Corretora VCS-Verspieren compra mediadora de seguros Opinatus

  • ECO Seguros
  • 16 Janeiro 2024

A corretora francesa mantém a onda de aquisições em Portugal e reforçou agora a presença no norte do país com a aquisição de mediadora implantada na Maia e em Viana do Castelo.

A VCS – Vespieren concretizou esta terça-feira a aquisição de 100% do capital da mediadora de seguros Opinatus a Júlio Martins, que detinha 76,6% do capital da empresa e Amândio Oliveira que detinha o restante. Com escritórios na Maia e em Viana do Castelo, a corretora gere mais de 550 clientes, com uma carteira superior a 3,3 milhões de euros tendo obtido um volume de negócios de 350 mil euros em 2023.

Rogério Dias continua ativo e tem somado aquisições da VCS-Verspieren em Portugal com a preocupação de manter as equipas originais nas empresas adquiridas.

Júlio Martins e Amândio Oliveira, bem como o quadro de colaboradores, passam a integrar o Grupo Vespieren, sendo “a sua continuidade e profissionalismo um fator chave para esta operação”, afirma a VCS.

Para a VCS esta aquisição dá continuidade à expansão nortenha, reforçada com o recente recrutamento de Paulo Ferreira Almeida para diretor comercial norte, e permite à equipa da Opinatus “beneficiar de soluções personalizadas e diferenciadoras para os seus clientes ao passar a fazer parte da Verspieren”, afirma a empresa.

Esta operação mantém um movimento iniciado há dois anos com Macedo’s, a Link, a João Maria Silva, a Serseguro, a Pacto Seguro, a Rubrica Exclusiva e a Ribisar II, tendo existido a preocupação da Verspieren em manter os quadros qualificados como “pessoas de grande know-how no sector segurador”.

“Esta coligação vai permitir disponibilizar aos clientes e parceiros da Opinatus um leque de produtos e serviços mais abrangentes a nível nacional e internacional, patrocinando o seu crescimento orgânico e complementarmente dando força à estratégia da VCS – Vespieren de alargar e fortalecer a sua rede de distribuição”, afirma Rogério Dias, Chairman e CEO da VCS – Vespieren, acrescentando estar o resultado “espelhado com uma faturação consolidada em 2023 a ultrapassar os 5 milhões de euros e uma carteira superior a 40 milhões de euros, representando mais de 35% em relação a 2022”, conclui.

Já para 2024 a VCS – Vespieren estima uma faturação superior a 7 milhões em Portugal. O Grupo é o maior corretor francês de capital exclusivamente familiar, tem 25 empresas e mais de 2 mil colaboradores, está presente em mais de 140 países atingindo um volume de negócios anual superior a 430 milhões de euros.

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Relação dá razão à Liberty e reduz indemnização

  • ECO Seguros
  • 16 Janeiro 2024

A seguradora cobriu um acidente de carro de vitimou um jovem. O conduzir acusou álcool e alegadamente dirigia em excesso de velocidade.

A Liberty Seguros obteve uma redução de 20 mil euros pela indemnização paga à família de Micael Brites, jovem que faleceu num acidente cujo carro estava coberto pelo seguro de responsabilidade civil da seguradora. Esta irá exercer o seu direito de regresso junto do condutor.

Segundo o Jornal de Notícias (JN), o preço da indemnização foi reduzido pelo Tribunal da Relação do Porto, relativamente ao valor de 203 mil euros fixado em primeira instância, na sequência do recurso apresentado pela seguradora que considerou a quantia excessiva. Os juízes desembargadores mantiveram o mesmo valor de 103 mil euros da indemnização por danos patrimoniais à vítima devido à “idade ainda jovem da vítima mortal, a sua condição física e emocional, a vida que levava e a atividade que exercia, bem como os projetos que acalentava”, cita o JN, mas reduziram 20% dos 100 mil euros por danos não patrimoniais, por considerarem ser mais “equitativo”.

