Morreu António Ferreira de Amorim, o último dos quatro irmãos que revolucionaram a Corticeira

Pai de Rios de Amorim, atual CEO da Corticeira, morreu aos 95 anos. Dos quatro irmãos que assumiram o controlo da empresa nos anos 1950, “era o que mais privava com os operários"

António Ferreira de Amorim, pai do atual presidente do conselho de administração da Corticeira, António Rios de Amorim, morreu ontem à noite aos 95 anos, disse ao ECO uma fonte próxima da família.

O terceiro filho de Albertina e de Américo Alves Amorim foi um dos quatro irmãos que a partir dos anos 1950 assumiram o controlo da Corticeira Amorim, transformando-a na líder mundial da indústria da cortiça.

Américo Amorim, o carismático líder da terceira geração da família e presidente da Corticeira entre 1953 e 2001, faleceu em 2017. Em 2022 foi a vez de José Ferreira Amorim e no ano passado partiu Joaquim Amorim, que era o irmão mais novo.

António Ferreira de Amorim

O pai de António, Cristina e Joana Rios de Amorim começou a trabalhar no grupo em 1949, depois de fazer a tropa em Tavira. Mas já antes, com 14 anos, tinha tido um primeiro contacto com o negócio familiar, enquanto estudou no Colégio S. Luís em Espinho e na Escola Académica do Porto por “sentir curiosidade em saber o que se passava atrás das portas da Amorim & Irmãos”.

Dos quatro irmãos empenhados no desenvolvimento do grupo (José, António, Américo e Joaquim), era o que mais privava com os operários, com quem convivia com elevado sentido de humanidade. Foi sempre um homem de ação, do terreno. Alguém habituado a ouvir e a falar. Alguém que gostava de sentir o pulso da empresa a partir de dentro”, descreveu a Corticeira numa publicação feita em 2020.

Com uma riqueza avaliada em cerca de 790 milhões de euros pela revista Forbes, o irmão de Américo Amorim era o 18º mais rico de Portugal, segundo a classificação feita pela publicação no final do ano passado.

“Gostei sempre de trabalhar na fábrica; gosto do ambiente da fábrica, junto dos trabalhadores fabris. Acompanhava todas as cargas e descargas”, citou a mesma publicação, destacando que cabia a António Ferreira de Amorim “o dom da organização, rigor e eficácia que permitiu sempre, dentro das empresas, a paz e a tranquilidade social que acabariam, em certos momentos, por valer mais que do que toda a riqueza do mundo”.

Corticeira destaca “personalidade forte e cativante”

Num comunicado enviado, entretanto, às redações, a Corticeira Amorim fala em António Ferreira Amorim como “figura maior da terceira geração da família”, que deixa um legado de “exemplo de trabalho, determinação, coragem e responsabilidade”.

“Dedicou, desde muito jovem, o seu trabalho ao desenvolvimento da atividade familiar de transformação da cortiça. Assumiu a responsabilidade pela produção e cedo se afirmou na liderança industrial, graças não só ao rigor e eficácia da sua gestão operacional, mas também à sua personalidade forte e cativante”, acrescenta.

Na mesma nota, o grupo de Santa Maria da Feira assinala que “ao longo de mais de 70 anos de trabalho, António Ferreira Amorim contribuiu de forma relevante para a definição e execução da estratégia da Corticeira Amorim”, notando que “a sua paixão era a cortiça e o montado, tendo sido precursor da implementação das melhores práticas de gestão e produção florestal”.

“A sua preocupação eram as pessoas, com quem estabelecia uma relação de cumplicidade e respeito, fundamental para a produtividade, segurança e motivação profissional. A proximidade com as pessoas da produção era o que lhe dava mais satisfação”, salienta a Corticeira Amorim.

(Notícia atualizada às 10h30 com comunicado da Corticeira Amorim)

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Lula da Silva demite presidente da Petrobras

  • Lusa
  • 15 Maio 2024

Jean-Paul Prates ocupava a liderança da petrolífera estatal Petrobras desde janeiro de 2023, quando foi nomeado pelo próprio Lula da Sila, que acabara de assumir a presidência do Brasil.

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, destituiu na terça-feira o presidente da petrolífera estatal Petrobras, Jean-Paul Prates, após meses de divergências com alguns ministros do executivo. Prates ocupava o cargo desde janeiro de 2023, quando foi nomeado pelo próprio Lula, que acabara de assumir a presidência do Brasil.

A Petrobras confirmou numa nota que Prates pediu ao Conselho de Administração, controlado pelo Governo, que se “reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato” como presidente da empresa “de forma negociada”.

“Uma vez aprovado o encerramento indicado, ele pretende posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras”, lê-se ainda no comunicado.

