Hoje nas notícias: “Autobaixas”, Fidelidade e reforma do Estado

  • ECO
  • 26 Janeiro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

É à segunda-feira e antes ou após os feriados que chegam ao SNS24 mais pedidos de Autodeclaração de Doença, o que está a preocupar as empresas, que suspeitam de “uso abusivo” deste novo mecanismo. Está a ser avaliada a possibilidade de a Fidelidade entrar na bolsa, nomeadamente uma minoria do capital. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

“Autobaixas” batem recorde em semanas de feriados

Entre maio de 2023 e 22 de janeiro deste ano, foram ativadas 312.876 autodeclarações de doença junto do SNS24, o que dá uma média diária de 1.100, de acordo com dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). Os dias que concentram o maior uso deste mecanismo, que permite a um trabalhador justificar a ausência ao trabalho por três dias (não remunerados) sem ser visto por um médico, são as segundas-feiras e os que antecedem ou sucedem a feriados. O Expresso fala em denúncias de empregadores que suspeitam de “uso abusivo” deste novo sistema.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Fosun estuda colocar Fidelidade em bolsa em 2025

A Fidelidade — o primeiro ativo adquirido pela Fosun, em 2014, num capital partilhado com a CGD, detendo uma participação de 15% — está a planear realizar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) abrangendo uma percentagem minoritária do capital. Os planos, previstos para 2025, já terão sido anunciados aos quadros da seguradora, sendo justificado como uma evolução natural, apoiada na sua expansão internacional. Ao mesmo tempo, a notação de rating (A) também dá força à realização da operação. A Fosun quer, ainda assim, manter a maioria do capital da Fidelidade, ou seja, mais de 50%.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Costa acelera reforma do Estado

António Costa quer deixar concluída uma “reforma funcional e orgânica da Administração Pública” antes de passar a pasta ao sucessor que resultar das eleições de 10 de março. O Governo tem-se reunido com peritos da área para fechar o dossiê que levará à extinção de dezenas de cargos dirigentes, bem como à fusão de vários serviços e à criação de estruturas superministeriais, incluindo a transferência de alguns ministérios para o edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa. A dúvida é se as propostas de lei ficam prontas para entregar na passagem de pasta ou se pode avançar já com a sua aprovação, para que o próximo Governo as possa aplicar logo quando tomar posse.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Altice quer vender Meo sem rede de fibra ótica

O grupo Altice, detido por Patrick Drahi, quer vender a dona da Meo sem incluir a rede de fibra ótica no negócio. A empresa pretende alienar os diferentes ativos em Portugal em separado, estando a direcionar as negociações com os diferentes candidatos na corrida pela compra da operadora de telecomunicações para propostas que visem ativos isolados, o que tem esfriado o entusiasmo de alguns dos concorrentes, garante o Jornal Económico. A rede tem 5,7 milhões de casas passadas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Proteção de dados aplicou meio milhão em multas no ano passado

Em 2023, a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) abriu cinco processos de averiguações por dia e aplicou 90 coimas por violação de dados, o número mais elevado desde 2018, no valor de meio milhão de euros. As matérias que originam mais reclamações são os sistemas de videovigilância e as comunicações eletrónicas não solicitadas (vulgarmente conhecidas por spam). Simultaneamente, a Provedora de Justiça recebeu cerca de duas dezenas de solicitações de cidadãos no ano passado que versam, direta ou indiretamente, sobre dados pessoais e o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGDP).

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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A Prosegur Research analisa, no relatório ‘O Mundo em 2024’, as tendências que definirão o panorama da segurança

  • Servimedia
  • 26 Janeiro 2024

A Prosegur Research apresentou o relatório 'O Mundo em 2024', no qual aprofunda-se nas tendências globais e nos desafios emergentes que moldarão o campo da segurança na nossa sociedade.

Aplicando um modelo consolidado ao longo de três anos, foram desvendadas cinco chaves de futuro que interconectam esferas geopolíticas, económicas, sociais, tecnológicas e ambientais.

O Insight&Trends da Prosegur destacou três grandes riscos predominantes. O aumento do crime organizado, que por meio de diferentes tipologias criminais (fraude interna, perda desconhecida ou aumento de golpes) está afetando especialmente as empresas.

O segundo elemento é a incerteza política, destacando fatores como conflitos armados (com uma em cada seis pessoas afetadas globalmente em 2023), processos eleitorais em mais de 70 países ou mais de 2,4 milhões de refugiados que precisarão ser realojados.