O despiste que provocou a morte do jovem teve lugar na Estrada da Circunvalação, no Porto, num dia chuvoso. De acordo com o jornal, o condutor acusou álcool (0,5 g/l) enquanto conduzia, alegadamente, a velocidade excessiva, quando o carro se despistou, galgou o separador central e bateu contra uma árvore. Na viatura estavam quatro pessoas, incluindo a única vítima mortal Micael Brites, que estava no lugar do pendura.

Após primeira instância, o condutor também recorreu da decisão do tribunal, alegando não haver provas que conduzia a mais de 130 quilómetros por hora onde o limite era de 50. O tribunal deu razão ao condutor referindo que “tendo em conta o conjunto da prova produzida, entendemos que não ficou provada a velocidade instantânea do veículo conduzido pelo interveniente”, verifica-se no acórdão citado pelo JN.

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Qatargate: Justiça da UE nega recurso de Eva Kaili contra levantamento de imunidade

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

A eurodeputada grega tinha pedido que fosse anulado o pedido da Procuradoria Europeia de levantamento da imunidade parlamentar e a decisão da presidente do PE de levar a plenário o pedido.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) rejeitou o recurso interposto pela antiga vice-presidente do Parlamento Europeu (PE) Eva Kaili, figura central do escândalo “Qatargate”, para reverter o levantamento da imunidade parlamentar.

No seu despacho, o Tribunal Geral nega provimento ao recurso interposto por Eva Kaili, julgando-o integralmente inadmissível por os atos em questão não poderem ser impugnados. O pedido de levantamento da imunidade é uma medida prévia e necessária para garantir a eficácia dos inquéritos quando a imunidade de que uma pessoa beneficia constitua um obstáculo a um inquérito que lhe diga respeito”, dá conta do TJUE, em comunicado.

A eurodeputada grega tinha pedido que fosse anulado o pedido da Procuradoria Europeia de levantamento da imunidade parlamentar e a decisão da presidente do PE, Roberta Metsola, de levar a plenário o pedido. O TJUE recorda que o levantamento da imunidade parlamentar não deixa Eva Kaili desprotegida dos direitos de que beneficia enquanto cidadã da União Europeia.

Eva Kaili está envolvida num escândalo de corrupção que ‘apanhou’ vários eurodeputados e que ficou conhecido como “Qatargate”.

O escândalo de corrupção conhecido como “Qatargate” veio a público no final de 2022 e manchou a reputação do PE, levando a presidente, Roberta Metsola, a anunciar uma grande reforma da instituição, que começou com a aprovação de um conjunto de regras para os eurodeputados em setembro de 2023.

Em dezembro de 2022 descobriu-se o envolvimento de pelo menos três eurodeputados, incluindo Eva Kaili – entretanto afastada do cargo –, assistentes e empresários, suspeitos de corrupção e tráfico de influências.

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Greenvolt pede “coragem” ao Governo na aposta em comunidades de energia. “É tudo uma questão de vontade”

Depois da Academia de Ciência de Lisboa ter aceitado criar uma comunidade de energia em parceria com a Greenvolt, Manso Neto defende que mais edifícios públicos sigam esta estratégia.

A Greenvolt assinou uma parceira para instalar painéis solares no telhado da Academia de Ciências de Lisboa, como parte da estratégia da energética de aumentar o número de comunidades de energia solar no país.

Aos olhos do CEO, a decisão é prova de “coragem” e “mudança de mentalidade” por se tratar de um edifício público e classificado a embarcar nesta estratégia. A esperança do CEO é que o projeto sirva de exemplo e incentive o Governo promover a criação de mais comunidades de energia solar noutros edifícios públicos, em alternativa aos projetos fotovoltaicos de grande escala que têm crescido por todo o país.