De acordo com a imprensa local, Lula propôs para o cargo Magda Chambriard, que foi diretora da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no Governo de Dilma Rousseff (2011-2016).

Jean-Paul PratesLusa

Formado em Direito e Economia e com mais de 30 anos de experiência no setor petrolífero, Prates deixou um lugar no Senado para liderar a Petrobras, controlada pelo Estado brasileiro, mas com ações negociadas nas bolsas de São Paulo, Nova Iorque e Madrid. Durante o mandato, Prates reafirmou o caráter estratégico da empresa petrolífera como motor do crescimento económico do país, em conformidade com a visão de Lula.

Anunciou um ambicioso plano de investimentos de 102 mil milhões de dólares (cerca de 94,3 mil milhões de euros) entre 2024 e 2028, alterou a política de preços e retomou com mais ênfase linhas de negócio paralisadas durante a administração de Jair Bolsonaro (2019-2022), como a refinação.

Em 2023, o lucro líquido da petroleira caiu 33,8% em relação a 2022 e, no primeiro trimestre deste ano, registou uma queda de 37,9% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com resultados divulgados na segunda-feira.

Foi no final do primeiro trimestre que se instalou uma crise interna sobre a distribuição de dividendos extraordinários para o exercício de 2023. Esta discussão sobre os dividendos gerou dúvidas sobre a continuidade de Prates, depois de se ter desentendido com alguns ministros do Governo de Lula, além de ter provocado a queda da empresa na bolsa.

Prates era a favor da distribuição, mas o Governo era contra a medida. No meio desta polémica, Lula disse, em entrevista ao canal de televisão SBT, que queria que os lucros extraordinários da petrolífera não fossem distribuídos, mas reinvestidos, porque a Petrobras “tem de pensar nos 200 milhões de brasileiros que são donos da empresa”.

Por fim, o chefe de Estado aprovou a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários de 2023 pelos acionistas e considerou a crise superada. No entanto, esta terça-feira Lula decidiu mudar a direção da Petrobras, na véspera de viajar para o estado do Rio Grande do Sul, devastado por graves inundações.

Maus resultados trimestrais foram “exceção”

A petrolífera brasileira Petrobras defende que a forte queda do lucro líquido que sofreu no primeiro trimestre de 2024 foi uma exceção, causada pela desvalorização do dólar e paralisação de algumas unidades para manutenção.

O diretor financeiro da empresa, Sérgio Caetano Leite, disse em conferência de imprensa que, apesar do resultado dos primeiros três meses, a maior empresa do Brasil mantém as suas projeções de crescimento da produção e dos resultados tanto para 2024 como para os próximos anos.

A empresa controlada pelo Estado, mas de capital aberto, anunciou na véspera que o lucro do primeiro trimestre foi de 23,7 mil milhões de reais (4,3 mil milhões de euros), uma queda de 37,9% em relação ao mesmo período de 2023.

Sérgio Caetano Leite disse que os lucros do primeiro trimestre foram atingidos por um forte impacto de cerca de 11 mil milhões de reais (cerca de 1,98 mil milhões de euros) da depreciação do real. O responsável acrescentou que a empresa aproveitou um trimestre tradicionalmente fraco em vendas para realizar manutenção em algumas das suas plataformas de produção e refinarias, o que reduziu a produção de petróleo e combustíveis.

A Petrobras também negou que a sua decisão de congelar os preços dos combustíveis no Brasil, apesar do aumento dos preços internacionais do petróleo, tenha tido impacto nos negócios.

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Hoje nas notícias: investimento, Medina e saúde

  • ECO
  • 15 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Apesar de um reforço superior a mil milhões de euros, o investimento público nacional voltou a ser o segundo pior na Zona Euro. O coordenador da UTAO nega as acusações de Fernando Medina de que tenha havido um “erro muito grave” desta entidade na avaliação da descida da dívida pública. Em 2023, o número de inscritos na lista de espera para cirurgia cresceu 13%. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Portugal tem segunda pior marca de investimento público na Zona Euro

Portugal reforçou o investimento público em mais de mil milhões de euros em 2023, mas não foi o suficiente para sair da posição relativa que mantinha no ano anterior entre os países da Zona Euro, permanecendo como o segundo pior colocado e abaixo da média da área da moeda única. Os novos dados sobre a despesa pública, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na terça-feira, revelam que o peso da despesa pública atingiu 2,6% do PIB no ano passado, o que compara com uma média de 3,3% do PIB na área do euro.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

