Lisboa entre as bolsas que mais dividendos paga aos acionistas

As empresas do PSI estão a negociar atualmente com uma taxa de dividendos média de 3,58%, que coloca a praça nacional entre as quatro bolsas mais generosas do espaço da moeda única.

O principal índice da bolsa nacional está a negociar com uma taxa de dividendos de 3,58%. Entre os principais índices da Zona Euro, apenas Milão (4,45%), Madrid (3,77%) e Bruxelas (3,69%) se revelam mais generosos que Lisboa.

A fama de bom pagador de dividendos do PSI é salientado pela Allianz Global Investors que, num estudo publicado este mês e enviado esta terça-feira aos seus clientes, revela que “Portugal situa-se no top 10 da Europa em termos de rendimento de dividendos pelo quinto ano consecutivo (depois de estar no top 5 até 2022 e ocupar a primeira posição em 2019).”

Os analistas da Allianz Global Investors destacam que, no ano passado, a bolsa de Lisboa registou uma taxa de dividendos de 3,55% e “estima-se que ascenda aos 3,67% em 2024, o que lhe permitirá subir uma posição no ranking europeu este ano.”

Atualmente, com uma taxa de dividendos de 10,5%, a Ibersol é a estrela destacada do PSI ao apresentar a mais elevada taxa de dividendos. O pódio é preenchido pela Nos e pela Navigator que estão a negociar com taxas de dividendos de 8,5% e 7,8%, respetivamente.

No fundo da tabela, excluindo a Greenvolt, que voltará a ser a única empresa do PSI a não remunerar os acionistas sob a forma de dividendos, está ao BCP, com uma taxa de dividendos de 0,3%, que já revelou, através do seu presidente, por diversas ocasiões, que pretende regressar aos dividendos este ano.

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Os analistas da sociedade gestora alemã revelam ainda que, nos últimos anos, o pagamento de dividendos tem contribuído significativamente para a rentabilidade total das ações europeias: “de 2019 a 2023, o pagamento de dividendos de 2,51% representou quase metade da rentabilidade global, de 5,13%. De 2014 a 2018, o seu peso foi superior, com uns 2,75% dos 2,96% totais”, lê-se no estudo.

Na bolsa nacional, o impacto dos dividendos foi da mesma ordem: se no último quinquénio, da rendibilidade média anual de 10,6% do PSI, cerca de 46% destes ganhos foram gerados pela distribuição de dividendos.

Isto significa que, entre 2019 e 2023, por cada 100 euros de retorno numa ação do PSI, 46 euros foram gerados pelos dividendos (sem contabilizar a tributação fiscal nem as comissões cobradas).

Historicamente, os dividendos têm contribuído significativamente para o rendimento total das ações. Estes também se têm desenvolvido de forma mais constante do que os lucros empresariais, o que nos leva a concluir que as empresas normalmente mantêm a sua política de dividendos uma vez estabelecida e que, mesmo que os seus lucros apresentem um desenvolvimento mais fraco, tendem a aumentar os dividendos em vez de reduzi-los”, refere Hans-Jörg Naumer, diretor global de Mercados de Capitais e Análise Temática e autor do estudo.

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Tim faz campanha pela Olá com assinatura da FCB

Assinada pela FCB, a campanha é protagonizada por Tim que surge como cantor dos jingles e modelo para uma série de bonecos em forma de gelados.

A Olá abriu votação para eleger o gelado que vai regressar ao seu cartaz em 2024. Perna de Pau Moeda, Fizz Limão ou Krisspi são as opções, dadas a conhecer em Vota para Voltar. Assinada pela FCB, a campanha é protagonizada por Tim que surge como cantor dos jingles e modelo para uma série de bonecos em forma de gelados.

Composta por quatro vídeos e três jingles para rádio, neles vemos e ouvimos — numa produção musical do Fred Pinto Ferreira — o vocalista dos Xutos & Pontapés a cantar temas originais a defender o regresso de sabores clássicos Olá, descreve Edson Athayde, CEO e CCO da FCB Lisboa.