Isto é tudo questão de vontade. Acreditamos muito mais neste tipo de [projeto]. Destruir florestas não é fantástico“, defendeu Manso Neto, durante a apresentação do acordo, em Lisboa, frisando que as comunidades de energia poderão representar até 25% do consumo elétrico até ao final da década.

A Academia das Ciências de Lisboa, uma das mais antigas instituições científicas portuguesas, assinou com a Greenvolt um acordo para a constituição de uma comunidade de energia solar em pleno centro histórico da cidade de Lisboa, esta terça-feira, depois de a Direção Geral do Património Cultural e a ESTAMO, entidade que gere o património imóvel do Estado, terem dado “luz verde” ao projeto.

Esta nova comunidade de energia, contará com 110 painéis solares fotovoltaicos que terão uma capacidade total de 60,5 killowats-pico (kWp). Anualmente, esta instalação será capaz de gerar 89,3 megawatts-hora (MWh) de energia obtida a partir da irradiação solar.

De acordo com Manso Neto, as obras deverão arrancar em fevereiro e ficarão concluídas no mês seguinte. A expectativa é que os painéis comecem a produzir energia no final do primeiro trimestre. Nessa altura, não só a academia irá consumir essa eletricidade, como também os vizinhos particulares ou coletivos, num raio de 20 quilómetros, poderão beneficiar do excedente produzido, se assim o desejarem.

“Temos de procurar o que já está humanizado para instalar renováveis”, apelou Manso Neto, referindo a título de exemplo que esse trabalho pode ser feito em edifícios, parques de estacionamento, pavilhões e até mesmo supermercados, tal como a Greenvolt tem feito. Até ao momento, o grupo de energias renováveis conta com mais de 100 comunidades de energia criadas em todo o país com uma capacidade total de 50 GW.

Para o gestor, o problema não é a falta de dinheiro — “porque as renováveis, hoje, já não precisam de subsídios” — nem de legislação — dado que Portugal tem um dos quadros legislativos “mais avançados da Europa” quando se trata de autoconsumo. O problema, diz Manso Neto, “é capacidade de decisão”.

“Não basta termos boas leis. Temos de dar o salto na capacidade de decisão mesmo quando os números são claríssimos. As decisões demoram-se a tomar. O Estado é o maior proprietário em Portugal mas tem estado muito atrasado na rentabilização do património. Se pensarmos no que há disponível, pavilhões, mercados, quantos é que têm instalações fotovoltaicas? Pouquíssimos, porque não se decide. Há um medo de tomar decisões“, afirmou o gestor durante a sua intervenção.

Presente conferência de imprensa esteve a secretária de Estado da Energia, Ana Fontoura Gouveia, que em resposta aos apelos lançados por Manso Neto assegurou que “também o ministério do Ambiente tem feito o seu caminho de descarbonização”.

É verdade que o [edifício do] ministério do Ambiente poderá integrar uma comunidade de energia renovável, mas mais do que ser o ministério a participar nesta comunidade de energia é importante que os cidadãos e as instituições estejam atentos a esta nova realidade de produzir energia, reduzir os custos que enfrentam”, assegurou a governante aos jornalistas à margem do evento.

A responsável recorda que, em 2023, Portugal ultrapassou a marca de 1 gigawatt em centrais solares, um “número recorde” e “muito relevante” para o país, diz, dando nota que desse valor 666 MW é referente à produção descentralizada. “Os números mostram que o país está a fazer este caminho”, assegurou.

Ademais, revelou que será lançado um novo aviso de 75 milhões de euros, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência, para aumentar a criação de comunidades de energias renováveis e de autoconsumo. A primeira fase, revela Ana Fontoura Gouveia, contou com 175 candidaturas. A governante detalha que caberá ao próximo Governo decidir como é que essa verba será distribuída.

“O sucesso deste primeiro aviso demonstra que há apetite e interesse por essas decisões”, frisou.

Governo prepara concurso para recrutar 97 profissionais para a DGEG

Durante a sua intervenção, a secretária de Estado da Energia revelou que a Direção-Geral de Energia (DGEG) será reforçada com 97 profissionais.