Por último, o desenvolvimento tecnológico, positivo na maioria das áreas, também é suscetível de ser utilizado como arma: informações, dados pessoais, energia, chips, investimentos e principalmente uso malicioso de IA se estabelecem como as maiores ameaças.

SEGURANÇA NO MUNDO EMPRESARIAL

O estudo foca-se especialmente no mundo empresarial. Além de descrever as preocupações dos CEOs de diversas empresas, oferece uma análise minuciosa da segurança em diferentes setores. Em particular, o relatório destaca no setor do retalho os desafios relacionados ao crime contra empresas e a adaptação ao mercado digital. A logística foca na gestão eficiente da cadeia de suprimentos diante de incertezas geopolíticas e fenómenos climáticos.

Por sua vez, o setor imobiliário enfatiza a importância da segurança jurídica, enquanto o setor financeiro e energético são afetados pela volatilidade económica e pela necessidade de adaptação tecnológica. A indústria, como um todo, enfrenta o desafio de integrar avanços tecnológicos mantendo a segurança nos seus processos.

De acordo com a Prosegur Research, o propósito do relatório “não é prever o futuro, mas contribuir para forjar um mundo mais seguro através de uma análise meticulosa e uma reflexão ponderada”. Para isso, indicam que durante 2024 será necessário encontrar um equilíbrio entre rigor e agilidade, e promover o talento das pessoas para impulsionar a inovação tecnológica.

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Apple cede a Bruxelas e permite alternativas à App Store no iPhone

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2024

Para cumprir regras europeias, a Apple decidiu permitir que os utilizadores na União Europeia (UE) instalem lojas alternativas de aplicações ou usem outros serviços de pagamentos.

A Apple revelou esta quinta-feira um plano abrangente para derrubar algumas barreiras que construiu em torno do iPhone, de forma a cumprir as regulamentações europeias e permitir aos consumidores utilizar lojas de aplicações alternativas.

Esta reforma, prevista para entrar em vigor no início de março, incluirá concessões que a Apple tinha anteriormente recusado a fazer na sua loja de aplicações, a App Store, incluindo a redução das taxas que cobra aos desenvolvedores na Europa, noticiou a AP.

A Apple irá também permitir, pela primeira vez, que os utilizadores de iPhone na Europa passem a usar lojas de aplicações diferentes daquela operada pela empresa e que vem instalada no dispositivo móvel.

Também permitirá que os desenvolvedores ofereçam sistemas de pagamento alternativos que poderão ajudá-los a ganhar mais dinheiro e, ao mesmo tempo, reduzir potencialmente os seus preços.

Mas a Apple alertou que “abrir” o iPhone para lá do seu sistema também aumentará as hipóteses dos consumidores ficarem expostos a hackers e outros problemas de segurança.

A empresa sediada na Califórnia realçou que considera estar a dar um passo arriscado apenas para cumprir as regras europeias que entram em vigor a 7 de março.

Apple reduz comissão na Europa, com condições

As alterações também incluirão a redução da comissão de 15% a 30% que a Apple planeia continuar a cobrar no resto do mundo sobre as transações na sua loja concluídas no iPhone. Na Europa, a Apple irá reduzir a sua comissão sobre transações através da App Store para 10% a 17% para desenvolvedores que optam por permanecer no sistema de processamento de pagamentos da empresa.

A Apple não cobrará nenhuma comissão sobre transações na sua loja concluídas através de sistemas de pagamento alternativos.

Esta posição contrasta fortemente com a forma como a Apple está a cumprir uma decisão judicial que entrou em vigor na semana passada, que exige que permita que aplicações do iPhone forneçam links para diferentes opções de pagamento nos EUA.

Nos EUA, a empresa planeia cobrar comissões de 12% a 27% para evitar o aproveitamento do software do iPhone. A Apple continuará a cobrar de 15% a 30% nas transações de aplicações feitas através do seu meio de seu sistema de pagamento nos EUA.

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Resort no Algarve tem 270 vagas de emprego disponíveis

Pine Cliffs Resort tem disponíveis vagas ligadas, sobretudo, a áreas operacionais, como cozinheiros e empregados de mesa. Na próxima terça-feira, haverá dia aberto, no qual serão feitas entrevistas.

Com a época alta já a caminho, o Pine Cliffs Resort, no Algarve, está à procura de 270 trabalhadores para diversas posições, de bagageiros a empregados de mesa, passando por monitores de crianças. Ao ECO, a diretora de recursos humanos, Nicole Guerreiro, explica que procuram “perfis dinâmicos” que, “acima de tudo”, tenham vontade de aprender e crescer. Não adianta, contudo, para já que salários estão em cima da mesa.