“Como curiosidade, o processo de criação envolveu no seu processo uma grande collab entre a FCB Lisboa, a RAIN, uma empresa de inteligência artificial para criatividade, e a agência Tech & Soul de São Paulo. Essa collab serviu para encontrar estratégias e caminhos criativos, processo que a FCB Lisboa pretende continuar a testar”, prossegue Edson Athayde.

A produção deste projeto ajudou a animar o nosso Natal e Ano Novo. Foram dias intensos de trabalho mas que valeram a pena. Desde começar o ano com um trabalho tão inovador para uma das marcas portuguesas mais queridas até as horas passadas em estúdio com o Tim, foi tudo cinco estrelas”, recorda

A votação dos consumidores é em exclusivo na página Instagram da marca e decorre até dia 27 de janeiro. Entre os prémios distribuídos a quem participar está um jantar com o Tim.

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Aguiar-Branco indicado para presidente do Parlamento

O antigo ministro da Defesa, que lidera a lista da AD por Viana do Castelo, será o nome escolhido por Luís Montenegro para suceder a Augusto Santos Silva.

O antigo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, será o nome indicado pelo presidente do PSD, Luís Montenegro, para suceder a Augustos Santos Silva na presidência da Assembleia da República, avança esta terça-feira o Observador.

Aguiar-Branco lidera a lista de deputados por Viana do Castelo da Aliança Democrática (AD) – coligação que junta PSD, CDS e PPM – para as eleições legislativas de 10 de março.

Tudo dependerá, no entanto, do resultado eleitoral, porque serão os deputados a eleger o futuro presidente do Parlamento. Se existir uma maioria de esquerda no Parlamento, é muito pouco provável que Aguiar-Branco tenha condições para vencer a eleição para a presidência da Assembleia da República.

Em alternativa, se existir uma maioria à direita, será preciso saber como votará a bancada do Chega o nome do antigo ministro da Defesa. A menos que os socialistas permitissem a aprovação do nome, o que é improvável, teria de ser André Ventura a desbloquear.

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PCP acusa direita de ser recordista no corte de rendimentos

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

Paulo Raimundo criticou também o Governo do PS por atribuir 1.600 milhões de euros em benefícios fiscais aos grupos económicos.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, acusou esta terça-feira os partidos da direita de terem o recorde dos cortes de rendimentos, alcançado no tempo da troika, e voltou a defender aumentos das reformas e pensões. Paulo Raimundo, que falava num almoço-convívio em Couço, no distrito de Santarém, reiterou a proposta de criação de uma rede pública de lares e de redução do preço de bens essenciais.

O também cabeça de lista da CDU por Lisboa considerou que os partidos da direita foram os “recordistas dos cortes das pensões no tempo da troika“, com uma política que “era a deles, que sempre foi a deles e que continua a ser a deles”. Paulo Raimundo criticou também o Governo do PS por atribuir 1.600 milhões de euros em benefícios fiscais aos grupos económicos, em vez de usar esse valor “para aumentar as reformas e as pensões de dois milhões de pessoas”.

O dirigente comunista acusou o PS e os partidos da direita de “favorecerem os grupos económicos” e de “promoverem retrocessos sociais”. Na sua opinião, os reformados e pensionistas sabem que do “PSD e CDS, tal como do Chega e IL, só virão retrocessos, tanto para eles como para os seus filhos e netos”. Paulo Raimundo indicou que as medidas do PCP para aumentar os rendimentos “de quem trabalha e trabalhou uma vida inteira” foram todas rejeitadas pelo PS, PSD, Chega e IL.

“Rejeitaram todas e cada uma delas, alegando muitas das vezes que não há dinheiro, nunca há dinheiro para os reformados, em particular para os 72% de reformados que vivem com pensões abaixo dos 500 euros, mas há sempre dinheiro para os grupos económicos”, acusou. Raimundo defendeu a redução do preço de bens alimentares e a redução do IVA nas telecomunicações, na energia e no gás.