É muito importante reforçar recursos humanos, mas não só. Entidades como a DGEG tiveram um aumento de volume de trabalho porque o processo de transição passa por um grande empenho destas entidades”, referiu em declarações aos jornalistas à margem do evento.

A decisão do Governo avançar com um reforço das entidades públicas já tinha sido anunciada pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro. Ao todo, a DGEG, juntamente com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) irão contar com mais 625 profissionais, ainda que não se saiba quando é que os recursos humanos da APA serão reforçados.

Antes do concurso lançado para a DGEG, já o Executivo tinha avançado com o processo de recrutamento para o ICNF. Ao todo, estão abertas 225 vagas: 50 estagiários para a função de vigilantes da natureza, 125 sapadores bombeiros florestais e 50 técnicos superiores.

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DGS admite baixar idade elegível para vacinação contra a gripe

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

Uma análise preliminar ao registo de óbitos indica "um aumento das causas por doença respiratória", habitual nesta altura do ano, indica a diretora-geral de Saúde.

A diretora-geral da saúde admitiu esta terça-feira alargar a vacinação para a gripe a uma faixa etária inferior à dos 50-59 anos, face à disponibilidade de vacinas após a vacinação do grupo prioritário, com mais de 60 anos. Rita Sá Machado falava aos jornalistas numa farmácia, em Lisboa, onde se deslocou para se vacinar contra a covid-19.

Questionada sobre a elevada mortalidade, a diretora-geral afirmou: “Atualmente temos um aumento da incidência do vírus da gripe, algo que já estamos acostumados também a ver todos os anos, e temos também outros fatores que podem ser associados, mas essa análise está a ser feita neste momento e também irá ser feita mais para o final daquilo que é a campanha de vacinação”.

De acordo com Rita Sá Machado, uma análise preliminar ao registo de óbitos indica “um aumento das causas por doença respiratória”, habitual nesta altura do ano. “Sabemos que a mortalidade não é explicada apenas por um fator, portanto não podemos dizer que o excesso de gripe – o facto de termos um aumento da incidência da gripe – vai explicar o excesso de mortalidade, mas esse estudo já está a ser feito. No final da campanha de vacinação voltaremos a dar um estudo mais aprofundado”, disse.

Rita Sá Machado considerou importante tornar pública a sua vacinação contra a covid-19, para que a população perceba que “as vacinas são seguras” e que devem ser aplicadas. A idade elegível para as vacinas da gripe poderá baixar para os 45 anos. Porém, a diretora geral ressalvou que a atual prioridade continua ser a vacinação dos cidadãos com 60 ou mais anos.

“Face àquilo que foi a nossa disponibilidade das vacinas conseguimos alargar para a gripe aos 50 — 59 anos. Se mantivermos esta disponibilidade de vacinas, vamos equacionar um provável alargamento, sem descuidar nunca aquilo que são as nossas prioridades vacinais”, reiterou.

Estamos a ponderar, estamos fazer esta avaliação semanal de ponderar o alargamento, o alargamento não é algo tácito. Portanto, não está definido, mas estamos a ponderar e estamos a equacionar todas as semanas e vemos se será ou não feito esse alargamento, no caso da gripe”, acrescentou.

Relativamente ao uso obrigatório de máscaras para prevenir o contágio, Rita Sá Machado alegou que a Direção Geral da Saúde (DGS) tem normas em vigor e que, “mediante alguns alertas sobre o estado epidemiológico local”, os serviços de saúde podem – e têm “autonomia para o fazer” – determinar a utilização ou não.

“Face àquilo que era um aumento da incidência do vírus da gripe sazonal e também um aumento da própria incidência de covid-19, fizemos essa recomendação da utilização de máscara para pessoas com sintomatologia por vírus respiratórios e fizemos também essa recomendação naquilo que são os profissionais que estão na primeira linha a fazerem essa avaliação de todos estes doentes”, declarou.