UTAO rejeita acusação de “erro muito grave” de Medina

O coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) rejeita que este organismo tenha cometido um erro na avaliação da redução da dívida pública, que se fixou em 99,1% no final do ano passado, ao sinalizar uma utilização de fundos adicionais da Segurança Social na compra da dívida que garantiu a fasquia abaixo dos 100%. Rui Baleiras respondeu, assim, às críticas do ex-ministro das Finanças Fernando Medina, que acusou a entidade de “erro muito grave” na avaliação da redução da dívida pública.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Número de doentes em lista de espera para cirurgia sobe 13%

Embora os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) indiquem que nunca o serviço público operou tantos doentes como no ano passado (mais de 715 mil), havia ainda 261.706 utentes à espera de cirurgia no final de 2023, mais 13% do que um ano antes. Dos inscritos na lista de espera, 30% já tinham visto ultrapassado o tempo máximo de resposta garantido (TMRG) – valor que se tem mantido relativamente estável desde dezembro de 2021 –, mas, ainda assim, cerca de 80% dos vales-cirurgia emitidos são recusados.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Mosqueteiros vão investir 240 milhões de euros até 2029

Os Mosqueteiros planeiam investir 240 milhões de euros em Portugal — um dos quatro mercados onde operam, a par com França, Bélgica e Polónia — até 2029 para acompanhar “um ritmo de sensivelmente 15 aberturas ao ano”, distribuídas pelas marcas Intermarché, Bricomarché e Roady. O presidente do conselho de administração do grupo em Portugal, Pedro Subtil, adianta que, embora dependa designadamente da insígnia e do seu formato, as “criações” — termos que utilizam para designar novas lojas — devem gerar perto de 3.000 postos de trabalho diretos no horizonte de seis anos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (link indisponível)

Portugueses ganham mais de 100 mil euros por dia com Eurodreams

Os portugueses já ganharam mais de 16 milhões de euros no Eurodreams, mas o primeiro prémio ainda não saiu a qualquer apostador nacional. Seis meses depois do primeiro sorteio do novo jogo da Santa Casa, o prémio mais alto pago em Portugal foi de 120 mil euros, atribuído em mensalidades de 2.000 euros durante cinco anos. Só França e Espanha superam as apostas dos portugueses.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

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Certificados de origem 100% digitais? Já é possível 

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  • 15 Maio 2024

O Certificado de Origem digital, agora disponibilizado pela Associação Comercial do Porto, oferece a praticidade e a mesma força legal aos agentes económicos que precisam deste documento.

“Certificado de Origem” é um termo familiar às empresas exportadoras. É através destes documentos que as empresas confirmam a origem de um determinado produto, quando este chega ao mercado de destino. Reconhecidos internacionalmente, estes certificados destinam-se, no essencial, a exportações definitivas para fora do mercado comum europeu ou, no quadro da União Europeia, quando existe a intenção de reexportar a mercadoria.

Recentemente, a Associação Comercial do Porto (ACP-CCIP), enquanto Câmara de Comércio e Indústria, passou a disponibilizar uma nova plataforma online, que permite aos agentes económicos solicitarem a emissão de Certificados de Origem digitais, ao mesmo tempo que poupam tempo e recursos na obtenção destes documentos.

O Certificado de Origem digital da ACP-CCIP tem a mesma força legal e operacional da versão tradicional em papel. O novo formulário permite, por outro lado, maior flexibilidade no preenchimento, uma vez que não impõe limites de espaço na descrição de mercadorias ou no upload de documentos.

Este serviço oferece ainda vantagens para os clientes que optem por efetuar o registo nesta plataforma, processo que se traduz em passos simples e intuitivos. Isto porque, desde logo, dispensa a reintrodução dos dados do requerente em cada novo acesso, apresenta de forma imediata o custo final do Certificado de Origem, permite aceder ao histórico de pedidos e solicitar cópias ou segundas vias do documento, de forma mais rápida e simples.

As funcionalidades mais recentes incluem, ainda, a possibilidade de reutilizar a informação já submetida em requisições anteriores e até enviar um pedido de anulação do certificado. Em breve, será igualmente possível confirmar em tempo real se o documento se mantém válido.

Paralelamente a este serviço, a ACP-CCIP, que também tem uma vasta experiência na emissão de outros documentos utilizados no comércio internacional, como os Carnets ATA, vistos ou Declarações de Plena Atividade, mantém a emissão dos Certificados de Origem em papel e disponibiliza a versão digital sem custos adicionais e de forma rápida e simples. Se solicitado até às 16h30, o documento é enviado no próprio dia. A versão em papel poderá ser enviada via CTT.

Para esclarecer todas as dúvidas, há um manual de utilização ao dispor. Os sócios da Associação Comercial do Porto, assim como os membros da APAT – Associação dos Transitários de Portugal e da Ordem dos Despachantes Oficiais têm descontos na obtenção deste documento.