Para “mudar de política e abrir um caminho novo”, o cabeça de lista do PCP por Lisboa apelou ao voto na CDU nas eleições legislativas de 10 de março. Segundo o dirigente comunista, os reformados, pensionistas e idosos merecem “respeito, consideração e qualidade de vida” e para isso, é necessário criar uma rede pública de lares com 80 mil vagas, até 2026, e aumentar as reformas e pensões num mínimo de 7,5%.

O secretário-geral dos comunistas considerou existirem recursos suficientes para pôr esta medida em prática, se a “opção for valorizar quem trabalha e quem trabalhou uma vida inteira”, defendendo que esta medida deveria ser concretizada em abril, no ano em que se assinalam os 50 anos da Revolução dos Cravos. O secretário-geral do PCP terminou a intervenção com um apelo ao voto na CDU, que considerou ser a “alternativa da palavra, da dignidade e da confiança”.

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Suplemento da PJ pago com retroativos a janeiro de 2023

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

Em alguns casos, representou um aumento de quase 700 euros por mês. Presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia considera que o pagamento de retroativos "representa uma anormalidade".

O suplemento de missão atribuído em novembro à PJ tem retroativos a janeiro de 2023, uma decisão que o Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia considera “uma anormalidade” que vai “inflamar ainda mais” o desagrado dos elementos da PSP e GNR. A atribuição do suplemento de missão aos inspetores da Polícia Judiciária foi aprovada pelo Governo a 29 de novembro e, segundo o decreto-lei publicado em Diário da República a 29 de dezembro, tem retroativos a janeiro de 2023.

No decreto-lei, o Governo justifica a atribuição deste suplemento com “o regime especial de trabalho e dos ónus inerentes ao exercício de funções em condições de risco, insalubridade e penosidade, sendo remunerado em conjunto com a respetiva remuneração base mensal”. Em alguns casos, representou um aumento de quase 700 euros por mês.

Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia, Bruno Pereira, considera que o pagamento de retroativos “representa uma anormalidade do ponto de vista da técnica legislativa”.

Reforçando a ideia de que os polícias da PSP e militares da GNR não estão contra a atribuição do suplemento aos inspetores da PJ, Bruno Pereira, que tem sido também o porta-voz da plataforma de 11 sindicatos e associações das forças de segurança, sublinhou que o pagamento de retroativos a janeiro de 2023 “criou uma clivagem e uma assimetria” para com os restantes polícias, além de passar uma mensagem “de um país rico”.

O presidente do sindicato que representa a maioria dos comandantes e diretores da PSP frisou que pagar retroativos é como atribuir “um prémio retroativamente aos polícias”. “Se o Governo aparentemente tem tanta elasticidade orçamental, não vejo como não exigir o pagamento na mesma monta e na mesma modalidade aos profissionais da PSP e GNR”, disse.

Bruno Pereira afirmou que só agora os polícias se aperceberam de que o subsídio será pago com retroativos, um detalhe que vai “naturalmente acossar mais a tristeza reinante” nas fileiras dos polícias da PSP e dos militares da GNR. “Esse detalhe representa e ilustra bem a posição do Governo relativamente ao tratamento digno ou extremamente digno para os profissionais da PJ e extremamente indigno para os profissionais da PSP e GNR”, precisou, antevendo que esta medida vai “inflamar ainda mais o desagrado, tristeza e exaustão” dos polícias.

Há mais de uma semana que os polícias da PSP e militares da GNR têm realizado protestos em várias cidades do país para exigir melhores condições salariais e de trabalho, numa iniciativa que começou com um agente da PSP em frente à Assembleia da Republica, em Lisboa. A contestação dos elementos da PSP e dos militares da GNR teve início após o Governo ter aprovado o suplemento de missão para as carreiras da PJ, que não tem o mesmo valor nas restantes forças de segurança.

Estes protestos surgiram de forma espontânea e não foram organizados por qualquer sindicato, apesar de existir uma plataforma, composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança. Os protestos dos polícias estão a ser organizados através de redes sociais, como Facebook e Telegram.

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+M

Nos é a marca com melhor reputação do PSI, segundo a OnStrategy

  • + M
  • 16 Janeiro 2024

No ranking liderado pela Nos com 77,1 pontos, segue-se a EDP Renováveis (74,5) e EDP (74). Os CTT (73,6) e a Galp Energia (73,3) nos primeiros cinco lugares.