A delegação europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou esta terça-feira para o aumento de casos de gripe nas últimas semanas em vários países e para a pressão nos hospitais, que poderá aumentar.

 

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Google vai despedir “centenas de trabalhadores” da equipa de publicidade

Na semana passada a Google também já tinha anunciado despedimentos das suas unidades de assistente de voz, de hardware e de realidade aumentada.

A Google vai despedir “centenas de trabalhadores” da equipa de publicidade, segundo divulgou a Business Insider, citando um comunicado enviado esta terça-feira aos colaboradores por parte de Philipp Schindler, diretor de negócios da Google, sem especificar em que mercados vão decorrer os despedimentos.

Segundo o que o responsável terá escrito, o despedimento acontece em resultado das mudanças que estão a ser feitas na forma como a equipa de vendas da Google trabalha.

A Business Insider também já tinha revelado que a empresa norte-americana se encontrava a transferir pessoas da sua equipa LCS (Large Customer Sales) para a GCS (Google Customer Solutions), que trabalha com clientes de menor dimensão do que a LCS, equipa que parece que será a mais impactada com esta ronda de despedimentos.

“Embora eu esteja confiante de que estamos a fazer a coisa certa para os nossos clientes, parceiros e, em última instância, para o nosso negócio, isto vai ser muito complicado para muitas pessoas, especialmente junto das nossas equipas de LCS”, escreveu Philipp Schindler, citado pela Business Insider.

A equipa de publicidade da Google, em dezembro passado, contava com 30 mil trabalhadores, segundo a Reuters.

O diretor de negócios da gigante norte-americana referiu também que a equipa de anúncios da Google sofre ajustes regulares e que este ano “aproveitará os pontos fortes” de cada trabalhador da equipa de vendas.

Já na semana passada a Google anunciou despedimentos nas suas unidades de assistente de voz, de hardware – responsáveis pelo Pixel, Nest e Fitbit – e de realidade aumentada, divulgou a Reuters.

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Lisboa entre as bolsas que mais dividendos paga aos acionistas

As empresas do PSI estão a negociar atualmente com uma taxa de dividendos média de 3,58%, que coloca a praça nacional entre as quatro bolsas mais generosas do espaço da moeda única.

O principal índice da bolsa nacional está a negociar com uma taxa de dividendos de 3,58%. Entre os principais índices da Zona Euro, apenas Milão (4,45%), Madrid (3,77%) e Bruxelas (3,69%) se revelam mais generosos que Lisboa.

A fama de bom pagador de dividendos do PSI é salientado pela Allianz Global Investors que, num estudo publicado este mês e enviado esta terça-feira aos seus clientes, revela que “Portugal situa-se no top 10 da Europa em termos de rendimento de dividendos pelo quinto ano consecutivo (depois de estar no top 5 até 2022 e ocupar a primeira posição em 2019).”

Os analistas da Allianz Global Investors destacam que, no ano passado, a bolsa de Lisboa registou uma taxa de dividendos de 3,55% e “estima-se que ascenda aos 3,67% em 2024, o que lhe permitirá subir uma posição no ranking europeu este ano.”

Atualmente, com uma taxa de dividendos de 10,5%, a Ibersol é a estrela destacada do PSI ao apresentar a mais elevada taxa de dividendos. O pódio é preenchido pela Nos e pela Navigator que estão a negociar com taxas de dividendos de 8,5% e 7,8%, respetivamente.

No fundo da tabela, excluindo a Greenvolt, que voltará a ser a única empresa do PSI a não remunerar os acionistas sob a forma de dividendos, está ao BCP, com uma taxa de dividendos de 0,3%, que já revelou, através do seu presidente, por diversas ocasiões, que pretende regressar aos dividendos este ano.