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Fundação Unicaja leva a Málaga os grandes mestres da pintura da Coleção Abelló

  • Servimedia
  • 15 Maio 2024

A Fundação Unicaja apresentou no seu centro cultural de Málaga a exposição “De Rafael a Bacon”, que oferece uma viagem pela obra dos grandes mestres da pintura universal da Coleção Abelló.

A exposição apresenta um total de 62 obras, algumas apresentadas pela primeira vez em Espanha e outras a nível mundial, de mais de cinquenta artistas como Rembrandt, Van Gogh, Gauguin, Modigliani, Dalí, El Greco, Murillo, Goya e Picasso, entre outros.

Além disso, o centro inaugura também a exposição “Hispanoamérica en movimiento”, que percorre um século de arte e história hispano-americanas através da coleção fotográfica de Anna Gamazo de Abelló.

A apresentação das exposições contou com a presença de Rafael Valentín López, diretor de Artes Visuais da Fundação Unicaja; Conchita Romero, comissária de “De Rafael a Bacon”; e Alexis Fabry, comissário de “Hispanoamérica en movimiento”.

De Rafael a Bacon” oferece uma oportunidade única de apreciar no mesmo espaço uma vasta seleção de obras-primas de artistas como El Greco, Murillo, Zurbarán, Ribera, Goya, Picasso, Berruguete, Miró, Dalí, Warhol, Matisse, Van Gogh, Albers, Rothko, Gauguin, Rembrandt, Rafael, Broncino, Canaletto, Modigliani, Bonnard, Yáñez de Almedina, Millares, Antonio López, Sorolla, Barceló, Braque, Juan Gris e Romero de Torres, entre outros.

 

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O dia em direto nos mercados e na economia – 15 de maio

  • ECO
  • 15 Maio 2024

Ao longo desta quarta-feira, 15 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Miguel Faus estreia nos cinemas esta sexta-feira ‘Calladita’

  • Servimedia
  • 15 Maio 2024

Calladita' a primeira longa-metragem realizada por Miguel Faus será um marco não só pela sua qualidade narrativa e pela história que retrata, mas por ser financiada através de NFTs.

A longa-metragem estreia-se depois de ter ganho o prémio de Melhor Filme no Riviera International Film Fest, bem como o Andrews/Bernard Award no Sundance Film Festival, atribuído por Steven Soderbergh e pela plataforma Decentralized Pictures.

O filme também obteve sucesso em eventos de prestígio, incluindo o Festival de Cinema de Málaga, o Festival das Noites Negras de Tallinn, bem como os festivais de Bari, Amesterdão, Sofia, BAFICI em Buenos Aires, o BCN Film Fest e o Festival Internacional de Cinema de Seattle, consolidando a sua posição como uma obra de destaque no panorama cinematográfico atual.

Calladita” conta a história de Ana, uma empregada doméstica que trabalha numa casa de verão pertencente a uma família abastada da Costa Brava. Através do seu olhar poderoso e perspicaz, é oferecido ao espetador um ponto de vista para um retrato satírico da alta burguesia que o realizador pretendia fazer.

“É um filme que questiona as estruturas de classe e de poder na nossa sociedade e como a dignidade humana e a liberdade sobrevivem dentro destas estruturas que nos dividem e desumanizam”, explica o realizador de Barcelona.

O longa-metragem de estreia de Faus nasceu como uma curta-metragem e a produção do filme, que conta com Ariadna Gil e Paula Grimaldo no elenco, foi possível após recorrer à NFTs, depois de encontrar portas fechadas nos canais tradicionais de financiamento de filmes.

Fascinado pela promessa de uma internet mais justa e descentralizada oferecida pela tecnologia blockchain, a NFTs permitiu que Faus tornasse seu projeto uma realidade. Angariou mais de 750 000 euros através de uma campanha pioneira de crowdfunding que atraiu mais de 600 apoiantes de mais de 60 países, demonstrando o poder da comunidade global e da tecnologia emergente.

“Eu era teimoso na minha determinação em acreditar que tinha razão, que este ia ser um bom filme e que era uma história que merecia ser contada, por isso procurei outra forma, e foi muito natural que essa forma fosse nos NFTs, porque eu já vivia tão imerso nesse mundo dos NFTs”, recorda o realizador e produtor.

Como não havia precedentes de longas-metragens financiadas através desta fórmula, foram necessários cerca de oito meses para gestar todo o projeto, desde a ideia até ao lançamento da coleção em março de 2022 para financiar o filme.

 

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Costa elogia “maturidade democrática” do Governo. Sócrates critica indecisão socialista “em oito anos”

  • Lusa
  • 15 Maio 2024

Antigo primeiro-ministro elogia "maturidade democrática do Governo e do PS a honrarem o compromisso assumido". Sócrates frisa que o novo Executivo fez em 30 dias o que o anterior não fez em oito anos.

