,815%, menos 0,020 pontos, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, subiu para 3,726%, mais 0,002 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou para 3,835%, menos 0,030 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Na última reunião de política monetária em 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 06 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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JinkoSolar mais uma vez está no topo do relatório de bancabilidade da PV Tech do primeiro trimestre de 2024 com classificação AAA

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  • 29 Abril 2024

A distinção destaca a posição de liderança de um dos maiores e mais inovadores fabricantes de módulos solares do mundo.

A JinkoSolar Holding Co., Ltd., um dos maiores e mais inovadores fabricantes de módulos solares do mundo, anunciou hoje que mais uma vez ficou em primeiro lugar no PV Tech 2024 Q1 ModuleTech Bankability Report, recebendo uma classificação “AAA”, que destaca a posição de liderança da empresa em excelência de fabricação, qualidade confiável, participação de mercado, desempenho financeiro sólido e inovação tecnológica.

JinkoSolar mais uma vez está no topo do relatório de bancabilidade da PV Tech do primeiro trimestre de 2024 com classificação AAA
A JinkoSolar obteve 330 patentes TOPCon e bateu o recorde de eficiência de conversão de células 25 vezes

A JinkoSolar alcançou um crescimento significativo no desempenho operacional e financeiro em 2023. De acordo com o relatório anual de 2023 da sua filial Jinko Solar Co., Ltd. divulgado em 22 de abril de 2024, as receitas totais ascenderam a 118,68 mil milhões de RMB, um aumento de 43,55% em relação ao ano anterior. O lucro líquido atribuível aos accionistas foi de 7,44 mil milhões de RMB, um aumento de 153,2% em relação ao ano anterior. Até o final de 2023, as remessas globais acumuladas de módulos da empresa ultrapassaram 210 GW, com uma quota de mercado de 15% em 2023, ocupando o primeiro lugar no mundo. Enquanto isso, o premiado módulo Tiger Neo tipo N da JinkoSolar foi reconhecido como um dos módulos tipo N de melhor desempenho no mercado.

A JinkoSolar há muito que está empenhada na inovação e exploração tecnológicas, liderando o desenvolvimento da tecnologia de tipo N na indústria fotovoltaica. A JinkoSolar obteve 330 patentes TOPCon e bateu o recorde de eficiência de conversão de células 25 vezes. A eficiência de conversão da célula solar em tandem de perovskite baseada em TOPCon de tipo N atingiu 32,33% e a eficiência média de produção em massa da célula TOPCon de tipo N atingiu atualmente 26,1%, liderando novamente a indústria.

No futuro, a JinkoSolar continuará a reforçar as suas capacidades tecnológicas, a aderir à inovação e a melhorar a competitividade dos seus produtos. Ao mesmo tempo, aproveitará plenamente as sinergias da sua cadeia industrial para otimizar a atribuição de recursos, reduzir custos, melhorar a competitividade global da indústria e promover o desenvolvimento de alta qualidade da indústria fotovoltaica global, bem como a energia limpa no futuro.

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