Os analistas da sociedade gestora alemã revelam ainda que, nos últimos anos, o pagamento de dividendos tem contribuído significativamente para a rentabilidade total das ações europeias: “de 2019 a 2023, o pagamento de dividendos de 2,51% representou quase metade da rentabilidade global, de 5,13%. De 2014 a 2018, o seu peso foi superior, com uns 2,75% dos 2,96% totais”, lê-se no estudo.

Na bolsa nacional, o impacto dos dividendos foi da mesma ordem: se no último quinquénio, da rendibilidade média anual de 10,6% do PSI, cerca de 46% destes ganhos foram gerados pela distribuição de dividendos.

Isto significa que, entre 2019 e 2023, por cada 100 euros de retorno numa ação do PSI, 46 euros foram gerados pelos dividendos (sem contabilizar a tributação fiscal nem as comissões cobradas).

Historicamente, os dividendos têm contribuído significativamente para o rendimento total das ações. Estes também se têm desenvolvido de forma mais constante do que os lucros empresariais, o que nos leva a concluir que as empresas normalmente mantêm a sua política de dividendos uma vez estabelecida e que, mesmo que os seus lucros apresentem um desenvolvimento mais fraco, tendem a aumentar os dividendos em vez de reduzi-los”, refere Hans-Jörg Naumer, diretor global de Mercados de Capitais e Análise Temática e autor do estudo.

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Tim faz campanha pela Olá com assinatura da FCB

Assinada pela FCB, a campanha é protagonizada por Tim que surge como cantor dos jingles e modelo para uma série de bonecos em forma de gelados.

A Olá abriu votação para eleger o gelado que vai regressar ao seu cartaz em 2024. Perna de Pau Moeda, Fizz Limão ou Krisspi são as opções, dadas a conhecer em Vota para Voltar. Assinada pela FCB, a campanha é protagonizada por Tim que surge como cantor dos jingles e modelo para uma série de bonecos em forma de gelados.

Composta por quatro vídeos e três jingles para rádio, neles vemos e ouvimos — numa produção musical do Fred Pinto Ferreira — o vocalista dos Xutos & Pontapés a cantar temas originais a defender o regresso de sabores clássicos Olá, descreve Edson Athayde, CEO e CCO da FCB Lisboa.

“Como curiosidade, o processo de criação envolveu no seu processo uma grande collab entre a FCB Lisboa, a RAIN, uma empresa de inteligência artificial para criatividade, e a agência Tech & Soul de São Paulo. Essa collab serviu para encontrar estratégias e caminhos criativos, processo que a FCB Lisboa pretende continuar a testar”, prossegue Edson Athayde.

A produção deste projeto ajudou a animar o nosso Natal e Ano Novo. Foram dias intensos de trabalho mas que valeram a pena. Desde começar o ano com um trabalho tão inovador para uma das marcas portuguesas mais queridas até as horas passadas em estúdio com o Tim, foi tudo cinco estrelas”, recorda

A votação dos consumidores é em exclusivo na página Instagram da marca e decorre até dia 27 de janeiro. Entre os prémios distribuídos a quem participar está um jantar com o Tim.

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Aguiar-Branco indicado para presidente do Parlamento

O antigo ministro da Defesa, que lidera a lista da AD por Viana do Castelo, será o nome escolhido por Luís Montenegro para suceder a Augusto Santos Silva.

O antigo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, será o nome indicado pelo presidente do PSD, Luís Montenegro, para suceder a Augustos Santos Silva na presidência da Assembleia da República, avança esta terça-feira o Observador.

Aguiar-Branco lidera a lista de deputados por Viana do Castelo da Aliança Democrática (AD) – coligação que junta PSD, CDS e PPM – para as eleições legislativas de 10 de março.

Tudo dependerá, no entanto, do resultado eleitoral, porque serão os deputados a eleger o futuro presidente do Parlamento. Se existir uma maioria de esquerda no Parlamento, é muito pouco provável que Aguiar-Branco tenha condições para vencer a eleição para a presidência da Assembleia da República.