Para preencher essas vagas, o Pine Cliffs Resort vai promover na próxima terça-feira, dia 30 de janeiro, um dia aberto, no qual os candidatos terão a oportunidade de conhecer o espaço e as equipas.

“O nosso open day será das 10h00 às 16h00. Em primeiro lugar, faremos uma apresentação do resort com testemunhos de trabalhadores“, adianta Nicole Guerreiro, numa conversa exclusiva com o ECO.

De seguida, os candidatos vão ser organizados em grupos por áreas de interesse e as chefias vão realizar um tour pelo resort com os candidatos. Visita terminada, terão, então, lugar as entrevistas.

Segundo a diretora de recursos humanos, a maioria das vagas disponíveis está ligada a “áreas mais operacionais”, como empregados de mesa, cozinheiros, fiéis de armazém, empregados de quarto, rececionistas, bagageiros, monitores de praia e piscina, e monitores de crianças.

Ao ECO, Nicole Guerreiro esclarece que estas vagas resultam da sazonalidade que marca o emprego no Algarve, mas também do crescimento da atividade do resort e da diversidade do negócio, que “leva à criação de novos postos e trabalho com contratos sem termo”.

A propósito, questionada sobre o tipo de vínculos que estarão disponíveis no dia aberto, a responsável salienta que “é inevitável a existência de contratos a termo certo“, face à sazonalidade. Mas assegura que há várias áreas onde os contratos permanentes são uma realidade.

Já quanto aos salários, Nicole Guerreiro diz que o Pine Cliffs Resort “não tem por hábito divulgar” essa informação e nem sinaliza se os ordenados que estão em cima da mesa estão em linha com a média do mercado ou superam essa fasquia.

Ainda assim, a responsável destaca que está à disposição “um pacote de benefícios atrativo” tanto para os contratados de forma permanente, como para os trabalhadores a prazo. Além disso, o resort garante “um plano de formação e desenvolvimento para cada área de trabalho“.

“O facto do Pine Cliffs pertencer a um grupo que detém outras propriedades em Portugal dá aos candidatos uma maior oportunidade de evolução na carreira e de desenvolvimento profissional”, acrescenta ainda Nicole Guerreiro. Em Portugal, o grupo UIP tem sob a sua alçada, por exemplo, o Sheraton Cascais Resort, o Hyatt Regency Lisboa e o Yotel.

Desde o fim da pandemia que o setor turístico tem enfrentado uma série escassez de mão de obra, o que se reflete em dificuldades no recrutamento. Ao ECO, a diretora de recursos humanos do Pine Cliffs Resort assegura que as ações de recrutamento “têm sido proveitosas” até à data, mas detalha que “a área de F&B (comida e bebida) é das mais desafiantes para atrair candidatos“.

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A dieta, a idade e o ambiente influenciam a microbiota intestinal dos gatos, de acordo com vários estudos

  • Servimedia
  • 26 Janeiro 2024

Estudos recentes sobre microbiota intestinal felina apontam para a influência de fatores como a dieta, a idade e o ambiente na composição dos microorganismos que formam esse sistema.

Uma pesquisa da Universidade da Califórnia que analisou os microbiomas fecais em gatos aparentemente saudáveis determinou que sua composição varia de acordo com o tipo de alimentação. Além disso, outros estudos indicam que uma alimentação rica em prebióticos e fibras pode ajudar a manter uma microbiota intestinal saudável nos felinos, favorecendo o sistema imunológico.

A pesquisa da Universidade da Califórnia foi realizada com 1.879 amostras de fezes de gatos, das quais 161 foram consideradas pelos autores como um conjunto de referência saudável. Assim, observou-se que os felinos que ingeriram alimentação seca tinham uma leve, mas significativamente maior quantidade de bactérias centrais benéficas em comparação com aqueles que não as consumiram.

Os gatos que consumiam alimentos crus tinham menos grupos de bactérias centrais benéficas em comparação com aqueles que consumiam alimentação seca. A pesquisa também apontava para a variação de bactérias centrais benéficas para os gatos saudáveis de acordo com aspetos como idade e ambiente habitável.