A Nos é a marca com melhor reputação do PSI em 2023, segundo os dados do RepScore, estudo elaborado pela consultora OnStrategy que analisou mais de duas mil marcas quanto à dimensão emocional da sua reputação.

Segundo o ranking divulgado, a marca de telecomunicações assegurou o primeiro lugar com 77,1 pontos, seguindo-se a EDP Renováveis (74,5) e EDP (74). Os CTT (73,6) e a Galp Energia (73,3) completam os primeiros cinco lugares.

Segue-se a Navigator Company (73,1), a Corticeira Amorim (73), a Sonae (72,9) e a Jerónimo Martins (72). A Ren surge na décima posição, sendo a única entre as 10 marcas avaliadas com melhor reputação com uma pontuação abaixo de 70 pontos (67,8).

O estudo é elaborado tendo por base um trabalho de campo que decorre durante todo o ano junto de uma amostra de cerca de 50 mil pessoas e em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), analisando os atributos associados à relevância, consideração, confiança, admiração, intenção de compra, preferência, recomendação e defesa.

Para a escala de 100 pontos foram auditadas mais de duas mil marcas (associadas a mais de 70 setores de atividade).

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TAP diz que ex-CEO “nunca foi trabalhadora” da companhia

Para ter um vínculo com a TAP a ex-CEO teria de ter assinado dois contratos de gestão: um com as Infraestruturas e outro com as Finanças. O que "nunca" aconteceu, alega a TAP.

A TAP alega que o vínculo com a ex-CEO era “precário e poderia cessar a qualquer momento” porque “nunca” foi assinado qualquer contrato de gestão com os acionistas da companhia e com o Ministério das Infraestruturas e Habitação, violando, assim, o Estatuto do Gestor Público.

Os advogados de defesa da TAP entendem, por isso, que “não é devida qualquer indemnização” a Christine Ourmières-Widener, lê-se na contestação submetida pela defesa da TAP, a que o ECO teve acesso, no processo em que a gestora francesa reclama uma indemnização de quase seis milhões de euros pela forma como foi despedida da transportadora.

De acordo com os advogados de defesa da TAP, a ex-CEO “nunca foi trabalhadora de nenhuma” das empresas da TAP, a TAP S.A e a TAP SGPS, “não tendo procedido à celebração de um contrato de trabalho”, lê-se no documento.

A contestação da defesa da TAP sublinha que o único vínculo entre a ex-CEO com a companhia passava por um Contrato de Administração (Directorship Agreement) assinado a 24 de junho de 2021, que “nunca foi ratificado em Assembleia Geral ou por uma Comissão de Vencimentos”.

Além disso, a TAP diz que o vínculo com Christine Ourmières-Widener só seria válido com a assinatura de dois contratos de gestão: um com o Ministério das Infraestruturas e outro com o ministro das Finanças, em representação da Parpública, tal como previsto no Estatuto do Gestor Público. Contratos que teriam de ser celebrados “no prazo de três meses contados da designação do gestor público em causa”, tal como consta do n.º 2 do artigo 18.º do EGP.

O que “nunca” chegou a acontecer, apesar de Christine Ourmières-Widener estar “perfeitamente ciente da necessidade de celebrar o contrato de gestão”, tendo recebido alertas por parte da Korn Ferry, a empresa responsável pela contratação da ex-CEO, com reparos do então secretário de Estado do Tesouro, refere a TAP, lembrando ainda que também o Contrato de Administração assinado remete “por diversas vezes” para o contrato de gestão.

Valor do salário violou a lei

Além disso, a TAP entende que também o valor do salário pago à gestora francesa violou a lei. Isto porque a 14 de janeiro de 2021, antes da entrada da ex-CEO na companhia e já com os efeitos da pandemia Covid 19, o Governo aprovou em Conselho de Ministros uma resolução que classificava todas as empresas do universo TAP em estado de “situação económica difícil”, passando a cumprir os termos do Decreto-Lei n.º 353-H/77. Declaração que, aliás, foi renovada pelo Governo para os anos 2022 e de 2023.