Em alternativa, se existir uma maioria à direita, será preciso saber como votará a bancada do Chega o nome do antigo ministro da Defesa. A menos que os socialistas permitissem a aprovação do nome, o que é improvável, teria de ser André Ventura a desbloquear.

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PCP acusa direita de ser recordista no corte de rendimentos

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

Paulo Raimundo criticou também o Governo do PS por atribuir 1.600 milhões de euros em benefícios fiscais aos grupos económicos.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, acusou esta terça-feira os partidos da direita de terem o recorde dos cortes de rendimentos, alcançado no tempo da troika, e voltou a defender aumentos das reformas e pensões. Paulo Raimundo, que falava num almoço-convívio em Couço, no distrito de Santarém, reiterou a proposta de criação de uma rede pública de lares e de redução do preço de bens essenciais.

O também cabeça de lista da CDU por Lisboa considerou que os partidos da direita foram os “recordistas dos cortes das pensões no tempo da troika“, com uma política que “era a deles, que sempre foi a deles e que continua a ser a deles”. Paulo Raimundo criticou também o Governo do PS por atribuir 1.600 milhões de euros em benefícios fiscais aos grupos económicos, em vez de usar esse valor “para aumentar as reformas e as pensões de dois milhões de pessoas”.

O dirigente comunista acusou o PS e os partidos da direita de “favorecerem os grupos económicos” e de “promoverem retrocessos sociais”. Na sua opinião, os reformados e pensionistas sabem que do “PSD e CDS, tal como do Chega e IL, só virão retrocessos, tanto para eles como para os seus filhos e netos”. Paulo Raimundo indicou que as medidas do PCP para aumentar os rendimentos “de quem trabalha e trabalhou uma vida inteira” foram todas rejeitadas pelo PS, PSD, Chega e IL.

“Rejeitaram todas e cada uma delas, alegando muitas das vezes que não há dinheiro, nunca há dinheiro para os reformados, em particular para os 72% de reformados que vivem com pensões abaixo dos 500 euros, mas há sempre dinheiro para os grupos económicos”, acusou. Raimundo defendeu a redução do preço de bens alimentares e a redução do IVA nas telecomunicações, na energia e no gás.

Para “mudar de política e abrir um caminho novo”, o cabeça de lista do PCP por Lisboa apelou ao voto na CDU nas eleições legislativas de 10 de março. Segundo o dirigente comunista, os reformados, pensionistas e idosos merecem “respeito, consideração e qualidade de vida” e para isso, é necessário criar uma rede pública de lares com 80 mil vagas, até 2026, e aumentar as reformas e pensões num mínimo de 7,5%.

O secretário-geral dos comunistas considerou existirem recursos suficientes para pôr esta medida em prática, se a “opção for valorizar quem trabalha e quem trabalhou uma vida inteira”, defendendo que esta medida deveria ser concretizada em abril, no ano em que se assinalam os 50 anos da Revolução dos Cravos. O secretário-geral do PCP terminou a intervenção com um apelo ao voto na CDU, que considerou ser a “alternativa da palavra, da dignidade e da confiança”.

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Suplemento da PJ pago com retroativos a janeiro de 2023

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

Em alguns casos, representou um aumento de quase 700 euros por mês. Presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia considera que o pagamento de retroativos "representa uma anormalidade".

O suplemento de missão atribuído em novembro à PJ tem retroativos a janeiro de 2023, uma decisão que o Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia considera “uma anormalidade” que vai “inflamar ainda mais” o desagrado dos elementos da PSP e GNR. A atribuição do suplemento de missão aos inspetores da Polícia Judiciária foi aprovada pelo Governo a 29 de novembro e, segundo o decreto-lei publicado em Diário da República a 29 de dezembro, tem retroativos a janeiro de 2023.