Esse tipo de pesquisa sobre a microbiota felina tem o objetivo de compreendê-la para projetar dietas específicas que favoreçam a diversidade microbiana e promovam a saúde digestiva dos gatos. Isso pode ser fundamental em situações em que ocorre mudança na alimentação do animal ou em caso de doenças gastrointestinais.

Nesse sentido, outros estudos indicam que uma alimentação rica em prebióticos e fibras pode ajudar a manter uma microbiota intestinal saudável nos felinos. Em particular, o estudo “Efeitos da suplementação dietética com inulina sobre a microbiota fecal e sua função e sobre a resposta imunológica em gatos” (2023) evidenciou que a suplementação dietética durante seis semanas com uma dose mínima de inulina – um prebiótico natural – modifica a microbiota fecal e seus metabolitos funcionais, resultando em uma resposta imunológica mais precoce durante a vacinação.

Os prebióticos são definidos como vegetais com fibras fermentáveis que ajudam no crescimento de micro organismos benéficos, enquanto as fibras promovem o trânsito intestinal e uma boa qualidade das fezes, segundo os especialistas.

COMPORTAMENTOS

Da mesma forma, é importante levar em consideração que os comportamentos alimentares dos gatos diferem de outros animais domésticos, como os cães, pois se destacam por consumir pequenas porções de alimentos ao longo do dia.

Além disso, os gatos são caracterizados pela sua alta sensibilidade, de modo que variáveis como temperatura, humidade, ruídos, odores, localização do comedouro, etc., podem afetar seu comportamento alimentar. A sua tendência a experimentar coisas novas, ou característica neofílica, também influência o seu comportamento.

Os especialistas também indicam que, devido ao seu instinto caçador e comportamento carnívoro, os felinos costumam se alimentar especialmente durante a noite. Portanto, se um gato não come num momento específico do dia, não é motivo de preocupação. Apenas no caso de o gato perder peso significativamente, medidas relacionadas com sua alimentação podem ser consideradas. Portanto, é importante prestar atenção aos seus hábitos para detetar qualquer possível doença.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 26 de janeiro

  • ECO
  • 26 Janeiro 2024

Ao longo desta sexta-feira, 26 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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O valor da marca LALIGA cresce 15%, de acordo com o ranking BrandZ

  • Servimedia
  • 26 Janeiro 2024

Atinge a pontuação máxima na lista elaborada pela Kantar, onde continua a ser a única empresa de entretenimento, com um valor de 1,653 bilhões de dólares.

A LALIGA aumentou seu valor de marca em 15% em relação ao ano passado, segundo o ranking Kantar BrandZ, a lista anual com as 30 marcas espanholas mais valiosas.

De acordo com os dados da consultora, a LALIGA atingiu agora o seu valor máximo de marca nos últimos quatro anos, desde quando entrou pela primeira vez neste ranking das marcas mais valiosas da Espanha. Na verdade, a Kantar estima que o valor de marca da empresa é de 1,653 bilhões de dólares.

Ángel Fernández, diretor de Marca e Estratégia Global da LALIGA, afirmou que “a revolução estratégica que nossa empresa e nossa marca experimentaram no ano passado permitiu-nos consolidar no top of mind do consumidor, como uma marca de entretenimento referência para eles. Na LALIGA, vamos continuar a trabalhar nessa linha, inspirando os nossos adeptos e fazendo com que eles façam parte desse grande ecossistema do futebol que temos hoje”.

Em geral, o valor das 30 marcas espanholas mais valiosas do ranking Kantar BrandZ 2024 cresceu 12% em relação ao ano anterior, ultrapassando os 100 bilhões de dólares, o que representa a maior taxa de crescimento anual registada na classificação espanhola nos últimos cinco anos. As empresas que lideram o ranking continuam a ser a Zara (com um valor de 24,966 bilhões de dólares), Movistar (13,024 bilhões de dólares) e Iberdrola (9,709 bilhões de dólares). Para elaborar este ranking, a Kantar leva em consideração tanto os resultados financeiros de cada marca quanto a avaliação que os consumidores fazem do seu ‘equity’.

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As barreiras à expansão das energias renováveis

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  • 26 Janeiro 2024

Cerca de 85% dos executivos relataram atrasos substanciais e apenas 36% estão confiantes que as energias renováveis irão substituir os combustíveis fósseis até 2050.

Cerca de 85% dos executivos relataram atrasos substanciais e, em alguns casos, até mesmo abandono de projetos na área das energias renováveis, devido aos desafios atuais do mercado, e apenas 36% estão confiantes que as energias renováveis irão substituir os combustíveis fósseis até 2050. Estas são algumas das conclusões do estudo da KPMGMudar a maré na expansão das energias renováveis”, realizado recentemente junto de gestores, no mundo inteiro.