O antigo primeiro-ministro António Costa saudou a “maturidade democrática” do Governo liderado por Luís Montenegro, que aprovou a construção do novo aeroporto em Alcochete, seguindo a recomendação da Comissão Técnica Independente (CTI).

“Felicito a Professora Rosário Partidário e todos os membros da Comissão Técnica Independente e saúdo a maturidade democrática do Governo e do PS a honrarem o compromisso assumido“, pode ler-se numa publicação na rede social X.

Luís Montenegro defendeu que a opção por um aeroporto único é a “solução mais adequada aos interesses estratégicos do país”, e que Alcochete garante margem de expansão e crescimento do ‘hub’ da TAP.

“Alcochete, em particular, garante margem de expansão física, acomodação de procura até praticamente o triplo da atual, a salvaguarda da manutenção e do crescimento possível do hub da TAP em Portugal”, defendeu o chefe do Governo PSD/CDS-PP, numa declaração ao país na residência oficial em São Bento.

O primeiro-ministro defendeu ainda que a escolha de Alcochete irá fomentar “a capacidade intermodal” de todo o sistema de transportes e gerar efeitos macroeconómicos no arco ribeirinho Sul, gerando uma nova centralidade económica e social. “É um projeto que se irá desenvolver em terrenos públicos e assegura a sustentabilidade, tendo já tido uma Declaração de Impacto Ambiental que, entretanto, caducou”, acrescentou.

Já o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, manifestou o “apoio inequívoco” à decisão do Governo de seguir a recomendação da CTI, tema sobre a qual diz ter havido articulação. Numa reação minutos depois da declaração de Luís Montenegro o líder socialista saudou esta decisão, que disse ser muito importante para si próprio, mas sobretudo para o país.

A CTI publicou no dia 11 de março o relatório final da avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, onde mantinha a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas. O PSD decidiu constituir um grupo de trabalho interno para analisar a localização do novo aeroporto de Lisboa, depois de ter acordado com o PS a constituição de uma CTI para fazer a avaliação ambiental estratégica.

Luís Montenegro tinha garantido, antes de ser eleito, que a decisão seria tomada “nos primeiros dias” de Governo.

Sócrates critica indecisão socialista “em oito anos”

Já o antigo primeiro-ministro José Sócrates afirmou que o atual Governo PSD/CDS-PP fez em 30 dias o que o anterior não fez em oito anos ao retomar a decisão de construir o novo aeroporto em Alcochete.

“O Governo fez em 30 dias o que o anterior governo não foi capaz de fazer em oito anos – regressar às decisões do Governo Sócrates. A todas elas: ao aeroporto em Alcochete, à nova travessia do Tejo e a o TGV Lisboa-Madrid”, escreveu o antigo primeiro-ministro (2005/2011) numa nota enviada à agência Lusa.

José Sócrates considerou depois “muito divertido assistir ao pulo acrobático dos partidos da direita”, numa alusão ao PSD e CDS-PP. “O que antes eram obras faraónicas e desperdício de recursos públicos passaram agora a constituir infraestruturas absolutamente prioritárias para o desenvolvimento. Bravo. Dezasseis anos depois”, referiu.

Na mesma nota, o antigo líder dos socialistas insurgiu-se contra o discurso dos “cinquenta anos de estudos” sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, considerando que com isso se “pretende meter tudo no mesmo saco”.

“Muito conveniente, mas falso. Absolutamente falso. No meu Governo, estudámos e tomámos decisões. Dezasseis anos depois voltamos a elas. Dezasseis anos depois”, acentuou.

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A Feira do Campo 4.0, o novo salão dedicado à promoção da inovação no sector agrícola, está aqui!

  • Servimedia
  • 15 Maio 2024

A Feria del Campo 4.0, o novo salão dedicado a promover a inovação no setor agrícola, terá lugar em Málaga de 26 a 28 de novembro e reunirá mais de 8.000 profissionais do setor agrícola.

O setor agrícola está a atravessar um período de grandes desafios. A mudança dos hábitos de consumo, a inflação, a incidência de produtos importados de países terceiros, o aumento da regulamentação e a crise climática são apenas alguns dos fatores que levaram o campo a ter de se transformar para se manter competitivo.

No entanto, a situação atual também oferece oportunidades, como resultado de iniciativas legislativas como a recente reforma da PAC, que visa reduzir a carga administrativa dos agricultores, ou o potencial oferecido pela digitalização da atividade agrícola.

Neste sentido, a maquinaria de última geração, a melhor gestão dos recursos hídricos, as tecnologias exponenciais, bem como todo o tipo de equipamentos automatizados, revolucionaram a forma de entender a gestão agrícola no seu conjunto.