No decreto-lei, o Governo justifica a atribuição deste suplemento com “o regime especial de trabalho e dos ónus inerentes ao exercício de funções em condições de risco, insalubridade e penosidade, sendo remunerado em conjunto com a respetiva remuneração base mensal”. Em alguns casos, representou um aumento de quase 700 euros por mês.

Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia, Bruno Pereira, considera que o pagamento de retroativos “representa uma anormalidade do ponto de vista da técnica legislativa”.

Reforçando a ideia de que os polícias da PSP e militares da GNR não estão contra a atribuição do suplemento aos inspetores da PJ, Bruno Pereira, que tem sido também o porta-voz da plataforma de 11 sindicatos e associações das forças de segurança, sublinhou que o pagamento de retroativos a janeiro de 2023 “criou uma clivagem e uma assimetria” para com os restantes polícias, além de passar uma mensagem “de um país rico”.

O presidente do sindicato que representa a maioria dos comandantes e diretores da PSP frisou que pagar retroativos é como atribuir “um prémio retroativamente aos polícias”. “Se o Governo aparentemente tem tanta elasticidade orçamental, não vejo como não exigir o pagamento na mesma monta e na mesma modalidade aos profissionais da PSP e GNR”, disse.

Bruno Pereira afirmou que só agora os polícias se aperceberam de que o subsídio será pago com retroativos, um detalhe que vai “naturalmente acossar mais a tristeza reinante” nas fileiras dos polícias da PSP e dos militares da GNR. “Esse detalhe representa e ilustra bem a posição do Governo relativamente ao tratamento digno ou extremamente digno para os profissionais da PJ e extremamente indigno para os profissionais da PSP e GNR”, precisou, antevendo que esta medida vai “inflamar ainda mais o desagrado, tristeza e exaustão” dos polícias.

Há mais de uma semana que os polícias da PSP e militares da GNR têm realizado protestos em várias cidades do país para exigir melhores condições salariais e de trabalho, numa iniciativa que começou com um agente da PSP em frente à Assembleia da Republica, em Lisboa. A contestação dos elementos da PSP e dos militares da GNR teve início após o Governo ter aprovado o suplemento de missão para as carreiras da PJ, que não tem o mesmo valor nas restantes forças de segurança.

Estes protestos surgiram de forma espontânea e não foram organizados por qualquer sindicato, apesar de existir uma plataforma, composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança. Os protestos dos polícias estão a ser organizados através de redes sociais, como Facebook e Telegram.

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Nos é a marca com melhor reputação do PSI, segundo a OnStrategy

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  • 16 Janeiro 2024

No ranking liderado pela Nos com 77,1 pontos, segue-se a EDP Renováveis (74,5) e EDP (74). Os CTT (73,6) e a Galp Energia (73,3) nos primeiros cinco lugares.

A Nos é a marca com melhor reputação do PSI em 2023, segundo os dados do RepScore, estudo elaborado pela consultora OnStrategy que analisou mais de duas mil marcas quanto à dimensão emocional da sua reputação.

Segundo o ranking divulgado, a marca de telecomunicações assegurou o primeiro lugar com 77,1 pontos, seguindo-se a EDP Renováveis (74,5) e EDP (74). Os CTT (73,6) e a Galp Energia (73,3) completam os primeiros cinco lugares.

Segue-se a Navigator Company (73,1), a Corticeira Amorim (73), a Sonae (72,9) e a Jerónimo Martins (72). A Ren surge na décima posição, sendo a única entre as 10 marcas avaliadas com melhor reputação com uma pontuação abaixo de 70 pontos (67,8).

O estudo é elaborado tendo por base um trabalho de campo que decorre durante todo o ano junto de uma amostra de cerca de 50 mil pessoas e em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), analisando os atributos associados à relevância, consideração, confiança, admiração, intenção de compra, preferência, recomendação e defesa.

Para a escala de 100 pontos foram auditadas mais de duas mil marcas (associadas a mais de 70 setores de atividade).

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