Recentemente na COP28, foram reassumidos compromissos quanto às metas climáticas, no âmbito do acordo histórico para a transição de combustíveis fósseis para fontes energéticas alternativas.

Em 2015, cerca de 200 países em todo o mundo subscreveram o Acordo de Paris, o qual foi desenhado com vista a manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C e limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Para alcançar estes objetivos é necessário reduzir em 50% as emissões de gases de efeito de estufa até 2030 e atingir a neutralidade carbónica até 2050, o que depende, entre outros fatores, de um aumento da capacidade renovável a nível mundial até ao final da década, complementando o atual cabaz energético, em que as fontes de energia tradicionais continuam a desempenhar um papel significativo para garantir a estabilidade e a fiabilidade do aprovisionamento energético. Os objetivos são ambiciosos, o compromisso é notório, mas o caminho para atingir os desígnios apresenta ainda muitas barreiras.

A maioria dos promotores de energias renováveis enfrenta vários desafios que podem colocar em risco o rápido crescimento das energias renováveis. Alguns destes são bem conhecidos, como sejam infraestruturas e flexibilidade inadequadas das redes, capacidade insuficiente de armazenamento de energia e atrasos nos processos de planeamento e licenciamento.

Adicionalmente verificam-se questões decorrentes de preocupações com a natureza e a biodiversidade, a crescente ênfase na licença social para construir novos projetos e desafios de acesso ao capital necessário para financiar estes projetos.

O financiamento da transição energética implica o acesso a capital. Recentemente, as taxas de juro elevadas e a inflação na cadeia de abastecimento, incluindo o preço das principais matérias-primas usadas nestes projetos, bem como dos custos de transporte e a redução dos preços nos mercados grossistas tiveram impactos nas avaliações dos projetos dificultando a atratividade dos investimentos nestes projetos.

Existem diversas respostas possíveis a este desafio e à necessidade de escalar as renováveis, aumentando a atratividade dos projetos, tais como:

  • i) aumentar as ofertas de projetos integrados de renováveis com soluções de armazenamento,
  • ii) escalar o investimento em projetos eólicos offshore,
  • iii) alargar os mercados para as renováveis incluindo outras fontes de energia renovável como o hidrogénio, a amónia e o metanol,
  • iv) planear estrategicamente as ligações às redes,
  • v) implementar processos e políticas que simplifiquem os processos de licenciamento e
  • vi) providenciar suporte específico à cadeia de abastecimento.

Em conclusão, os obstáculos descritos são significativos e colocam verdadeiros desafios e riscos para o progresso crítico da transição energética. De notar que ao longo da última década a indústria demonstrou a sua capacidade para contornar, ultrapassar ou superar obstáculos difíceis, sejam guerras comerciais, uma crise energética, conflitos geopolíticos ou uma pandemia global.

Mas a identificação das barreiras à expansão das energias renováveis permite uma compreensão abrangente, para uma melhor definição de políticas e tomada de decisões informadas por parte dos agentes do mercado de modo que as energias renováveis atinjam o seu potencial e gerem valor económico.

Susana Abreu, Partner de Audit & Assurance da KPMG Portugal

 

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5 coisas que vão marcar o dia

INE publica as perspetivas de exportação de bens relativas a 2024 e o Banco de Portugal divulga dados sobre empréstimos e depósitos bancários. Começa 19.º congresso nacional da Anafre.

Esta sexta-feira fica marcada pela publicação das perspetivas de exportação de bens referentes a 2024 pelo INE, assim como dos indicadores sobre empréstimos e depósitos bancários pelo Banco de Portugal. A Anafre reúne-se em congresso nacional enquanto os trabalhadores da Altice reivindicam melhores salários.

Concentração de trabalhadores da Altice

Os trabalhadores da Altice manifestam-se das 16h à meia-noite desta sexta-feira, em frente à sede da operadora, em Lisboa, para reivindicarem aumentos salariais. Já em dezembro de 2023 o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice em Portugal (STPT) disse que a proposta da empresa, no âmbito das negociações do acordo coletivo de trabalho (ACT), deixa todos os trabalhadores “com perda de poder de compra”.

Infraestruturas de Portugal reúne-se com sindicatos

A administração da Infraestruturas de Portugal reúne-se esta tarde com vários representantes dos trabalhadores da empresa públicas, num encontro para discutir o acordo de empresa, nomeadamente aumentos salariais.