Como consequência dessa declaração, foram aplicadas pela TAP “diversas medidas de contenção de custos com trabalhadores, designadamente cortes salariais, suspensão e revogação de contratos individuais de trabalho, bem como suspensão e renegociação de instrumentos coletivos de trabalho”, refere o documento dos advogados de defesa da companhia.

Segundo o artigo 7.º do DL 353-H/77, “enquanto se mantiver o regime de situação económica difícil, as empresas privadas não podem proceder à distribuição de lucros, sob qualquer forma, nomeadamente a título de levantamentos por conta, nem aumentar as remunerações dos membros dos corpos sociais ou proceder ao reembolso de prestações suplementares de capital ou de suprimentos”. Ou seja, a companhia estava impedida de “proceder à distribuição de lucros entre os seus acionistas ou aumentar os gastos com a remuneração dos seus órgãos sociais”.

No entanto, a TAP frisa que “é manifesto” que o valor do salário de Christine Ourmières-Widener “viola” o artigo 7.º do DL 353-H/7.

O documento submetido ao tribunal refere que o CEO da TAP que antecedeu à gestora francesa, Ramiro Sequeira, que exerceu funções entre setembro de 2020 e junho de 2021, “auferia uma remuneração fixa anual de 490 mil euros”.

Já Christine Ourmières-Widener “passou a auferir uma remuneração fixa anual de 504 mil euros a que poderia vir a acrescer, de acordo com o Directorship Agreement, uma remuneração variável de até 120% da remuneração fixa até 604.800,00”. Ou seja, de acordo com o Contrato de Administração, a ex-CEO “poderia auferir uma remuneração anual bruta de 1.108.800,00”. Ou seja, “mais do dobro que recebia o anterior CEO”, numa altura em que a empresa se encontrava em “situação económica difícil” o que a impedia de “pagar uma remuneração mais elevada pelo desempenho dos mesmos cargos sociais”, frisa ainda o documento dos advogados de defesa da TAP.

No documento de contestação da defesa, os advogados lembram ainda que à exceção da gestora francesa, foi aplicado um corte salarial de 30% a todos os membros do Conselho de Administração, aos membros da Mesa da Assembleia Geral e aos membros do Conselho Fiscal “enquanto durasse o plano de reestruturação da TAP” em “solidariedade com os trabalhadores” da companhia.

A Comissão de Vencimentos decidiu não aplicar o corte salarial à ex-CEO por entender que a remuneração base anual da gestora “apresentava já um corte permanente (i.e. um corte a durar enquanto vigorasse o seu mandato e não enquanto durasse o plano de restruturação)”, lê-se no documento.

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Orbán descarta presidência do Conselho Europeu após saída de Michel

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

"Não tenho planos de ocupar qualquer cargo europeu. Sentimo-nos bem em casa", disse o chefe do governo húngaro.

O primeiro-ministro húngaro, o ultranacionalista Viktor Orbán, afirmou esta terça-feira que não tem intenção de assumir a liderança do Conselho Europeu após a saída do belga Charles Michel do cargo. “Não tenho planos de ocupar qualquer cargo europeu. Sentimo-nos bem em casa”, disse o chefe do governo húngaro após uma reunião com o seu homólogo eslovaco, o populista de esquerda Robert Fico.

A decisão de Michel de se candidatar às eleições para o Parlamento Europeu abre a porta para que o seu cargo possa ser assumido temporariamente a partir de 1 de julho por Orbán, na qualidade de primeiro-ministro do país que assume a presidência semestral rotativa do Conselho da União Europeia (UE).

Orbán disse que nem ele nem o Fidesz, partido com o qual governa com maioria absoluta há 13 anos, têm ambições europeias, segundo o jornal online Hvg.hu. Se Michel ganhar, como é muito provável, um assento nas eleições para o Parlamento Europeu em junho, deixará a presidência do Conselho quatro meses antes do esperado. Se o seu substituto não for escolhido até 1 de julho, será Orbán quem tomará posse e será responsável por dirigir a transição entre legislaturas.