De facto, a Espanha é um dos países líderes a nível mundial que está a impulsionar a digitalização das culturas através do surgimento de um ecossistema empresarial de mais de 750 empresas dedicadas exclusivamente ao setor ‘agrotech’, que aplica soluções tecnológicas no campo, à frente de territórios como o Reino Unido ou a França.

Assim, com o objetivo de criar um ponto de encontro nacional para este mercado em expansão e apresentar as mais recentes soluções tecnológicas, tendências em fertilização e equipamentos de nova geração focados no mundo agrícola, foi criada a Feria del Campo 4.0 – Expo Agritech 2024. De 26 a 28 de novembro em Málaga, o salão será o epicentro tecnológico dedicado a estimular a competitividade da agricultura espanhola através da inovação, da qualidade e da sustentabilidade.

A primeira edição da Feira Campo 4.0 vai reunir mais de 8.000 profissionais: desde proprietários de explorações agrícolas, agrónomos, agricultores e técnicos a representantes de cooperativas e associações, entre outros. Todos eles virão em busca de uma solução que lhes permita aumentar a rentabilidade da sua produção. Estas soluções serão apresentadas por mais de 170 expositores e centros tecnológicos durante o salão, que mostrarão as últimas novidades em maquinaria, equipamentos de sementeira, sistemas de irrigação, dispositivos tecnológicos, sistemas de gestão, equipamentos automatizados e pós-colheita, soluções de rendimento agrícola, novas gerações de fertilizantes, etc… para promover a rentabilidade, a eficiência energética, melhorar a gestão da água e reforçar a sustentabilidade e a segurança alimentar.

O encontro acolherá também o Congresso Nacional Agritech 4.0, o maior fórum de inovação do setor agrícola, que reunirá mais de 260 especialistas. As etapas da cimeira abordarão as capacidades proporcionadas pela tecnologia no campo, tendo como pano de fundo a nova PAC, os objetivos sustentáveis do Pacto Verde Europeu, o aumento dos preços dos alimentos e o problema da falta de substituição de gerações. O congresso contará igualmente com fóruns verticais organizados por especialização produtiva.

Desta forma, analisar-se-á em pormenor o estado e o desenvolvimento do olival, da vinha, da horticultura, das árvores de fruto e das culturas extensivas, ao mesmo tempo que se realizarão agendas exclusivas centradas em diferentes perfis profissionais, como proprietários de explorações, agrónomos, cooperativas e denominações de origem.

Para além da área de exposição e congresso, serão realizadas diferentes atividades paralelas no âmbito do salão com o objetivo de promover a criação de contactos a partir dos quais se poderão construir futuros projetos transformadores. Entre elas, destacam-se os AgriTech Innovation Awards 2024, que reconhecem os projetos que estão a liderar a transformação digital do setor agrícola; o Leaders’ Lunch, um almoço entre empresários do setor e administrações para facilitar as relações; e o AgriTech Startup Forum, que dá visibilidade às empresas tecnológicas emergentes com uma proposta de valor viável e escalável para o mundo rural.

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Chocomel doa mais de 38.000 litros de produto aos Bancos Alimentares das Canárias

  • Servimedia
  • 15 Maio 2024

Esta iniciativa solidária tem como objetivo apoiar as comunidades mais vulneráveis do arquipélago, reafirmando assim o compromisso da empresa com a sociedade canária.

A doação, destinada aos Bancos Alimentares de Las Palmas e Tenerife, combinará formatos de 1 litro e 6×200 ml de Mini Bricks de Chocomel. “Na Chocomel e na FrieslandCampina, trabalhamos ativamente para contribuir para o bem-estar das comunidades em que operamos”, disse Jorge Ferrer, diretor de marca da FrieslandCampina Iberia.

“Esta doação é o resultado do nosso compromisso contínuo com a sociedade das Ilhas Canárias e reflete a nossa responsabilidade como empresa com uma presença significativa na região”, disse ele.

A colaboração com os Bancos Alimentares de Las Palmas e Tenerife faz parte dos esforços contínuos da empresa para apoiar as comunidades locais e contribuir para a luta contra a insegurança alimentar na região.

De acordo com a empresa, a Chocomel e a FrieslandCampina estão “comprometidas com o bem-estar das pessoas e estão a impulsionar iniciativas com organizações locais para garantir que os mais necessitados tenham acesso a alimentos nutritivos”. Por conseguinte, “esta doação é mais um passo no caminho da Chocomel e da FrieslandCampina para um impacto positivo nas Ilhas Canárias, reafirmando o seu compromisso com os valores da responsabilidade social empresarial e da solidariedade”.

FrieslandCampina, a sétima maior empresa de laticínios do mundo e proprietária de marcas como Chocomel, Millán Vicente e Completa, tem uma forte presença nas Ilhas Canárias, onde a empresa opera um importante centro de produção em Las Palmas de Gran Canaria.