Congresso Nacional da Anafre

Decorre até este sábado o 19.º Congresso Nacional da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), na Figueira da Foz, subordinado ao tema “Freguesias 50 Anos de Liberdade” que conta com a intervenção do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e do autarca Pedro Santana Lopes. Em apreciação vai estar o Relatório de Atividades e em debate as linhas gerais de atuação desta associação.

INE e Banco de Portugal

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica, esta sexta-feira, uma primeira previsão sobre as perspetivas de exportação de bens relativas a 2024 assim como indicadores da procura turística dos residentes referente ao terceiro trimestre enquanto o Banco de Portugal divulga os dados sobre os empréstimos e depósitos bancários. Já Eurostat vai dar conta das contas setoriais da segunda publicação (famílias) do terceiro trimestre de 2023, e dos preços dos terrenos e rendas praticados em 2022.

Congresso da Ordem dos Engenheiros

Termina o 23.º do Congresso Nacional da Ordem dos Engenheiros, sob o tema “Engenharia para o Desenvolvimento”, com as participações de André Pina (EDP), Pedro Cabral (REN), Fernando Leite (Lipor), Pedro Oliveira Machado (Grupo AGEAS Portugal), Ângelo Ramalho (EFACEC) e Pedro Carreira (Continental).

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APB teve de mudar estatutos para receber Banco de Fomento

Associação que representa a banca teve de alterar estatutos para que os bancos de fomento nacionais pudessem ser associados. E assim o Banco Português de Fomento se tornou no 25.º membro da APB.

O Banco Português de Fomento é o mais recente associado da Associação Portuguesa de Bancos (APB). Mas, para receber o novo membro, a associação que representa o setor bancário teve de alterar os seus estatutos para admitir como seus membros os bancos de fomento nacionais.

Na última revisão parcial dos seus estatutos, realizada em setembro passado, entre outras alterações, a APB alargou o leque de instituições financeiras que podem tornar-se suas associadas. Até então podiam ser associados da APB, para além dos atuais, os bancos com sede ou sucursal em Portugal e as filiais de bancos estabelecidas no país e ainda outras instituições de crédito desde que fossem aprovadas em assembleia geral.

Com as mudanças nos seus estatutos, a associação liderada por Vítor Bento passou a incluir como potenciais associados os “bancos de fomento nacionais, aos quais seja conferido mandato, a nível central, regional ou local, para o exercício de atividades de fomento ou desenvolvimento”.

A alteração teve como propósito específico a admissão do Banco Português de Fomento, segundo confirmou a APB ao ECO, adiantando que a instituição liderada por Celeste Hagatong (presidente não executiva) e Ana Carvalho (CEO) se tornou associado desde 26 de setembro do ano passado, cerca de três anos depois de ter sido lançada pelo Governo (e quatro dias depois da revisão dos estatutos).

Maria Celeste Hagatong, Ana Carvalho, do Banco Português de Fomento.ESTELA SILVA/LUSA 18 novembro, 2022

Com a entrada do Banco Português de Fomento, que teve de ser aprovada em assembleia geral com o voto favorável de três quartos dos associados e três quartos do número de votos atribuídos a cada associado, a APB passou a contar com 25 membros, representando “mais de 90% do ativo do sistema bancário português”.

A APB nasceu em 1984 com 17 bancos fundadores, dando continuidade à Associação de Formação Bancária criada quatro anos antes, e atualmente tem entre os sócios os principais instituições nacionais como a Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander, BPI e Novobanco.

A associação tem como objetivo defender os interesses dos bancos, representando o setor bancário perante o Governo, os reguladores e a sociedade em geral. Faz parte da Federação Bancária Europeia, que junta 32 associações bancárias nacionais que, no seu conjunto, representam cerca de 3.500 bancos na Europa.

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Prosegur cresce 10% no seu negócio de Segurança

  • Servimedia
  • 26 Janeiro 2024

O Centro Inteligente de Operações de Segurança (iSOC) da Prosegur em Lisboa, inaugurado há pouco mais de um ano, destacou-se pela sua contribuição para esse crescimento.

O crescimento de mais de 10% em 2023 também se deve ao fato de que as soluções de segurança híbridas da Prosegur já terem sido adotadas por mais de 32% dos clientes da empresa a nível global. O modelo de segurança híbrida da empresa combina talento humano (pessoas), tecnologia avançada e gestão estratégica de dados, oferecendo aos clientes uma solução de segurança abrangente, com o iSOC no centro das suas operações.