Orbán é o principal aliado do Presidente russo, Vladimir Putin, no bloco comunitário, e está em constante tensão com Bruxelas por violações do Estado de direito no seu país, tendo bloqueado, entre outras decisões, o envio de nova ajuda financeira à Ucrânia. Ainda hoje voltou a atacar a UE e na conferência de imprensa com Fico reiterou que rejeita os planos de Bruxelas de “criar um superestado”.

Orbán repetiu a sua posição contra a imigração, destacando que “a Hungria quer defender as suas fronteiras”. Num debate no parlamento em 9 de janeiro, o secretário de Estados dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes, remeteu uma decisão sobre o futuro líder do Conselho Europeu para finais de junho, “em pacote com os chamados top jobs (cargos de topo)”, após as eleições europeias, e dependente também dos seus resultados.

O governante respondia a uma questão do social-democrata Paulo Moniz sobre a possibilidade de os socialistas europeus apoiarem o primeiro-ministro cessante, António Costa, para ocupar o lugar vago por Charles Michel. O secretário de Estado dos Assuntos Europeus classificou António Costa como “respeitadíssimo e muito conceituado” na UE, mas insistiu que o sucessor de Charles Michel na presidência do Conselho só será conhecido em junho.

“[António Costa] é respeitadíssimo e muito conceituado no plano europeu. É uma personalidade, pela sua intervenção ao longo dos últimos anos no Conselho Europeu como fazedor de pontes, como tendo iniciativa e procurando soluções, muitíssimo, respeitada e muitíssimo reconhecida”, descreveu Tiago Antunes num debate em plenário no parlamento sobre as prioridades da presidência rotativa belga da UE.

No mesmo debate, o deputado do Livre, Rui Tavares, alertou para a possibilidade de a presidência do Conselho Europeu coincidir com “um brinde”, ou seja a presidência rotativa, que, no segundo semestre de 2024, será exercida pela Hungria. “Como é que a União Europeia se apresentará ao mundo e perante si mesma com um Governo que está sob procedimento de violação dos valores da UE?”, questionou.

Em resposta, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus disse que “há todas as condições para assegurar uma transição direta” na presidência do Conselho e referiu que existem mecanismos internos que podem ser usados para evitar atrasos, afirmando igualmente sobre a Hungria, noutra pergunta colocada por Rui Tavares, que Portugal defende que “o Estado de direito seja não só um critério de entrada na União Europeia, mas de permanência na participação no projeto europeu”.

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Arábia Saudita admite reconhecer Estado israelita

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

A Arábia Saudita é um dos 28 Estados-membros das Nações Unidas que não reconhecem Israel. A maior parte deles pertence à Liga Árabe e à Organização de Cooperação Islâmica.

A Arábia Saudita, que consta entre os cerca de 30 Estados que não reconhecem Israel, admitiu esta terça-feira a possibilidade de alterar a sua posição se a crise palestiniana for resolvida. Quando questionado sobre esta possibilidade, durante a sua deslocação ao Fórum Económico Mundial, em Davos, Suíça, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan, respondeu: “Claro”.

Porém, o chefe da diplomacia saudita questionou se Israel está a aproximar-se dos objetivos que estabeleceu na sua ofensiva na Faixa de Gaza. “Não vemos sinais reais”, disse Bin Farhan, que apelou à comunidade internacional para fazer mais esforços para alcançar um cessar-fogo, de acordo com a transcrição do seu discurso fornecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros na sua conta da rede social X (antigo Twitter).

A Arábia Saudita é um dos 28 Estados-membros das Nações Unidas que não reconhecem Israel. A maior parte deles pertence à Liga Árabe e à Organização de Cooperação Islâmica, mas outros, como Cuba, Coreia do Norte e Venezuela, também não o fizeram.

O conflito em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita palestiniano em território israelita em 7 de outubro de 2023. Nesse dia, cerca de 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria civis, mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas.

Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que mais de 100 permanecem na Faixa de Gaza. Em retaliação, os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza já mataram mais de 24 mil pessoas – na maioria mulheres, crianças e adolescentes – e fizeram mais de 60 mil feridos, também maioritariamente civis, segundo as autoridades do enclave palestiniano.