É também proprietária da célebre marca Castillo de Holanda, líder na categoria de queijos e uma das marcas mais apreciadas pelos consumidores das Canárias, após mais de 50 anos de implantação no arquipélago.

Em 2022, a Castillo de Holanda lançou a sua primeira gama de queijos 100% canários, elaborados com leite das explorações leiteiras de Fuerteventura, num novo passo da empresa para reforçar os laços com a comunidade local e promover a sustentabilidade na indústria de laticínios das Canárias.

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O Museu Thyssen-Bornemisza, Quirónsalud e a Universidad Rey Juan Carlos investigam como a arte pode ajudar a melhorar a saúde

  • Servimedia
  • 15 Maio 2024

O Quirónsalud, a Universidade Rey Juan Carlos e o Museu Nacional Thyssen-Bornemisza lançaram “As emoções através da arte”, um projeto de investigação pioneiro.

Este projeto pretende descobrir como as emoções e a sensibilidade transmitidas pelos grandes mestres da pintura através das suas obras influenciam as pessoas, a fim de explorar possíveis benefícios para a saúde.

O acordo entre as três instituições foi assinado nas salas do Museu Nacional Thyssen-Bornemisza na presença da Dra. Cristina Caramés, Directora Corporativa de Cuidados e Investigação do Quirónsalud; Javier Ramos López, Reitor da Universidad Rey Juan Carlos (URJC); Fernando Enrique García Muiña, Vice-Reitor para a Investigação, Inovação e Transferência da URJC; e Evelio Acevedo, Diretor-Geral do museu. Nos termos do acordo, o museu, o grupo de saúde líder em Espanha e a universidade colaborarão na criação de recursos atractivos para o público e extremamente úteis do ponto de vista social e pessoal.

Em colaboração com as investigadoras Ana Reyes e Rebeca Antolín, e utilizando técnicas de análise biométrica, neuromarketing e comportamento do consumidor, este estudo identificará as emoções predominantes produzidas por mais de 200 obras de arte numa amostra de cem pessoas, incluindo pacientes de Quirónsalud. Estas 200 obras abrangem todos os principais períodos e estilos presentes nas colecções Thyssen-Bornemisza e Carmen Thyssen.

Esta investigação é possível graças a técnicas de inteligência artificial e de análise biométrica que permitem identificar as emoções inconscientes que ocorrem quando se olha para um quadro. Uma câmara capta as expressões faciais e codifica-as, através de um algoritmo, em emoções.

Além disso, esta métrica é combinada com a resposta psicogalvânica da pele, ou seja, as microgotas de suor que são produzidas quando se experimenta uma emoção, e combinada com a informação obtida através do eyetracking, um dispositivo que recolhe os movimentos oculares das pessoas enquanto olham para o quadro. Cada uma das obras de arte analisadas será classificada em oito emoções básicas, o que permitirá responder a questões até agora desconhecidas: como é que as pessoas interagem com as obras de arte, para que parte do quadro olham primeiro, que elementos captam a sua atenção de acordo com essas emoções, e como é que interagem com as obras de arte, como é que interagem com as obras de arte, para que parte do quadro olham primeiro, que elementos captam a sua atenção de acordo com essas emoções?

Os resultados deste estudo estarão disponíveis ao longo de 2025 através de um catálogo que classifica as pinturas por emoções, de um artigo científico, do sítio Web do museu, onde os visitantes poderão explorar as obras da coleção a partir de uma perspetiva baseada nas emoções, e de peças audiovisuais que mostrarão tanto o processo de investigação como as suas conclusões.

“Na Quirónsalud trabalhamos todos os dias para construir juntos um futuro de saúde e bem-estar para as pessoas. E fazemo-lo com base na evidência científica e com grande cuidado com a experiência do paciente, razão pela qual colaborar em iniciativas como esta pode ajudar-nos a descobrir como a arte pode ajudar a melhorar a saúde”, explicou a Dra. Cristina Caramés, Diretora Corporativa de Cuidados e Investigação do Quirónsalud.

Fernando García Muiña, Vice-Reitor de Investigação, Inovação e Transferência da URJ, comentou que “este projeto representa uma simbiose perfeita entre ciência, arte e tecnologia, na qual estamos a estudar como a arte tem a capacidade de evocar uma ampla gama de emoções nas pessoas. Para a Universidade Rey Juan Carlos, colaborar com instituições de prestígio como o Museu Thyssen-Bornemisza e o Quirónsalud é um privilégio. O nosso conceito de universidade multidisciplinar abre um vasto leque de colaborações futuras que beneficiarão o bem-estar da sociedade”.