A rede de iSOC da Prosegur atualmente conta com 14 centros em países como Brasil, Chile, China, Colômbia, Portugal, Estados Unidos, Espanha, México, Paraguai, Peru, Singapura e Uruguai. A partir dos iSOC, são gerenciados anualmente mais de 1,5 milhão de eventos e dados de segurança contextualizados.

O iSOC de Lisboa abriu suas portas em outubro de 2022 e desde então tem contribuído para o crescimento global da empresa. Contou com um investimento de mais de um milhão de euros e o potencial de gerar 100 novos postos de trabalho, dos quais mais de 50% já haviam sido preenchidos até o final de 2023. Este centro supervisiona mais de 3.500 instalações de clientes, seus eventos e dados de segurança contextualizados, além de realizar mais de 50.000 rondas virtuais por ano.

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Como navegar entre os tarifários indexados da luz? Conheça algumas dicas

Os tarifários que variam consoante o preço a que é eletricidade é vendida pelos produtores aos comercializadores são uma novidade recente, nem sempre fácil de entender. Simplifique, com algumas dicas.

Os tarifários da luz mais baratos, em 2024, continuam a ser os indexados. No entanto, os consumidores não estão tão familiarizados com este tipo de oferta, cujos preços mudam consoante o preço a que a eletricidade é vendida aos comercializadores, em vez de se fixar um valor que se mantém o ano inteiro. Saiba ao que deve estar atento se considerar aderir a um destes tarifários.

Os tarifários indexados são apenas mais um tipo de ofertas da luz entre as muitas que estão disponíveis. Atualmente, já existem mais de 100 tarifários deste tipo, sendo que o primeiro só foi lançado em 2018. Entretanto ganharam popularidade porque, num contexto de preços crescentes da eletricidade, conseguiram afirmar-se como a opção mais barata e até chegaram a devolver dinheiro aos clientes em vez de cobrar.

No entanto, nada garante que esta seja a melhor oferta para si, agora e a todo o momento. Dependerá de fatores como o seu consumo e disponibilidade para estar atento às oscilações, assim como, claro, das próprias oscilações do preço de mercado da eletricidade e, em última instância, de como evoluam as ofertas mais tradicionais.

O primeiro passo é fazer uma simulação, com o máximo de detalhe sobre o seu consumo, por exemplo no site do regulador. Só assim saberá se algum tarifário indexado é, de facto, a melhor opção para o seu caso, em termos do preço a pagar. Se chegar à conclusão que sim, então faz sentido informar-se nas próximas perguntas sobre como melhor tirar partido do mesmo.

Como não ser surpreendido por aumentos abruptos?

Os preços dos tarifários indexados oscilam. E, para não existirem surpresas desagradáveis, como subidas abruptas no preço que está a pagar, convém estar atento ao que faz mexer estes preços.

Primeiro, é então preciso entender: o que faz oscilar os preços dos tarifários indexados? Geralmente, variam consoante o preço médio mensal a que a eletricidade é vendida no mercado diário. E este está disponível na plataforma do OMIE, a entidade que opera os mercados (diários e intradiários) para toda a Península Ibérica.

O site do OMIE é a principal plataforma que os consumidores devem ter em conta para acompanhar tudo aquilo que diz respeito ao tarifário indexado, onde poderão acompanhar todas as oscilações que o mercado irá ditar ao longo dos tempos – com um período de avanço de 24 horas”, explica André Pedro, diretor do Comparajá.

Como é que posso retirar partido das horas mais baratas do dia?

Embora muitos tarifários indexados variem os seus preços mensalmente, com base no preço médio mensal do mercado, há alguns que podem ser mais sofisticados e que, desde que o consumidor possua um contador inteligente, podem cobrar consoante o preço que o mercado marcava na hora em que o cliente usou a eletricidade. Pedro Silva, especialista na área de energia da Deco Proteste, indica que, a partir de abril de 2024, se prevê que estas ofertas sejam difundidas no setor doméstico, já que vai passar a ser obrigatório que comercializadores com volume de clientes acima de 200.000 apresentem este tipo de ofertas.

Caso tenha contador inteligente e opte por um destes tarifários mais sofisticados, pode consultar na plataforma do OMIE o preço da eletricidade vendida para cada hora. O preço é atualizado de hora a hora. No entanto, pode ter acesso no dia anterior aos preços para o dia seguinte e planear assim os seus consumos com antecedência.