 

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Iliteracia financeira afasta portugueses de seguros de vida, diz estudo

  • ECO Seguros
  • 16 Janeiro 2024

O mito que os preços dos seguros de vida são inacessíveis afasta os portugueses de os contratualizar. Este estudo explica como e procura combater a desinformação.

Um estudo realizado pelo Portal da Queixa e a Belt Seguros, marketplace de seguros, revela que 90% dos inquiridos não tem interesse em adquirir seguros de vida, na sua maioria (70%) por considerarem ser demasiado caros ou não essenciais.

O que evidencia uma contradição entre os produtos seguros que os portugueses contratualizam e os seus interesses com as suas prioridades. Ainda que para 90% dos inquiridos as duas principais prioridades sejam a proteção financeira e a proteção da saúde da família apenas 22% tem seguro de vida que serve para “dar estabilidade financeira a uma família durante um período de transição diante de uma perda importante do rendimento familiar”, ou seja, para protegê-la, refere o comunicado.

De acordo com o estudo, o mito que associa seguro de vida a uma forma de enriquecer invés de proteger expõe a iliteracia financeira do mercado português. O desconhecimento leva o público em geral a pensar “em capitais milionários que são acessíveis a uma parcela muito pequena da população”. Concluindo-se que é a “desinformação” sobre o custo do seguro que afasta os consumidores.

Para desmistificar tal cresça, o estudo esclarece que o produto “é acessível a todos os orçamentos e capaz de garantir segurança financeira própria e familiar”.

Segundo o estudo, o preço do seguro de vida pode ser flexível e adequar-se a diferentes orçamentos. Por exemplo, “um adulto de 30 anos, que recentemente constituiu família, por apenas 2,75€/mês consegue assegurar o equivalente a dois salários anuais médios de um agregado familiar português (50.000 euros) em caso de imprevisto“; e “um adulto de 50 anos, poderá garantir o equivalente a dois salários anuais médios de um agregado familiar português (50.000 euros) em caso de imprevisto, por um valor semelhante a uma subscrição mensal da Netflix (11,91 euros por mês)”.

Os três principais fatores que os inquiridos valorizam no acesso aos seguros são “serem devidamente informados sobre os seguros apresentados“; “poderem comparar várias opções”; e “ter um contacto humano de confiança“.

Importa esclarecer que o seguro de vida cobre o risco de morte ou sobrevivência (ou ambos) de um segurado, podendo ter ainda coberturas complementares, como risco de invalidez, acidente ou desemprego. Enquanto o seguro em caso de vida, paga ao beneficiário o montante acordado se o segurado estiver vivo no final do contrato, no seguro em caso de morte, o capital é pago ao beneficiário caso o segurado faleça antes do fim do contrato.

Para a realização do estudo foram recolhidas 1.412 respostas entre os dias 16 e 26 de janeiro. O estudo foi maioritariamente respondido por pessoas do sexo masculino (64%) com idades entre os 45 e 55 (26%) e superior a 65 anos (34%).

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OPA à Greenvolt não põe em causa estratégia nem liderança, assegura Manso Neto

Manso Neto garante que a estratégia da Greenvolt não sofrerá perturbações com a OPA, e o seu lugar na liderança da empresa mantém-se estável. Conselho de administração pronuncia-se na quinta-feira.

O conselho de administração da Greenvolt vai avançar com uma comunicação ao mercado na próxima quinta-feira, 18 de janeiro, sobre a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo fundo KKR à energética, a 21 de dezembro. Até lá, João Manso Neto não avança com muitos detalhes sobre o futuro da empresa, no entanto, deixa a garantia de que tanto a estratégia como a liderança da Greenvolt permanecerão intactos se o processo for concretizado.

Eu gosto de trabalhar, como sabem, e acredito muito no projeto”, garantiu o CEO quando questionado se estava disposto a assegurar a liderança da empresa aquando da conclusão da OPA. “Estes investidores já nos conhecem”, acrescentou. Manso Neto falava aos jornalistas, esta terça-feira, à margem do evento no qual a Greenvolt anunciou uma parceria com a Academia de Ciências de Lisboa para a instalação de uma comunidade de energia.