Evelio Acevedo, Diretor-Geral do Museu Thyssen-Bornemisza, afirmou que “é com grande prazer que anunciamos e apoiamos esta iniciativa emocionante em colaboração com Quirónsalud e a Universidad Rey Juan Carlos. O poder transformador da arte é inegável, e esta investigação pioneira permitir-nos-á aprofundar o impacto emocional que as nossas obras têm no público. Estamos entusiasmados com a oportunidade de oferecer aos nossos visitantes uma nova perspetiva emocional da nossa coleção e esperamos que este projeto inspire o nosso público tanto a nível social como pessoal. Este projeto é um testemunho do compromisso do Museu Nacional Thyssen-Bornemisza para com a inovação e uma compreensão mais profunda da arte e do impacto transformador que esta pode ter nas nossas vidas.

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Cowork Avila Spaces e Fundão dinamizam empreendedorismo no Interior

"Avila Remote Week" decorre no final de maio. "A ideia é repetir anualmente esta iniciativa. Poderá ser no Fundão ou noutra região do interior do país que aposte na promoção do empreendedorismo."

O Avila Spaces, em parceria com a Câmara Municipal do Fundão, vai avançar com a “AvilaRemoteWeek” com o objetivo de promover iniciativas de empreendedorismo entre clientes da rede de coworkse empresas da região. Uma delegação de dez clientes da rede prepara-se para rumar ao Fundão, entre 27 a 31 de maio.

“Nos últimos oito meses, dezenas de empresas sediadas no Fundão têm usado os espaços de trabalho e salas de reunião do Avila Spaces em Lisboa, quando necessitam de reunir com clientes ou fazer ações de prospeção de negócio na capital. Agora é a vez de os clientes do Avila Spaces terem contacto com o ecossistema vibrante desta região e explorarem as oportunidades de parceria que as empresas locais oferecem”, diz Carlos Gonçalves, CEO do Avila Spaces. Fundada em 2004, a rede conta atualmente com mais de 1.000 clientes nacionais e internacionais.

Em agosto do ano passado, autarquia e rede de coworks fecharam uma parceria para aproximar empresas, startups ou empreendedores que usam a rede da região do Interior, de modo a promover e apoiar iniciativas de investimento, de empreendedorismo, de criação de emprego e de inovação, desenvolvidas no âmbito da Incubadora Urbana Polinucleada de Empresas e Negócios (IUPEN) do Fundão.

“Esta iniciativa enquadra-se na nossa estratégia de captação de empresas e investimento para o concelho. Pretendemos que o Fundão seja cada vez mais reconhecido como uma cidade aberta ao mundo e acreditamos que esta é uma excelente oportunidade para dar a conhecer uma região que ainda é pouco conhecida da comunidade de nómadas digitais, e que tem um enorme potencial e diversos fatores diferenciadores face a outras região do país”, diz Paulo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Fundão.

O Fundão, recorde-se, tem vindo a apostar no desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo, com vista à instalação de empresas no concelho. A autarquia assinou inclusive, em julho do ano passado, um protocolo com a Startup Portugal com vista a dar benefícios fiscais à instalação de startups.

No final de maio, uma delegação do Avila Spaces vai participar em ações de networking, contactar com os vários ramos de inovação da IUPEN, como a Incubadora A Praça, a Design Factory ou a Fab Lab Aldeias do Xisto.

“Será um grupo de 10 pessoas, desde empreendedores a colaboradores de empresas de média e grande dimensão, nomeadamente multinacionais, de diversas áreas de atividade: desde tecnologia, a consultoria de recursos humanos e gestão da inovação”, adianta Carlos Gonçalves, ao ECO.

“O objetivo desta iniciativa é proporcionar oportunidades de networking junto da nossa comunidade de clientes e parceiros, para além de dar a conhecer a região do Fundão do ponto de vista cultural e de lazer”, descreve.

Neste primeiro intercâmbio, estão previstas atividades como o arvorismo, a visita a aldeias típicas portuguesas e a apanha da cereja, assim como experiências gastronómicas. Durante esta estada no Fundão, os clientes do Avila vão ficar alojados no Natura Glamping (Serra da Gardunha) e ter a oportunidade de trabalhar a partir de seis espaços da rede Cowork Fundão.

Parceria poderá resultar na expansão da rede Avila Spaces à região? “A curto prazo, não tencionamos gerir espaços de cowork no interior do país, mas estamos disponíveis para estabelecer protocolos de colaboração, como este que fizemos com a rede de espaços de cowork do Fundão”, refere o CEO do Avila.

“A ideia é repetir anualmente esta iniciativa. Poderá ser no Fundão ou noutra região do interior do país que aposte na promoção do empreendedorismo e do investimento”, assegura o responsável.

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