Se souber qual a hora a que o preço está mais baixo e se conseguirmos mudar consumos para essa hora, então estamos a poupar dinheiro“, resume a Coopérnico, uma das empresas que oferece tarifários indexados. Exemplos de consumos que pode valer a pena concentrar nas horas mais baratas são o carregamento de um veículo elétrico ou o pôr a funcionar a máquina de lavar a roupa.

A Coopérnico também recomenda o acompanhamento dos preços a partir do site do OMIE ou da aplicação móvel (app), mas alerta que, em ambos os casos, a hora apresentada é a espanhola, pelo que para sabermos o valor do preço em Portugal temos de descontar uma hora.

Faz sentido definir alertas de preços? Como?

“Faz todo o sentido o consumidor definir um alerta para quando o preço no mercado indexado se torne superior ao menor preço praticado no mercado livre”, considera o diretor do Comparajá. De momento, “este trabalho ainda é muito manual, mas acreditamos que num futuro próximo o consumidor tenha acesso a plataformas que o ajudem a monitorizar este mercado de forma constante”, indica a mesma fonte.

Na ausência de um alerta automático, há alguns intervalos que a Deco Proteste sugere como referência para ter em conta. “No atual contexto, preços no mercado grossista sustentadamente acima ou próximos de 100 euros por megawatt-hora (MWh) são um sinal de alarme para quem opte por um tarifário indexado“, aponta Pedro Silva, enquanto “abaixo dos 80 euros por MWh o ganho poderá ser significativo”. Já se o preço médio estabilizar perto dos 90 euros por MWh, então a diferença para tarifas fixas tende a esbater-se, ou seja, os preços indexados não deverão apresentar diferenças relevantes face aos fixos.

Claro que tudo isto são balizas gerais que, para consumos mais elevados devem ser analisadas com maior acuidade pois o risco/benefício estará exponenciado“, ressalva o especialista.

E além de acompanhar os preços, a que mais posso estar atento?

Outros indicadores que pode ter em conta são os períodos de mais forte procura de eletricidade, como é o caso dos meses mais rigorosos do inverno, que podem levar a uma pressão em alta dos preços no mercado da eletricidade e, consequentemente, nos tarifários a eles indexados. Períodos de seca também podem pressionar os preços no mercado, pois pode afetar a capacidade de produzir eletricidade a partir das barragens. Pelo contrário, no verão será de esperar que alivie a pressão. Assim, deve estar atento e verificar como é que o mercado de eletricidade está a comportar-se nestas situações, aconselha a Deco Proteste.

Em paralelo ao normal funcionamento do mercado, existem os chamados “cisnes negros“, alerta ainda Pedro Silva, que são “eventos imprevisíveis, mas de grande impacto”. Ora, como o próprio recorda, estes têm sido frequentes nos últimos anos. São exemplos de cisnes negros a pandemia de covid-19 ou conflitos geopolíticos como a guerra na Ucrânia.

Como posso saber se tenho um contador inteligente?

Para um consumidor saber se tem um contador inteligente, o qual lhe vai permitir usufruir de tarifários cujo preço varie de hora a hora, deve inscrever-se no Balcão Digital da E-Redes. A E-Redes é o operador de distribuição de eletricidade em Portugal, logo é comum a todas as comercializadoras. Caso o contador tenha sido trocado nos últimos dois anos será, à partida, um contador inteligente, indica a Comparajá.

Além dos preços, a que outros aspetos devem os consumidores ter atenção quando escolhem um tarifário indexado?

Sendo o comportamento do mercado imprevisível, convém certificar-se de que não existem cláusulas de fidelização para que possa mudar de tarifário ou comercializador sempre que desejar. O período de fidelização nos contratos com consumidores, caso exista, não pode ser superior a 12 meses, sublinha a Deco Proteste.

Quantas vezes posso mudar de tarifário num ano?

Com tanta incerteza quanto à evolução destes tarifários, é natural que se pergunte se é fácil mudar. “Os consumidores têm o direito a mudar de comercializador, não havendo quaisquer encargos associados nem qualquer número máximo de mudanças estabelecido“, esclarece o especialista da Deco Proteste.

No entanto, continua a mesma fonte, conte com os prazos administrativos associados a uma mudança de comercializador. A mudança deve ficar concluída até três semanas depois de fazer novo contrato.

Caso tenha aceitado um contrato com fidelização, contudo, pode ter de pagar uma penalização pela rescisão antecipada.

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