Recorde-se que, no passado dia 21 de dezembro de 2023, um fundo gerido pela empresa de investimento norte-americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR) anunciou uma OPA geral voluntária sobre a Greenvolt, depois de ter chegado a um acordo com os sete acionistas de referência para a compra de 60% do capital da empresa de energias renováveis. Com a OPA, o KKR pretende adquirir o restante capital que ainda não detém. A operação avalia a Greenvolt em 1.155 mil milhões de euros.

As declarações mantiveram-se igualmente limitadas quando questionado se a OPA interfere de alguma forma com a estratégia levada a cabo pela Greenvolt. Ainda assim, Manso Neto rejeitou essa opção, vincando que o processo de compra não perturbará os projetos futuros da energética portuguesa.

Ninguém ia comprar uma empresa por causa dos ativos que lá estão. Somos uma empresa em crescimento. O que disseram até agora foi positivo“, afirmou, dando nota que a aposta na biomassa, um dos pontos da estratégia da Greenvolt, continua em cima da mesa.

“A nova central de Mortágua está a ser construída e as outras estamos a estudar”, frisou, detalhando que a empresa aguarda pela publicação de uma portaria referente à instalação de pequenas centrais de biomassa para saber mais detalhes sobre o potencial dessas novas infraestruturas.

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Zelensky pede ajuda para garantir “superioridade aérea” face à Rússia

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

"Putin é um predador que não se contenta com produtos congelados”, disse o presidente ucraniano em Davos.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou esta terça-feira aos aliados ocidentais para ajudarem o seu país a garantir superioridade aérea sobre a Rússia e definiu Vladimir Putin como um “predador” que nunca admitirá um conflito “congelado” na Ucrânia.

“Os nossos parceiros conhecem as nossas necessidades e qual a quantidade”, assinalou durante um discurso em Davos, acrescentando que as suas forças já garantiram vantagem face à frota russa no mar Negro e que a Ucrânia já provou “conseguir atingir aviões militares russos que até ao momento ninguém abateu”.

Na segunda-feira, Kiev reivindicou a destruição de dois aviões russos de comando sobre o mar de Azov, e que poderá significar um rude golpe para a Rússia numa zona que deveria controlar. No decurso da sua intervenção no Fórum económico mundial que decorre anualmente na cidade suíça de Davos, Zelensky também invetivou Putin numa referência à situação no terreno, e quando a linha da frente permanece praticamente imóvel desde há vários meses.

Após 2014, foram feitas tentativas para congelar a guerra no Donbass [leste da Ucrânia]. Existiam garantes muito influentes, a chanceler alemã [Angela Merkel], o Presidente francês [François Hollande]. Mas Putin é um predador que não se contenta com produtos congelados”, declarou na sua intervenção perante dezenas de responsáveis internacionais.

Acusou ainda o Presidente russo de “tentar normalizar” as “deportações massivas, as cidades e vilas arrasadas e o aterrador sentimento de que a guerra talvez nunca termine”. “De facto, Putin incarna a guerra”, prosseguiu Zelensky, para considerar que “ele nunca mudará”.

Ao renovar o seu apelo aos ocidentais para a entrega de mais armamento ao seu país, o Presidente ucraniano assegurou que “as possíveis orientações e o próprio calendário de uma nova agressão russa para além da Ucrânia tornam-se cada vez mais evidentes”. Após solicitar ajuda para que Kiev garanta “superioridade aérea” sobre a Rússia, assegurou ainda que “os nossos parceiros conhecem as nossas necessidades” e fustigou os apelos ocidentais para evitar uma “escalada” do conflito.

“Para nós, cada ‘não à escalada’ soa como um “Vocês vencerão” dirigido a Putin”, sublinhou. Zelensky também pediu que a indústria nuclear russa seja submetida a sanções, e pediu a entrega à Ucrânia e aviões russos imobilizados em diversos países da Europa.

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